6080712 2012-2

De MediaWiki do Campus São José
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08/10

  • Avaliação: será realizada através da participação nas atividades práticas, através do projeto de cabeamento estruturado e de avaliações sobre as perturbações elétricas, redes telefônicas e redes HFC. Para aprovação o aluno deverá obter no mínimo conceito "C" em todas as avaliações.
  • Tipos de meios utilizados em telecomunicações
    • Par trançado - empregado em redes de telefonia fixa, compondo a rede fixa com maior capilaridade (maior número de domicílios), e no cabeamento estruturado.
    • Cabo coaxial - empregado nas redes de TV a cabo (CATV), na conexão de equipamentos, na interligação entre transmissores e antenas.
    • Fibra óptica - está no coração de todas as redes de telecomunicações (Voz, Imagem e Dados). A tendência é que substitua o par trançado e o cabo coaxial.
    • Guia de onda metálico - empregado para interligar transmissores às antenas em sistemas que operam na faixa entre 1 a 5 GHz aproximadamente.
    • Espaço aberto - empregado nas comunicações sem fio.
  • Independente do meio os cabos que os encapsulam podem diferir em função do ambiente onde serão instalados. Sendo assim, existem cabos para ambientes internos, para instalação aérea, subterrânea ou diretamente enterrada.
  • Par Trançado
    • Para identificação dos pares trançados dentro dos cabos multipares existe um código de cores (página 44 do texto sobre cabeamento estruturado)
    • Ao chegar com um cabo da rede externa (rede telefônica) os pares serão conectados em blocos. São encontrados dois tipos de blocos para conexão desses cabos:
      • Blocos BLI (bloco de Linha Interno) - realiza a conexão por enrolamento do condutor, por deixar um bom comprimento do condutor exposto, facilitando a oxidação, esses blocos não são (não devem ser) empregados em novas instalações. Outra desvantagem desse bloco é o maior tempo necessário para realizar uma conexão quando comparado com o bloco IDC.
        • Bloco BLI.jpg
      • Blocos IDC (Conexão por Deslocamento do Isolante) - realiza a conexão deslocando uma pequena parcela do isolamento do condutor, protegendo-o contra a oxidação. Sua instalação é rápida e o bloco é mais compacto diminuindo a necessidade de espaço nas instalações de entrada.


  • Instalação de entrada: ponto de conexão entre a infraestrutura de telecomunicações de uma edificação e a rede externa.

10/10

  • Instalação de entrada: ponto de conexão entre a infraestrutura de telecomunicações de uma edificação e a rede externa.
    • Engloba dutos, caixas, postes, cabos, antenas, blocos e proteções elétricas.
    • Pode ser realiza via aérea, em dutos subterrâneos, diretamente enterrada ou via radiotransmissão.
    • Se for aérea deve obedecer as alturas mínimas do cabo em relação a rua, calçada e entrada de veículos
    • As proteções elétricas devem atuar no caso de sobretensão (centelhador) e sobrecorrente (PTC).

15/10

  • A aula iniciou com uma revisão dos conceitos de instalação de entrada e distribuidor.
  • Topologia do cabeamento estruturado
    • Topologia física - forma como os equipamentos estão interconectados (barramento, anel, estrela)
    • Topologia lógica - forma como é estabelecida a comunicação entre os equipamentos (barramento, anel, estrela)
    • O cabeamento estruturado define apenas a topologia física, a topologia lógica irá depender dos equipamentos ativos utilizados na rede de telecomunicações.
    • A topologia física do cabeamento estruturado é estrela hierárquica. Ela é composta por três níveis, a cada nível corresponde um tipo de distribuidor.
  • Distribuidores e subsistemas do cabeamento estruturado
    • No cabeamento estruturado existem três níveis de distribuidores:
      • Distribuidor de Campus (DC) - é o distribuidor central ou principal da estrutura do cabeamento, através dele é possível interligar todos os pontos do cabeamento interno e a infraestrutura de telecomunicações do edifício com as instalações de entrada. É permitido incluir as instalações de entrada no distribuidor de campus.
      • Distribuidor de Edifício (DB) - é o distribuidor intermediário, nele chega o cabeamento do backbone do campus e saem os cabos do backbone do edifício.
      • Distribuidor de Piso (DF) - é o distribuidor final de telecomunicações, abaixo desse distribuidor podem ser conectados apenas tomadas de telecomunicações.
    • Os subsistemas do cabeamento estruturado são: subsistema de backbone de campus, subsistemas de backbone de edifício e subsistema do cabeamento horizontal.
  • Topologia cabeamento estruturado.jpg
  • Cabeamento horizontal
    • O cabeamento horizontal inicia em um bloco 110 ou patch panel instalado num distribuidor e termina na tomada de telecomunicações localizada numa área de trabalho
    • A tomada de telecomunicações segue o padrão RJ45. O cabo que liga um distribuidor a uma tomada sempre deverá ter 4 pares e todos devem ser conectados na tomada.
      • Rj-45.jpg Conector RJ45 macho.jpg

17/10

  • definição/aplicação/objetivos do cabeamento estruturado.
  • subsistemas/topologia do cabeamento estruturado.
  • detalhamento do cabeamento horizontal (canal, link permanente, CP, conexão cruzada e interconexão, distâncias máximas e mínimas)
  • códigos de linhas utilizados nas redes Ethernet.
  • Banda passante, taxa de transmissão.

20/10

  • cabo coaxial e seus conectores
  • princípio de funcionamento e fusão de fibra óptica

22/10

  • prática de instalação do cabeamento (duas aulas)

29/10

  • prática de instalação do cabeamento (duas aulas)

01/11

  • * dimensionamento da quantidade de cabos para os backbones de campus e edifício:
    • para atender a demanda de telefonia consideramos que cada cabo de 4 pares comportará 4 linhas (ou ramais) telefônicos.
    • para atender a demanda de redes de sensores também consideramos que cada cabo de 4 pares comportará 4 sensores.
    • para atender um sistema de CFTV analógicos consideramos que cada câmera necessita de um cabo de 4 pares.
    • um sistema de CFTV digital opera numa rede ethernet, sendo assim o uso de switches nos distribuidores leva a uma menor necessidade de cabos nos backbone.
    • para as redes de computadores o uso de switches nos distribuidores permite o uso de apenas um cabo de 4 pares para estabelecer a transmissão entre dois distribuidores.
    • é aconselhável num projeto de cabeamento estruturado prever pares ou cabos de reserva (10 ou 20% dos cabos ou pares em uso)
      • Exemplo: Especifique a quantidade de cabos que interligam os distribuidores considerando:
        • a) Uma reserva de 10 % em relação a quantidade de cabos efetivamente em uso;
        • b) Sensores utilizam 2 pares;
        • c)As câmeras de vigilância estão conectadas em uma rede IP própria;
        • d) A central telefônica principa está no CD;
        • e) Serão utilizados switches.

Estrutura.gif

  • Resolução:

Backbone C

REDE cabos em uso reserva
Telefonia 3 -
Sensores 0 0
Computadores 1 1
CFTV 1 1


  • Neste distribuidor está instalada uma central telefônica com uma relação de 1 tronco para cada 6 ramais. Dividindo 50 ramais por 6 obtemos 8,333, utilizamos então 9 troncos, o que implica na necessidade de 9 pares para telefonia no backbone mais um para reserva (10% de 9). Suprimos essa necessidade com 3 cabos UTP de 4 pares.
  • Para a rede de computadores podemos utilizar um cabo UTP com 4 pares para interligar o switch, que será instalado neste distribuidor, com o distribuidor de edifício. Considerando mais um cabo de reserva, precisaremos de 2 cabos.
  • Para o CFTV também podemos utilizar um cabo UTP com 4 pares para interligar o switch, que será instalado neste distribuidor para a rede CFTV, com o distribuidor de edifício. Considerando mais um cabo de reserva, precisaremos de 2 cabos.


Backbone D

REDE cabos em uso reserva
Telefonia 4 1
Sensores 3 0
Computadores 1 1
CFTV 1 1


  • Neste distribuidor não tem central telefônica e existe 15 ramais que serão ligados na central do distribuidor de campus. Serão necessários 15/4 = 4 cabos UTP para atender essa demanda e mais um cabo para garantir a reserva de 10%.
  • Será necessário um par por sensor para interliga-los à central de sensores no distribuidor de campus. Temos 10 sensores, 10/4 = 3, sendo que a reserva de 10% já está entre os pares desses 3 cabos.
  • Para a rede de computadores e para rede de CFTV o raciocínio é idêntico ao do backbone anterior, um cabo para uso e outro para reserva.


Backbone A

REDE cabos em uso reserva
Telefonia 5 1
Sensores 2 0
Computadores 1 1
CFTV 1 1


  • Neste distribuidor temos 20 ramais que serão ligados na central do distribuidor de campus. Serão necessários 20/4 = 5 cabos UTP para atender essa demanda e mais um cabo para garantir a reserva de 10%.
  • Temos 5 sensores, 5/4 = 2, sendo que a reserva de 10% já está entre os pares desses 2 cabos.
  • Para a rede de computadores e para rede de CFTV o raciocínio é idêntico ao do backbone C, um cabo para uso e outro para reserva.


Backbone B

REDE cabos em uso reserva
Telefonia 7 1
Sensores 3 0
Computadores 1 1
CFTV 1 1


  • Neste backbone irão passar os cabos necessários para atender a demanda dos backbones C e D. Sendo assim serão somadas as quantidades de cabos necessárias para as redes telefônicas e de sensores estimadas para esses backbones.
  • Para a rede de computadores e para rede de CFTV vamos considerar que no distribuidor de edifício será instalado um switch para a rede de computadores e outro para a rede de CFTV. Portanto precisaremos apenas de um cabo para conectar a rede de computadores (mais um reserva) e um cabo para conectar a rede CFTV (mais um reserva).

08/11

  • avaliação sobre cabeamento estruturado

12/11

  • prática de instalação do cabeamento (duas aulas)

19/11

  • prática de instalação do cabeamento (duas aulas)


26/11



Página principal da disciplina

29/11

  • exemplo de projeto de cabeamento estruturado (planta baixa e simbologia)

3/12

  • Início projeto de cabeamento estruturado no autocad (4 aulas)

6/12

  • Perturbações em meios de transmissão
    • Atenuação

10/12

  • Continuação do projeto de cabeamento estruturado no autocad (2 aulas)

13/12

  • Perturbações em meios de transmissão
    • Atenuação e SNR - relação sinal ruído.

17/12

  • Projeto de cabeamento com auxílio do autocad. (primeira entrega do projeto)

20/12

  • Recuperação conceitos do cabeamento estruturado.

04/02

  • Projeto de cabeamento com auxílio do autocad. Entrega da primeira correção, orientações para a sequência dos projetos.

07/02

    • Atenuação, cálculo de atenuação para uma linha telefônica, entre a central e o assinante. SNR e condições de operação de um enlace.
    • Visão geral da rede telefônica atual.
    • Condições básicas para um enlace operar:
      • Prx menor que Prxmax;
      • Prx maior do que PRxmin (maior do que a Sensibilidade do receptor)
      • Atendimento do valor mínimo exigido para a SNR.

14/02

  • Comportamento da atenuação em função do aumento da frequência do sinal nos meios de transmissão:
    • Em função da maior atenuação de uma linha de transmissão metálica para as frequências mais altas, a limitação das distâncias e da atenuação nas linhas telefônicas passaram a ser em função das tecnologias para linhas de assinantes digitais (DSL), tais como ADSL, SDSL, SHDSL, ADSL2, ADSL2+, VDSL ...). Pois os sinais dessas redes apresentam frequências mais elevadas e sofrem mais atenuações do meio de transmissão.
  • Reflexão do sinal, impedância características do meio e casamento de impedância.

18/02

  • Projeto de cabeamento com auxílio do autocad.

21/02

  • avaliação atenuação e reflexão de sinal



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