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Só existe uma malha de corrente no circuito e é a de 2mA. Lembre-se que entre A e B está aberto.Como não há corrente circulando pelo R<sub>2</sub>, a tensão V<sub>AB</sub> é a soma da queda de tensão no resistor R<sub>1</sub> mais a fonte de 4V.
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Sabendo que a corrente de malha é 2mA fica:
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<math>V_{AB}=R_1.2.10^{-3}+4\,</math>
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<math>V_{AB}=2.10^3.2.10^{-3}+4\,</math>
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<math>V_{AB}=V_{Th}=8V\,</math>
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Para calcular a resistência equivalente a fonte de corrente fica em aberto enquanto a fonte de tensão fica em curto, logo:
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<math>R_{eq}=2k+3k=5k\Omega\,</math>
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<math>R_{eq}=R_{Th}=5k\Omega\,</math>
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Para calcular o I<sub>N</sub> fazemos:
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<math>I_N=\frac{V_{Th}}{R_{Th}}=\frac{8}{5.10^3}=1,6mA\,</math>
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Colocando de volta o resistor da carga R<sub>L</sub>, o V<sub>AB</sub> que é a tensão sobre a carga fica:
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<math>I_L=\frac{V_{Th}}{R_{Th}+R_L}=\frac{8}{5.10^3+1.10^3}=1,33mA\,</math>
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então, o novo V<sub>AB</sub> é
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<math>V_{AB}=R_L.I_L=1.10^3.1,33.10^{-3}=1,33V\,</math>
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Confirmando todos os resutados:
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V<sub>Th</sub>=8V; R<sub>Th</sub>=R<sub>N</sub>=5kΩ; I<sub>N</sub>=1,60mA; V<sub>AB</sub>=-1,33V
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;Norton
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Pessoal, como não gosto de deixar coisas mal resolvidas, vejam como fica a análise principal do circuito, com Norton, utilizando a Lei de Kirchoff (foi aí que "erramos"). O sentido da corrente i<sub>1</sub> é entrando no nó, juntamente com a corrente de 2mA. Logo, a corrente i<sub>2</sub> que sai do nó é soma de i<sub>1</sub> mais 2mA. Vejam como fica:
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Equação 1:
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<math>i_2=i_1+2.10^{-3}\,</math>
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;Logo,
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<math>-i_1+i_2=2.10^{-3}\,</math>
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Equação 2: (passando pela malha de fora)
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<math>-4+2.10^3i_1+3.10^3i_2=0\,</math>
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<math>2.10^3i_1+3.10^3i_2=4\,</math>
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;Resolvendo o sistema (Cramer):
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<math>
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\Delta=\begin{vmatrix} -1 & 1 \\ 2.10^3 & 3.10^3 \end{vmatrix}\,.\,\begin{vmatrix} 2.10^{-3} \\ 4 \end{vmatrix}
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</math>
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<math>
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\Delta=\begin{vmatrix} -1 & 1 \\ 2.10^3 & 3.10^3 \end{vmatrix}\,=-3.10^3-2.10^3\qquad \Delta=-5.10^3
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</math>
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<math>
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\Delta i_2=\begin{vmatrix} -1 & 2.10^{-3} \\ 2.10^3 & 4 \end{vmatrix}\,=-4-4\qquad \Delta i_2=-8
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</math>
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 +
<math>i_2=\frac{\Delta i_2}{\Delta}=\frac{-8}{-5.10^3} \qquad i_2=1,6mA\,</math>
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Daí é só fazer os outros cálculos.
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Prof. Douglas A.
  
 
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Edição das 15h19min de 15 de agosto de 2017

Teorema de Millman

O Teorema de Millman apresenta um método usado para reduzir um número qualquer de fontes de tensão em paralelo a apenas uma. Este teorema constitui um caso especial da aplicação do teorema de Thévenin. A Figura 1 apresenta um exemplo de simplificação utilização o teorema de Millman.

Fig49 CEL18702.png

Figura 1 - Teorema de Millman para simplificação de fontes de tensão.

O primeiro passo é transformar as fontes de tensão com resistência em série em fontes de corrente com resistências em paralelo. A seguir, deve-se calcular o circuito equivalente com uma única fonte de corrente e uma única resistência. Estes cálculos são feitos da seguinte maneira:

A transformação do circuito fonte de corrente e resistência em paralelo em fonte de tensão e resistência em série deve ser realizada da seguinte maneira:

Exemplo

Determinar a corrente na resistência de 5 ohms utilizando o teorema de Millman. Confirme os resultados utilizando o teorema de Thevenin.

Fig50 CEL18702.png


Solução
Teorema de Milman

Corrente (I):

Resistência equivalente (R):

Logo:


Associação de Fontes

Fontes de Tensão

A associação em série de fontes de tensão permite aumentar a diferença de potencial disponibilizada para efeitos de alimentação de um circuito. Um exemplo da associação em série de fontes é a utilização de múltiplas pilhas para alimentar aparelhos eletrodomésticos como lanternas, rádios portáteis. Com efeito, é comum associarem-se em série quatro pilhas de 1.5 V (corretamente associadas) para definir uma fonte de alimentação de 6 V.


A tensão disponível aos terminais de uma associação em série de fontes de tensão é dada pela soma das tensões parciais. Como se indica nas Figuras 2 (a) e 2 (b), a adição dos valores nominais das tensões deve ter em conta a polaridade da ligação: polaridades concordantes adicionam-se (a), e polaridades discordantes subtraem-se (b). Por outro lado, no caso das fontes de tensão com resistência interna não nula, como na Figura 2 (c), o valor da resistência interna resultante é dado pela soma das resistências internas de cada uma das fontes. A associação em série conduz, por conseguinte, a uma fonte cuja resistência interna é superior àquela característica de cada uma, considerada isoladamente.


Fig106 CEL18702.png

Figura 2 - Associação em série de fontes de tensão.


A associação em paralelo de fontes de tensão é uma operação cuja realização prática necessita de alguns cuidados. Esta recomendação é particularmente verdadeira nos casos em que as fontes de tensão apresentam valores nominais bastante diferenciados e resistências internas reduzidas. Como se ilustra na Figura 3 (a), no caso particular em que as fontes de tensão são ideais e apresentam valores nominais distintos, a sua ligação em paralelo define uma malha cuja solução é apenas compatível com a circulação de uma corrente de valor infinito. Na realidade, a corrente entre as fontes é sempre limitada pelas respectivas resistências internas Figura 3 (b), valor que pode ser bastante elevado se estas não dispuserem de mecanismos de proteção.


Fig107 CEL18702.png

Figura 3 - Associação em paralelo de fontes de tensão.

A associação em paralelo de fontes de tensão é o objeto do Teorema de Millman. De acordo com as regras estabelecidas para a transformação de fonte, o circuito representado na Figura 3 (b) pode ser sucessivamente transformado nos circuitos equivalentes representados em (c) e (d). Na primeira transformação, Figura 3 (c), substitui-se cada uma das fontes de tensão pela respectiva fonte de corrente equivalente, efetuando-se depois, sucessivamente, as associações em paralelo das fontes de corrente e das resistências internas, e a transformação inversa numa fonte de tensão com resistência interna. É facilmente demonstrável que os parâmetros da fonte de tensão resultante são:

e


respectivamente para o valor nominal da tensão e para a resistência interna.


Fonte de Corrente

http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_04/assocfon.htm

Exercícios

[1] Calcule, utilizando o teorema de Millman, o circuito equivalente ao circuito dado, visto de (A e B). Calcule tensão e corrente em .


Fig48 CEL18702.png
Solução


[2] Calcule VAB com o circuito em aberto e depois com Rc=3Ω ligada ao circuito.

Fig102 CEL18702.png


Respostas

VTh=4,2V; RTh=RN=3Ω; IN=1,4A; VAB=2,1V


[3] Calcule a tensão sobre o resistor de 4Ω.


Fig109 CEL18702.png


Respostas


V=6,9V



[4] Calcule a tensão sobre o resistor de 6Ω.


Fig108 CEL18702.png


Respostas


V=-14,8V


[5] Utilizando o método dos nós calcular a corrente I0 para o circuito abaixo.


Fig105 CEL18702.png


Respostas

I0=0,33uA


[6] Utilizando análise de nós, determine o valor de VX para o circuito abaixo.

Fig104 CEL18702.png


Respostas

VX=26,3mV


[7] Determine os equivalentes de Thévenin e de Norton do circuito abaixo. Calcule VAB com Rc=3Ω ligada ao circuito.

Fig102 CEL18702.png


Respostas

VTh=4,2V; RTh=RN=3Ω; IN=1,4A; VAB=2,1V


[8] Calcule os equivalentes de Thévenin e de Norton para o circuito abaixo. Calcule VAB com RL ligada ao circuito.

Fig103 CEL18702.png


Solução
Thevenin

Só existe uma malha de corrente no circuito e é a de 2mA. Lembre-se que entre A e B está aberto.Como não há corrente circulando pelo R2, a tensão VAB é a soma da queda de tensão no resistor R1 mais a fonte de 4V.

Sabendo que a corrente de malha é 2mA fica:


Para calcular a resistência equivalente a fonte de corrente fica em aberto enquanto a fonte de tensão fica em curto, logo:


Para calcular o IN fazemos:


Colocando de volta o resistor da carga RL, o VAB que é a tensão sobre a carga fica:

então, o novo VAB é


Confirmando todos os resutados:

VTh=8V; RTh=RN=5kΩ; IN=1,60mA; VAB=-1,33V


Norton

Pessoal, como não gosto de deixar coisas mal resolvidas, vejam como fica a análise principal do circuito, com Norton, utilizando a Lei de Kirchoff (foi aí que "erramos"). O sentido da corrente i1 é entrando no nó, juntamente com a corrente de 2mA. Logo, a corrente i2 que sai do nó é soma de i1 mais 2mA. Vejam como fica:

Equação 1:

Logo,

Equação 2: (passando pela malha de fora)


Resolvendo o sistema (Cramer)



Daí é só fazer os outros cálculos.


Prof. Douglas A.

Referências

[1] http://www.corradi.junior.nom.br/teoremas_exer_resolvido.pdf



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