Mudanças entre as edições de "Gerenciamento de vagas em estacionamentos"

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Curso de Engenharia de Computação, Universidade de Pernambuco, Recife, Novembro 2011.
 
Curso de Engenharia de Computação, Universidade de Pernambuco, Recife, Novembro 2011.
  
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Edição das 22h44min de 18 de junho de 2013

Resumo Estendido

O propósito da maior parte das saídas das residências é o trabalho, seguido pelo comércio, educação e lazer. Isto influi, como é lógico, na duração do automóvel no estacionamento, seja na rua ou fora dela. Também influi no cumprimento das restrições de estacionamento nas vias públicas. O usuário vai ao seu destino independentemente de terá, ou não, lugar para estacionar. Simplesmente vai aos lugares por necessidade. Em troca, o comércio a cada dia oferece aos seus clientes mais alternativas de estacionamento e, nesse sentido, são preferidos os comércios que possuem facilidade de estacionamento. É essa a razão de êxito, em muitos países, dos grandes centros comerciais se localizarem fora dos centros tradicionais.

A obrigação do trabalho, dos negócios e do comércio obrigam muitos usuários a violar restrições de estacionamento quando a cidade carece de um bom plano para proporcionar suficientes espaços para da via pública.

As cidades, grandes ou pequenas, que não contam com um sólido plano de estacionamento, cedo ou tarde enfrentará um grave problema com congestionamentos, debilitando o comércio da zona central, depreciando o valor das propriedades, problemas dos usuários com as autoridades, etc.

Com o objetivo de gerar mais conforto e agilidade ao entrar em um estacionamento, edifícios comerciais e residenciais, shoppings e Centros Comerciais procuram soluções de baixo custo e de fácil adaptação dos clientes. Indicadores de vagas livres por cores e painéis indicadores do número de vagas disponíveis por andar são exemplos de ferramentes para facilitar a vida do usuário a procurar sua vaga.

O objetivo do trabalho é a criação de um sistema que gerencie as vagas do local utilizando as tecnologias que citaremos adiante. Como já existem tecnologias para esse tipo de aplicação, basicamente construiremos um software que fará todo o processamento e gerenciamento dos dados, conversando diretamente com câmeras, sensores e dispositivos espalhados por todo o local.

Informações aos usuários e clientes quanto a existência de vagas e direção de localização das vagas disponíveis, reserva de vagas pela internet, gerenciamento (abertura e fechamento) de pisos em horário de baixa ocupação, maior segurança ao usuário quanto a roubos de veículos, encontrar um veículo perdido, relatórios sobre os serviços prestados e abertura de portões e cancelas para funcionários com identificações eletrônicas são os pontos principais que tentaremos atender.

Para melhorar a organização de todo o espaço, o estacionamento deverá ser fracionado em três tipos de classificação. Se o local for um prédio, primeiramente teremos os ANDARES, divididos em SETORES e sub-divididos em ZONAS. Se o espaço for um local aberto, teremos os SETORES e as ZONAS.

A aplicação que mais gerará trabalho, será o ‘Encontre seu Veículo’. O usuário ao esquecer o local onde estacionou seu veículo, poderá de forma rápida e prática, procurar a localização em nível de zona. Em um ponto de acesso digitará as iniciais da identificação veícular, sua placa, e em segundos obterá a localização. Para tal, destacaremos o sistema de Reconhecimento de Caracteres de Placas de identificação de Veículos. Um SACAVA foi criada em 1976, pelo Departamento de Desenvolvimento Científico da Polícia no Reino Unido, com o objetivo de identificar carros roubados. O protótipo inicial desenvolvido foi finalizado em 1979 e desenvolvido pela empresa Britânica EMI Electronics. O SACAVA começa seu processo a partir de uma imagem de um carro, onde encontra a placa e identifica seus caracteres. Com o reconhecimento dos caracteres presentes na placa, é possível identificar o carro e levantar informações sobre o mesmo automaticamente. Em um SACAVA existem três etapas entre a aquisição da imagem de um carro até o reconhecimento dos caracteres que compõe a placa de identificação do veículo. A primeira consiste na localização da placa. A segunda consiste em realizar uma filtragem, ou pré -processamento da imagem da placa localizada, visando binarizar e remover ruídos da imagem. E a terceira etapa, consiste em utilizar a função de Optical Character Recognition, (OCR, ou em português, Reconhecimento Ótico de Caracteres), a fim de identificar os caracteres.

Podemos definir a palavra sensor como “aquilo que sente”. Na eletrônica, um sensor é conhecido como qualquer componente ou circuito eletrônico que permita a análise de uma determinada condição do ambiente, podendo ela ser algo simples como temperatura ou luminosidade; uma medida um pouco mais complexa como a rotação de um motor ou a distância de um carro até algum obstáculo próximo ou até mesmo eventos distantes do nosso cotidiano, como a detecção de partículas subatômicas e radiações cósmicas. Utilizaremos os sensores para o controle de vagas ocupadas, ou contagem de veículos por exemplo.

Também poderemos utilizar a Identificação por rádio frequência , também conhecido por sua sigla em Inglês RFId (Radio-Frequency Identification), é utilizado para definir uma tecnologia onde a comunicação e o armazenamendo de dados entre seus componentes é realizado por meio de ondas de rádio. Como primeiro compenente temos a etiqueta, muitas das vezes chamada de TAG, transponder ou identificador. É basicamente formada por um microchip de silício e uma antena. Com diversos tamanhos e formas, é criado para diferentes aplicações. Em seguida temos a antena, responsável pela comunicação do RFId. Sua localização é de extrema importância pois é o meio que realiza a comunicação entre etiqueta e leitor. Os leitores são conhecidos como transceivers ou readers. Liberam um sinal para as antenas que então realizam a troca de informações com a etiqueta. O leitor é composto por três componentes essenciais, são eles a antena, o controlador e a interface de rede. E por último, mas não menos importante, temos o Middleware. Esse componente é responsável por processar, filtrar a tratar os dados obtidos pelo leitor. Basicamente, o funcionamento da tecnologia RFId se sucede da seguinte forma: i) o leitor, instalado em um local anteriormente estudado, forma um raio de alcance com ondas magneticas. Esse alcance dependerá sua antena e da tecnologia utilizada na etiqueta. ii) A etiqueta entra no raio de alcance do leitor onde e a onda magnética irá energizar a etiqueta. A etiqueta responde ao estímulo do leitor com sua identificação única. iii) o leitor recebe essa identificação e disponibiliza para o middleware, onde será tratado.

Objetivo

Desenvolver um sistema de gerenciamento de vagas em estacionamentos comerciais.

Os objetivos específicos são:

  • Informações aos usuários quanto a existência de vagas e onde estão localizadas;
  • Informações aos usuários quanto a existência de vagas e onde estão localizadas;
  • Reserva de vagas pela internet;
  • Gerenciamento (abertura e fechamento) de pisos em horário de baixa ocupação;
  • Gerar maior segurança ao usuário quanto a roubos de veículos;
  • Encontrar um veículo perdido;
  • Abertura de portões/cancelas para funcionários com identificações eletrônicas.

Cronograma

Etapas/Mes Agosto/2013 Setembro/2013 Outubro/2013 Novembro/2013
Delimitação do tema de trabalho x
Pesquisa bibliográfica x x x
Elaboração do Documento de Avaliação Final x x
Desenvolvimento do projeto x x

Referência Bibliográficas

  • TEIXEIRA, Tiago. Controle de Fluxo de Pessoas Usando RFId. Monografia -

Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações, Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, Agosto 2011.

  • MALTA, Camila R. C. RFID: APLICAÇÕES E NOVAS TECNOLOGIAS. Monografia -

Curso de Tecnologia em Logística com ênfase em transporte, Centro Paula Souza, São Paulo 2009.

  • ARLINGTON, Batista Rodrigues. Redução de custos a partir da multiplexação de antenas em um leitor RFID. Monografia (BACHAREL) -

Curso de Engenharia de Computação, Universidade de Pernambuco, Recife, Novembro 2011.