Mudanças entre as edições de "PJI1102 2014-2"

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;# Breve apresentação da Oi ( 1 slide )
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# Breve apresentação da Oi ( 1 slide )
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;# Plataforma MPLS (Multi Protocol Label Switching), que é a estrutura de redes da Oi para tráfego de dados, voz e vídeo.
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:*Funcionamento da Tecnologia
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:*Funcionamento da Tecnologia<br>
:*QoS (Quality of Service) - Mecanismos que garantem o desempenho de aplicações ( Dados, Voz e Imagem )
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:*QoS (Quality of Service) - Mecanismos que garantem o desempenho de aplicações ( Dados, Voz e Imagem )<br>
:*Backbone da Oi
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:*Possibilidades de acesso ( Fibra/Radio/Par Metálico, etc...)
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:*Possibilidades de acesso ( Fibra/Radio/Par Metálico, etc...)<br>
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#Aplicações de MPLS ( videoconferência, vídeo vigilância, aceleração de aplicações, aplicações da nuvem )
 
#Aplicações de MPLS ( videoconferência, vídeo vigilância, aceleração de aplicações, aplicações da nuvem )
 
#Case de sucesso
 
#Case de sucesso

Edição das 01h23min de 21 de novembro de 2014

Dados Importantes

Professores: Jorge Henrique B. Casagrande e Francisco de Assis
Email: casagrande@ifsc.edu.br,
Atendimento paralelo: 3a feira 17:35h - 18:30 e 4a feira 16:35h - 17:30h - Jorge e Francisco de Assis (Sala dos professores de TELE - ao lado da reprografia)
Endereço do grupo: https://www.facebook.com/groups/1446441625588108/
Link alternativo para Material de Apoio da disciplina: http://www.sj.ifsc.edu.br/~casagrande/PJI2

Avaliações

Resultados das Avaliações

clique sobre o nome do aluno para acessar os conteúdos publicados por ele!

Aluno A1 A2 A3 MEDIA REC AI CONCEITO FINAL
Adriano 90
Cassiano 25
Claudio 65
Darlan30
Jean 25
Mauricio 70
Marco e Maikon 60
Marco 70
Tais 75
Nota A1
70% Prova Teórica e 30% Atividades Práticas (qualidade, envolvimento com as tarefas, prazo, respeito à solicitação e eficiência) - Utilizou-se o critério de arredondamento de 5 pontos.
Nota A2
70% Prova Prática e 30% Resumo da Palestra realizada em 18/11 pelo Engenheiro Patrick da OI - Utilizou-se o critério de arredondamento de 5 pontos.


LEGENDA E DETALHES

An = Avaliação n
26,7% da Avaliação (n=3) - Conforme cronograma de atividades;
REC = Recuperação da MEDIA das avaliações An
A recuperação de será em data única e o aluno só tem a obrigação de recuperar se MEDIA<60;
AI = Avaliação Individual - Mérito de assiduidade, participação em sala, cumprimento de tarefas adicionais como relatórios e listas de exercícios;
NF = Nota Final com critério de arredondamento de +/-5 pontos considerando a fórmula abaixo
NF = 0,8(MaiorNota{MEDIA,REC}) + 0,2(AI);

Se NF < 6,0 = D --> Reprovado
Se 60 =< NF < 75 = C --> Aprovado
Se 75 =< NF < 90 = B --> Aprovado
Se NF >= 90 = A --> Aprovado

Recados Importantes


04/09 Avaliação A1: Atenção: leia as seções da apostila base para nossa teoria e prática da Etapa1 do nosso projeto integrador: 2.1, 2.2, 3.1, 4.4, 4.5, 6.1 à 6.5, 7.1 à 7.5, 9.1 e 9.2. Esses serão os conteúdos básicos para a avaliação A1, além dos conteúdos e referências da página da disciplina na wiki e exposição teórica feita em sala. Não deixem pra última hora!!!


30/07 Uso da Wiki: A partir dessa data,todo o repositório de material de apoio e referências de nossas aulas passam a usar a Wiki de tele. Para interação fora da sala de aula, acessem nosso grupo do facebook.


30/07 ATENÇÃO: Uma avaliação só pode ser recuperada somente se existir justificativa reconhecida pela coordenação. Desse modo, deve-se protocolar a justificativa no prazo de 48 horas, contando da data e horário da avaliação, e aguardar o parecer da coordenação. O não cumprimento desse procedimento implica a impossibilidade de fazer a recuperação, e assim a reprovação na disciplina.

Material de Apoio

Apostilas
Slides utilizados durante algumas aulas
  • Cabeamento estruturado Visão Geral
  • Padrão identificação pacth panel, MUTO e cabeamento link


Vídeos Instrucionais
  • Video sobre Cabeamento Estruturado do CPT Parte 1 - Atenção: material disponibilizado somente para ser utilizado como estudo individual - Não usar em sala de aula!
  • Video Apresentando uma Visão Geral sobre a Norma técnica NBR14565:2012 Click aqui
  • Video Abordando o Cabo UTP - Click aqui
  • Video com o Passo a Passo para Montar um Cabo de Rede - Click aqui


Manuais e outros

Diário de aulas PJI2 - 2014-2

31/07 - Componentes de uma Infraestrutura de Telecom

31/07 - Componentes de uma Infraestrutura de Telecom

  • Apresentação da disciplina;
  • Noções de uma rede de telecom como uma infraestrutura de equipamentos;
  • Distinção entre Redes de Acesso e Redes Locais e cabeamento estruturado;
  • Componentes de uma infraestrutura de telecomunicações;
05/08 - Componentes de Cabeamento Estruturado

05/08 - Componentes de Cabeamento Estruturado

  • Conceitos importantes sobre a banda passante dos meios de transmissão metálicos.
  • Elementos do cabeamento estruturado: conhecer os elementos passivos de cabeamento estruturado e de rede externa;
  • Manusear blocos, conectores, cabos, patch panels, fibra óptica, entre outros;
  • Entender as medidas de altura U e largura e altura de racks.


Abaixo são Apresentados alguns Componentes Passivos de Cabeamento Estruturado

Patch Panel

A figura a baixo refere-se a um Patch Panel:

PatchPanel.GIF

O Patch panel é um elemento passivo que permite a conexão entre os cabos vindos de equipamentos ativos, cabeamentos primários e cabeamentos secundários. Apresenta portas no formato modular (RJ45) permitindo a conexão de cabos UTPs, STPs e FTPs com conectores modulares e no painel traseiro apresenta contatos do tipo IDC (Caetano, 2011). O cabo que ficará fixo na porta do patch panel é conectado no painel traseiro e o path cord (cordão de manobra), elemento móvel utiliza os conectores modulares RJ45.

Bloco IDC 110

A figura a baixo refere-se a um Bloco IDC 110:

IDC110.JPEG

Possui a mesma função do patch panel, porém não apresenta as portas RJ45. Os cabos dos equipamentos ativos e do cabeamento primário são conectados no corpo do bloco 110 e os cabos secundários nos módulos de conexão colocados sobre o bloco 110, através de instrumento de pressão (Caetano, 2011).

Patch Cord

Veja a Figura abaixo:

PATCHCORD2.JPEG

O patch cord é um cabo que possui em suas extremidades conectores rj-45 macho, nestes conectores são seguidos padrões de montagem que podem ser T568A ou T568B.

Tomada RJ45

Considere a Figura abaixo:

TomadaRJ45.JPEG

As tomadas RJ45 são utilizadas com os cabos UTP, STP e FTP de 4 pares. Esta tomadas apresentam contados do tipo IDC, para fixação do cabo da rede e conector modular RJ45 fêmea para conexão do cabo do equipamento. Existe uma diversidade de espelhos e suportes para tomadas RJ45 (Caetano, 2011).

Conector RJ45

Os conectores RJ45 são utilizados para terminação de cabos UTP. Sua montagem exige a crimpagem do conector através de ferramenta apropriada, garantido um bom contato mecânico com o cabo UTP. A norma TIA/EIA 568, apresenta duas especificações de pino/par para a conexão dos conectores modulares (Caetano, 2011). Veja a Figura abaixo:

RJ45.JPEG

Quando utilizados conectores modulares em cabos STP ou FTP, cabos blindados, os conectores também devem ser blindados.

Cabo Categoria 5e

Veja a Figura abaixo:

CABO5E.PNG

O Cabo categoria 5e possui taxa de transmissão máxima para rede Ethernet de 1000 Mbps e 100MHz de Capacidade de BW em 100m.


Cabo Categoria 6a

Considere a Figura abaixo:

CABO6A.JPEG

O Cabo categoria 6a possui taxa de transmissão máxima para rede Ethernet de 10 Gbps e 500MHz de Capacidade de BW em 100m.

07/08 - Componentes de Cabeamento Estruturado

07/08 - Componentes de Cabeamento Estruturado

  • visão geral do cabeamento (distribuidores, backbones, cabeamento horizontal, área de trabalho) - Visão Geral
  • Definição de um projeto completo de Cabeamento Estruturado, de um sistema de CFTV e de uma rede externa de operadoras provendo de serviços de telefonia, internet e TV cabo.
  • Definição do cabeamento horizontal a ser instalada para a primeira parte do projeto;
  • Práticas iniciais com Blocos BLI e Bargoa (IDC) usando o código de cores de cabos telefônicos;
  • Limpeza e organização geral do cabeamento instalado na sala de Meios de transmissão.
12/08 - Prática com Componentes de Cabeamento Estruturado

12/08 - Prática com Componentes de Cabeamento Estruturado

  • Práticas em bancada com Blocos 110 IDC como ponto de consolidação, uso das ferramentas específicas e cuidados de acabamento;
  • Práticas em bancada com Blocos Bargoa como ponto de acesso, uso das ferramentas especificas e cuidados de acabamento;
  • Práticas em bancada com Path Panel, decape e prática correta na aplicação e acabamento de cabos UTP;
14/08 - Projeto Integrador - Instalação do Cabeamento Horizontal do Projeto: MUTO ao Path Panel

14/08 - Projeto Integrador - Instalação do Cabeamento Horizontal do Projeto: MUTO ao Path Panel

  • Apresentação da Parte 1 do projeto integrador conforme o esquema abaixo;
  • Passagem de fios;
  • Instalação e conexões ao MUTO;
  • Esquema da Parte 1 do projeto de CE:


Etapa1 CE.png
19/08 - Parte 1 - Identificação e acabamento da Instalação do Cabeamento Horizontal do Projeto

19/08 - Parte 1 - Identificação e acabamento da Instalação do Cabeamento Horizontal do Projeto

  • Passagem de fios;
  • Cabeamento ao Path Panel;
  • Identificação provisória do cabeamento;
  • Apresentação dos padrões de identificação com base na Norma EIA/TIA-606 para tomadas de estação, tomadas patch-panel e cabeamento.

O fundo laranja na figura abaixo representa a atividade do dia.

Parte1 CEa.png


21/08 - Documentação do Cabeamento Horizontal do Projeto

21/08 - Documentação da Instalação do Cabeamento Horizontal do Projeto

  • Retrabalhos nos pontos não conformes;
  • Documentação da primeira parte.


26/08 - Finalização e Documentação do Cabeamento Horizontal do Projeto

26/08 - Finalização e Documentação da Instalação do Cabeamento Horizontal do Projeto

  • Finalização do cabeamento ao Path Panel;
  • Retrabalhos nos pontos não conformes;
  • Finalização da documentação da primeira parte.

A Evolução da implementação do projeto integrador está representada da seguinte forma: O fundo Laranja representa a atividade do dia e com fundo Verde, a parte já implementada.

Parte1 CEb.png


28/08 - Equipamentos Ativos de Rede

28/08 - Equipamentos Ativos de Rede

Resumo da Aula de Hoje:

  • A tecnologia Ethernet;
  • Equipamentos ativos de rede;
  • Características de Switches;
  • Integração e instalação dos equipamentos de rede ao cabeamento horizontal.

A Ethernet

Veja abaixo o desenho usado por Bob Metcalfe, um dos criadores da Ethernet, para apresentação em uma conferência em 1976.

Ethernet.png

Até hoje esses conceitos se mantiveram. Atualmente temos os seguintes elementos em uma rede Ethernet:

  • Estações: equipamentos que se comunicam pela rede. Ex: computadores e roteadores.
  • Interface de rede (NIC): dispositivo embutido em cada estação com a finalidade de prover o acesso à rede. Implementa as camadas PHY e MAC.
  • Meio de transmissão: representado pelos cabos por onde os quadros ethernet são transmitidos. Esses cabos são conectados às interfaces de rede das estações.
  • Switch: equipamento de interconexão usado para interligar as estações. Cada estação é conectada a um switch por meio de um cabo. Um switch usualmente possui múltiplas interfaces de rede (12, 24 ou mais). Uma rede com switches apresenta uma topologia física em estrela.


Lan2-2011-1.png
Uma LAN com switches

... mas no início redes Ethernet não eram assim! Leia o material de referência para ver como eram essas redes num passado não muito distante.

Arquitetura IEEE 802

Define um conjunto de normas e tecnologias no escopo das camadas física (PHY) e de enlace. A camada de enlace é dividida em duas subcamadas:

  • LLC (Logical Link Control): o equivalente a um protocolo de enlace de fato, porém na prática de uso restrito (pouco utilizada).
  • MAC (Medium Access Control): um protocolo de acesso ao meio de transmissão, que depende do tipo de meio físico e tecnologia de comunicação. Esse tipo de protocolo é necessário quando o meio de transmissão é compartilhado.


Arq-ieee.png

Protocolo de acesso ao meio (MAC)

Parte da camada de enlace na arquitetura IEEE 802, tem papel fundamental na comunicação entre estações. O MAC é responsável por:

  • Definir um formato de quadro onde deve ser encapsulada uma PDU de um protocolo de camada superior.


Quadro-ethernet.png
Quadro ethernet


  • Endereçar as estações, já que o meio de transmissão é multiponto (ver campos Endereço Destino (destination address) e Endereço de origem (source address) no quadro Ethenet).
  • Acessar o meio para efetuar a transmissão de quadros, resolvendo conflitos de acesso quando necessário. Um conflito de acesso (chamado de colisão) pode ocorrer em alguns casos quando mais de uma estação tenta transmitir ao mesmo tempo.


Csmacd-fluxograma.jpg
Fluxograma para o acesso ao meio com CSMA/CD.


O acesso ao meio com CSMA/CD é probabilístico: uma estação verifica se o meio está está livre antes de iniciar uma transmissão, mas isso não impede que ocorra uma colisão (apenas reduz sua chance). Se acontecer uma colisão, cada estação envolvida usa esperas de duração aleatória para desempate, chamadas de backoff. A ideia é que as estações sorteiem valores de espera diferentes, e assim a que tiver escolhido um valor menor consiga transmitir seu quadro. Veja o fluxograma acima para entender como isso é feito. As colisões e esperas (backoffs) impedem que esse protocolo de acesso ao meio aproveite totalmente a capacidade do meio de transmissão.

No entanto, nas gerações atuais do padrão IEEE 802.3 (Gigabit Ethernet e posteriores) o CSMA/CD não é mais utilizado. Nessas atualizações do padrão, o modo de comunicação é full-duplex (nas versões anteriores, que operavam a 10 e 100 Mbps, há a possibilidade de ser half ou full-duplex). Se as comunicações são full-duplex, então conceitualmente não existem colisões. Isso se deve ao fato de que nessas novas versões cada estação possui uma via exclusiva para transmitir e outra para receber, portanto não existe mais um meio compartilhado.

Tecnologias de LAN switches

Switches store-and-forward X cut-through

  • Leia este bom texto sobre estruturas internas de switches.

Algumas animações mostrando o funcionamento de switches store-and-forward e cut-through:

Interligando redes locais

Interligação de LANs (norma IEEE802.1D)


A equipe que administra a rede do campus São José estudou uma reestruturação dessa rede. Como diferentes setores e públicos a utilizam, e para diferentes propósitos, concluiu-se que seria apropriado segmentá-la em algumas subredes. Isso possibilitaria facilitar o controle de quem usa a rede, além do policiamento do tráfego. Para isso, a subrede geral do campus precisaria ser segmentada inicialmente em cinco novas subredes, denominadas:

Segmento Descrição Subrede IP
Pedagogica Pontos das salas de aula e laboratórios de informática 172.18.32.0/20
Administrativa Pontos de setores administrativos 172.18.16.0/20
DMZ Servidores acessíveis de fora da escola (ex: Wiki, WWW) 200.135.37.64/26
BD Servidores que hospedam bancos de dados (ex: LDAP, MySQL) 172.18.240.0/24
LAN Demais pontos de rede 172.18.0.0/20


A figura abaixo mostra a estrutura proposta para a rede do campus São José, composta pelas cinco novas subredes e as subredes dos laboratórios de Redes 1 e Redes 2. Como se pode observar, o roteador/firewall Cisco ASA 5510 se torna um nó central da rede, pois interliga todas suas subredes (com exceção dos laboratórios de Redes 1 e Redes 2).


Nova-rede-ifsc-sj.png


Existe mais de uma forma de implantar uma estrutura como essa, as quais serão apresentadas nas próximas subseções.

Segmentação física

A segmentação física é uma solução aparentemente simples e direta. Cada subrede deve ser composta de uma estrutura exclusiva, contendo seus switches e cabeamentos. No entanto, para adotar esse tipo de segmentação, algumas modificações precisarão ser feitas na infraestrutura de rede existente. Observe a estrutura física da rede do campus:

Rede-ifsc-sj.png

Questão para estudar: O que seria necessário fazer para implantar uma segmentação física ?

Segmentação com VLANs

Se a reestruturação pudesse ser efetuada com mínimas modificações na estrutura física (incluindo cabeamento), a implantação da nova rede seria mais rápida e menos custosa. Para isso ser possível, seria necessário que a infraestrutura de rede existente tivesse a capacidade de agrupar portas de switches, separando-as em segmentos lógicos. Quer dizer, deveria ser possível criar redes locais virtuais, como mostrado na seguinte figura:

Vlans.png

No exemplo acima, três redes locais virtuais (VLAN) foram implantadas nos switches. Cada rede local virtual é composta por um certo número de computadores, que podem estar conectados a diferentes switches. Assim, uma rede local pode ter uma estrutura lógica diferente da estrutura física (a forma como seus computadores estão fisicamente interligados). Uma facilidade como essa funcionaria, de certa forma, como um patch panel virtual, que seria implementado diretamente nos switches.

Redes locais virtuais são técnicas para implantar duas ou mais redes locais com topologias arbitrárias, usando como base uma infraestrutura de rede local física. Isso é semelhante a máquinas virtuais, em que se criam computadores virtuais sobre um computador real.

Padrão IEEE 802.1q

Os primeiros switches com suporte a VLANs as implementavam de forma legada (i.e. não seguiam um padrão da indústria). Isso impedia que houvesse interoperabilidade entre equipamentos de diferentes fabricantes. Logo a IEEE formou um grupo de trabalho para propor mecanismos padronizados para implantar VLANs, dando origem ao padrão IEEE 802.1q. Os fabricantes de equipamentos de rede o adataram largamente, suplantando outras tecnologias legadas (ex: ISL e VTP da Cisco). Com isso, VLANs IEEE 802.1q podem ser criadas usando switches de fabricantes diferentes.

Atualmente, a implantação de VLANs depende de switches com suporte ao padrão IEEE 802.1q. Assim, verifique quais dos switches do laboratório possuem suporte a VLAN:

Uma VLAN é identificada por um número, chamado VID (VLAN Identifier), sendo que a VLAN com VID 1 é considerada a VLAN default (configuração de fábrica). Em um switch com suporte a VLAN IEEE 802.1q, cada porta possui um (ou mais ...) VID, o que define a que VLAN pertence. Assim, para criar uma VLAN, devem-se modificar os VID das portas de switches que dela farão parte.

Além do VID, a configuração da porta de um switch deve especificar o modo de operação da VLAN:

  • tagged: cada quadro transmitido ou recebido por essa porta deve conter o número da VLAN a que pertence. Esse modo é usado normalmente em portas que interligam switches.
  • untagged: quadros que entram e saem pela porta não possuem informação sobre a VLAN a que pertencem. Usado normalmente para conectar computadores e servidores a switches.

Esses modos tagged e untagged implicam haver uma forma de um quadro Ethernet informar a que VLAN pertence. Isso é usado para restringir a propagação de quadros, fazendo com que sejam recebidos e transmitidos somente por portas de switches que fazem parte de suas VLANs.

O padrão IEEE 802.1q define, entre outras coisas, uma extensão ao quadro MAC para identificar a que VLAN este pertence. Essa extensão, denominada tag (etiqueta) e mostrada na figura abaixo, compõe-se de 4 bytes situados entre os campos de endereço de origem e Type. O identificador de VLAN (VID) ocupa 12 bits, o que possibilita portanto 4096 diferentes VLANs.


Quadro-8021q.png
Quadro ethernet com a TAG IEEE 802.1q


A tag de VLAN, inserida em quadros Ethernet, está diretamente relacionada com os modos tagged e untagged de portas de switches. Portas em modo tagged transmitem e recebem quadros que possuem tag, e portas em modo untagged recebem e transmitem quadros que não possuem tag. Isso foi pensado para tornar a implantação de VLANs transparente para os usuários finais, pois seus computadores não precisarão saber que existem VLANs (i.e. não precisarão interpretar tags). Por isso equipamentos que não interpretam tags são denominados VLAN-unaware (desconhecem VLAN), e equipamentos que recebem e transmitem quadros com tag são referidos como VLAN-aware (conhecem VLAN).


Exemplo: simulador de switch com VLAN:
Esta animação possibilita simular a configuração de VLANs em um switch, e efetuar testes de transmissão. Experimente criar diferentes VLANs e observar o efeito em transmissões unicast e broadcast (clique na figura para acessar o simulador).

Um simulador de VLANs

Desafio: proponha um exemplo de rede física e mostre como ela poderia ser segmentada fisicamente e usando VLANs.

Questão para estudo e conclusão: Avaliando todo o conteúdo resumido acima, qual tipo de segmentação é mais adequada para o projeto de cabeamento estruturado?


02/09 - Equipamentos Ativos de Rede

02/09 - Equipamentos Ativos de Rede

  • Instalação do cabeamento da Sala de Equipamentos ao armário de Telecomunicações;
  • Ligação de dois cabos do bloco bargoa da entrada de facilidades até o PP01;
  • Testes da sala de equipamentos ao armário de telecomunicações da sala de meios;

A Evolução da implementação do projeto integrador está representada da seguinte forma: O fundo Laranja representa a atividade do dia e com fundo Verde, a parte já implementada.

Parte1 CEc.png


04/09 - Apresentação e início da Parte 2

04/09 - Apresentação e início da Parte 2

Visão geral da rede de distribuição telefônica, apresentação da Etapa 2: integração a rede telefônica:

  • Fabricação de 2 patch cords para ligação do PP01 ao PP02;
  • Testes finais da parte 1 e organização dos cabos nos organizadores;
  • Apresentação da parte 2 do projeto;
  • Realização da ligação da caixa de derivação externa ao bloco bargoa.


  • Esboço da parte 2 do projeto: Exemplo2.jpg


09/09 - Instalação da Rede Telefônica - Rede Externa

09/09 - Instalação da Rede Telefônica - Rede Externa

  • Visão geral da rede externa de telefonia;
  • Etapa 2: Instalação da rede telefônica simulada com PABX da operadora à entrada de facilidades;
11/09 - Conexões da Entrada de Facilidades até ao Distribuidor Geral da Operadora

11/09 - Conexões da Entrada de Facilidades até ao Distribuidor Geral da Operadora

  • Conclusão dos trabalhos da aula anterior e retrabalhos;
  • Conexões até o bloco cook e colocação de fuzíveis de proteção.
  • Detalhamento da rede externa - da operadora a entrada de facilidades:

RE a.png

RE .png

17/09 - Lançamento de cabos entre o Distribuidor Geral e o serviço de telefonia da operadora

17/09 - Lançamento de cabos entre o Distribuidor Geral e o serviço de telefonia da operadora

  • Conexões entre o bloco cook e bloco BLI (mantegueira)
  • Interconexões finais entre o serviço de telefonia e o Bloco BLI
19/09 - Finalização da Instalação da Rede Telefônica

19/09 - Finalização da Instalação da Rede Telefônica

  • Conclusão dos trabalhos da aula anterior e retrabalhos;
  • Testes com aparelho telefônico;
  • AVALIAÇÃO 1.
23/09 - Integração com DSLAM

23/09 - Integração com DSLAM

  • Integração final do serviço Telefônico com o serviço de acesso à Internet com DSLAM;
  • Documentação da Etapa 2.
25/09 - Integração com DSLAM

25/09 - Integração com DSLAM

  • Integração final do serviço Telefônico com o serviço de acesso à Internet com DSLAM;
30/09 - Paralização Ônibus

30/09 - Paralização Ônibus - Aula cancelada pela direção

  • Paralização devido ataques.
02/10 - Paralização Ônibus

02/10 - Paralização Ônibus - Aula cancelada pela direção

  • Paralização devido ataques.
07/10 - Apresentação da Parte 3 do Projeto - O serviço FTTH

07/10 - Apresentação da Parte 3 do Projeto - O serviço FTTH

  • Correção em sala da Avaliação 1;
  • Sugestão de leitura para a parte 3 do projeto: Apostila Saul seções completas: 3.2, 6.7, 4.6 e 7.6 nessa sequencia!
  • Testes finais do DSLAM e manobras com MUTOS e serviços telefonia/internet.
  • Apresentação da Parte 3 do projeto - O serviço FTTH ou FTTB;
  • Contato com os principais elementos de uma rede FTTH: tipos de fibra, acessórios, componentes e ferramentas;
  • TAREFA OBRIGATÓRIA - (integra à nota AI): Relatório na WIKI da documentação da Parte 1 e 2, incluindo a explicação e o registro de fotos das principais conexões do rack de ativos da operadora, da rede externa e Cabeamento Estruturado.


Abaixo são Apresentados alguns Componentes e Características de Fibra Óptica

Estrutura básica da fibra óptica

A figura abaixo refere-se aos componentes de uma fibra óptica:

EstruturaFibra.png

A fibra é constituída por dois materiais dielétricos com índices de refração diferentes, geralmente vidros e em alguns casos plásticos. O dielétrico central é chamado de núcleo e o externo de casca. O núcleo sempre apresenta índice de refração ligeiramente superior ao da casca. Para obter a diferença entre os índices de refração do núcleo e da casca, são usados materiais dielétricos dopados com semicondutores diferentes ou materiais dielétricos diferentes (vidro-plástico) (Caetano, 2011).

Veja na figura abaixo a estrutura de um cabo de fibra óptica:


CaboFibra.JPEG


Tipos de fibra óptica quanto a propagação de modos

TiposFibra.png


Tipos de Cabo de fibra óptica

As fibras, mono ou multimodo, são acondicionadas em cabos mono ou multifibras. Existem dois tipos de cabos, loose e tight. A Figura abaixo apresenta a estrutura do cabo loose.


Loose.png


Veja também a estrutura do cabo tight.


Tight.png


A figura abaixo apresenta um comparativo entre fibra óptica monomodo e multimodo, em relação a perda de dados:


ComparativoFibras.JPEG


Veja alguns tipos de conectores de fibra óptica:


ConectoresFibra.JPEG


09/10 - Documentação na wiki pelas equipes

09/10 - Documentação na wiki pelas equipes

  • testes finais de acesso a internet com o DSLAM
  • Detalhamento/publicação/atualização com registro de fotos da parte 1 e 2 do projeto pelos representantes das 3 equipes nas páginas wiki dos grupos;


14/10 - Um serviço de FTTH - Manipulação de cabos Ópticos

14/10 - Um serviço de FTTH - Manipulação de cabos Ópticos

  • Finalização da documentação das fases 1 e 2
  • Manipulação de ferramentas e estruturas para fibras òpticas
  • Apresentação do esquema da Fase 3
16/10 - Início da Fase3 - Passagem de cabos

16/10 - Início da Fase3 - Passagem de cabos

  • Montagem dos DIOS nos Racks
  • Preparação dos cabos Ópticos.
21/10 - Fusão de fibras Ópticas

21/10 - Fusão de fibras Ópticas

  • somente o Aluno Cláudio compareceu nesse dia. Aula normal!
  • Problemas com a fusão de fibras.
23/10 - Fusão de fibras Ópticas

23/10 - Fusão de fibras Ópticas

  • fusão de fibras de todas as Equipes.
30/10 - Finalização da instalação e fusão de fibras

30/10 - Finalização da instalação e fusão de fibras

  • Término da Fusão de fibras
  • Nesse dia somente uma equipe compareceu e realizou o fechamento dos circuitos de fibra de todas as equipes.
04/11 - Fase 3 - Rede HFC

04/11 - Fase 3 - Rede HFC

  • Teste dos circuitos de fibra com ODTR - todo o circuito OK!;
  • Abordagem teórica sobre a rede HFC;
  • Devido a falta de estrutura, a fase 3 será encerrada com a instalação de um circuito de CATV;
  • Início da passagem de cabos coaxiais.
06/11 - Fechamento da Fase 3

06/11 - Fechamento da Fase 3

  • Testes finais com Internet e voz usando os circuitos de Fibra, CE, PABX e DSLAM.
  • Instalação de divisores e práticas de conectorização dos cabos coaxiais;


11/11 - continuação fechamento da Fase 3

11/11 - Fechamento da Fase 3

  • Medições e retrabalhos nos circuitos de Fibra, CE, PABX e DSLAM.
  • Início da Fase 4: Instalação da rede ponto-multiponto Wifi com WOM5000 da Intelbrás.


13/11 - Revisão da instalação para preparação para a avaliação A2

13/11 - Revisão da instalação para preparação para a avaliação A2

  • Testes finais com Internet e voz usando os circuitos de Fibra, CE, PABX e DSLAM.
  • Instalação de Switches novos para cada equipe.


18/11 - Palestra OI - Redes de serviços e backbone OI

18/11 - Palestra OI - Redes de serviços e backbone OI

  • Primeiras 2 aulas: Palestra com Eng. Patrick Soares da empresa OI

Horário: 19h00min. – 20h20min. Local: Auditório do IFSC – Campus São José Público: Professores e alunos da área de Telecomunicações

Tópicos
  1. Breve apresentação da Oi ( 1 slide )
  2. Evolução das Redes
  3. Plataforma MPLS (Multi Protocol Label Switching), que é a estrutura de redes da Oi para tráfego de dados, voz e vídeo.
  • Funcionamento da Tecnologia
  • QoS (Quality of Service) - Mecanismos que garantem o desempenho de aplicações ( Dados, Voz e Imagem )
  • Backbone da Oi
  • Possibilidades de acesso ( Fibra/Radio/Par Metálico, etc...)
  • Nuvem da Oi
  1. Aplicações de MPLS ( videoconferência, vídeo vigilância, aceleração de aplicações, aplicações da nuvem )
  2. Case de sucesso
  3. Tendências de Tecnologia e para os profissionais da área
Perfil do Palestrante

Mais de 15 anos de experiência na área de telecomunicações, atuando em empresas como Promon, Brasil Telecom e Oi. Hoje é Engenheiro de Pré Vendas na Oi, desenvolvendo soluções de grande relevância em Inovação e Tecnologia para o mercado Corporativo, abrangendo Grandes Empresas e Poder Público. É Engenheiro de Produção e atualmente cursa MBA em Gestão Empresarial pela FGV.

  • Revisões para avaliação A2.
20/11 - Finalização CATV e Avaliação A2

20/11 - Finalização CATV e Avaliação A2

  • Instalação de divisores e conectorização dos cabos coaxiais RG59 com conectores tipo F;
  • instalação dos ativos do CATV - MUX, Amplificadores.
  • Duas últimas aulas, avaliação A2
25/11 - Apresentação da Fase final do projeto

25/11 - Apresentação da Fase final do projeto

  • Redes sem fio e Projeto Elétrico de uma Rede Local.