Cabeamento Estruturado (técnico) (diário 2011-2)

De MediaWiki do Campus São José
Ir para navegação Ir para pesquisar
  • Plano de ensino [[[1]]]

Atividades desenvolvidas

2/08/2011

  • Visão geral dos meios de transmissão: par trançado, cabo coaxial, fibra óptica, guia de onda e espaço aberto (wireless)
    • Par trançado: utilizado na rede de distribuição telefônica, principalmente do armário de distribuição até o assinante. Também é utilizado no cabeamento estruturado. Em geral esta acondicionado em cabos com vários pares, os quais são identificados pelo código de cores empregado na telefonia.
    • Cabo coaxial: empregado nas redes de distribuição de CATV, na interligação entre equipamentos de telecomunicações e nas ligações entre transmissores e antenas. É formado por um condutor central, dielétrico, malha externa e capa protetora. Não é recomendado para o cabeamento estruturado.
    • Fibra óptica: utilizado em redes de transmissão e distribuição telefônicas, em redes de CATV e no cabeamento estruturado. É composta por um núvleo e uma casca, dois vidros com índices de refração diferentes. No cabeamento estruturado sua maior restrição de uso é o custo dos equipamentos de ponta (placas de rede e portas de equipamentos ópticas)
    • Guia de onda: utilizado na faixa de microondas, em frequências próximas ou superiores a 2 GHz. Nessa faixa de frequência apresenta menor atenuação do que os cabos coaxiais equivalentes. Utilizado para interligar estágios e amplificadores de potência em sistemas de radiodifusão e para ligar esses amplificadores aos seus respectivos sistemas de antenas.
    • espaço aberto ou sistemas wireless - utilizado em nos sistemas de telecomunicações sem fios

9/08/2011

  • Cabeamento estruturado
    • Armário principal: local que centraliza o cabeamento. Dele saem cabos para armários intermediários e/ou armários de telecomunicações; para tomadas de telecomunicações; para a instalação de entrada. Nesse armário podem ser instalados equipamentos "centralizadores" das redes, como centrais telefônicas, centrais de alarme ou de controle ambiental, servidores de rede.
    • Armário intermediário: interliga o cabeamento do armário principal com o de armários de telecomunicações. Esta presente em cabeamentos de campus, oferecendo infraestrutura para entrada em edificações secundárias do cabeamento vindo da edificação principal. Pode também ser utilizado para fornecer maior flexibilidade na estrutura do cabeamento.
    • Armário de telecomunicações: interliga o cabeamento secundário ao cabeamento primário, correspondendo ao nível mais baixo da estrutura de armários (Armário principal, armário intermediário e armário de telecomunicações)
    • Cabeamento principal ou vertical: interliga os armários e o armário principal a instalação de entrada. Como meios de transmissão são permitidos os cabos UTP, FTP e STP e as fibras ópticas.
    • Cabeamento secundário ou horizontal: interliga um armário a uma tomada de telecomunicações. Como meios de transmissão são permitidos os cabos UTP, FTP e STP e as fibras ópticas.
    • Área de trabalho: local onde serão instados os equipamentos do usuário, é a área onde o usuário do sistema de telecom irá trabalhar. A área deve ter dimensões que permitam a colocação de uma mesa, com no mínimo dois equipamentos de telecomunicações e a circulação dos usuários pela mesma. Recomendação uma área máxima de 10 m2. Cada área de trabalho deve conter no mínimo duas tomadas de telecomunicações
    • Componentes do cabeamento:
      • patch panel e blocos 110 - servem para conectar os cabos nos armários de telecomunicações.
      • organizadores ou gerenciadores de cabos - suporte para acomodação dos cordões de manobra nos armários. Os cordões de manobra são pequenos cabos utilizados para interligar portas de patch panel, posições de blocos 110 e portas de equipamentos.
      • cabos UTP de quatro pares: meio de transmissão mais utilizado no cabeamento estruturado.
      • tomadas de telecomunicações: tomadas RJ45 destinadas a terminar adequadamente os cabos UTPs nas áreas de trabalho.
      • tomada Tera: proposta de nova tomada para telecomunicações. Essa tomada foi pensada inicialmente para atender demandas das redes de 10GBps, porém os equipamentos de 10 GBps estão vindo com portas padrão RJ45.
      • conectores RJ45 - terminações dos cordões de manobra e dos cabos de comunicação dos equipamentos.
      • Topologia do cabeamento estruturado: estrela com três níveis hierárquicos (armário principal, armário intermediário e armário de telecomunicações:

Topologia cabeamento estruturado.jpg

16/08/2011

  • prática de instalação do cabeamento estruturado.

23/08/2011

  • primeiras duas aulas: práticas de instalação do cabeamento estruturado.
  • relações entre taxa de transmissão e largura de faixa.
    • taxa de transmissão - quantidade de bits transmitida em um segundo (bps)
    • largura de faixa - diferença entre a maior e a menor frequência presente no sinal a ser transmitido (Hz)
    • larguras de faixa (banda passante, BW) utilizada por alguns tipos de sinais:
      • voz na telefonia analógica - 3100 Hz, de 300 a 3400 Hz
      • canal de teve, transmitindo imagem e som na forma analógica - 6 MHz
      • rede ethernet 10Mbps - aproximadamente 7,5 MHz
      • rede ethernet 100 Mbps - aproximadamente 35 MHz
    • a largura da faixa de frequência utilizada para transmitir sinais na forma digital, dependerá da taxa de transmissão que se deseja transmitir e do código de linha que será empregado.
      • código de linha são códigos utilizados para transmitir o sinal digital garantindo pelo menos um dos seguintes itens: 1) envio da informação de Clock; 2) eliminação da componente contínua; 3) diminuição da largura de faixa
        • códigos utilizados nas redes ethernet: Manchester (10BASET); MLT3 (100BASETx); PAM5 (1000BASETx)
  • dimensionamento do cabeamento primário considerando os tipos de redes que serão utilizadas.

30/08/2011

  • revisão taxa de transmissão, largura de faixa e código de linha.
  • categorias do cabeamento estruturado
    • as categorias do cabeamento estruturado indicam a qualidade elétrica dos cabos, conectores, blocos de conexão e tomadas do cabeamento.
    • atualmente são aceitas pela norma TIA/ANSI as categorias 5, 5e, 6 e 6a.
    • é comum indicar a qualidade da categoria através da largura de faixa que a mesma utiliza (categorias 5 e 5e - 100 MHz; categoria 6 - 250 MHz, categoria 6a - 500 MHz)
  • exercício de revisão

05/09/2011

  • duas aulas: exercício sobre planta baixa do cabeamento estruturado.
  • duas aulas: avaliação conceitos e seções do cabeamento estruturado.

12/09/2011

  • duas primeiras aulas:
    • correção e entrega da avaliação
    • atenuação - perda de potência do sinal, medida pela relação entre a potência de entrada e a potência de saída.
      • no estudo de meios de transmissão a potência de entrada é a potência do transmissor (Ptx) e a potência de saída é a do receptor (Prx)
      • é comum o valor da atenuação (A) ser dado em dB. A= 10 log (Ptx/Prx)
      • para facilitar os cálculos os valores de potência são fornecidos relativos a algum valor fixo, tais como 1 mW ou 1 uW. A relação entre os dois valores é fornecida em valores logarítmicos. Ptx = 10 log ((Ptx em W)/ 1mW)
      • o valor da atenuação de um cabo é fornecido por unidade de comprimento: 10 dB/m; 5dB/Km.
  • duas últimas aulas:
    • início do projeto: desenhar na planta baixa as tomadas, os armários, as vias de passagem e indicar a quantidade de cabos e as dimensões das vias de passagem.

19/09/2011

  • duas primeiras aulas
    • cálculos de atenuação.
      • sensibilidade do receptor.
      • relação sinal ruído (SNR).
  • duas últimas aulas
    • projeto: desenhar na planta baixa as tomadas, os armários, as vias de passagem e indicar a quantidade de cabos e as dimensões das vias de passagem.


26/10/2011

  • atenuação
    • cálculo de atenuação considerando a sensibilidade do receptor e a SNR.
    • Variação da atenuação com a frequência - a atenuação aumenta com a frequência no par trançado e no cabo coaxial.
      • Causas do aumento da atenuação com a frequência:
        • Efeito pelicular ou skin - em altas frequências a corrente percorre somente a periferia do condutor, diminuindo a área da seção útil do condutor e aumentando a resistência da linha
        • Irradiação - ao percorrer uma linha de transmissão parte do sinal é irradiada para o meio externo.
        • Fuga de corrente - a fuga de corrente pelo isolante também provoca perdas de potência na linha de transmissão.
        • efeitos capacitivos e indutivos na linha.
  • duas últimas aulas
    • projeto: desenhar na planta baixa as tomadas, os armários, as vias de passagem e indicar a quantidade de cabos e as dimensões das vias de passagem.


04/10/2011

  • Parâmetros envolvidos no problema de atenuação de um enlace de telecomunicações:


  • Ruído
    • Classificação no tempo: contínuo (sempre presente) ou impulsivo (ocorre aleatoriamente).
    • Classificação na frequência: colorido (com uma ou algumas frequências), branco (com componentes frequências em todo o espectro de frequência)
  • Diafonia - passagem de potência de uma linha de transmissão para outro por indução eletromagnética.
    • Paradiafonia - diafonia próxima, transferência de potência percebida no mesmo terminal.
    • Telediafonia - diafonia distante, transferência de potência percebida em terminais distantes.
  • duas últimas aulas
    • projeto: fazer correções na planta baixa e fazer a tabela e o diagrama de distribuição do cabeamento primário.

11/10/2011

  • Transmissão balanceada e desbalanceada
    • Balanceada-nenhum condutor é aterrado. A tensão do condutor "a" é Va e a do "b" é Vb, Va=-Vb
    • Desbalanceada - um dos condutores da linha de transmissão esta aterrado.
    • A transmissão balanceada diminui o ruído induzido na linha através do cancelamento do mesmo em cada condutor.
    • A transmissão desbalanceada geralmente é realizada com cabo coaxial, sendo que a malha externa é aterrada.
  • Reflexão do sinal
    • Em linhas de transmissão com descasamento de impedância ocorre a reflexão do sinal transmitido.
    • A reflexão de sinal provoca eco nos sistemas de telecomunicações.
    • Em sistemas duplex que utilizam o mesmo meio para transmitir e receber, o eco pode causar erros de recepção.
    • Em sistemas de telecomunicações onde valores elevados de potência estão envolvidos, em função da reflexão do sinal pode ocorrer a queima dos equipamentos transmissões. Nos casos de retorno de sinal com elevada potência os equipamentos terão que dissipar uma potência acima daquela para o qual foram projetados.
    • O eco pode ser utilizado para identificar o ponto onde uma linha entrou em curto ou está em circuito aberto. Uma vez conhecida a velocidade de transmissão da linha e possível medir o tempo de ida e volta do sinal refletido e calcular a distância entre o início da linha e o ponto de rompimento ou curto.
  • duas últimas aulas
    • projeto: fazer correções na planta baixa e fazer a tabela e o diagrama de distribuição do cabeamento primário

18/10/2011

Página principal da disciplina