CEL18702 2016 2 AULA13: mudanças entre as edições

De MediaWiki do Campus São José
Ir para navegação Ir para pesquisar
Douglas (discussão | contribs)
Douglas (discussão | contribs)
 
(11 revisões intermediárias pelo mesmo usuário não estão sendo mostradas)
Linha 66: Linha 66:
[[Imagem:fig106_CEL18702.png|center]]
[[Imagem:fig106_CEL18702.png|center]]
<center>
<center>
Figura 2 - Associação de fontes de tensão.
Figura 2 - Associação em série de fontes de tensão.
</center>
</center>
A associação em paralelo de fontes de tensão é uma operação cuja realização prática necessita de alguns cuidados. Esta recomendação é particularmente verdadeira nos casos em que as fontes de tensão apresentam valores nominais bastante diferenciados e resistências internas reduzidas. Como se ilustra na Figura 3 (a), no caso particular em que as fontes de tensão são ideais e apresentam valores nominais distintos, a sua ligação em paralelo define uma malha cuja solução é apenas compatível com a circulação de uma corrente de valor infinito. Na realidade, a corrente entre as fontes é sempre limitada pelas respectivas resistências internas Figura 3 (b), valor que pode ser bastante elevado se estas não dispuserem de mecanismos de proteção.
[[Imagem:fig107_CEL18702.png|center]]
<center>
Figura 3 - Associação em paralelo de fontes de tensão.
</center>
A associação em paralelo de fontes de tensão é o objeto do Teorema de Millman. De acordo com as regras estabelecidas para a transformação de fonte, o circuito representado na Figura 3 (b) pode ser sucessivamente transformado nos circuitos equivalentes representados em (c) e (d). Na primeira transformação, Figura 3 (c), substitui-se cada uma das fontes de tensão pela respectiva fonte de corrente equivalente, efetuando-se depois, sucessivamente, as associações em paralelo das fontes de corrente e das resistências internas, e a transformação inversa numa fonte de tensão com resistência interna. É facilmente demonstrável que os parâmetros da fonte de tensão resultante são:
<math>V_5=\frac{G_1.V_1+G_2.V2}{G_1+G_2}\,</math>
e
<math>R_5=\frac{R_1.R_2}{R_1+R_2}\,</math>
respectivamente para o valor nominal da tensão e para a resistência interna.
==Fonte de Corrente==
http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_04/assocfon.htm


==Exercícios==
==Exercícios==
Linha 79: Linha 104:


<math>V_{AB}=7,5V\,,I=0,125A</math>
<math>V_{AB}=7,5V\,,I=0,125A</math>
{{collapse bottom}}
[2] Calcule V<sub>AB</sub> com o circuito em aberto e depois com R<sub>c</sub>=3Ω ligada ao circuito.
[[Imagem:fig102_CEL18702.png|center|400px]]
{{collapse top|Respostas}}
V<sub>Th</sub>=4,2V; R<sub>Th</sub>=R<sub>N</sub>=3Ω; I<sub>N</sub>=1,4A; V<sub>AB</sub>=2,1V
{{collapse bottom}}
[3] Calcule a tensão sobre o resistor de 4Ω.
[[Imagem:fig109_CEL18702.png|center|400px]]
{{collapse top|Respostas}}
V<sub>4Ω</sub>=6,9V
{{collapse bottom}}
[4] Calcule a tensão sobre o resistor de 6Ω.
[[Imagem:fig108_CEL18702.png|center|400px]]
{{collapse top|Respostas}}
V<sub>6Ω</sub>=-14,8V


{{collapse bottom}}
{{collapse bottom}}
Linha 85: Linha 153:


[1] http://www.corradi.junior.nom.br/teoremas_exer_resolvido.pdf
[1] http://www.corradi.junior.nom.br/teoremas_exer_resolvido.pdf





Edição atual tal como às 11h58min de 22 de novembro de 2016

1 Teorema de Millman

O Teorema de Millman apresenta um método usado para reduzir um número qualquer de fontes de tensão em paralelo a apenas uma. Este teorema constitui um caso especial da aplicação do teorema de Thévenin. A seguir, a partir de um exemplo este método é apresentado. A Figura 1 apresenta um exemplo de simplificação utilização o teorema de Millman.

Figura 1 - Teorema de Millman para simplificação de fontes de tensão.

O primeiro passo é transformar as fontes de tensão com resistência em série em fontes de corrente com resistências em paralelo. A seguir, deve-se calcular o circuito equivalente com uma única fonte de corrente e uma única resistência. Estes cálculos são feitos da seguinte maneira:

I=E1R1+E2R2+E3R3

1R=1R1+1R2+1R3

A transformação do circuito fonte de corrente e resistência em paralelo em fonte de tensão e resistência em série deve ser realizada da seguinte maneira:

EM=I.R

RM=R

1.1 Exemplo

Determinar a corrente na resistência de 5 ohms utilizando o teorema de Millman. Confirme os resultados utilizando o teorema de Thevenin.


Solução
Teorema de Milman

Corrente (I):

I=V110+V22

I=810+42=2,8A

Resistência equivalente (R):

1R=110+12=1,667Ω

VM=I.R=2,8.1,667=4,67V

Logo:

i=VMR+5+4,671,667+5=0,7A

2 Associação de Fontes

2.1 Fontes de Tensão

A associação em série de fontes de tensão permite aumentar a diferença de potencial disponibilizada para efeitos de alimentação de um circuito. Um exemplo da associação em série de fontes é a utilização de múltiplas pilhas para alimentar aparelhos eletrodomésticos como lanternas, rádios portáteis. Com efeito, é comum associarem-se em série quatro pilhas de 1.5 V (corretamente associadas) para definir uma fonte de alimentação de 6 V.


A tensão disponível aos terminais de uma associação em série de fontes de tensão é dada pela soma das tensões parciais. Como se indica nas Figuras 2 (a) e 2 (b), a adição dos valores nominais das tensões deve ter em conta a polaridade da ligação: polaridades concordantes adicionam-se (a), e polaridades discordantes subtraem-se (b). Por outro lado, no caso das fontes de tensão com resistência interna não nula, como na Figura 2 (c), o valor da resistência interna resultante é dado pela soma das resistências internas de cada uma das fontes. A associação em série conduz, por conseguinte, a uma fonte cuja resistência interna é superior àquela característica de cada uma, considerada isoladamente.


Figura 2 - Associação em série de fontes de tensão.


A associação em paralelo de fontes de tensão é uma operação cuja realização prática necessita de alguns cuidados. Esta recomendação é particularmente verdadeira nos casos em que as fontes de tensão apresentam valores nominais bastante diferenciados e resistências internas reduzidas. Como se ilustra na Figura 3 (a), no caso particular em que as fontes de tensão são ideais e apresentam valores nominais distintos, a sua ligação em paralelo define uma malha cuja solução é apenas compatível com a circulação de uma corrente de valor infinito. Na realidade, a corrente entre as fontes é sempre limitada pelas respectivas resistências internas Figura 3 (b), valor que pode ser bastante elevado se estas não dispuserem de mecanismos de proteção.


Figura 3 - Associação em paralelo de fontes de tensão.

A associação em paralelo de fontes de tensão é o objeto do Teorema de Millman. De acordo com as regras estabelecidas para a transformação de fonte, o circuito representado na Figura 3 (b) pode ser sucessivamente transformado nos circuitos equivalentes representados em (c) e (d). Na primeira transformação, Figura 3 (c), substitui-se cada uma das fontes de tensão pela respectiva fonte de corrente equivalente, efetuando-se depois, sucessivamente, as associações em paralelo das fontes de corrente e das resistências internas, e a transformação inversa numa fonte de tensão com resistência interna. É facilmente demonstrável que os parâmetros da fonte de tensão resultante são:

V5=G1.V1+G2.V2G1+G2

e

R5=R1.R2R1+R2


respectivamente para o valor nominal da tensão e para a resistência interna.


2.2 Fonte de Corrente

http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_04/assocfon.htm

2.3 Exercícios

[1] Calcule, utilizando o teorema da superposição, o circuito equivalente ao circuito dado, visto de RL (A e B). Calcule tensão e corrente em RL.


Solução

VAB=7,5V,I=0,125A


[2] Calcule VAB com o circuito em aberto e depois com Rc=3Ω ligada ao circuito.


Respostas

VTh=4,2V; RTh=RN=3Ω; IN=1,4A; VAB=2,1V


[3] Calcule a tensão sobre o resistor de 4Ω.



Respostas


V=6,9V



[4] Calcule a tensão sobre o resistor de 6Ω.



Respostas


V=-14,8V


3 Referências

[1] http://www.corradi.junior.nom.br/teoremas_exer_resolvido.pdf





<< <> >>