PJI3-lab13

De MediaWiki do Campus São José
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Objetivos

  • Implantar LSP estáticos em uma pequena rede de demonstração
  • Compreender a comutação de rótulos MPLS

Roteiro

Parte 1: Usando o Netkit


  1. Obtenha o arquivo de configuração mpls.conf, que contém o experimento do Netkit. Esse arquivo implementa a seguinte rede:
    Pji3-Mpls-rede1.png

  2. Após carregar o arquivo de configuração no Netkit, inicie a rede.
  3. No computador A1 tente pingar o computador A2, e vice-versa
  4. Enquanto o ping está em execução, analise o tráfego usando o tcpdump (ou wireshark) em todos os nós da rede. Por exemplo, para ver o tráfego na interface eth0 do roteador E2 execute:
    tcpdump -i eth0 -lne
    
    Observe as informações sobre os rótulos, e a comutação de rótulos nos roteadores.
  5. Veja que foram criados dois LSP: um entre A1 e A2, e outro entre A2 e A1. Para verificar se foi entendido como funciona a comutação de rótulos, modifique o LSP entre A2 e A1 para que ele passe por E4, E5 e E2. Isso deve ser feito diretamente no arquivo de configuração usado no Netkit. Com isso, a comunicação entre A1 e A2 ficará assim:
    Exercicio-mpls-1.png
    Isso implica:
    • E4: mudar a NHLFE para que o LSP A2->A1 vá para E5.
    • E5: fazer a comutação A2->A1 que antes ficava em E3.
    • E2: modificar o labelspace 0 para que contenha a interface eth3.
    • E3: removida a configuração da comutação A2->A1

Parte 2: Usando roteadores Linux

  1. Obtenha esta imagem do Virtualbox. Instale-a usando o menu Arquivo->Importar Appliance (marque Reinicialize o endereço MAC de todas as placas de rede quando solicitado). Isso irá criar uma nova máquina virtual que contém um roteador Linux.
  2. Serão necessários quatro roteadores Linux para reproduzir o experimento feito com o Netkit
  3. A configuração MPLS nos roteadores deve usar o software frr, que transforma um computador Linux em um roteador parecido com o Cisco.
    1. Logue com usuário aluno e senha aluno.
    2. Execute um shell como superusuário, usando este comando:
      sudo -s
      
    3. Execute o programa vtysh para ter acesso ao console do roteador:
      vtysh
      
    4. Investigue a interface CLI do roteador (lembre que se teclar ? um ajuda com os comandos possíveis é apresentada)
    5. Segue um sumário com os comandos relacionados a MPLS:
      # FEC: para encaminhar para prefixo/máscara, adicione número_rótulo e encaminhe para próximo roteador
      ip route prefixo/máscara IP_próximo_roteador label número_do_rótulo
      
      # ILM + NHLFE: ao receber rótulo_entrada, substitua-o por rótulo_saída e encaminhe-o para próximo_roteador
      mpls lsp rótulo_entrada IP_próximo_roteador rótulo_saída
      
    6. Além desses comandos, a retirada do rótulo de um pacote quando chega ao roteador de saída da rede MPLS deve ser feita com este comando diretamente no shell:
      # ILM: ao receber rótulo_entrada, remova-o e entregue o pacote na interface lo.
      # Isso tem o efeito da operação POP
      ip -f mpls route rótulo_entrada dev lo
      
  4. Reproduza a rede usada no experimento no Netkit

Parte 3: Simulando links MPLS providos por uma operadora

Na 3a parte deste experimento, deve-se implantar no laboratório um cenário que simule links de acesso MPLS de uma operadora. Esses links fornecem o acesso a Internet para clientes da operadora (ex: um desses clientes poderia ser o provedor metropolitano). A figura a seguir mostra como poderia ser esse cenário:

Pji3-Mpls2.jpg
Os links MPLS providos por uma operadora

Para implantar o cenário, serão necessários dois roteadores Linux. Eles estão identificados como LER1 e LER2 na figura. Os roteadores LSR e LER3 pertencem à operadora, sendo que LSR atende alguns clientes e LER3 liga a rede da operadora com a Internet. Além dos roteadores, devem-se escolher parâmetros para as subredes e os links MPLS. Assim, cabe à turma escolher as subredes de LAN1 e LAN2, os endereços dos roteadores MPLS, e os valores de rótulos a serem usados nos LSP (circuitos virtuais MPLS).