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#Da mesma forma faça a pesquisa sobre as interfaces V.35 e V.36 encontrando as diferenças entre elas e a RS232.
 
#Da mesma forma faça a pesquisa sobre as interfaces V.35 e V.36 encontrando as diferenças entre elas e a RS232.
  
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==10/08 - Prática com Interfaces Digitais ==
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* <math>\blacklozenge</math> Montagem (E AVALIAÇÃO PARCIAL DE A1) de um modelo básico de comunicação de dados com roteadores e modens SHDSL(NR2G central e Cisco 1750 remotos) e depois com CISCO 2514 central;
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* Interfaces Digitais síncronas - RS232, V35, V36;
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* [http://www.sj.ifsc.edu.br/~casagrande/RED/slides/InterfacesDigitais.pdf Interfaces Digitais] para apoiar o entendimento do que foi colocado em aula.
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; Um link legal para vários pinouts de interfaces seriais da CISCO:
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[http://www.letu.edu/people/jaytevis/Networks/Cisco-2600-Router/Cisco-Modular-Access-Router-Cable-Specifications.pdf cabos lógicos da CISCO] - Contribuição da turma 2017-1
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; Contribuição dos alunos da turma de 2016-2: TABELA COMPARATIVA de algumas interfaces digitais, revisado pelo professor:
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{| border="1" cellpadding="5" cellspacing="0" style="background: #ffffe0;"
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!style="background: #efefef;"|Alunos/Tema
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!style="background: #efefef;"|Características
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!style="background: #efefef;"|Pinout
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!style="background: #efefef;"|Ilustração
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Kauly e Angelo <br> '''RS232'''
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||'''Elétricas:'''
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* Tipos de sinal: GND ou SG (Terra), TD ou TX (Transmissão de dados), RD ou RX (Recepção de dados), DTR (Terminal de dados pronto), DSR (Conjunto de dados pronto), RTS (Pronto para enviar(computador)), CTS (Envie os dados (modem)), DCD, (Portadora detectada), RI (Indicador de telefone tocando) e FG (Frame Ground).
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* Sincronismo: O modo mais comum de transmissão de sinais e o assíncrono (em que não há necessidade do transmissor estar sincronizado com o receptor, pois ele é informado quando cada “pacote de dados” começa e termina) dispondo de bits de start e stop.
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* Tensões típicas:
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-3V a -15V como Marca = 1 = OFF
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+3V a +15V como Espaço = 0 = ON (Pronto)
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* Impedâncias de entrada e saída:
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3 a 7 kΩ
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* Faixas de bps:
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10, 300, 600, 1200, 4800, 9600, 19200, 38400 bits/s
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* Código digital:
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| [[imagem: TabelaRS232.PNG|thumb|100x150px]]
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"|  [[Arquivo:Db9.jpg|100x150px|thumb|left|Conector DB9]] [[Arquivo:Db25.jpg|100x150px|thumb|left|Conector DB25]]
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|-Coloque a
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||'''Mecânicas:''' Contem 25 pinos, e existem diversos padrões de utilização deles, alguns utilizam apenas 3 dos pinos, mas hoje em dia é utilizado os 25 pinos na grande maioria dos casos. 
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||'''Funcionais:''' Ainda é muito utilizado para equipar DCE's, comunicação de periféricos com PC's, como impressoras matriciais, e em equipamentos de automação industrial.
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Alfredo e Giovana <br> '''V.35'''
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||'''Elétricas:'''
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*O conector V.35, utiliza sinais balanceados e não balanceados. O tipo de transmissão de dados é síncrono. A impedância de entrada é de 80 a 120 Ω. Tensões típicas de 0,55V +/- 20% com 100Ω de carga. A faixa de velocidade é de 56 Kbps a 2Mbps (podendo chegar a 10Mpbs, dependendo dos equipamentos que estão envolvidos no enlace). 
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| [[File:V.35.png|V.35|100x150px]] [[File:Tabela Pinos.png|thumb|Tabela descritiva dos pinos da interface Digital V.35|100x150px]]
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"|[[File:Conectores V.35.png|Conectores V.35|100x150px]][[File:Tabela comparativa.png|Tabela comparativa|100x150px]]
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|-Coloque a
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||'''Mecânicas:'''
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*Capacidade do contato 7A; Resistência de Contato máximo: 10mΩ; Resistência de Isolação: 1000MΩ min @ 500VCC; Rigidez dielétrica:1200 VAC (1 minuto); Temperatura de operação:  -55º a 105º C; ;Material do isolador: PBT UL94V-0; Material de contato: Macho = latão, Femea = Bronze Fósforo; Acabamento terminal: Flash ouro; Fios aplicáveis: AWG: 22-28; Capa: Capa metálica totalmente blindada  em EMI/RFI; Material da capa: Liga de alumínio com parafusos de aço niquelado.
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*A conexão mecânica da V.35 é realizada através de um conector retangular de 34 pinos do tipo fêmea. As dimensões físicas deste conector obedecem o padrão ISO-2593. Opcionalmente pode ser utilizado a conexão mecânica com conectores DB25 com pinagem padrão ISO2110 ou TELEBRÁS (225-540-736).   
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||'''Funcionais:'''
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*Aplicações em equipamentos DCE (modem) e DTE(computador).
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Luísa, Natália, Jessica <br> '''V.36'''
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||'''Elétricas:''' A interface V36 possui sua aplicação semelhante à interface V35, porém para cenários onde pode haver ruídos ou interferências em seu percurso. As características elétricas da interface V36 se resumem em:
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* tipo de sinal: Utiliza todos os grupos incluindo o de controle com sinais diferenciais, usa recomendação V.11 para sinais de dados e relógios, e utiliza a recomendação V.10 e V.11 para sinais de controle.
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* sincronismo: aplicação síncrona.
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* código digital.
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* tensões típicas: Tensão de modo comum: +7 a -7 V.
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* impedância de entrada: 120 - 126 ohms. (Porém informa que deve ser menos que 100 ohms, os valores mais altos servem para evitar offset de acordo com o autor).
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* impedância de saída: o autor menciona uma impedância de terminação, e sugere que deve ser inferior a 100 ohms. Outro dado que o autor menciona é uma impedância de 33 ohms na saída em série com o fio para diminuir os problemas com offset.
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* faixas de bps: de 48 Kbps  a 72 Kbps (típico) e pode chegar até 2 Mbps.
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(Fonte: TELECOMMUNICATION STANDARDIZATION SECTOR OF ITU: Recommendation V.36, Recommendation V.11).
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"|[[imagem: pinout.jpg|100x150px]][[imagem: cablesa2.gif|100x150px]]
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"|[[imagem: db37.jpg|100x150px]]
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|-Coloque a
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||'''Mecânicas:''' O conector padrão é o DB37 (ISO:IS4902) que possui 37 pinos.   
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||'''Funcionais:'''
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* usado na comunicação serial em ambientes ruidosos.
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* assim como o V.35, é aplicado em equipamentos DTE e DCE.
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Pedro e Vitor <br> '''RS485'''
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||'''Elétricas:'''
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*Modo de operação: Diferencial;
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*Número de TX e RX: 32 TX e 32 RX;
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*Comprimento máximo: 1200 metros (taxa de transmissão de 100Kbps);
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*Taxa máxima de comunicação: 10Mbps (distância de 12 metros);
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*Tensão máxima em modo comum: 12 à -7V;
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*Tensão mínima de transmissão (carga): ± 1,5 V;
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*Tensão mínima de transmissão (sem carga): ± 6 V;
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*Limite da corrente mínima da saída em curto circuito (mA): 150 para terra e 250 para -7 até 12 V;
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*Impedância mínima de carga: 60Ω;
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*Impedância de entrada do RX: 12KΩ;
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*Sensibilidade do RX: ± 200 mV.
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(Fonte: http://olaria.ucpel.tche.br/autubi/lib/exe/fetch.php?media=padrao_rs485.pdf)
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| [[Arquivo:VITOR PEDRO Pinout RS485.PNG|Pinout RS485|100x150px]]
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| [[Arquivo:VITOR PEDRO CABO RS485.jpg|100x150px]] <br /> [[Arquivo:VITOR PEDRO DB9.jpg|100x150px]]
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|-Coloque a
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||'''Mecânicas:''' A RS485 não possui um conector e pinout padrão. Podem ser utilizados os conectores do tipo DB, terminal parafuso ou outros tipos de conectores. 
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||'''Funcionais:''' Utilizado para sistemas de automação, redes de computadores, entre outros.
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|rowspan=4 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Schaiana <br> '''G.703/G.704'''
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||'''Elétricas:'''
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*Modo de operação: Diferencial;
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*Tensão de operação: 1,5 V (para cabo coaxial) ou 1,9 V (para cabo por par trançado);
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*Taxa máxima de comunicação: 2,048Mbps para o G.703 e até 2,048 Mbps para o G.704 (com 32 frames de 64Kbps, sendo o primeiro para sincronização, ou menos frames, sendo esses múltiplos de 64Kbps);
 +
*A impedância de entrada é de 120 Ω utilizando o cabo por par trançado ou 75 Ω utilizando cabo coaxial.
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|rowspan=4 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| [[Arquivo:Schaiana_pinout_g703704.png‎|Pinout RS485|100x150px]]
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|rowspan=4 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| [[Arquivo:Schaiana_rj-48c.jpg|100x150px]] <br /> [[Arquivo:Schaiana_bnc.jpg‎|100x150px]]
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|-Coloque a
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||'''Mecânicas:''' Existem dois tipos de conexão:
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*Dois cabos coaxiais com conectores BNC;
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*Cabo por par trançado com conector RJ-48C.   
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||'''Funcionais:''' é aplicada em equipamentos DTE e DCE.
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||'''Fontes:'''<BR>http://www.farsite.com/cable_standards/G.703_E1-T1_if_popup.shtml, Acesso em 02/03/2017 às 21h00;<BR>https://www.black-box.de/en-de/page/24571/Resources/Technical-Resources/Black-Box-Explains/wan/introduction-to-g703, Acesso em 02/03/2017 às 21h00.
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=======NÃO ALTERAR DAQUI EM DIANTE !!!============
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!style="background: #efefef;"|Alunos/Tema
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!style="background: #efefef;"|Características
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!style="background: #efefef;"|Pinout
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!style="background: #efefef;"|Ilustração
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Fulano <br> '''RS232'''
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||'''Elétricas:''' Descreva aqui informações básicas que o padrão exige: tipo de sinal, sincronismo, código digital, tensões típicas, impedâncias de entrada e sáída, faixas de bps, etc...   
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Coloque aqui fotos da relação sinais versus pinos do conector padrão RS232 e RS232C. Pode ser mais que uma.
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|rowspan=3 style="border-bottom: 3px solid gray; vertical-align: top;"| Coloque aqui fotos ilustrativas de cabos típicos com padrões de conexão RS232. Pode ser mais que uma.
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|-Coloque a
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||'''Mecânicas:''' Coloque aqui informações básicas sobre o conector padrão.   
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||'''Funcionais:''' Coloque aqui informações básicas sobre grupo de sinais presentes, funções desses sinais e aplicações típicas da interface
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Edição das 14h40min de 10 de agosto de 2017

Professores da Unidade Curricular

Carga horária, Ementas, Bibliografia

Plano de Ensino

Dados Importantes

Professor: Jorge Henrique B. Casagrande
Email: casagrande@ifsc.edu.br
Atendimento paralelo: 5as e 6as das 11:35h às 12:30h (Sala de Desenvolvimento de TELE II ou COTEL)
Link alternativo para Material de Apoio da disciplina: http://www.sj.ifsc.edu.br/~casagrande/RED

Avaliações

Resultados das Avaliações

Matrícula Aluno A1 A2 A3 P REC A1 REC A2 REC A3 REC P MÉDIA NF
Ana Paula 100/0/0/0-0 0/0/0/0-0 0/0/0/0-0
TuTui 100/0/0/0-0 0/0/0/0-0 0/0/0/0-0
Paulo 100/0/0/0-0 0/0/0/0-0 0/0/0/0-0
Renan 100/0/0/0-0 0/0/0/0-0 0/0/0/0-0
Theodor 0/0/0/0-0 0/0/0/0-0 0/0/0/0-0

LEGENDA E DETALHES

An = Avaliação n
A média das An é 70% da Avaliação final (n=1,2 e 3);
Cada An é composta por:
* 70% de uma atividade principal como artigo, resenha, seminário, experimento entre outros;
* 30% de Avaliação Individual da avaliação n correspondente (AIn) - que é a média de notas de atividades extras e nota final atribuída pelo professor (não informada no quadro de notas) a qual reflete os méritos do aluno no desempenho, assiduidade, cumprimento de tarefas, trabalho em equipe e em sala ou de listas de exercícios ou ainda tarefas para casa. Assim o penúltimo valor da sequencia desses componentes resulta no valor final de AIn;
Componentes da A1
Redes de acesso (aula 27/07)/Questões sobre UART(aula 03/08)/xxx(aula xx/xx)/AI1 final com outros méritos - Final A1
Componentes da A2
xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI2 final com outros méritos - Final A2
Componentes da A3
xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI3 final com outros méritos - Final A3
P = PROVÃO final
Prova escrita, teórica com peso de 30% da Avaliação Final; Contempla todo conteúdo abordado na disciplina;
REC An e P = Recuperação da Avaliação An e P
A recuperação de todas An serão em data específica marcada com a turma e o aluno só tem a obrigação de recuperar (An ou PF)<60;
np = não publicado aqui.
NF = Nota Final com critério de arredondamento de +/-5 pontos considerando a fórmula abaixo
NF = 0,175(soma{MaiorNota{An,REC An}}) + 0,3(MaiorNota{P,REC P}})

Se NF < 60 --> Reprovado
Se >=60 --> Aprovado


Componentes da A1
xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI1 final com outros méritos - Final A1
Componentes da A2
xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI2 final com outros méritos - Final A2
Componentes da A3
xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/xxx(aula xx/xx)/AI3 final com outros méritos - Final A3


Toda vez que voce encontrar a marcação ao lado de alguma atividade, significa que essa atividade estará sendo computada na avaliação como AIn de An. O prazo estabelecido para entrega estará destacado ao lado da atividade. Portanto, não perca o prazo limite para entrega. Atividades entregues fora do prazo terão seu valor máximo de nota debitado de 10 pontos ao dia.

Recados Importantes


Uso da Wiki: Todo o repositório de material de apoio e referências de nossas aulas passam a usar a Wiki de tele. Para interação fora da sala de aula, acessem nosso grupo no whatsapp.


ATENÇÃO: Uma avaliação poderá ser recuperada somente se existir justificativa reconhecida pela coordenação. Desse modo, deve-se protocolar a justificativa no prazo de 48 horas, contando da data e horário da avaliação, e aguardar o parecer da coordenação. O não cumprimento desse procedimento implica a impossibilidade de fazer a recuperação, e assim a reprovação na disciplina.

Material de Apoio

Tabela de leitura básica das Bibliografias recomendadas (PARA O PROVÃO FINAL)
Referência Tópicos Observações
Kurose 5ª edição 1.1, 1.2, 1.3
Forouzan 4ª edição cap 3, 4.3, 6.1, 8.3 e 18.1
Tanenbaum 4ª edição cap 4


Atividades extra sala de aula
  • LISTA1 de exercícios para a avaliação A1
  • LISTA2 de exercícios para a avaliação A2
  • LISTA3 de exercícios para a avaliação A3
  • LISTA4 de exercícios para a avaliação A4


Slides utilizados durante algumas aulas


Manuais e outros

Bibliografia Básica

  • Redes de Computadores e a Internet, 5a edição, de James Kurose.
  • Redes de Computadores, 4a edição, de Andrew Tanenbaum.
  • Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4a edição, de Behrouz Forouzan.

Para pesquisar o acervo das bibliotecas do IFSC:

Softwares

  • Netkit: possibilita criar experimentos com redes compostas por máquinas virtuais Linux
  • IPKIT: um simulador de encaminhamento IP em java (roda direto no navegador)

Diário de aulas RED29005 - 2017-2 - Prof. Jorge H. B. Casagrande

27/07 - Redes de Acesso

27/07 - Redes de Acesso

  • Apresentação da disciplina e plano de ensino;
  • Componentes de uma infra-estrutura de telecomunicações - níveis de ISP, PoP e Last mile;
  • Visão geral de uma WAN e uma rede de acesso - meios de transmissão;
  • Tarefa pra casa: Fazer uma leitura das seções 1.1 à 1.3 (inclusive) do livro do Kurose, 5a edição e além das explicações básicas sobre as redes de acesso colocadas em sala. Descreva brevemente as principais tecnologias de redes de acesso (Dial-up, xDSL, HFC, FTTH e Wireless) em termos de: Alcance, complexidade da rede, banda passante (Mbps) e serviços possíveis ao cliente, sempre no ponto de vista do PROVEDOR DE SERVIÇOS (ISP). Para completar algumas informações de seu resumo use as outras bibliografias indicadas de nossa disciplina, a revista RTI (www.rtionline.com.br - edição julho/15) ou mesmo a googlelândia... ;)

Dial-up Aluno: Allex Magno
Internet discada, ou simplesmente Dial-up, utiliza a rede pública de telefonia comutada.
Como é realizada este tipo de conexão?
O usuário disca um numero de telefone ISP(Internet Service Provider - ou, simplesmente, Provedores) e realiza uma ligação telefônica tradicional.
O modem da residência converte o sinal digital em sinal analógico para transmitir na linha telefônica e, do outro lado, na central telefônica, o modem do ISP converte o sinal analógico em digital para inserir dados no roteador.
A internet discada possui duas grandes desvantagens:

  • Taxa máxima de 56kbps; e
  • Bloqueia o acesso a linha telefônica comum.

Apesar de ser extremamente lenta, a internet discada ainda é utilizada em locais remotos ou em áreas rurais onde outras formas de conexão ainda são muito caras.


XDSL – Digital Subscriber Line Aluno: Paulo

Normalmente uma residência obtém acesso DSL à Internet da mesma empresa que fornece acesso telefônico local com fio. Assim, quando a DSL é utilizada, uma operadora do cliente também é seu provedor de serviços de Internet. A linha telefônica transmite, simultaneamente, dados e sinais telefônicos, que são codificados em diferentes frequências:

- canal de downstream : 50kHz a 1MHz
- canal de upstream : 4kHz a 50kHz
- canal de telefone comum: 0 a 4kHz

Em termos de complexidade, é necessário um modem DSL no endereço do cliente para trocar dados com o DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer), que nada mais é um equipamento que separa as informações de dados e os sinais telefônicos, e dá o devido fim aos mesmos.

A tecnologia DSL provê normalmente uma banda de 1 a 2 Mbps de download e até 1 Mbps de upload. Algumas vertentes da tecnologia DSL, como a VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line) provê um download de até 55 Mbps e até 20 Mbps de upload. Tudo isso com uma distância de até 15 Km da operadora até o cliente.


HFC – Hybrid Fiber Coax

Aluna: Ana Paula

  • Hfc.gif

A rede de HFC (Hybrid Fiber Coax) é uma estrutura de TV a cabo, responsável pela transmissão de canais de TV e que também disponibiliza o acesso à internet para os seus assinantes através do mesmo cabo.

Essa estrutura requer 4 partes importantes para o seu funcionamento, sendo elas o centro de operações, seguido pela rede tronco (ou nós ópticos), depois a rede de transmissão e por último a rede do usuário.

O centro de operações(headend) é responsável pelo controle de tráfego de seus assinantes, monitoramento da rede, comunicação com os satélites para os serviços de TV, receptores terrestre de sinal de TV e comunicação com os demais centros de operações. É através do centro de operações que o assinante recebe o sinal da TV, uma vez que o sinal chega no centro de operações, o mesmo sinal será multiplexado para ser enviado até o assinante. Dentro do centro de operações existe o CMTS (Cable Modem Termination System), um conjunto de dispositivos responsáveis pelo roteamentos dos pacotes IP dos clientes para a internet e telefonia. Estes pacotes que são originados nos assinantes chegam ao CMTS através de frames (camada de enlace), no qual o CMTS irá extrair os pacotes IP e efetuar o roteamento. Se os pacotes recebidos forem de dados do usuário, os mesmos serão encaminhados até o roteador de borda que trabalhará como gateway. Mas se os pacotes forem de telefonia com destino a rede de telefonia convencional, será realizada a conversão do sinal e transmitida ao destino. O CMTS não gerencia a transmissão e recepção de canais de TV e sim apenas o tráfego de dados de internet e telefonia. Outra função que o CMTS é responsável é o gerenciamento dos dados na rede DOCSIS através de EMTA’s, utilizando os protocolos e versões do DOCSIS. Cada versão do protocolo define os parâmetros das transmissões de dados até o assinante, desde o canal utilizado até às taxas de transmissões. A partir desse centro de operações, é utilizado o cabo de fibra óptica até a rede tronco.

O tronco é responsável pela conversão do sinal óptico para elétrico e assim este sinal será enviado através de cabo coaxial. Dentro do tronco existem estruturas redundantes de fibra óptica em forma de anéis, nos quais se unem a conjuntos de nós primários. Estes nós primários são responsáveis pela alimentação dos nós secundários, que podem ser em estruturas de anéis ou barramento de fibra óptica. É no nó secundário que o sinal óptico será convertido para sinal elétrico e em seguida utilizado com o cabo coaxial para enviar as informações até os assinantes. Cada nó poderá atender cerca de 500 a 2000 pontos de assinantes,dependendo da largura de banda e se faz necessário amplificadores de sinal para que não ocorra perda de sinal ou ruído até o assinante.

A rede de transmissão utiliza o cabo coaxial como meio físico até o modem do assinante. Este meio pode sofrer grandes atenuações, devido a distância até o cliente, sendo assim se faz necessário o uso de amplificadores de sinais. Além disso, é necessário a utilização de TAP, um dispositivo que é responsável pela distribuição e combinação dos sinais RF. Logo após o TAP, temos a instalação do DROP, que nada mais é que um cabo coaxial que não ultrapassa de 200m, responsável pela transmissão do sinal até o assinante.


A banda passante disponível pelo cabo coaxial é de 750MHz, no qual é dividida em 3 partes: de 5MHz até 42 MHz: Reservado para o envio de dados do assinante para o CMTS. de 54MHz até 550MHz: Faixa reservada para a recepção dos canais de TV. de 550 até 750MHz: Faixa reservada para o recebimento dos pacotes IP.

Por último temos o cable modem, um equipamento responsável pela modulação e demodulação do sinal RF para bits. Este modem recebe e transmite as informações entre a CMTS e o assinante, seja downstream, upstream e os canais de TV.


FTTH – Fiber-To-The -Home

Aluno: Maria Fernanda Tutui

O FTTH é uma tecnologia que visa levar a fibra óptica até o usuário final. A fibra óptica apresenta taxas de transmissão mais significativamente altas que a de par de cobre trançado ou de cabo coaxial. A tecnologia FTTH pode prover taxas de acesso à Internet na faixa de gigabits por segundo, porém os provedores FTTH oferecem diferentes taxas, a maioria dos clientes preferem taxas de download de 10 a 20 Mbps e de upload na faixa de 2 a 10 Mbps.

Quanto a complexidade da rede, geralmente cada fibra que sai da central telefônica é compartilhada por diversas residências, sendo dividida em fibras para cada cliente conforme ela se aproxima das mesmas. Existem duas arquiteturas concorrentes para essa rede de distribuição óptica: redes ópticas ativas (AONs) e redes ópticas passivas (PONs).


WMAN (Wireless Metropolitan Area Network)

Aluno: Renan A rede WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) popularmente conhecida como WiMax (Padrão IEEE 802.16), é uma rede local sem fio, que consegue cobrir uma distância de até 50 km, oferecendo uma taxa de transmissão de até 75 Mbps. O seu funcionamento é semelhante a qualquer tecnologia celular convencional, utiliza uma estação de base para estabelecer uma conexão sem fio com o cliente, podendo essa ser uma conexão ponto a ponto(visada direta) ou multiponto (Uma base para vários clientes), o que possibilita por exemplo, conectar diversos escritórios regionais, ou setores de alguma instituição, sem ser necessário uma grande estrutura cabeada, tendo um menor custo.


Wireless – Wireless Network Aluno: Theodor Konrad Wojcikiewicz

A rede wireless (ou rede sem-fio) é um tipo de tecnologia que permite a troca de dados e informações sem a utilização de quaisquer tipo de cabeamento. Esta tecnologia permite o uso de aparelhos móveis com uma liberdade limitada apenas pelo alcance do transmissor.
Esta liberdade é concedida graças a equipamentos diferentes tecnologias que, graças a uma transmissão que utiliza o ar como meio, transmite os dados entre o usuário em um dispositivo móvel a um dispositivo fixo, que os envia pelo cabeamento para a rede.
Apesar de considerarmos o wireless como uma única tecnologia sem fio, ele possui diversas abordagens diferentes que variam de acordo com a necessidade. Entre essas tecnologias temos o Bluetooth, Wi-fi, RONJA, WiMAX, Mesh, WiGig, Irda, entre tantas outras.
O alcance máximo destas tecnologias variam de acordo com a proposta, variando desde 10 metros com o Bluetooth até 130 metros no Wi-fi (em ambientes abertos). Devido a esta diferença, irei descrever um pouco sobre as duas mais comunalmente utilizadas, o Bluetooth e o Wi-fi.
O bluetooth é uma tecnologia que utiliza uma banda passante de 2.4Ghz a uma taxa de 1Mbps e permite que um usuário transmita um arquivo até no máximo sete. Seu alcance máximo é limitado a 10 metros. O usuário que envia os arquivos é chamado de mestre e os que recebem, escravos. O bluetooth não permite uma alta complexidade na rede por esta limitação na quantidade de usuários escravos.
O wi-fi possui uma banda passante e velocidades que variam de acordo com a tecnologia, de 2.4Ghz até 5.7Ghz, e velocidades de 2Mbps (802.11a) até 1300Mbps(802.11ac, em teoria, segundo o fabricante). O wi-fi permite um alcance de 30 metros dentro de locais fechados até no máximo 130 metros em locais abertos. A complexidade vai variar de acordo com a quantidade de roteadores e repetidores presentes em uma rede. Quanto maior a quantidade, maior o alcance e abordagem desta rede, facilitando a utilização pelos usuários.
Por fim, o provedor de serviços pode utilizar-se desta tecnologia wireless através de hotspots pagos ou financiados de acordo com o marketing em diferentes locais da cidade. O provedor oferece o serviço em troca de marketing quando o usuário utilizar o serviço em locais e ambientes  credenciados. Este tipo de marketing inclui publicações em redes sociais, propagandas no navegador iniciadas ao logar ou até mesmo os emails promocionais, vulgarmente conhecidos como SPAMS.



31/07 - O modelo básico de Comunicação de Dados

31/07 - O modelo básico de Comunicação de Dados

  • Discussão sobre a aula anterior;
    • As redes de acesso versus redes de transporte;
    • As redes LAN versus redes WAN e MAN.
  • A banda passante e os meios metálicos de transmissão;
  • O modelo básico de comunicação de dados.
03/08 - Comunicação Assíncrona e Interfaces Digitais

03/08 - Comunicação Assíncrona e Interfaces Digitais

Comunicação Assíncrona e Interfaces Digitais

ATENÇÃO: Para reforço dos assuntos tratados nesta aula e da aula anterior, faça uma leitura do capítulo 3 completo e da seção 4.3 do capítulo 4 do Forouzan

  • Comunicação Assíncrona - UART (veja seções correspondentes desta referência);
  • A Interface Digital - camada física;
  • O modelo básico de comunicação de dados sem DCEs (modens): comunicação cross-over;
  • O modelo básico de comunicação de dados com DCEs: comunicação pino-à-pino;
Exemplo de circuito de Interface Digital (ID) duplex usando comunicação com Interface Digital RS232C.


  • Experimento: Comunicação entre Computadores via porta serial;

Questões sobre o modelo básico de comunicação serial

Cada aluno deve responder as questões abaixo e publicar as repostas na tabela à seguir até 07/08 às 15:40h.

1) Em nível de conexão elétrica entre os computadores (comunicação física), mesmo com a “salada” de cabos e adaptadores utilizados, efetivamente somente 3 fios fizeram parte na comunicação serial assíncrona entre os computadores. Use e ilustre um circuito básico de uma UART que tem como padrão de interface digital uma RS232C para explicar como os caracteres digitados entram e saem por este circuito na ID e na UART.

2) Em nosso experimento verificamos que existem erros na comunicação quando se configura um ou mais parâmetros diferentes entre PCs. Por outro lado, usando paridades diferentes, não ocorrem erros pois a conferência dela seria útil somente para as camadas superiores como a de enlace, não envolvida neste experimento. Em função dessas observações e de como é organizada a estrutura de uma comunicação assíncrona, responda porque não se observa erros quando os PCs são configurados com quantidades de stop bits diferentes. Poderiam ocorrer erros em alguma outra situação nesta condição de configuração?

3) Descreva uma sequência de bits (0 e 1) que representa a transmissão em modo assíncrono de seu primeiro nome com a primeira letra maiúscula. Considere a codificação ASCII serialmente transmitidos a partir do bit menos significativo (LSB) e com configuração do caractere assíncrono conforme a seguir: Ana: 8E1; Maria 7O2, Paulo 8N2, Renan 7E1 e Theodor 7N1.


Aluno Questões Respostas
Ana 1

Para iniciar uma comunicação entre dois dispositivos através do cabo RS232, é necessário realizar a conexão física entre os dois dispositivos. Nessa conexão,

serão utilizados o pino 5 (GND ou Terra), pino 2 (Recepção de dados) e o pino 3 (transmissão dos dados), conforme a imagem abaixo:

Modificado.jpg

Ambos os dispositivos estão inicialmente em estado repouso. A seguir, vamos supor que a comunicação começará do computador 1 para o computador 2. Em todas as

trocas de informações devem constar o bit de inicialização (start bit) que é o bit oposto do sinal atual do sistema, ou seja, se o computador estiver em nível

lógico 1, o start bit será 0. Logo após o start bit será transmitido os bits que compõem o dado, no qual usaremos 8 bits para representar um caractere e também

será transmitido o bit de paridade de acordo com a configuração (even, odd, ou none) responsáveis pela detecção de erro na transmissão dos dados. Por último

temos o stop bit, responsável por informar que aquele é o final da transmissão dos dados, sendo este também oposto ao sinal inicial do sistema. O estado repouso

do computador 1 é de -12V, sendo assim o primeiro bit de transmissão deverá ser o inverso, logo o start bit será 1. Após o start bit, vem uma sequência de 8 bits

que determina o caractere “A”. Para detecção de erro, é utilizada a paridade Even, no qual é representado pelo bit 0. Por último temos o stop bit, oposto ao sinal

de repouso do sistema, sendo este nível lógico 1.


Modificado2.jpg


2

O uso do stop bit tem como objetivo informar que aquela comunicação se encerra ali, ou seja, é um bit que indica a finalização da recepção da mensagem.

Com valores de stop bit diferentes, não ocorrerá erros ao ler a mensagem

3

A: 00000 1 10000010 0 1 00000

n: 00000 1 10000110 1 1 00000

a: 00000 1 01110110 1 1 00000

00000 1 10000010 0 1 0000000000 1 10000110 1 1 0000000000 1 01110110 1 1 00000

Maria 1

Para a transmissão UART usando um RS232C é necessário primeiramente que os dois dispositivos estejam conectados fisicamente.

A transmissão se dá efetivamente a partir de 3 cabos do RS232C, os quais estão representados na figura a seguir como: pino 2, para a recepção de dados, pino 3 para a transmissão de dados e pino 5 GND para terra.

ExercicioRedes2.png

Partindo do princípio que os dois dispositivos estão em estado de repouso, bit 0, por exemplo. A conexão é tem início por um bit de inicialização (start bit), neste caso bit 1.

Logo em seguida são transmitidos os dados em um bytes e para cada byte é enviado um bit de paridade para controle.

Assim que todos os bytes forem transmitidos a fim de encerrar a transmissão são transmitidos os stop bit/bits, cujo sinal é oposto ao de repouso, neste caso bit 1.

2

Nestas circunstâncias não percebemos erros pois quando falamos de stop bits falamos de frações de segundos. Em um cenário onde digitamos caracteres, mesmo que digitássemos o mais rápido que pudéssemos não seria suficientemente rápido para que o computador não conseguisse interpretar cada um dos caracteres digitados. Esse erro ocorreria por exemplo se estivéssemos falado de troca de dados entre duas máquinas.

3
Repouso Start bit M Odd Stop bit Stop bit Start bit a Odd Stop bit Stop bit Start bit r Odd Stop bit Stop bit Start bit i Odd Stop bit Stop bit Start bit a Odd Stop bit Stop bit
...0000 1 1011001 1 0 0 1 1000011 0 0 0 1 0100111 1 0 0 1 1001011 1 0 0 1 1000011 0 0 0
Paulo 1

Utilizamos apenas 3 pinos para a nossa comunicação serial. O pino 3, por onde a informação é enviada. O pino 2, por onde a informação é recebida. E o pino 5, usado para igualar o nível de tensão nos dois computadores.
Uart bus.jpg

2

Os bits de parada não só indicam o fim da transmissão mas também dão aos computadores alguma margem de erro nas velocidades de clock. Quanto mais bits são usados para bits de parada, maior a leniência na sincronização de clocks diferentes, mas a taxa de transmissão fica mais lenta. Dessa forma não existe erro por configuração de stop bit diferente. Porem, caso a velocidade de transmissão esteja configurada de forma diferente entra os computadores, aí sim os erros irão aparecer.

3

P=0101 0000
a=0110 0001
u=0111 0101
l=0110 1100
o=0110 1111

Logo, a sequência de bits, sem paridade e com dois stop bits fica:

...00000 1 01010000 00 1 01100001 00 1 01110101 00 1 01101100 00 1 01101111 00 00000...

Renan 1
   Foram utilizados apenas 3 pinos do conector DB9 (fios de transmissão, recepção e GND). Os sinais trocados eram de transmissão (do TX) e recepção (do RX) de dados e o GND para ter o referencial do terra.

Questao1 renan.jpg

2
  O Stop bit define somente o intervalo de tempo entre a transmissão dos caracteres, não ocorrem erros pois os caracteres chegam adequadamente, podendo apenas ter um atraso entre a comunicação. Pois só irá ser enviado um novo caractere após a confirmação de chegada do anterior.Já com valores diferentes de baudrate, ocorrem erros, devido ao fato de influenciar diretamente na taxa de transmissão, fazendo com que se perca bits no processo.
3

R= 01010010
e= 01100101
n= 01101110
a= 01100001
n= 01101110

Pelo padrão de comunicação serial 7e1: 7 bits de dados, paridade par (Even), 1 bit de parada, a sequência é:

0000 1 1010010 1 0 1 1100101 0 0 1 1101110 1 0 1 1100001 1 0 1 1101110 1 0000


Questao3 renan redes.jpg

Theodor 1

Redes 2 theodor.png

Antes de iniciar quaisquer transmissão de dados, é necessário conectar os dois computadores via cabo RS232C. Quando conectado, os dois computadores ficam no nível lógico 1 (em repouso), de acordo com a tensão recebida pela porta 5 GND. Um dos usuários, então, inicia a comunicação.
Um bit é então enviado (bit start) e em seguida os 8 bits seguintes correspondem a informação (caractere) digitados e um bit final (bit stop), correspondente ao final da mensagem. Todos estes bits foram carregados através da porta de comunicação 3 TX do computador A e recebidos pela porta 2 RX do computador B.
Vale lembrar que ao lançar o bit start ele muda o nível lógico para 0, significando que não está mais em repouso e que ao terminar, no bit stop ele o coloca novamente em nível lógico 1 (em repouso). 

 
2
Estes erros não ocorrem porque o stop bit em tempos diferentes só correspondem ao término da mensagem.
Um exemplo prático disso seria uma conversa entre duas pessoas. A primeira conta a piada mas não avisa que terminou, so espera a reação da outra. A outra fica esperando a primeira terminar e não ri. Quando a primeira revela que era isso a piada, a segunda começa a rir. Isto é um stop bit atrasado. Atrasa a comunicação, mas não estraga a mensagem. A piada foi toda recebida, só houve um pequeno problema na recepção pela segunda pessoa.
De acordo com a comunicação assíncrona só é possível receber uma nova mensagem se um star bit for recebido. Como o star bit é nivel lógico 1, o stop bit é nivel lógico 0 e a mensagem fica entre ambos, a possibilidade de esta informação for corrompida é nula.
3
11111 0 1010101 1 0 1101011 1 0 0110011 1 0 0000111 1 0 1010011 1 0 0000111 1 0 1100111 1 11111
Repouso Start Bit T Start Bit h Stop Bit Start Bit e Stop Bit Start Bit o Stop Bit Start Bit d Stop Bit Start Bit o Stop Bit Start Bit r Stop Bit Repouso


07/08 - Interfaces Digitais

07/08 - Interfaces Digitais

  • Circuitos diferenciais e não diferenciais;
  • Comunicação síncrona - USART;
  • Interfaces Digitais síncronas - RS232 - sinais de dados, controle e sincronismo.
  • Interfaces Digitais para apoiar o entendimento sobre o tema.


Abaixo uma tabela resumo sobre os principais circuitos contidos em variados tipos de Interface Digital. Observe que a coluna "origem" indica em que tipo de equipamento de um circuito (ou modelo) básico de comunicação de dados (CBCD) se encontra a fonte do sinal correspondente.

Sinais ID.png


PARA A PRÓXIMA AULA
  1. Pesquise e analise os detalhes de várias situações de aplicações e equipamentos DTE e DCE que utilizam a Interface Serial RS232 síncrona e assíncrona principalmente aquelas que envolvem o uso de sinais de controle e sincronismo. Encontre circuitos integrados comerciais que são usados como drivers dedicados para esse tipo de interface com seus vários tipos de encapsulamento.
  2. Da mesma forma faça a pesquisa sobre as interfaces V.35 e V.36 encontrando as diferenças entre elas e a RS232.


10/08 - Prática com Interfaces Digitais

10/08 - Prática com Interfaces Digitais

  • Montagem (E AVALIAÇÃO PARCIAL DE A1) de um modelo básico de comunicação de dados com roteadores e modens SHDSL(NR2G central e Cisco 1750 remotos) e depois com CISCO 2514 central;
  • Interfaces Digitais síncronas - RS232, V35, V36;
  • Interfaces Digitais para apoiar o entendimento do que foi colocado em aula.
Um link legal para vários pinouts de interfaces seriais da CISCO

cabos lógicos da CISCO - Contribuição da turma 2017-1

Contribuição dos alunos da turma de 2016-2
TABELA COMPARATIVA de algumas interfaces digitais, revisado pelo professor:
Alunos/Tema Características Pinout Ilustração
Kauly e Angelo
RS232
Elétricas:
  • Tipos de sinal: GND ou SG (Terra), TD ou TX (Transmissão de dados), RD ou RX (Recepção de dados), DTR (Terminal de dados pronto), DSR (Conjunto de dados pronto), RTS (Pronto para enviar(computador)), CTS (Envie os dados (modem)), DCD, (Portadora detectada), RI (Indicador de telefone tocando) e FG (Frame Ground).
  • Sincronismo: O modo mais comum de transmissão de sinais e o assíncrono (em que não há necessidade do transmissor estar sincronizado com o receptor, pois ele é informado quando cada “pacote de dados” começa e termina) dispondo de bits de start e stop.
  • Tensões típicas:

-3V a -15V como Marca = 1 = OFF +3V a +15V como Espaço = 0 = ON (Pronto)

  • Impedâncias de entrada e saída:

3 a 7 kΩ

  • Faixas de bps:

10, 300, 600, 1200, 4800, 9600, 19200, 38400 bits/s

  • Código digital:
TabelaRS232.PNG
Conector DB9
Conector DB25
Mecânicas: Contem 25 pinos, e existem diversos padrões de utilização deles, alguns utilizam apenas 3 dos pinos, mas hoje em dia é utilizado os 25 pinos na grande maioria dos casos.
Funcionais: Ainda é muito utilizado para equipar DCE's, comunicação de periféricos com PC's, como impressoras matriciais, e em equipamentos de automação industrial.
Alfredo e Giovana
V.35
Elétricas:
  • O conector V.35, utiliza sinais balanceados e não balanceados. O tipo de transmissão de dados é síncrono. A impedância de entrada é de 80 a 120 Ω. Tensões típicas de 0,55V +/- 20% com 100Ω de carga. A faixa de velocidade é de 56 Kbps a 2Mbps (podendo chegar a 10Mpbs, dependendo dos equipamentos que estão envolvidos no enlace).
V.35
Tabela descritiva dos pinos da interface Digital V.35
Conectores V.35Tabela comparativa
Mecânicas:
  • Capacidade do contato 7A; Resistência de Contato máximo: 10mΩ; Resistência de Isolação: 1000MΩ min @ 500VCC; Rigidez dielétrica:1200 VAC (1 minuto); Temperatura de operação: -55º a 105º C; ;Material do isolador: PBT UL94V-0; Material de contato: Macho = latão, Femea = Bronze Fósforo; Acabamento terminal: Flash ouro; Fios aplicáveis: AWG: 22-28; Capa: Capa metálica totalmente blindada em EMI/RFI; Material da capa: Liga de alumínio com parafusos de aço niquelado.
  • A conexão mecânica da V.35 é realizada através de um conector retangular de 34 pinos do tipo fêmea. As dimensões físicas deste conector obedecem o padrão ISO-2593. Opcionalmente pode ser utilizado a conexão mecânica com conectores DB25 com pinagem padrão ISO2110 ou TELEBRÁS (225-540-736).
Funcionais:
  • Aplicações em equipamentos DCE (modem) e DTE(computador).
Luísa, Natália, Jessica
V.36
Elétricas: A interface V36 possui sua aplicação semelhante à interface V35, porém para cenários onde pode haver ruídos ou interferências em seu percurso. As características elétricas da interface V36 se resumem em:
  • tipo de sinal: Utiliza todos os grupos incluindo o de controle com sinais diferenciais, usa recomendação V.11 para sinais de dados e relógios, e utiliza a recomendação V.10 e V.11 para sinais de controle.
  • sincronismo: aplicação síncrona.
  • código digital.
  • tensões típicas: Tensão de modo comum: +7 a -7 V.
  • impedância de entrada: 120 - 126 ohms. (Porém informa que deve ser menos que 100 ohms, os valores mais altos servem para evitar offset de acordo com o autor).
  • impedância de saída: o autor menciona uma impedância de terminação, e sugere que deve ser inferior a 100 ohms. Outro dado que o autor menciona é uma impedância de 33 ohms na saída em série com o fio para diminuir os problemas com offset.
  • faixas de bps: de 48 Kbps a 72 Kbps (típico) e pode chegar até 2 Mbps.

(Fonte: TELECOMMUNICATION STANDARDIZATION SECTOR OF ITU: Recommendation V.36, Recommendation V.11).

Pinout.jpgCablesa2.gif Db37.jpg
Mecânicas: O conector padrão é o DB37 (ISO:IS4902) que possui 37 pinos.
Funcionais:
  • usado na comunicação serial em ambientes ruidosos.
  • assim como o V.35, é aplicado em equipamentos DTE e DCE.
Pedro e Vitor
RS485
Elétricas:
  • Modo de operação: Diferencial;
  • Número de TX e RX: 32 TX e 32 RX;
  • Comprimento máximo: 1200 metros (taxa de transmissão de 100Kbps);
  • Taxa máxima de comunicação: 10Mbps (distância de 12 metros);
  • Tensão máxima em modo comum: 12 à -7V;
  • Tensão mínima de transmissão (carga): ± 1,5 V;
  • Tensão mínima de transmissão (sem carga): ± 6 V;
  • Limite da corrente mínima da saída em curto circuito (mA): 150 para terra e 250 para -7 até 12 V;
  • Impedância mínima de carga: 60Ω;
  • Impedância de entrada do RX: 12KΩ;
  • Sensibilidade do RX: ± 200 mV.

(Fonte: http://olaria.ucpel.tche.br/autubi/lib/exe/fetch.php?media=padrao_rs485.pdf)

Pinout RS485 VITOR PEDRO CABO RS485.jpg
VITOR PEDRO DB9.jpg
Mecânicas: A RS485 não possui um conector e pinout padrão. Podem ser utilizados os conectores do tipo DB, terminal parafuso ou outros tipos de conectores.
Funcionais: Utilizado para sistemas de automação, redes de computadores, entre outros.
Schaiana
G.703/G.704
Elétricas:
  • Modo de operação: Diferencial;
  • Tensão de operação: 1,5 V (para cabo coaxial) ou 1,9 V (para cabo por par trançado);
  • Taxa máxima de comunicação: 2,048Mbps para o G.703 e até 2,048 Mbps para o G.704 (com 32 frames de 64Kbps, sendo o primeiro para sincronização, ou menos frames, sendo esses múltiplos de 64Kbps);
  • A impedância de entrada é de 120 Ω utilizando o cabo por par trançado ou 75 Ω utilizando cabo coaxial.


Pinout RS485 Schaiana rj-48c.jpg
Schaiana bnc.jpg
Mecânicas: Existem dois tipos de conexão:
  • Dois cabos coaxiais com conectores BNC;
  • Cabo por par trançado com conector RJ-48C.
Funcionais: é aplicada em equipamentos DTE e DCE.
Fontes:
http://www.farsite.com/cable_standards/G.703_E1-T1_if_popup.shtml, Acesso em 02/03/2017 às 21h00;
https://www.black-box.de/en-de/page/24571/Resources/Technical-Resources/Black-Box-Explains/wan/introduction-to-g703, Acesso em 02/03/2017 às 21h00.