PJI1: Projeto 2: experimentando usar rotas

De MediaWiki do Campus São José
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Hoje devemos continuar a configuração da rede IP iniciada semana passada. Isso será usado para:

  • Verificar se computador de cada equipe se comunica em sua rede.
  • Isolar os computadores das equipes em suas redes

Este pequeno simulador de roteamento pode ser usado para experimentar outras redes:

O que todo host deve possuir

Com o que se fez até o momento, pode-se concluir que todo host (computador, tablet, smartphone, ..., qualquer dispositivo que rode aplicações da Internet) precisa de:

  • Endereço IP e máscara de rede: um host precisa de um endereço para que posa se comunicar com outros hosts. A máscara de rede informa o tamanho da subrede IP em que ele se encontra.
  • Rota default (padrão): para se comunicar com hosts de outras subredes, é preciso enviar os pacotes para um roteador que saiba encaminhá-los a seus destinos. O roteador default (ou padrão) é um roteador para quem se destinam todos esses pacotes. Tecnicamente ele corresponde à rota para o destino 0.0.0.0/0.
  • Endereço IP do servidor DNS: usuários costumam endereçar hosts e servidores por seus nomes de domínio, e não por seus endereços IP. Isso é muito mais fácil de memorizar do que os endereços numéricos. Como explicado em aula, nomes de domínio são análogos a nomes de assinantes em um catálogo telefônico. No entanto, as aplicações precisam dos endereços IP para se comunicarem. O servidor DNS faz a tradução de nome de domínio para endereço IP, e é usado pelas aplicações transparentemente (isso é, você não percebe que isso ocorre). O endereço desse servidor deve ser configurado em cada host, para que se possam traduzir nomes de domínio.

Foi visto também que cada sistema operacional guarda essas informações em arquivos específicos. O endereço do servidor DNS fica no arquivo /etc/resolv.conf, e isso é o mesmo para todos os sistemas operacionais usados em aula. As demais informações ficam em arquivos diferentes, dependendo do sistema operacional. Por exemplo, sistemas da família Debian (o que inclui Ubuntu) guardam isso em:

/etc/network/interfaces

Atividade 1

Cada equipe deve imaginar que esteja usando uma subrede exclusiva. Para padronizar, as subredes devem ter esta numeração: 192.168.1X.0/24, sendo X o número da equipe. Com base nisso:

  1. Configure o computador da equipe para usar um endereço dessa subrede.
  2. Tente se comunicar com computadores de outras equipes ... é possível ? O que se pode concluir quanto a isso ? Note que todas equipes usam a mesma rede física.
  3. Defina a rota padrão do seu computador, a qual deve apontar o último endereço IP válido da sua subrede (esse é o computador do professor).
  4. Repita o teste de comunicação com outras equipes. O resultado foi diferente ?
  5. Use o traceroute para entender como seu computador se comunica com computadores de outras equipes, e com computadores fora do Ifsc.
  6. Acrescente ao menos um computador à subrede de sua equipe. Use uma máquina virtual em algum computador do laboratório para fazer o papel do novo computador.


A rede a ser implantada no laboratório se parece com esta:

PJI1-Proj2-20161-lan1.jpg

Atividade 2

Nesta outra atividade, aproveitam-se as subredes exclusivas de cada equipe para criar uma outra rede no laboratório, que deve ter esta topologia:

PJI1-Proj2-20161-lan2.jpg

Assim como na atividade 1, os computadores nessa rede devem conseguir se comunicarem com a Internet, e também se comunicarem entre si. Para facilitar a atividade, devem-se usar máquinas virtuais com duas interfaces de rede ativadas.