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Edição das 11h42min de 4 de dezembro de 2021

Professores da Unidade Curricular

Professores Semestres Anteriores
NOSSA ROTINA SEMANAL

Inicie sempre pelo SIGAA o acesso às atividades das nossas aulas. Fazendo isso você estará iterado com todas as publicações, atualizações e compromissos com o plano de ensino da disciplina. Lá, na esquerda da tela, selecione no "Menu Turma Virtual" e clique na opção "Principal". O plano de cada aula prevista no plano de ensino, com todas as atividades, links, conteúdos e informações vão estar resumidos pra você na parte central da tela. Em cada dia de aula será disponibilizado o link da gravação das videoaulas (especialmente no caso de ANP - Atividades Não Presenciais) bem como os objetivos da aula e atividades avaliativas correspondentes. Também há o link que direciona para nosso repositório de conteúdos na página da disciplina na WIKI do IFSC. Evite acumular pendências... Mantenha-se sempre em dia!!!

NOSSA SALA VIRTUAL

Terças das 15:40h às 17:30h e quintas-feiras das 13:30h às 15:20h (enquanto período de ANP) - Aula RED29005
Link da videochamada: https://meet.google.com/gjg-iepa-rkt

REGISTRO DAS ATIVIDADES 2021-2

Carga horária, Ementas, Bibliografia

Plano de Ensino

Dados Importantes

PROFESSOR: Jorge Henrique B. Casagrande - casagrande@ifsc.edu.br


ATENDIMENTO PARALELO: Em época de Atividades Presenciais: 4as e 6as das 17:30h às 18:30h (Sala de Professores de TELE II ou Laboratório de Meios de Transmissão). No período de ANP, o atendimento pode ser agendado em comum acordo com cada aluno ou grupo de alunos via ferramenta de comunicação extra-sala ou via Google Meet.


WIKI: Todo o repositório de material de apoio e referências de nossas aulas estão nesta página da WIKI, na seção Diário de Aulas;


SLACKWARE: Para interação fora da sala de aula, acessem nosso grupo no Slackware, em desktop [1] ou no seu smartphone via Aplicativo (APP)


SIGAA: Todas as videoaulas e as avaliações com respectivos prazos, serão divulgados nesse sistema acadêmico. Eventualmente alguns materiais, mídias instrucionais, avaliações ou atividades poderão usar o ambiente da turma virtual do SIGAA. O professor fará o devido destaque para isso;

Avaliações

  1. Três avaliações são previstas para esta unidade curricular AJUSTADOS AO PERÍODO PANDÊMICO:
    • Avaliação A: referente a parte 1 do Plano de Ensino. Esta avaliação será decomposta em duas partes: AE e AP. A parte AE tem peso 0.3 e será computada pela média simples (aritmética) de pequenas tarefas ou questionários realizados ao longo da parte 1, servindo também como referência para registrar a participação na ANP (enquanto perdurar o ensino remoto). A avaliação AP terá peso 0.7 e será uma PROVA escrita contemplando todo conteúdo envolvido com esta parte da unidade curricular.
    • Avaliação B: referente a parte 2 do Plano de Ensino. Esta avaliação será decomposta em duas partes: BE e BP. A parte BE tem peso 0.3 e será computada pela média simples (aritmética) de pequenas tarefas ou questionários realizados ao longo da parte 6, servindo também como referência para registrar a participação na ANP (enquanto perdurar o ensino remoto). A avaliação BP terá peso 0.7 e será uma PROVA escrita contemplando todo conteúdo envolvido com esta parte da unidade curricular.
    • Avaliação C: referente as partes 3 e 4 do Plano de Ensino. Esta avaliação será decomposta em três partes: CE, CP e CJ. A parte CE tem peso 0.3 e será computada pela média simples (aritmética) de pequenas tarefas ou questionários realizados ao longo das partes 3 e 4, servindo também como referência para registrar a participação na ANP (enquanto perdurar o ensino remoto). A avaliação CP terá peso 0.3 e será uma PROVA escrita contemplando todo conteúdo envolvido com esta parte da unidade curricular. A avaliação CJ terá peso 0.4 e será resultado da avaliação de artigo técnico por revisores externos nos moldes de um evento científico do tipo "Journal". O escopo da criação de artigos deverá estar conectado conteúdos envolvidos com esta parte da unidade curricular.
  2. Eventuais trabalhos em equipe poderão resultar em notas diferentes para cada membro. Os critérios de avaliação dos trabalhos serão divulgados na proposição do mesmo.
  3. A nota final NF da disciplina será computada através da média ponderada em carga horária entre A (peso 0.4 de NF), B (peso 0.3 de NF) e C (peso 0.3 de NF) sendo o arredondamento realizado pelo sistema SIGAA. Este mesmo arredondamento será usado na formação das notas de A, B e de C.
  4. No sistema SIGAA, na parte referente às notas dos alunos, serão registradas todas as avaliações realizadas. O sistema calcula A, B e C usando os pesos previstos e também a nota final NF. As avaliações AE, BE e CE serão apresentadas numeradas sequencialmente conforme a quantidade de tarefas/questionários repassadas em cada parte do projeto.
  5. A NF sempre tem arredondamento segundo os critérios do SIGAA. Arredondamentos para valores inteiros acima ou abaixo da NF calculada poderão ser também ajustados pelos critérios do professor mediante avaliação da evolução do(a) estudante ao longo do semestre E SEMPRE DEFINIDAS SOMENTE NO ÚLTIMO DIA LETIVO DO SEMESTRE.

Do limite de tempo para execução das atividades avaliativas

  1. O termo atividade avaliativa se refere a qualquer tarefa ou questionário registrado e notificado pelo SIGAA.
  2. Toda atividade avaliativa para composição da A, B e de C será registrada no SIGAA e terá uma data limite de entrega. O aluno deverá registrar a atividade até esta data. O sistema não aceitará entrega fora do prazo e não será permitido envio de tarefa por e-mail fora do prazo.
  3. As notas das atividades avaliativas serão registradas no espaço de correção correspondente e disponibilizadas/notificadas automaticamente pelo SIGAA.
  4. Quaisquer mudanças necessárias dos critérios aqui destacados, serão antecipadamente discutidos e consensualizados com a turma.

Da reprovação por não realização de ANP

  1. As avaliações AE, BE e CE serão usadas também para registro de participação de ANPs. O aluno deve realizar pelo menos 75% destas tarefas ao longo do semestre para que seja considerado aprovado na disciplina.

Da aprovação

  1. Será considerado aprovado o aluno que obtiver NF >= 6 e que obteve A>=6, B >=6 e C>=6.

Da recuperação

  1. Será prevista uma recuperação para cada uma das componentes das avaliações previstas em A, B e C. A nota da recuperação substituirá a nota da respectiva avaliação, caso seja maior. As condições de aprovação serão então aplicadas.
  2. A recuperação prevista é uma segunda tentativa para cada componente das avaliações A, B e C.

Do encaminhamento para cancelamento de matrícula

  1. Caso o(a) estudante não execute qualquer atividade avaliativa durante 15 dias consecutivos, o seu nome será encaminhado para a coordenação para o cancelamento de matrícula conforme previsto na RDP do IFSC.
  2. TODAS AS ATIVIDADES AVALIATIVAS SERÃO LANÇADAS E NOTIFICADAS FORMALMENTE PELO SIGAA E TERÃO LIMITES DE TEMPO DE 15 (QUINZE) DIAS PARA A EXECUÇÃO.


Material de Apoio

Recursos pedagógicos previstos
  • Apostilas e Tutoriais
  • Apresentação de Slides
  • Glossários de Conceitos
  • Manuais e outros
  • Videoaulas assíncronas
  • Vídeos de apoio
  • Links de apoio
Ferramentas para Atividades Interativas e Exercícios Colaborativos

Bibliografia Básica

  • Redes de Computadores e a Internet, 5a edição, de James Kurose.
  • Redes de Computadores, 4a edição, de Andrew Tanenbaum.
  • Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4a edição, de Behrouz Forouzan.

Bibliografia Complementar

Softwares e Links úteis

DIÁRIO DE AULAS RED29005 - 2021-2 - Prof. Jorge H. B. Casagrande

LEGENDA DAS CORES NO PLANO DE CADA AULA (clique em "expandir" para ver os OBJETIVOS de cada aula)
A primeira data à esquerda refere-se ao plano de ensino original registrado no SIGAA
Aulas previstas para serem realizadas em ANP (Atividades Não presenciais)
Aulas realizadas em ANP para cumprir o plano de ensino original
Aulas previstas para serem realizadas presencialmente
Aulas não realizadas (ANP ou presencialmente)
Aulas realizadas presencialmente

07/10- Parte 1 - ANP - Apresentação da disciplina, plano de ensino e critérios de avaliação

AULA 01
OBJETIVOS DA AULA
  • Apresentação da disciplina e plano de ensino bem como os critérios de avaliação;

14/10 - Parte 1 - ANP - Hierarquia na infraestrutura de redes de telecomunicações

AULA 02


OBJETIVOS DA AULA
  • Contextualizar as redes de computadores na visão de "fora para dentro";
  • Identificar e conhecer a definição de rede de Acesso;
  • Conhecer a last mile e a relação com o perfil e abrangência de serviços de telecom: Players, espelhos, ISPs (locais, regionais e nacionais)
  • Introduzir sobre os principais meios de transmissão;


MATERIAL DE APOIO


CONTEÚDO ADICIONAL

Uma vez que foi esclarecido todos os pontos na apresentação da disciplina, seu plano de ensino e os critérios de avaliação, vamos entrar no universo das redes de computadores de uma forma mais abrangente. Nos próximos capítulos vamos conhecer as redes do ponto de vista de fora (das WANs) para dentro (das LANs)

As redes de computadores na visão de "de fora para dentro"

Vamos avaliar como é um cenário genérico de como as redes totalmente interconectadas pelos provedores de serviços de telecomunicações, conectam nossas necessidades de comunicação com o mundo externo. Leia este capítulo de uma dissertação da PUC-RIO sobre os meios de transmissão dentro das redes.

Os principais meios de transmissão

Tudo o que se pode conectar, dentro da natureza física do que dominamos, através de sinais elétrico ou eletromagnéticos se consegue somente através de dois grupos de meios de transmissão: Os meios guiados e os meios não guiados. Nessa perspectiva, dentro do domínio da indústria e padronização podemos agrupar:

  • Meios guiados:
    - Meios Metálicos - exemplos: os pares de fios e cabos coaxiais
    - Meios Ópticos - exemplos: as fibras ópticas e fibras plásticas
  • Meios não guiados:
    - Atmosfera livre - exemplos: no ar livre, as ondas eletromagnéticas. Na água, o som.


16/10 - Parte 1 - ANP - Sábado Letivo - AE1 - Redes de acesso e limitações dos meios de transmissão

AULA 03


OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer o modelo Elétrico de um meio de transmissão metálico.
  • Avaliar as limitações dos meios metálicos nas redes de acesso.


MATERIAL DE APOIO

ATENÇÃO!!! - no capítulo 7, página 197 do Forouzan, ignore o texto abaixo sobre o título "desempenho", o qual está totalmente equivocado e, na figura 7.9, considere que a escala horizontal é f(MHz) e não KHz como está lá.

"...Conforme fizemos com os cabos de par trançado, podemos medir o desempenho de um cabo coaxial. Notamos na Figura 7.9 que a atenuação é muito maior nos cabos coaxiais que em cabos de par trançado. Em outras palavras, embora o cabo coaxial tenha uma largura de banda muito maior, o sinal enfraquece rapidamente e requer o uso freqüente de repetidores."

Ao contrário do que o texto explica, o desempenho do cabo coaxial em banda passante e atenuação por km, é muito melhor do que o TP.

CONTEÚDO ADICIONAL

O modelo Elétrico de um meio de transmissão metálico

O mundo depositou todas as suas apostas na distribuição de serviços de telecomunicações sobre os meios metálicos, especialmente o par de fios. A capilaridade desse meio de transmissão avançou amplamente em função da sua versatilidade em levar sinais de voz (telefonia) e dados (redes de computadores). O relativo baixo custo na industrialização e facilidade de distribuição nos centros urbanos popularizou rapidamente a adoção do par metálico. Entretanto meios metálicos são extremamente limitados quando se deseja alcance. Sinais elétricos que representam a informação, precisam variar proporcionalmente no tempo e as características físicas desses meios restringem essas variações por conta da resistência e reatâncias elétricas. Para entender melhor como esse meio afeta a propagação de de sinais elétricos ao longo de seu comprimento, podemos representá-lo através de um modelo elétrico do tipo T diante das suas características construtivas, através dos parâmetros distribuídos, conforme a figura à seguir. Ali estão representados de forma genérica para meios metálicos, por unidade de comprimento, a Resistência R, a capacitância C, a indutância L e a condutância G. Tratando-se do contexto de meios de transmissão, a condutância possui um valor muito alto e por isso pode ser desprezada. Este modelo também pode ter a indutância L desprezada caso o meio metálico tratar de um par de fios trançado, chamado de Twisted Pair - TP. Mais adiante essa condição será melhor abordada.

Modelo Elétrico T do TP


19/10 - Parte 1 - ANP - AE2 - Modelo Básico de Comunicação de Dados

AULA 04
OBJETIVOS DA AULA
  • Compreender o papel dos modens em redes de acesso;
  • Diferenciar Interfaces analógicas de interfaces digitais.
CONTEÚDO DE APOIO

Um Sistema Básico de Comunicação de Dados

Um sistema de comunicação de dados está mostrado no esquema à seguir:

Sistema básico de comunicação de dados

Dois tipos de equipamentos básicos integram sempre aos pares este sistema de comunicação de dados:

  • DTE ("Data Terminal Equipament") - Equipamento Terminal de Dados (ou ETD);
  • DCE ("Data Communication Equipament") - Equipamento de Comunicação de Dados (ou ECD).

Dois pontos de conexão física importantes se destacam neste modelo:

  • A Interface Digital (A título de simplificação passaremos a chamá-la de ID), que é um conjunto de hardware (e software em alguns casos) que são implementados através de circuitos padronizados (ou não) tal que transmite ou recebe sinais em um formato digital. A ID representa o ponto de contato com o mundo externo do equipamento;
  • A Interface Analógica (IA), que conecta especificamente os DCEs ao canal de comunicação. A IA é um conjunto de hardware (e software em alguns casos) que são implementados através de circuitos padronizados (ou não) tal que transmite ou recebe sinais em um formato digital OU analógicos com características elétricas adequadas para cada tipo de meio de transmissão. Neste ponto(s) teremos um sinal convertido a partir do sinal digital da ID, apropriado ao meio de transmissão utilizado.

Em aplicações locais, ainda é possível entender que dois DTEs interligados por suas interfaces digitais (sem a presença de DCEs) também pode se considerado um sistema básico de comunicação de dados. Convém destacar porém que, em geral, se deseja trocar dados em longas distâncias. Neste caso a presença dos DCEs é imprescindível, independente do meio de comunicação que se deseja utilizar. O DTE desse modelo pode ter várias IDs como é o caso de um roteador, sem prejudicar o entendimento de todos os elementos básicos envolvidos. Aliás para grande parte dos serviços disponibilizados pelos PoP de operadoras de telecomunicações, se utilizam de roteadores para interligar o cliente a sua rede de acesso, formando o mesmo modelo básico em questão.


O DTE é a denominação utilizada para designar o equipamento que se encontra nas partes finais do sistema de comunicação, ou seja, aquele equipamento capaz de gerar e absorver dados na forma digital. Um DTE pode ser tanto um supercomputador (ex. IBM), com grande poder de processamento, como também uma máquina pequena como um terminal ou microcomputador. É bom salientar que funcionalmente um terminal é diferente de um computador, embora ambos sejam DTE's. Normalmente um terminal é simplesmente um dispositivo de entrada e/ou saída de dados com muito pouco ou nenhum poder de processar dados. Em sistemas centralizados mais antigos, onde existia somente um grande computador executando as funções de processamento de dados, eram utilizados dezenas de terminais cuja função era basicamente ler o teclado e enviar dados para o computador principal ou receber dados do computador principal e mostrá-los no vídeo. O computador nestes casos era chamado de host (hospedeiro) e normalmente possuía uma vasta quantidade de memória principal e secundária, grande velocidade de processamento, e sobretudo um sistema operacional "poderoso".

São exemplos de DTE's

• uma estação de trabalho para controle de tráfego aéreo; • um terminal de acesso a saldo bancário ou a saques automáticos; • um terminal de vendas em uma loja; • um equipamento de amostragem de qualidade de ar; • uma CLP em um sistema de controle de um processo de produção de cerâmica; • um microcomputador conectado a um sistema de correio eletrônico; • uma impressora;


1.6. Terminais e Computadores

Os terminais baseados em tubos de raios catódicos e teclado foram introduzidos no mercado a partir de 1965 em substituição as teleimpressoras (terminais baseados em impressoras). Inicialmente eram extremamente caros mas com o surgimento da tecnologia de integração de circuitos tiveram seus preços reduzidos e logo dominaram o mercado. Os terminais normalmente apresentam as seguintes características:

  • teclado capaz de gerar todos os caracteres alfanuméricos em algum código;
  • um monitor;
  • capacidade de enviar e receber dados de/para um computador remoto (normalmente

através de uma interface serial).

O terminal difere de um computador no sentido em que não pode processar a informação do usuário mas somente repassá-la para um computador principal para que este processe e depois retorne as saídas do processamento. Em uma análise mais detalhada é possível diferenciar alguns terminais quanto a sua “inteligência”: - “burros”- que não executam nenhum tipo de processamento, limitando-se a enviar cada carácter teclado através da interface serial e, em sentido inverso, mostrar no vídeo cada carácter recebido. Ex: terminal do tipo VT100 da DEC, ou MINICOM do Unix.

  • “inteligentes”- são terminais capazes de realizar alguma edição com os dados do

usuário e além disto capazes de executar protocolos de comunicação com um computador principal. Ex: a família IBM 3270 realizando comunicação síncrona com o computador principal..

  • Emuladores de Terminais: Os computadores da atualidade são capazes de executar software que permite aos mesmos se comportarem como terminais. Estes software’s são chamados de emuladores de terminais. Dependendo do software é então possível fazer com que o computador emule em um dado momento um terminal VT100 ou por exemplo um IBM3270.

A finalidade desta emulação é garantir que mesmo a partir de um microcomputador seja possível acessar um computador principal em um sistema centralizado. Um exemplo de emuladores de terminais é o software MINICON do LINUX, ou o hyperterminal do Windows 95+.

Mesmo em um ambiente de rede local é possível a emulação de terminais para acesso a sistemas do tipo UNIX. Neste caso, pode-se por exemplo, a partir de um emulador Telnet ou SSH, acessar um host UNIX, “logando-se dentro da máquina”.

Exercícios de fixação de conceitos
  1. Conceitue bit, byte, caracteres, informação, dados e processamento de dados.
  2. Conceitue DTE e DCE. Cite exemplos.
  3. Descreva a diferença básica entre um computador, um terminal burro e um terminal inteligente.

21/10 - Parte 1 - ANP - Interfaces Digitais - Circuitos diferenciais e não diferenciais

AULA 05


OBJETIVOS DA AULA
  • conhecer os circuitos diferenciais e não diferenciais de interfaces digitais
CONTEÚDO DE APOIO

23/10 - Parte 1 - ANP - Sábado Letivo - AE3 - Interfaces Digitais - Padrões Comerciais

AULA 06


OBJETIVOS DA AULA
  • diferenciar e caracterizar interfaces digitais e alguns padrões comerciais
CONTEÚDO DE APOIO
AVALIAÇÃO
  • AE3 - QUESTIONÁRIO SIGAA - Interfaces Digitais

Acesse o SIGAA e abra o QUESTIONÁRIO associado as nossas três últimas aulas incluindo a de hoje. Ele está dentro das atividades da turma. A atividade é simples: Reveja o conteúdo dessas últimas aulas e complemente revendo os conteúdos de apoio. Você terá condições de responder as questões que serão aleatoriamente formuladas.


26/10 - Parte 1 - ANP - Modens Narrow Band

AULA 07
OBJETIVOS DA AULA
  • Os limites das Interfaces Digitais
  • A banda estreita e a modulação
  • Normas ITU para modens Narrow Band
CONTEÚDO DE APOIO

Sinais e Espectros, as bases para os Modens Analógicos e Digitais

O Modem Analógico: Arquitetura interna genérica e Técnicas de modulação

Veja em Dial-up Internet access um exemplo de handshake em linha comutada e o áudio típico de modens "negociando".

Abaixo uma Arquitetura interna genérica de um modem analógico:

Arquitetura modem analogico.png


28/10 - Parte 1 - ANP - AE4 - Modens Broadband e Comissionamento

AULA 08
OBJETIVOS DA AULA
  • Os limites das Interfaces Digitais
  • A banda larga e a codificação
  • Normas ITU para modens BroadBand
  • O serviço xDSL
  • Enlaces de Teste para certificação e comissionamento
  • Instrumentos para certificação e comissionamento
CONTEÚDO DE APOIO
Abaixo uma Arquitetura interna genérica de um modem Broadband
Arquitetura modem digital.png
AVALIAÇÃO
  • AE4 - QUESTIONÁRIO SIGAA - Modens Narrow Band e Broad Band

Acesse o SIGAA e abra o QUESTIONÁRIO associado as nossas duas últimas aulas incluindo a de hoje. Ele está dentro das atividades da turma. A atividade é simples: Reveja o conteúdo dessas últimas aulas e complemente revendo os conteúdos de apoio. Você terá condições de responder as questões que serão aleatoriamente formuladas.


04/11 - Parte 1 - ANP - Protocolos de Comunicação na camada de enlace

AULA 09
OBJETIVOS DA AULA
  • Entender a necessidade de protocolos de comunicação na camada de enlace
  • Conhecer as bases de Protocolos Ponto à Ponto HDLC
CONTEÚDO DE APOIO


06/11 - Parte 1 - ANP - Sábado Letivo - AE5 - Bases do Protocolo PPP

AULA 10
OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer as bases de Protocolos PPP
CONTEÚDO DE APOIO
AVALIAÇÃO
  • AE5 - QUESTIONÁRIO SIGAA - Protocolos PPP

Acesse o SIGAA e abra o QUESTIONÁRIO associado as nossas duas últimas aulas incluindo a de hoje. Ele está dentro das atividades da turma. A atividade é simples: Reveja o conteúdo dessas últimas aulas e complemente revendo os conteúdos de apoio. Você terá condições de responder as questões que serão aleatoriamente formuladas.


09/11 - Parte 1 - AP - Prática com roteadores, interfaces digitais, modens e protocolos

AULA 11
OBJETIVOS DA AULA
  • reconhecer na prática um modelo básico de comunicação de dados e todos os seus componentes e interfaces.
  • Configurar um enlace de última milha com protocolos HDLC e PPP na ligação entre duas LANs.
ROTEIRO

Interligação de LANs via Circuitos Ponto à Ponto (LPCD) e protocolo HDLC

  • Instalação de duas LANs independentes através do cabeamento estruturado dos racks de apoio;
  • Ampliando a LAN através do cascateamento de portas de switch;
  • Criação de LANs independentes no mesmo Switch via racks de apoio;
  • Implementação de uma rede privada com três nós de rede via duas LPCDs e protocolo ponto à ponto HDLC;
  • Configuração dos routers;

Instalação de duas LANs independentes através do cabeamento estruturado dos racks de apoio

Instale de dois a quatro PCs em cada switch nos racks de apoio (A e B) conforme o esquema mostrado na orientação do professor mantendo as mesmas configurações da rede IP desses PCs. Isso permite que um computador vai se comunicar com qualquer outro da mesma rede. Ao manobrar o cabeamento seguindo as orientações, somente os PCs conectados ao swicth devem trocar pacotes em uma LAN que fica isolada da rede do IFSC e portanto sem acesso à internet também. Use o comando ping para testar e se certificar.

Ampliando a LAN através do cascateamento de portas de switch

Interligue com um cabo de rede entre quaisquer portas de cada switch dos racks de apoio das duas LANs criadas anteriormente. Observe que todos os PCs estão em uma mesma LAN agora. Todos devem se comunicar.

Criação de LANs independentes no mesmo Switch via racks de apoio

Para isso, use os comandos nos PCs como abaixo com o seguinte endereçamento de rede: Para quem estiver no switch do rack de apoio A use o IP 192.168.10.x para dois PCs e 192.168.20.x para outros dois PCs, onde x tem que ser valores de 2 à 254. Para quem estiver no switch do rack de apoio B use o IP 192.168.30.x para dois PCs e 192.168.40.x para outros dois PCs, onde x tem que ser valores de 2 à 254. Para os PCs, aplique os seguintes comandos:

  • sudo ifconfg eth0 x.x.x.x netmask m.m.m.m up - para atribuir outro endereço na placa de rede
  • sudo route add default gw x.x.x.x - para atribuir um novo gateway para a placa de rede (use o último endereço válido para host da classe da rede - 254)
  • route -n - para ver a tabela atual de roteamento.

Após este procedimento somente os PCs de mesma rede devem estar trocando pacotes. Use o comando ping para testar.

Implementação de uma rede privada com três nós de rede via duas LPCDs e protocolo ponto à ponto HDLC

  • Construção da rede no laboratório.

Usando as LANs criadas anteriormente e os dois links ponto à ponto SHDSL já comissionados, vamos implementar uma rede rede física composta por três roteadores da Digitel NR2G, que devem ser interconectados como mostrado abaixo:

Rede-modems.png


Comissionamento das LPCDs (já realiado na aula anterior)

A rede contém dois enlaces dedicados ponto-à-ponto (simulando duas SLDDs - Serviço Local de Linha Digital - formadas por LPCDs - Linha Privativa de Comunicação de Dados - à 2 fios) com modems digitais operando a 2048Kbps. Os Modens da DIGITEL modelo DT2048SHDSL já estão configurados da seguinte forma: (chaves em ON)

  • Modens do RACK PRINCIPAL (placas instaladas nos slots do Sub-bastidor): DIP1: todas em OFF; DIP2: 3 à 8 em ON; DIP3: todas em ON; DIP4: todas em ON; DIP 5-: todas em OFF - Modo LTU (Modem como Unidade de Terminação de Linha), relógio interno, 2048Kbps, e interface V.35 padrão ISO2110;
  • Modens dos RACKs de apoio A e B: DIP1: todas em OFF; DIP2: 1,4 à 8 em ON; DIP3: todas em ON; DIP4: todas em ON; DIP 5-: todas em OFF - Modo NTU (Modem como Unidade de Terminação de Rede), relógio regenerado, 2048Kbps, e interface V.35 padrão ISO2110;

Confirguração dos routers

Todos os roteadores devem ser configurados com protocolo HDLC aplicados sobre suas interfaces serias WAN e rodando o algoritmo de roteamento RIP em sua forma mais básica, visando evitar a configuração demorada e cansativa de rotas estáticas na interligação das LANs dos Switches dos Racks de apoio A e B.

Configurando a Rede
  1. Acesse a interface de gerência (console) do roteador R1 ou R2. O roteador R1 está no rack de apoio A, o roteador R3 está no rack Principal, e R2 está no rack B. Para acessar a console, faça o seguinte:
    1. Conecte o cabo serial específico na interface serial RS232 do seu computador. Conecte esse cabo também na interface console do roteador, que fica no painel traseiro. Como os roteadores e switches estão distantes das bancadas, será necessário usar as tomadas exclusivas que conectam as bancadas aos racks. Se tiver dúvidas, consulte o professor para entender a disposição do cabeamento estruturado;
    2. Execute o programa minicom, que abre um terminal de texto via porta serial. Ele deve ser configurado para se comunicar pela porta serial /dev/ttyS0, com 57600 bps, 8 bits de dados e 1 stop-bit (isso aparece descrito assim: 57600 8N1) e sem controles de fluxo.
      sudo minicom -s
      
    3. Se o minicom estiver correto, você deverá ver a interface CLI do roteador (Command Line Interface). Caso contrário, confira se o cabo serial está bem encaixado, e se os parâmetros do minicom estão certos.
  2. O login e senha para acessar a configuração dos routers é "nr2g" e "digitel" respectivamente. Ao entrar na CLI avalie a configuração geral dos routers com o comando DUMP ALL;
  3. Estando os links ativos nas WANs, voce pode acessar qualquer router usando a facilidade do protocolo TELNET. Para tanto, dentro da CLI do router aplique o comando EXEC TELNET [IP da WAN ou LAN]. Voce também podem acessa-los por qualquer computador das redes direita ou esquerda, desde que esses estejam na mesma subrede das interfaces LAN dos routers. Uma vez estando na CLI de um dos routers, voce pode acessar os demais com EXEC TELNET;
  4. Observe se a configuração dos routers está como o previsto na janela abaixo. Talvez voce precise ajustar a configuração em algum roteador.
  5. Faça a configuração básica dos PCs e Roteadores NR2G com protocolo HDLC. Esta configuração já permite que a rede se conecte a internet através da porta LAN0 do router PRINCIPAL, desde que as configurações de rotas nos PCs de cada subrede e do professor sejam aplicadas conforme na sequência.


ATENÇÂO
As vezes é possível que o status de algum link fique DOWN mesmo após as configurações corretamente realizadas nos modens e baixadas nos routers. Neste caso certifique-se de retirar o cabo de console do router. Ele pode causar mau funcionamento nas seriais WANs do router (ruídos via GND).


    • R1:
      A>                                                        
      SET LAN LAN0 IP 192.168.10.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.10.255        
      SET LAN LAN0 UP  
      SET LAN LAN1 IP 192.168.20.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.20.255        
      SET LAN LAN1 UP                                                               
      SET WAN WAN0 PROTO HDLC IP 10.1.1.2 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.1 UP       
      SET WAN WAN1 PURGE 
                                                                  
      SET RIP REDIST-STATIC TRUE REDIST-CONNECTED TRUE REDIST-OSPF FALSE DEFAULTMETRIC 2
      SET RIP WAN0 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE                                           
      SET RIP WAN0 AUTH TYPE NONE                                                     
      SET RIP UP  
                                                                          
      SET ROUTES DEFAULT GW1 10.1.1.1 COST1 0                                         
      SET ROUTES UP  
      CONFIG SAVE
      
    • R2:
      B>          
      SET LAN LAN0 IP 192.168.30.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.30.255        
      SET LAN LAN0 UP  
      SET LAN LAN1 IP 192.168.40.254 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.40.255        
      SET LAN LAN1 UP                                                              
      SET WAN WAN0 PROTO HDLC IP 10.1.1.6 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.5 UP       
      SET WAN WAN1 PURGE 
                                                                  
      SET RIP REDIST-STATIC TRUE REDIST-CONNECTED TRUE REDIST-OSPF FALSE DEFAULTMETRIC 2
      SET RIP WAN0 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE                                           
      SET RIP WAN0 AUTH TYPE NONE                                                     
      SET RIP UP  
                                                                          
      SET ROUTES DEFAULT GW1 10.1.1.5 COST1 0                                         
      SET ROUTES UP
      CONFIG SAVE
      
    • R3:
      PRINCIPAL>                                                              
      SET LAN LAN0 PURGE      
      SET LAN LAN1 PURGE                                                              
      SET WAN WAN0 PROTO HDLC IP 10.1.1.1 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.2 UP
      SET WAN WAN1 PROTO HDLC IP 10.1.1.5 MASK 255.255.255.252 PEER 10.1.1.6 UP
                                                             
      SET RIP REDIST-STATIC TRUE REDIST-CONNECTED TRUE REDIST-OSPF FALSE DEFAULTMETRIC 2
      SET RIP WAN0 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE                                           
      SET RIP WAN0 AUTH TYPE NONE                                                     
      SET RIP WAN1 ENABLED TRUE TYPE ACTIVE                                           
      SET RIP WAN1 AUTH TYPE NONE                                                     
      SET RIP UP    
      
      SET LAN LAN0 IP 192.168.1.231 MASK 255.255.255.0 BROADCAST 192.168.1.255 UP                           
      SET ROUTES DEFAULT GW1 192.168.1.1 COST1 0                                      
      SET ROUTES UP 
      CONFIG SAVE
      
  1. Para conferir as configurações das interfaces, use o comando SHOW seguido da interface. Exemplo:
    # SHOW WAN WAN0 ALL
    # Para as rotas construídas dinamicamente pelo protocolo RIP:
    # SHOW ROUTES ALL
    
  2. Assim que os enlaces forem estabelecidos, o que pode ser também constatado com o comando SHOW aplicado às interfaces, conclua a configuração da rede (rotas nos pcs e roteadores). Ela deve ser configurada de forma que um computador possa se comunicar com qualquer outro computador da outra rede, e também acessar a Internet. Para isso, use os comandos nos PCs como:
    • sudo ifconfg eth0 x.x.x.x netmask m.m.m.m up - para atribuir outro endereço na placa de rede
    • sudo route add default gw x.x.x.x - para atribuir um novo gateway para a placa de rede
    • sudo route add -net x.x.x.x netmask m.m.m.m eth0 - para associar uma nova rede a interface eth0
    • route -n - para ver a tabela atual de roteamento
  3. Observe que optamos pelo uso de um protocolo de roteamento dinâmico (RIP na camada 3). Procure entender melhor como foi feita essa configuração, a partir do que está no manual, começando pela página 82.
  4. Para os PCs das subredes direita e esquerda caso necessite reconfigurar novamente:
    $ sudo ifconfig eth0 192.168.x.y netmask 255.255.255.0 up  - x={10,20,30,40}; y={1,2,3,4}
    $ sudo route add default gw 192.168.x.254 - x={10,20,30,40}
    
  5. Veja se o status das interfaces e protocolos da WAN e LAN de todos os routers estão em UP. Anote e avalie a configuração de todos os routers e os PCs das duas LANs direita e esquerda. Voce pode usar o comando $telnet <address> a partir de qualquer PC que está ativo na rede e a partir desta seção, dentro de cada router, executar o comando EXEC TELNET <ADDRESS> para acessar qualquer router da rede, bastando endereçar quaisquer interfaces ativas;
  6. Verificar e anotar todas as configurações e instalações dos componentes de redes, modens, cabos, adaptadores, manobras dos cabos, etc...
  7. Verificar e anotar todas as configurações lógicas dos modens, routers e PCs.
  8. Acessar as redes mutuamente qualquer computador de um subrede deve acessar qualquer outro da outra subrede;
  9. Acessar a internet em todos os PCs;
  10. Interprete as configurações dos routers e destaque como está configurada a rede.


_________________________________


Embora pouco popular atualmente, a rede que estudamos e implementamos no laboratório é um típico exemplo de uma Rede Privada usando links privativos (ou LPCD - Linha Privativa de comunicação de Dados ou Leased Line). Limitados as dimensões do laboratório, uma LPCD poderia ser efetivada entre quaisquer pontos do planeta. Quem permite ou decide qual infraestrutura usar é a operadora e não é incomum encontrar na última milha dentre as diversas soluções, o uso do par trançado que está sendo o meio de transmissão foco desta parte da disciplina. O par trançado tanto está presente nos cabos lógicos que interligam interfaces digitais dos ativos de rede, quanto no cabeamento estruturado de uma LAN ou como opção de meio de transmissão da última milha de uma WAN ou MAN.

Na implementação desta rede foi possível entender como duas LANs que podem se situar em localidades distantes e com endereçamentos distintos, podem se comunicar livremente através de links de uma rede WAN.


11/11 - Parte 1 - ANP - AE6 - Detecção de erros na camada de enlace

AULA 12
OBJETIVOS DA AULA
  • mitigar sobre as técnicas de detecção e correção de erros na camada de enlace
  • Conhecer as técnicas de paridade combinada e Checksum
CONTEÚDO DE APOIO


16/11 - Parte 1 - ANP - A técnica de CRC - Cyclical Redundance Check

AULA 13
OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer os diferenciais da técnica de CRC para detecção de erros.


CONTEÚDO DE APOIO


18/11 - Parte 1 - ANP - AE7 - Técnicas de Correção de Erros

AULA 14
OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer as bases de técnicas de correção de erros na camada de enlace.


CONTEÚDO DE APOIO


20/11 - Parte 1 - ANP - Sábado Letivo - A Evolução das Redes WAN

AULA 15
OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer os passos históricos da evolução das redes WAN
  • Conhecer a contribuição das redes Frame Relay


CONTEÚDO DE APOIO

23/11 - Parte 1 - AE8- Redes MPLS e Redes Dentro de Redes

AULA 16
OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer os fundamentos das Redes WAN MPLS
  • Entender os fundamentos para implementar redes dentro de redes
CONTEÚDO DE APOIO

Slides sobre Redes Frame Relay e ATM

Fundamentos das Redes WAN MPLS

Redes Virtuais - MPLS

  • Redes virtuais com MPLS;

ATENÇÂO: Leitura:

  • Capítulo 5 (seção 5.8) do livro Redes de Computadores e a Internet, 5a ed., de James Kurose.
  • Capítulo 5 (seção 5.4.5) do livro Redes de Computadores, 4a ed., de Andrew Tanenbaum (ou seção 5.6.5 da 5ª ed.).

Outras referências sobre MPLS:

MPLS é um mecanismo para redes de telecomunicações de alto desempenho que encaminha e transporta dados de um nó da rede a outro. Isso se faz por meio de links virtuais entre nós distantes um do outro, semelhante ao conceito de circuitos virtuais. Diversos protocolos podem ser transportados por MPLS, tais como IP e Ethernet (note que o primeiro é um protocolo de rede, mas o segundo é um "protocolo" de enlace). Assim, MPLS se apresenta como uma tecnologia de transporte de dados em redes de longa distância, como ilustrado na figura abaixo.

Mpls-network.jpg

Simplificadamente, um cabeçalho (shim header) é adicionado a cada PDU a ser transportada pela rede MPLS. O rótulo contém um número identificador chamado de rótulo (label, e similar ao VCI visto em circuitos virtuais), junto com alguns bits de controle. Os roteadores dentro da rede MPLS encaminham essas PDUs com base somente no conteúdo desse cabeçalho, comutando-os de acordo com os valores de rótulo (label switching). Note que MPLS não faz roteamento, e sim comutação de circuitos virtuais: os circuitos devem ser previamente estabelecidos para que o encaminhamento de PDUs entre origem e destino possa ser realizada. Desta forma, MPLS parece ser um protocolo que fica entre as camadas de rede e de enlace, como mostrado na figura a seguir.

Mpls protocolstack.jpg ----> MPLS D2.gif


O cabeçalho MPLS possui apenas 32 bits, como mostrado abaixo. O valor de rótulo ocupa 20 bits, o que possibilita pouco mais de 1 milhão de diferentes rótulos (). Há um campo Time To Live (ou simplesmente TTL) com 8 bits, com mesma finalidade que o campo homônimo existente em PDUS IPv4: evitar que um erro de configuração em um roteador faça com que PDUs fiquem circulando eternamente em um loop na rede. O valor desse campo TTL é decrementado por cada roteador que encaminhe a PDU e, se o valor chegar a 0, a PDU é descartada. O campo Exp com 3 bits foi pensado para codificar a classe de serviço da PDU, a qual pode ser usada por mecanismos de qualidade de serviço (QoS) existentes na rede. Por exemplo, o valor de Exp pode ser usado como prioridade da PDU em um determinado roteador dentro da rede MPLS. Por fim, o bit S (bottom of stack) informa se esse é o último cabeçalho MPLS na PDU, uma vez que podem-se empilhar dois ou mais desses cabeçalhos.


Mpls-label.png


A terminologia MPLS possui nomes próprios para diversos componentes da arquitetura. Como ocorre em outras tecnologias, existem conceitos conhecidos apresentados porém com nomes diferentes. A tabela abaixo descreve alguns termos importantes existentes no MPLS:


Termo Descrição
LSP Label Switching Path, o análogo a circuito virtual.
LSR Label Switching Router, ou roteador capaz de comutar PDUs MPLS.
LER Label Edge Router, ou roteador que faz a interface entre a rede MPLS (onde se encaminham PDUs exclusivamente com base nos rótulos), e a rede externa (onde não se usa MPLS). A rede externa pode ser qualquer outra rede, como IPv4, IPv6 ou mesmo LAN Ethernet. Note que LER é um tipo especial de LSR, e podem ser denominados também como LSR ingress (LSR de entrada na rede MPLS) e LSR egress (LSR de saída da rede MPLS).
LFIB Label Forwarding Information Base, ou o conjunto de informações existentes nos LSR usadas para fazer o encaminhamento das PDUS MPLS. Pode ser entendida como uma estrutura análoga à tabela de comutação de circuitos virtuais.


Usando os termos acima, podem-se descrever redes MPLS demonstrativas como mostrado a seguir. Na primeira rede há dois LSP: um vai do Host X ao Host Z e está identificado com PDUS em amarelo, e outro vai de Host X ao Host Y e tem PDUs em azul. O número dentro de cada PDU informa os valores de rótulo usados ao longo dos LSP. Assim como em circuitos virtuais em geral (e como em Frame Relay e ATM), os valores de rótulo podem ser modificados por cada roteador que os comute.

Mplsrouters.gif

Conceitos básicos sobre comutação de rótulos

A comutação de rótulos feita nos LSR é muito parecida com comutação de circuitos virtuais. Ao receber uma PDU MPLS, um LSR decide o que fazer com ela com base no número do rótulo e na interface de rede de onde ela foi recebida. Porém há um detalhe específico do MPLS: uma ou mais interfaces podem ser associadas em um labelspace MPLS, sendo esse labelspace usado para identificar de onde foi recebida uma PDU. Desta forma, um LSR na verdade decide o que fazer com uma PDU com base em seu rótulo e no seu labelspace. Dentro do LSR essa operação se chama ILM (Input Label Mapping).

ILM é a função que identifica uma PDU recebida e mapeia seu rótulo para um labelspace

Um caso especial trata de PDUs que entram na rede MPLS. Por exemplo, uma PDU IPv4, originada de uma rede externa, deve ser transportada pela rede MPLS. Nesse caso, o LER (roteador de borda) deve associar essa PDU a um rótulo MPLS e encaminhá-lo pela rede MPLS. A identificação de uma PDU externa à rede MPLS, com base nas informações dessa PDU, se chama FEC (Forwarding Equivalence Class).

Uma vez identificada uma PDU recebida, o LSR deve encaminhá-la de acordo com instruções predefinidas em sua LFIB. Dentro de sua LFIB essas instruções são chamadas de NHLFE (Next-Hop Label Forwarding Entry), e contêm a operação MPLS a ser realizada e a interface de saída por onde encaminhar a PDU. As operações MPLS possíveis estão descritas na tabela abaixo:


Operação Descrição
SWAP Troca o valor de rótulo. Essa operação deve ser usada para comutação dentro da rede MPLS. Mesmo quando o novo valor de rótulo for idêntico ao anterior essa operação deve ser realizada.
PUSH Adiciona um cabeçalho MPLS com um determinado valor de rótulo. Essa operação deve ser usada principalmente nos LER, quando uma PDU entra na rede MPLS.
POP Remove o cabeçalho MPLS. Essa operação deve ser usada principalmente nos LER, quando uma PDU sai da rede MPLS.


A comutação fica completa ao se juntarem o mapeamento de entrada (ILM) com as NHLFE, no caso de comutação dentro da rede MPLS. No caso de entrada de PDUs na rede MPLS, a operação se chama FTN (Fec-To-Nhlfe), que nada mais é que regras para associar os rótulos MPLS a essas PDUS. No exemplo da PDU IPv4, pode-se usar o endereço IPv4 de destino dessa PDU para escolher que rótulo MPLS deve ser usado. Isso está sumarizado na figura abaixo.

Mpls-lfib.png


Implementação das redes dentro de redes

Anotações da videoaula sobre noções básicas de como a infraestrutura das redes WAN de grandes Provedores de serviços de telecomunicações é concebida para atender as diversidades de tecnologias de camadas 1 em 2.


25/11 - Parte 2 - ANP - Avaliação Principal AP - Exercícios de fechamento da Parte 1 e Introdução às Redes Locais

AULA 17
OBJETIVOS DA AULA
  • Exercícios de fechamento da Parte 1
  • Introdução às Redes Locais - Conhecer a tipificação de Redes Locais e sua evolução


MATERIAL DE APOIO


EXERCÍCIOS DE REVISÃO


QUESTIONÁRIO DE REVISÃO DA PARTE 1 PARA AVALIAÇÃO AP RESOLVIDO

1) Não são exemplos de ``last mile:

a) Uma linha Privativa de Comunicação e dados (LPCD) com modens VDSL em cada ponta da linha;
b) Uma LPCD urbana formada exclusivamente por dois pares de fios;
c) Um enlace wireless interurbano entre dois pontos de presença (PoP) de um ISP (Internet Service Provider);
d) Um SLDD (Serviço de Linha Dedicada Digital) urbano; 
e) todas alternativas.

2)Um determinado trecho de uma sequencia de bits recebido pela camada física é mostra abaixo. Considerando que a sequencia possui delimitação de frames e os bit-stuffing, a sequencia de bits da estrutura do frame identificada pela cada de enlace será:

11101111110001010100001111101111101111101101111101010101101111110001010101110

 a) 1110111111000101010000111111111111111110111111010101101111110001010101110; 
 b) 0111110001010100001111101111101111101101111101010101101111110; 
 c) 0010101000011111011111011111011011111010101011;
 d) 001010100001111111111111111101111110101011; 
 e) nenhuma das alternativas.

3) Considerando a estrutura de um protocolo PPP, os bytes referentes ao check de frame (CRC), os quais serão identificados pela camada de ENLACE a partir do conjunto de bytes recebidos pela camada física mostrado na sequência abaixo, será:

...FF FF FF 7E FF 03 80 21 7D 5D 7D 5E 5D 20 4E AA 2B 5C 22 55 48 7D 5E 25 7E FF...

 a) 5E 25;
 b) 48 7D 5E 25;
 c) 55 48 7E 25;
 d) 7E 25;
 e) nenhuma das anteriores.
 

4) O protocolo HDLC:

a) não usa a técnica de reconhecimento por carona como faz o protocolo PPP;
b) Usa sempre o protocolo LCP para guiar os processos de conexão e desconexão;
c) é o tipo ideal para enlaces ruidosos;
d) não realiza controle de fluxo;
e) nenhuma das anteriores.

5) Sobre as redes de transporte ou redes de telecomunicações:

a) Redes Frame Relay ou redes ATM criam redes privadas virtuais;
b) Os mecanismos de controle de congestionamento estão presentes nas Redes Frame Relay;
c) A rede MPLS também pode tratar pacotes com QoS baseado em três bits do seu cabeçalho;
d) Redes MPLS não tratam pacotes com erros;
e) todas as alternativas estão corretas.

6) Sobre as redes WAN:

 a) O tipo de multiplexação usado entre nós de uma rede Frame-Relay ou de redes ATM é do tipo estatística;
 b) O tipo de multiplexação equivalente usado entre nós de uma rede MPLS é do tipo estatística;
 c) O tipo de multiplexação equivalente usado entre nós de uma rede SDH ou PDH é do tipo determinística;
 d) Redes MPLS e redes Frame-Relay criam circuitos virtuais;
 e) todas as alternativas estão corretas;

7) O CRC (Ciclical Redundance Check) de uma sequência de dados 110001 gerada com polinômio gerador $x^{3}+x+1$:

a) terá 4 bits;
b) será a sequencia 111;
c) não é possível calcular o CRC com uma quantidade tão pequena de bits;
d) será a sequencia 0011;
e) nenhuma das anteriores está correta.

8) Uma transmissão de dados de 4800 bps necessita ser transmitido através de um modem. Decidiu-se utilizar um modem com modulação por chaveamento de amplitude e fase com uma constelação de 32 símbolos de modulação para executar essa tarefa. Calcule a taxa em bauds no sinal de saída do modem, sendo que a frequência da portadora é 1920 Hz. Considere um canal sem ruído.

a) 4800 bauds;
b) 2400 bauds;
c) 1200 bauds;
d) Impossível determinar com essa frequência de portadora;
e) nenhuma das anteriores está correta.

9) O fall-back e fall-forward utilizado em modens analógicos dentro das várias versões normatizadas pelo ITU-T:

a) é uma tarefa fundamental entre esses modens banda base;
b) funciona da mesma forma para os modens digitais;
c) exige o controle de fluxo via hardware ou software entre DTE e DCE;
d) são técnicas aplicadas somente em linha privativa;
e) todas as alternativas anteriores estão corretas.

10) É exemplo de DCE:

a) um modem com tecnologia VDSL;
b) um conversor de mídia (ou transceiver);
c) um modem analógico;
d) a parte de interface com o cabeamento de uma placa de rede de uma LAN;
e) todas as alternativas anteriores estão corretas.

11) Uma implementação de um circuito básico de comunicação de dados que exige uma Interface Digital(ID) com todos os sinais de controle e sincronismo:

a) a ID tipo V.36 não atende essa implementação;
b) a ID tipo G703/G704 atente essa implementação;
c) se ela prevê o uso de uma ID com V.35 será necessário um cabo lógico entre DTE e DCE pino à pino com pelo menos 13 fios: 2 para os dados, 5 para os de controle e 6 para o sincronismo;
d) se ela prevê o uso de uma ID com RS232 será necessário um cabo lógico entre DTE e DCE com pelo menos 11 fios: 1 para referência (GND); 2 para os dados, 5 para os de controle e 3 para o sincronismo;
e) todas as alternativas anteriores estão incorretas.

12) O meio de transmissão com pares metálicos transportando sinais modulados ou codificados:

a) possui um SNR maior quanto maior seu comprimento;
b) não seguem a regra da capacidade de Shannon;
c) provoca perdas de sinal principalmente pelo seu valor de capacitância por quilômetro;
d) não é determinante para os limites de banda passante;
e) nenhuma das alternativas está correta.

13) Um enlace digital local (LDL) aplicado em um modem local:

a) precisa de um conector de loop conectado na interface digital do modem remoto para se obter diagnóstico sobre o modem remoto;
b) não consegue oferecer diagnóstico sobre o estado da interface digital do modem remoto;
c) testa completamente os moduladores de demoduladores dos modens local e remoto de um modem digital;
d) oferece diagnóstico sobre a interface analógica local desde que seja um modem digital (ou modem banda base);
e) nenhuma das alternativas está correta.

14)item Um nível DC ainda é encontrado em codificações do tipo:

a) NRZ-L;
b) bifásico Manchester;
c) AMI;
d) HDB3;
e) nenhuma das alternativas está correta.

15) Avalie cada afirmação abaixo e conclua colocando um número de 1 à 3 no espaço indicado, se ela refere-se a uma característica ou atributo genérico de um modem (1) analógico, (2) digital ou (3) tanto analógico quanto digital.

a.(  ) uso com linha discada;
b.(  ) uso em LPCD;
c.(  ) mesmo que modem banda base;
d.(  ) possui a característica de Fall-back e Fall-Forward;
e.(  ) realiza controle de fluxo via hardware ou software;
f.(  ) possui um espectro de frequências maior do que a banda de telefonia;
g.(  ) pode operar com uma taxa de 256Kbps na interface analógica;
h.(  ) opera com velocidades da interface digital maiores ou iguais a interface analógica; 
i.(  ) podem operar na última milha em linha de assinante; 
j.(  ) dependendo do tipo de tecnologia ou versão, usa técnicas de modulação como QAM;
k.(  ) podem ser equipados com a facilidade de enlaces de teste;
l.(  ) usam codificações como as do tipo bipolares na interface analógica;
m.(  ) podem operar em aplicações síncronas ou assíncronas;
n.(  ) podem operar com fonte de sincronismo própria (relógio interno);
o.(  ) operações full-duplex.
GABARITO
C D D C E E E E C E D C E A (1 3 2 1 1 2 2 1 3 3 3 2 1 3 3)

Aula assíncrona para revisão de conteúdos da Parte 1


30/11 - Parte 2 - ANP - BE1 - Protocolos de compartilhamento do meio de transmissão

AULA 18
OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer os principais protocolos de compartilhamento do meio e seus desempenhos
MATERIAL DE APOIO
AVALIAÇÃO

BE1- QUESTIONÁRIO - Introdução às LANs Cabeadas

Atividade Extra SIGAA: Acesse o SIGAA e realize o QUESTIONÁRIO da Atividade Extra BE1.

02/12 - Parte 2 - AP - Ethernet Comutada

AULA 19
OBJETIVOS DA AULA
  • Conhecer e praticar as etapas básicas da ethernet comutada.
  • Diferenciar os padrões ethernet acima de 100Mbps
MATERIAL DE APOIO
  • Leitura técnica de apoio sobre como os switches são construídos:


04/12 - Parte 2 - ANP - Sábado Letivo - BE2 - As fases do Switch

AULA 20
OBJETIVOS DA AULA
  • Simular uma LAN com switch para constatar as fases de operação deste ativo de rede


Atividade Extra BE2 - SIGAA - TAREFA - Demonstração das fases do SWITCH com PACKET TRACER

Siga as orientações do professor apresentadas na videoaula de 29/04/2020 onde foi construída uma LAN com somente três PCs conectados em um SWITCH e um HUB no Packet Tracer. Neste cenário, através do padrão IEEE802.1D, foi possível responder as questões colocadas no objetivo da aula:

Como um switch aprende que endereços MAC estão em cada porta ?
Como um switch encaminha um quadro cujo destinatário é desconhecido ?
Como um switch propaga quadros em broadcast ?

Relatório da Atividade: Entrega de relatório individual em .pdf via SIGAA.

Similarmente a execução do cenário da demonstração acima de LAN com o Packet Tracer colocado na videoaula, realize agora um novo cenário de LAN abaixo que possui um router Cisco 1941 segmentando a LAN em duas subredes (com IP de rede diferente). Relate brevemente, agora neste cenário, como você identificou cada uma das cinco operações básicas de um switch, no cumprimento de sua função em TODA a LAN. É suficiente usar screenshots dos resultados dos comandos realizados nos PCs e switches, fazendo objetivas explicações sobre elas. Destaque então cinco itens no seu relato de como ocorreu as etapas de:

  1. Learning
  2. Flooding
  3. Filtering
  4. Forwarding
  5. Aging