PJI2 2016 1-Equipe 2

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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA - CAMPUS SÃO JOSÉ

PROJETO INTEGRADOR II
PROFESSOR JULIANO

ALUNOS:LEONARDO BRUNO
GIORDANO
MARCIO FERREIRA LOPES


REDE ESTRUTURADA PRÁTICA NO LABORATÓRIO DE MEIOS- IFSC CAMPUS SÃO JOSÉ"

Esse relatório é parte de um trabalho de cabeamento estruturado desenvolvido na disciplina de projeto integrador, inicialmente foi dividido em 4 partes:

Parte 1: Cabeamento Estruturado e Instalação de Entrada

Como primeira etapa foi definido onde cada um iria ser montado seu experimento, o armário de cada um. Definido isso foram colocados os primeiros componentes, no caso do grupo um switch Intelbras modelo SG 7622 e dois path panel da marca Furukawa com suporte a tecnologia CAT 6 de fiação, porém a necessidade de certa ordem no armário foi adicionado dois organizadores, fitas de velcro e fitas de nylon para prender os cabos na estrutura do armário.

Com isso foi utilizado uma tubulação de eletrodutos já existente para ser feito a passagem de cabos. Os cabos utilizados foram cabos metálicos de par trançado. O cabo de par trançado (Twisted Pair) é um tipo de fiação na qual dois condutores são torcidos juntos, para efeitos de cancelamento de correntes, protegendo o par de interferências eletromagnéticas (EMI), de fontes externas (como por exemplo: descargas elétricas), de motores, etc. Esses condutores são agrupados e revestidos com camadas isolantes ou metálicas, em número de pares que venham a atender a aplicação a qual se destina, figura abaixo ilustrando como isso ocorre.

O projeto em si simula uma área de trabalho. A área de trabalho ou WA (Work Area) é o ambiente onde os serviços de telecomunicação serão oferecidos aos usuários, ou seja, é nele que serão instalados e conectados os equipamentos que atendem aos usuários.

A ANSI/EIA/TIA 569 B.2 e a NBR 14.565:2007 recomendam que cada área de trabalho possua 10m² de área e um mínimo de 2 tomadas de telecomunicações, sendo que uma delas deverá ser atendida por cabo UTP ou F/UTP Cat 5e ou superior, e a outra, por cabos UTP, F/UTP. As normas também recomendam utilizar fibra ótica monomodo ou multímodo de 50/125μm ou 65/125μm, terminando em conectores RJ45 ou conectores para cabos ópticos ST, SC ou LC Duplex. No caso do projeto foi utilizado o cabo CAT 6 da Furukawa metálico para ser feita a rede interna bem como a parte de telefonia, o padrão adotado foi o A, seguindo o padrão de fiação citada abaixo.

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Após e durante a montagem do cabeamento foi executada a identificação de todo estrutura componente do projeto. Para que exista uma administração eficaz em um sistema de cabeamento, deve ser identificado cada item do cabeamento como número único de identificação, bem como sua origem, destino e local de passagem para cabos e condutores de cabos.

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Quatro cabos foram direcionados as tomadas e dois para o armário central, no final o path panel funciona como uma 'régua' de cabos, concentrando todos para possível conexão ao switch.

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Outro detalhe importante foi a organização dos cabos dentro do armário e ao longo dos tubos, cintas de velcro e de nylon foram utilizadas para evitar que os mesmos fiquem soltos na sala, facilitando a instação de outros equipamentos dentro do mesmo armário.

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Cada tomada do circuito teve uma identificação de onde veio e qual o fio que pertence, isso facilita a manutenção dentro do sistema, atuando de forma pontual e mais rápida pelo técnico de telecomunicações, evitando o que se denomina retrabalho.

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Essa ilustração simula bem o que foi colocado no armário, dando um resumo do tamanho máximo de cabo que pode ser usado em cada fase, a partir do momento que se sai do armário em direção aos equipamentos da sela, a caixa de passagem dos fios é um mau necessário, qualquer ampliação que se seja necessário pode ser realizada com a sobra do fio deixado na mesma.

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Parte 2: Rede Externa de Telefonia

A conexão da telefonia convencional ao sistema de cabeamento estruturado se dá por meio de conexões cruzadas, como visto anteriormente. A conexão cruzada nada mais é do que a conexão entre dois patch panel. Ao contrário do cabeamento de rede (dados) o cabeamento só necessita de dois fios em cada conector, um mesmo cabo pode resultar em 4 conectores para o telefone.

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Na central telefônica existe a possibilidade de três troncos juntamente com nove ramais. Para teste foram utilizados só um tronco com mais três ramais; com isso passando através do patch panel, tanto a voz quanto os dados podem ser utilizados através de um modem, apesar do sinal ser separado por um filtro, um cabo sendo conectado ao modem e outro ao telefone.

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Parte 3: Fibra Ótica e Câmera de video

A parte de fibra ótica realizada com uma fibra ótica monomodo envolveu a fusão da fibra, sua conexão em um distribuidor ótico, sendo que cada armário da sala tinha uma fibra para transmissão do sinal e outro para recepção do sinal(TX e RX).Como tentativa inicial era que o sistema funcionasse como um anel, o que acabou não funcionando, foi adotado assim a distribuição estrela partindo e chegando ao armário central, todos os armários direcionam a fibra em direção a esse armário.

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Nas fotos abaixo pode ser visto a colocação da fibra dentro do distribuidor ótico e o equipamento para corte, descascação e fusão da fibra.

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Cada fibra vai dentro do distribuidor com uma função específica, receptor ou transmissor, a foto mostra isso, onde cada conector tem uma fibra. Porém, como acontece com todos os cabos é necessário um teste de como está o componente, nesse caso o equipamento mede a taxa de transmissão da fibra caso a mesma apresente no visor um valor de -55 indica que a mesma tem um defeito, pode ser no conector, na emenda ou até na fibra.

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No sistema de video, a proposta era que a imagem gerada na parede do armário fosse enviada ao armário central e reproduzida em um monitor ligado ao um aparelho de DVR, resultado apresentado na foto abaixo.

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A camera adotada foi uma camera Intelbras que pode ser conectada através de cabo coaxial, o qual pode ter um maior comprimento em relação ao cabo CAT6 sem perda de sinal considerando que o coaxial tem uma proteção maior comparado ao CAT6, mas devido a falta de conectores e de ser possível com adaptador utilizar o CAT6 foi adotada essa solução e o sinal de video foi enviado através do patch panel com a porta comunicante ao armário central e sua ligação ao DVR.

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Parte 4: Projeto Elétrico.

O projeto elétrico é somente um quantitativo dos componentes do projeto e seu consumo elétrico total e individual.Como no projeto temos dois componentes a opção foi de adoção de dois nobreak para suprir o sistema todo, cada um atuando individualmente em um armário. Considerando equipamentos de baixo consumo mais que precisam certa estabilidade esse nobreaks devem ter no mínimo 1KVA cada. A fiação que deve chegar até os armários (energia elétrica) pode ser um fio de 1,5 mm de diâmetro (fase, terra e neutro), com uma baixa amperagem não chegando a dez amperes um disjuntor de 10 amperes supre a necessidade do sistema sem induzir a quedas.

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Como resultado do projeto, segue abaixo uma última foto do armário com os elemento finais do projeto integrador

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