Mudanças entre as edições de "RED2-EngTel (página)"
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* Técnicas de Detecção e correção de erros; | * Técnicas de Detecção e correção de erros; | ||
* Técnicas de Detecção de erros | * Técnicas de Detecção de erros | ||
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+ | ==30/08 - Redes Privativas - Com protocolo HDLC == | ||
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+ | * Técnica de CRC - resolução com polinômios | ||
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+ | ===Implementação de uma rede privada com três nós de rede e protocolo ponto à ponto HDLC.=== | ||
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+ | * Construção da rede no laboratório. | ||
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+ | Para esta atividade deve ser implementada uma rede rede física composta por três roteadores da Digitel, que devem ser interconectados como mostrado abaixo: | ||
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+ | [[imagem:Rede-modems.png|600px]] | ||
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+ | A rede contém dois enlaces dedicados ponto-à-ponto (simulando duas SLDDs formadas por LPCDs à 2 fios) com modems digitais operando a 2 Mbps. Os Modens da DIGITEL modelo DT2048SHDSL estão configurados da seguinte forma: (chaves em ON) | ||
+ | * Modens do rack central: DIP1: todas em OFF; DIP2: 3 à 8; DIP3: todas em ON; DIP4: todas em ON; DIP 5-: todas em OFF - Modo LTU (terminação de linha), relógio interno, 2048Kbps, e interface V.35 padrão ISO2110; | ||
+ | * Modens do rack direito e esquerdo: DIP1: todas em OFF; DIP2: 1,4 à 8; DIP3: todas em ON; DIP4: todas em ON; DIP 5-: todas em OFF - Modo NTU (terminação de rede), relógio regenerado, 2048Kbps, e interface V.35 padrão ISO2110; | ||
+ | |||
+ | Todos os roteadores estão configurados com protocolo HDLC em suas interfaces serias WAN e rodando o algoritmo de roteamento RIP em sua forma mais básica para evitar a configuração de rotas estáticas na interligação das LANs do switches direito e esquerdo. | ||
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+ | ;Iniciando o experimento | ||
+ | |||
+ | # Acesse a interface de gerência (console) do roteador R1 ou R2. O roteador R1 está no rack direito (no ponto de vista da sala), o roteador R3 está no rack central, e R2 está no rack esquerdo. Para acessar a console, faça o seguinte: | ||
+ | ## Conecte o cabo serial específico na interface serial RS232 do seu computador. Conecte esse cabo também na interface ''console'' do roteador, que fica no painel traseiro. Como os roteadores estão distantes das bancadas, será necessário usar as tomadas azuis, que conectam as bancadas aos racks. | ||
+ | ## Execute o programa ''minicom'', que abre um terminal de texto via porta serial. Ele deve ser configurado para se comunicar pela porta serial ''/dev/ttyS0'', com 57600 bps, 8 bits de dados e 1 stop-bit (isso aparece descrito assim: 57600 8N1) e sem controles de fluxo. <syntaxhighlight lang=bash> | ||
+ | sudo minicom -s | ||
+ | </syntaxhighlight> | ||
+ | ## Se o ''minicom'' estiver correto, você deverá ver a interface [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~casagrande/RED/apoio/Manual_NR-2G_3200_e_4200.pdf CLI] do roteador (''Command Line Interface''). Caso contrário, confira se o cabo serial está bem encaixado, e se os parâmetros do ''minicom'' estão certos. | ||
+ | # O login e senha para acessar a configuração dos routers é "nr2g" e "digitel" respectivamente. Ao entrar na CLI avalie a configuração geral dos routers com o comando DUMP ALL; | ||
+ | # Estando os links ativos nas WANs, voce pode acessar qualquer router usando a facilidade do protocolo TELNET. Para tanto, dentro da CLI do router aplique o comando EXEC TELNET [IP da WAN ou LAN]. Voce também podem acessa-los por qualquer computador das redes direita ou esquerda, desde que esses estejam na mesma subrede das interfaces LAN dos routers. Uma vez estando na CLI de um dos routers, voce pode acessar os demais com EXEC TELNET; | ||
+ | # Observe se a configuração dos routers está como o previsto na janela abaixo. Talvez voce precise ajustar a configuração em algum roteador. | ||
+ | # Faça a configuração Básica dos PCs e Roteadores NR2G com protocolo FRAME RELAY. Esta configuração já permite que a rede se conecte a internet através da porta LAN0 do router CENTRAL, desde que as configurações de rotas nos PCs de cada subrede e do professor sejam aplicadas conforme na sequência. | ||
+ | # Faça a configuração Básica dos PCs e Roteadores NR2G com protocolo HDLC. | ||
+ | |||
+ | ; ATENÇÂO: As vezes é possível que o status de algum link fique DOWN mesmo após as configurações corretamente realizadas nos modens e baixadas nos routers. Neste caso certifique-se de retirar o cabo de console do router. Ele pode causar mau funcionamento nas seriais WANs do router (ruídos via GND). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | #* '''R1:''' <syntaxhighlight lang=text> | ||
+ | DIREITA > | ||
+ | SET LAN LAN0 IP 192.168.10.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.10.255 | ||
+ | SET LAN LAN0 UP | ||
+ | SET LAN LAN1 IP 192.168.20.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.20.255 | ||
+ | SET LAN LAN1 UP | ||
+ | SET WAN WAN0 PROTO HDLC IP 10.1.1.2 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.1 UP | ||
+ | SET WAN WAN1 PURGE | ||
+ | |||
+ | SET RIP REDIST-STATIC TRUE REDIST-CONNECTED TRUE REDIST-OSPF FALSE DEFAULTMETRIC 2 | ||
+ | SET RIP WAN0 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE | ||
+ | SET RIP WAN0 AUTH TYPE NONE | ||
+ | SET RIP UP | ||
+ | |||
+ | SET ROUTES DEFAULT GW1 10.1.1.1 COST1 0 | ||
+ | SET ROUTES UP | ||
+ | CONFIG SAVE | ||
+ | |||
+ | </syntaxhighlight> | ||
+ | #* '''R2:''' <syntaxhighlight lang=text> | ||
+ | ESQUERDA > | ||
+ | SET LAN LAN0 IP 192.168.30.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.30.255 | ||
+ | SET LAN LAN0 UP | ||
+ | SET LAN LAN1 IP 192.168.40.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.40.255 | ||
+ | SET LAN LAN1 UP | ||
+ | SET WAN WAN0 PROTO HDLC IP 10.1.1.6 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.5 UP | ||
+ | SET WAN WAN1 PURGE | ||
+ | |||
+ | SET RIP REDIST-STATIC TRUE REDIST-CONNECTED TRUE REDIST-OSPF FALSE DEFAULTMETRIC 2 | ||
+ | SET RIP WAN0 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE | ||
+ | SET RIP WAN0 AUTH TYPE NONE | ||
+ | SET RIP UP | ||
+ | |||
+ | SET ROUTES DEFAULT GW1 10.1.1.5 COST1 0 | ||
+ | SET ROUTES UP | ||
+ | CONFIG SAVE | ||
+ | |||
+ | </syntaxhighlight> | ||
+ | #* '''R3:''' <syntaxhighlight lang=text> | ||
+ | CENTRAL > | ||
+ | SET LAN LAN0 PURGE | ||
+ | SET LAN LAN1 PURGE | ||
+ | SET WAN WAN0 PROTO HDLC IP 10.1.1.1 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.2 UP | ||
+ | SET WAN WAN1 PROTO HDLC IP 10.1.1.5 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.6 UP | ||
+ | |||
+ | SET RIP REDIST-STATIC TRUE REDIST-CONNECTED TRUE REDIST-OSPF FALSE DEFAULTMETRIC 2 | ||
+ | SET RIP WAN0 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE | ||
+ | SET RIP WAN0 AUTH TYPE NONE | ||
+ | SET RIP WAN1 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE | ||
+ | SET RIP WAN1 AUTH TYPE NONE | ||
+ | SET RIP UP | ||
+ | |||
+ | SET LAN LAN0 IP 192.168.1.231 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.1.255 UP | ||
+ | SET ROUTES DEFAULT GW1 192.168.1.1 COST1 0 | ||
+ | SET ROUTES UP | ||
+ | CONFIG SAVE | ||
+ | |||
+ | |||
+ | </syntaxhighlight> | ||
+ | # Para conferir as configurações das interfaces, use o comando ''show'' seguido da interface. Exemplo: <syntaxhighlight lang=text> | ||
+ | # SHOW WAN WAN0 ALL | ||
+ | # Para as rotas construidas dinamicamente pelo protocolo RIP: | ||
+ | # SHOW ROUTES ALL | ||
+ | </syntaxhighlight> | ||
+ | # Assim que os enlaces forem estabelecidos, o que pode ser conferido com o comando ''show'' interface aplicado às interfaces, ''conclua'' a configuração da rede (rotas nos pcs e roteadores). Ela deve ser configurada de forma que um computador possa se comunicar com qualquer outro computador da outra rede, e também acessar a Internet. Para isso, use os comandos nos PCs como: | ||
+ | #* sudo ifconfg eth0 x.x.x.x netmask m.m.m.m up - para atribuir outro endereço na placa de rede | ||
+ | #* sudo route add default gw x.x.x.x - para atribuir um novo gateway para a placa de rede | ||
+ | #* sudo route add -net x.x.x.x netmask m.m.m.m eth0 - para associar uma nova rede a interface eth0 | ||
+ | #* route -n - para ver a tabela atual de roteamento | ||
+ | # Observe que optamos pelo uso de protocolos de roteamento dinâmico. Procure entender melhor como foi feita essa configuração, a partir do que está no [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~casagrande/RED/apoio/Manual_NR-2G_3200_e_4200.pdf manual], começando pela página 82. | ||
+ | # Para o PC do professor aplique os comandos: <syntaxhighlight lang=bash> | ||
+ | $ sudo route add -net 192.168.x.0 netmask 255.255.255.0 eth0 - x={10,20,30,40} | ||
+ | $ sudo route add -net 192.168.x.0 netmask 255.255.255.0 gw 192.168.1.231 - x={10,20,30,40} | ||
+ | </syntaxhighlight> | ||
+ | # Para os PCs das subredes direita e esquerda: <syntaxhighlight lang=bash> | ||
+ | $ sudo ifconfig eth0 192.168.x.y netmask 255.255.255.0 up - x={10,20,30,40}; y={1,2,3,4} | ||
+ | $ sudo route add default gw 192.168.x.254 - x={10,20,30,40} </syntaxhighlight> | ||
+ | # Veja se o status das interfaces e protocolos da WAN e LAN de todos os routers estão em UP. Anote e avalie a configuração de todos os routers e os PCs das duas LANs direita e esquerda. | ||
+ | # Verificar e anotar todas as configurações e instalações dos componentes de redes, modens, cabos, adaptadores, manobras dos cabos, etc... | ||
+ | # Verificar e anotar todas as configurações lógicas dos modens, routers e PCs. | ||
+ | # Acessar as redes mutuamente qualquer computador de um subrede deve acessar qualquer outro da outra subrede; | ||
+ | # Acessar a internet em todos os PCs; | ||
+ | # Interprete as configurações dos routers e destaque como está configurada a rede | ||
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Edição das 15h29min de 31 de agosto de 2017
Professores da Unidade Curricular
- 2017-2 - Jorge Henrique B. Casagrande
- 2017-1 - Jorge Henrique B. Casagrande (Diário de aulas)
- 2016-2 - Jorge Henrique B. Casagrande (Diário de aulas)
- 2016-1 - Jorge Henrique B. Casagrande (Diário de aulas)
- 2015-2 - Jorge Henrique B. Casagrande (Diário de aulas)
- 2015-1 - Jorge Henrique B. Casagrande (Diário de aulas)
- 2014-2 - Jorge Henrique B. Casagrande (Diário de aulas)
- 2014-1 - Jorge Henrique B. Casagrande (Diário de aulas)
Carga horária, Ementas, Bibliografia
Plano de Ensino
Dados Importantes
Professor: Jorge Henrique B. Casagrande
Email: casagrande@ifsc.edu.br
Atendimento paralelo: 5as e 6as das 11:35h às 12:30h (Sala de Desenvolvimento de TELE II ou COTEL)
Link alternativo para Material de Apoio da disciplina: http://www.sj.ifsc.edu.br/~casagrande/RED
Avaliações
Resultados das Avaliações
Matrícula | Aluno | A1 | A2 | A3 | P | REC A1 | REC A2 | REC A3 | REC P | MÉDIA | NF |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Allex | 100/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | ||||||||
Ana Paula | 100/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | ||||||||
TuTui | 100/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | ||||||||
Paulo | 100/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | ||||||||
Renan | 100/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | ||||||||
Theodor | 100/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 | 0/0/0/0-0 |
LEGENDA E DETALHES
- An = Avaliação n
- A média das An é 70% da Avaliação final (n=1,2 e 3);
Cada An é composta por:
* 70% de uma atividade principal como artigo, resenha, seminário, experimento entre outros;
* 30% de Avaliação Individual da avaliação n correspondente (AIn) - que é a média de notas de atividades extras e nota final atribuída pelo professor (não informada no quadro de notas) a qual reflete os méritos do aluno no desempenho, assiduidade, cumprimento de tarefas, trabalho em equipe e em sala ou de listas de exercícios ou ainda tarefas para casa. Assim o penúltimo valor da sequencia desses componentes resulta no valor final de AIn;
- Componentes da A1
- Redes de acesso (aula 27/07)/Questões sobre UART(aula 03/08)/xxx(aula xx/xx)/AI1 final com outros méritos - Final A1
- Componentes da A2
- xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI2 final com outros méritos - Final A2
- Componentes da A3
- xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI3 final com outros méritos - Final A3
- P = PROVÃO final
- Prova escrita, teórica com peso de 30% da Avaliação Final; Contempla todo conteúdo abordado na disciplina;
- REC An e P = Recuperação da Avaliação An e P
- A recuperação de todas An serão em data específica marcada com a turma e o aluno só tem a obrigação de recuperar (An ou PF)<60;
- np = não publicado aqui.
- NF = Nota Final com critério de arredondamento de +/-5 pontos considerando a fórmula abaixo
- NF = 0,175(soma{MaiorNota{An,REC An}}) + 0,3(MaiorNota{P,REC P}})
Se NF < 60 --> Reprovado
Se >=60 --> Aprovado
- Componentes da A1
- xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI1 final com outros méritos - Final A1
- Componentes da A2
- xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI2 final com outros méritos - Final A2
- Componentes da A3
- xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI3 final com outros méritos - Final A3
Toda vez que voce encontrar a marcação ao lado de alguma atividade, significa que essa atividade estará sendo computada na avaliação como AIn de An. O prazo estabelecido para entrega estará destacado ao lado da atividade. Portanto, não perca o prazo limite para entrega. Atividades entregues fora do prazo terão seu valor máximo de nota debitado de 10 pontos ao dia.
Recados Importantes
Uso da Wiki: Todo o repositório de material de apoio e referências de nossas aulas passam a usar a Wiki de tele. Para interação fora da sala de aula, acessem nosso grupo no whatsapp.
ATENÇÃO: Uma avaliação poderá ser recuperada somente se existir justificativa reconhecida pela coordenação. Desse modo, deve-se protocolar a justificativa no prazo de 48 horas, contando da data e horário da avaliação, e aguardar o parecer da coordenação. O não cumprimento desse procedimento implica a impossibilidade de fazer a recuperação, e assim a reprovação na disciplina.
Material de Apoio
- Tabela de leitura básica das Bibliografias recomendadas (PARA O PROVÃO FINAL)
Referência | Tópicos | Observações |
---|---|---|
Kurose 5ª edição | 1.1, 1.2, 1.3 | |
Forouzan 4ª edição | cap 3, 4.3, 6.1, 8.3 e 18.1 | |
Tanenbaum 4ª edição | cap 4 |
- Atividades extra sala de aula
- Slides utilizados durante algumas aulas
- Manuais e outros
- Guia Rápido de Configuração Modem DT2048SHDSL;
- Manual Modem DT2048SHDSL; da Digitel;
- Manual Modem Router NR2G; da Digitel;
- Tutorial sobre a interface CLI de roteadores Cisco.
Bibliografia Básica
- Redes de Computadores e a Internet, 5a edição, de James Kurose.
- Redes de Computadores, 4a edição, de Andrew Tanenbaum.
- Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4a edição, de Behrouz Forouzan.
- Links para outros materiais, normas, artigos, e apostilas do prof. Jorge Casagrande
- Comunicação de dados e Redes de Computadores, de Berhouz Forouzan (alguns capítulos no Google Books)
Para pesquisar o acervo das bibliotecas do IFSC:
Softwares
- Netkit: possibilita criar experimentos com redes compostas por máquinas virtuais Linux
- IPKIT: um simulador de encaminhamento IP em java (roda direto no navegador)
Diário de aulas RED29005 - 2017-2 - Prof. Jorge H. B. Casagrande
27/07 - Redes de Acesso |
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27/07 - Redes de Acesso
Dial-up
Aluno: Allex Magno
Apesar de ser extremamente lenta, a internet discada ainda é utilizada em locais remotos ou em áreas rurais onde outras formas de conexão ainda são muito caras.
Normalmente uma residência obtém acesso DSL à Internet da mesma empresa que fornece acesso telefônico local com fio. Assim, quando a DSL é utilizada, uma operadora do cliente também é seu provedor de serviços de Internet. A linha telefônica transmite, simultaneamente, dados e sinais telefônicos, que são codificados em diferentes frequências: - canal de downstream : 50kHz a 1MHz Em termos de complexidade, é necessário um modem DSL no endereço do cliente para trocar dados com o DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer), que nada mais é um equipamento que separa as informações de dados e os sinais telefônicos, e dá o devido fim aos mesmos. A tecnologia DSL provê normalmente uma banda de 1 a 2 Mbps de download e até 1 Mbps de upload. Algumas vertentes da tecnologia DSL, como a VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line) provê um download de até 55 Mbps e até 20 Mbps de upload. Tudo isso com uma distância de até 15 Km da operadora até o cliente.
HFC – Hybrid Fiber Coax Aluna: Ana Paula A rede de HFC (Hybrid Fiber Coax) é uma estrutura de TV a cabo, responsável pela transmissão de canais de TV e que também disponibiliza o acesso à internet para os seus assinantes através do mesmo cabo. Essa estrutura requer 4 partes importantes para o seu funcionamento, sendo elas o centro de operações, seguido pela rede tronco (ou nós ópticos), depois a rede de transmissão e por último a rede do usuário. O centro de operações(headend) é responsável pelo controle de tráfego de seus assinantes, monitoramento da rede, comunicação com os satélites para os serviços de TV, receptores terrestre de sinal de TV e comunicação com os demais centros de operações. É através do centro de operações que o assinante recebe o sinal da TV, uma vez que o sinal chega no centro de operações, o mesmo sinal será multiplexado para ser enviado até o assinante. Dentro do centro de operações existe o CMTS (Cable Modem Termination System), um conjunto de dispositivos responsáveis pelo roteamentos dos pacotes IP dos clientes para a internet e telefonia. Estes pacotes que são originados nos assinantes chegam ao CMTS através de frames (camada de enlace), no qual o CMTS irá extrair os pacotes IP e efetuar o roteamento. Se os pacotes recebidos forem de dados do usuário, os mesmos serão encaminhados até o roteador de borda que trabalhará como gateway. Mas se os pacotes forem de telefonia com destino a rede de telefonia convencional, será realizada a conversão do sinal e transmitida ao destino. O CMTS não gerencia a transmissão e recepção de canais de TV e sim apenas o tráfego de dados de internet e telefonia. Outra função que o CMTS é responsável é o gerenciamento dos dados na rede DOCSIS através de EMTA’s, utilizando os protocolos e versões do DOCSIS. Cada versão do protocolo define os parâmetros das transmissões de dados até o assinante, desde o canal utilizado até às taxas de transmissões. A partir desse centro de operações, é utilizado o cabo de fibra óptica até a rede tronco. O tronco é responsável pela conversão do sinal óptico para elétrico e assim este sinal será enviado através de cabo coaxial. Dentro do tronco existem estruturas redundantes de fibra óptica em forma de anéis, nos quais se unem a conjuntos de nós primários. Estes nós primários são responsáveis pela alimentação dos nós secundários, que podem ser em estruturas de anéis ou barramento de fibra óptica. É no nó secundário que o sinal óptico será convertido para sinal elétrico e em seguida utilizado com o cabo coaxial para enviar as informações até os assinantes. Cada nó poderá atender cerca de 500 a 2000 pontos de assinantes,dependendo da largura de banda e se faz necessário amplificadores de sinal para que não ocorra perda de sinal ou ruído até o assinante. A rede de transmissão utiliza o cabo coaxial como meio físico até o modem do assinante. Este meio pode sofrer grandes atenuações, devido a distância até o cliente, sendo assim se faz necessário o uso de amplificadores de sinais. Além disso, é necessário a utilização de TAP, um dispositivo que é responsável pela distribuição e combinação dos sinais RF. Logo após o TAP, temos a instalação do DROP, que nada mais é que um cabo coaxial que não ultrapassa de 200m, responsável pela transmissão do sinal até o assinante.
Por último temos o cable modem, um equipamento responsável pela modulação e demodulação do sinal RF para bits. Este modem recebe e transmite as informações entre a CMTS e o assinante, seja downstream, upstream e os canais de TV.
Aluno: Maria Fernanda Tutui O FTTH é uma tecnologia que visa levar a fibra óptica até o usuário final. A fibra óptica apresenta taxas de transmissão mais significativamente altas que a de par de cobre trançado ou de cabo coaxial. A tecnologia FTTH pode prover taxas de acesso à Internet na faixa de gigabits por segundo, porém os provedores FTTH oferecem diferentes taxas, a maioria dos clientes preferem taxas de download de 10 a 20 Mbps e de upload na faixa de 2 a 10 Mbps. Quanto a complexidade da rede, geralmente cada fibra que sai da central telefônica é compartilhada por diversas residências, sendo dividida em fibras para cada cliente conforme ela se aproxima das mesmas. Existem duas arquiteturas concorrentes para essa rede de distribuição óptica: redes ópticas ativas (AONs) e redes ópticas passivas (PONs).
Aluno: Renan A rede WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) popularmente conhecida como WiMax (Padrão IEEE 802.16), é uma rede local sem fio, que consegue cobrir uma distância de até 50 km, oferecendo uma taxa de transmissão de até 75 Mbps. O seu funcionamento é semelhante a qualquer tecnologia celular convencional, utiliza uma estação de base para estabelecer uma conexão sem fio com o cliente, podendo essa ser uma conexão ponto a ponto(visada direta) ou multiponto (Uma base para vários clientes), o que possibilita por exemplo, conectar diversos escritórios regionais, ou setores de alguma instituição, sem ser necessário uma grande estrutura cabeada, tendo um menor custo.
Aluno: Theodor Konrad Wojcikiewicz A rede wireless (ou rede sem-fio) é um tipo de tecnologia que permite a troca de dados e informações sem a utilização de quaisquer tipo de cabeamento. Esta tecnologia permite o uso de aparelhos móveis com uma liberdade limitada apenas pelo alcance do transmissor. Esta liberdade é concedida graças a equipamentos diferentes tecnologias que, graças a uma transmissão que utiliza o ar como meio, transmite os dados entre o usuário em um dispositivo móvel a um dispositivo fixo, que os envia pelo cabeamento para a rede. Apesar de considerarmos o wireless como uma única tecnologia sem fio, ele possui diversas abordagens diferentes que variam de acordo com a necessidade. Entre essas tecnologias temos o Bluetooth, Wi-fi, RONJA, WiMAX, Mesh, WiGig, Irda, entre tantas outras. O alcance máximo destas tecnologias variam de acordo com a proposta, variando desde 10 metros com o Bluetooth até 130 metros no Wi-fi (em ambientes abertos). Devido a esta diferença, irei descrever um pouco sobre as duas mais comunalmente utilizadas, o Bluetooth e o Wi-fi. O bluetooth é uma tecnologia que utiliza uma banda passante de 2.4Ghz a uma taxa de 1Mbps e permite que um usuário transmita um arquivo até no máximo sete. Seu alcance máximo é limitado a 10 metros. O usuário que envia os arquivos é chamado de mestre e os que recebem, escravos. O bluetooth não permite uma alta complexidade na rede por esta limitação na quantidade de usuários escravos. O wi-fi possui uma banda passante e velocidades que variam de acordo com a tecnologia, de 2.4Ghz até 5.7Ghz, e velocidades de 2Mbps (802.11a) até 1300Mbps(802.11ac, em teoria, segundo o fabricante). O wi-fi permite um alcance de 30 metros dentro de locais fechados até no máximo 130 metros em locais abertos. A complexidade vai variar de acordo com a quantidade de roteadores e repetidores presentes em uma rede. Quanto maior a quantidade, maior o alcance e abordagem desta rede, facilitando a utilização pelos usuários. Por fim, o provedor de serviços pode utilizar-se desta tecnologia wireless através de hotspots pagos ou financiados de acordo com o marketing em diferentes locais da cidade. O provedor oferece o serviço em troca de marketing quando o usuário utilizar o serviço em locais e ambientes credenciados. Este tipo de marketing inclui publicações em redes sociais, propagandas no navegador iniciadas ao logar ou até mesmo os emails promocionais, vulgarmente conhecidos como SPAMS.
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31/07 - O modelo básico de Comunicação de Dados |
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31/07 - O modelo básico de Comunicação de Dados
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03/08 - Comunicação Assíncrona e Interfaces Digitais |
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03/08 - Comunicação Assíncrona e Interfaces DigitaisComunicação Assíncrona e Interfaces DigitaisATENÇÃO: Para reforço dos assuntos tratados nesta aula e da aula anterior, faça uma leitura do capítulo 3 completo e da seção 4.3 do capítulo 4 do Forouzan
Questões sobre o modelo básico de comunicação serialCada aluno deve responder as questões abaixo e publicar as repostas na tabela à seguir até 07/08 às 15:40h. 1) Em nível de conexão elétrica entre os computadores (comunicação física), mesmo com a “salada” de cabos e adaptadores utilizados, efetivamente somente 3 fios fizeram parte na comunicação serial assíncrona entre os computadores. Use e ilustre um circuito básico de uma UART que tem como padrão de interface digital uma RS232C para explicar como os caracteres digitados entram e saem por este circuito na ID e na UART. 2) Em nosso experimento verificamos que existem erros na comunicação quando se configura um ou mais parâmetros diferentes entre PCs. Por outro lado, usando paridades diferentes, não ocorrem erros pois a conferência dela seria útil somente para as camadas superiores como a de enlace, não envolvida neste experimento. Em função dessas observações e de como é organizada a estrutura de uma comunicação assíncrona, responda porque não se observa erros quando os PCs são configurados com quantidades de stop bits diferentes. Poderiam ocorrer erros em alguma outra situação nesta condição de configuração? 3) Descreva uma sequência de bits (0 e 1) que representa a transmissão em modo assíncrono de seu primeiro nome com a primeira letra maiúscula. Considere a codificação ASCII serialmente transmitidos a partir do bit menos significativo (LSB) e com configuração do caractere assíncrono conforme a seguir: Ana: 8E1; Maria 7O2, Paulo 8N2, Renan 7E1 e Theodor 7N1.
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07/08 - Interfaces Digitais |
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07/08 - Interfaces Digitais
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10/08 - Prática com Interfaces Digitais | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
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10/08 - Prática com Interfaces Digitais
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14/08 - Equipamentos de Comunicação de Dados - Modens | |||||||||||||||||||||||||||
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14/08 - Modens Analógicos
Uma classificação genérica de aplicações entre modens analógicos e modens banda base (digitais): Abaixo uma Arquitetura interna básica de um modem analógico:
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17/08 - Modens Banda Base (Digitais) e Práticas com modens - Enlaces de Teste | |||||||||||||||||||||||||||
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Modens Banda Base ou Modens Digitais e Práticas com modens - Enlaces de Teste
Abaixo uma arquitetura básica de um modem digital de baixas taxas de transmissão (<256Kbps).
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21/08 - Protocolos Ponto à Ponto e Enquadramento (Framing) | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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21/08 - Protocolos Ponto à Ponto e Enquadramento (Framing)Resumo da aula:
Bibliografia relacionada: ATENÇÃO:
Fundamentos Teóricos Enlaces lógicosEquipamentos de rede se comunicam por meio de enlaces (links). Um enlace é composto por uma parte física, composta pelo meio de transmissão e o hardware necessário para transmitir e receber um sinal que transporta a informação, e uma parte lógica, responsável por empacotar os dados a serem transmitidos. O diagrama abaixo ilustra um enlace entre dois equipamentos, realçando as formas com que a informação é representada durante a transmissão e recepção. Nesse diagrama, a parte lógica está representada no bloco Enlace, e a parte física está no bloco Física; a informação transmitida, representada por Dados, pode ser, por exemplo, um datagrama IP. O enlace lógico tem uma dependência total em relação à parte física. Isso quer dizer que o tipo de tecnologia de transmissão existente na parte física traz requisitos para o projeto da parte lógica. Deste ponto em diante, a parte lógica será chamada simplesmente de Camada de Enlace, e a parte física de Camada Física. Em nosso estudo vamos investigar enlaces ponto-a-ponto, os quais necessitam de protocolos específicos. Para ficar mais claro o que deve fazer um protocolo de enlace ponto-a-ponto, vamos listar os serviços típicos existentes na camada de enlace. Serviços da camada de enlaceOs serviços identificados na figura acima estão descritos a seguir. A eles foram acrescentados outros dois:
Protocolos de enlace ponto-a-pontoDois protocolos de enlace ponto-a-ponto muito utilizados são:
Ambos protocolos possuem o mesmo formato de quadro. Na verdade, o PPP copiou o formato de quadro do HDLC, apesar de não utilizar os campos Address e Control. O campo Flag, que tem o valor predefinido , serve para delimitar quadros, assim o receptor sabe quando inicia e termina cada quadro.
Esses protocolos foram criados para uso com comunicação serial síncrona (ver capítulo 4, seção 4.3 do livro Comunicação de Dados e Redes de Computadores, de Behrouz Forouzan). O PPP funciona também com comunicação serial assíncrona.
Delimite e construa a estrutura de um frame (Framming) PPP que contenha como payload o seu primeiro nome seguido da sua idade (tudo em hexadecimal de uma tabela ASCII). Considere as regras da RFC1662 vistas em exemplos na sala de aula e destaque na coluna correspondente qual técnica de FCS (Frame Check Sequence) foi utilizada para a conferência do frame.
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24/08 - Aula cancelada - Capacitação Jovem Aprendiz |
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24/08 - Aula cancelada - Capacitação Jovem Aprendiz |
28/08 - Técnicas de Detecção de erros |
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28/08 - Técnicas de Detecção de errosResumo da aula:
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30/08 - Redes Privadas - Com protocolo HDLC |
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30/08 - Redes Privativas - Com protocolo HDLC
Implementação de uma rede privada com três nós de rede e protocolo ponto à ponto HDLC.
Para esta atividade deve ser implementada uma rede rede física composta por três roteadores da Digitel, que devem ser interconectados como mostrado abaixo: A rede contém dois enlaces dedicados ponto-à-ponto (simulando duas SLDDs formadas por LPCDs à 2 fios) com modems digitais operando a 2 Mbps. Os Modens da DIGITEL modelo DT2048SHDSL estão configurados da seguinte forma: (chaves em ON)
Todos os roteadores estão configurados com protocolo HDLC em suas interfaces serias WAN e rodando o algoritmo de roteamento RIP em sua forma mais básica para evitar a configuração de rotas estáticas na interligação das LANs do switches direito e esquerdo.
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