EWSD

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Uma proposta para a estrutura básica da página:

Arquitetura do Sistema

Visão Geral do Sistema e Princípios de Controle

Diagrama em Blocos do Hardware da Central EWSD

Serviços

– serviços avançados de assinante (ADSS);

– rede digital de serviços integrados (RDSI);

– rede inteligente (IN);

– serviços suplementares internet;

– sistema de serviço avançado de telefonista multifunctional (ADMOSS);

– serviço de central de comutação central (GeoCentrex).

Funções do sistema

– registro da tarifação da chamada;

– roteamento de tráfego;

– gerenciamento da rede;

– sinalização;

– operação e manutenção;

– administração de dados de tráfego;

– interfaces;

– processamento de voz.

Componentes da central

– matriz de comutação (SN);

– processador de coordenação (CP);

– buffer de mensagem (MB);

– gerador de clock central (CCG);

– controle da rede de sinalização por canal comum (CCNC)

Componentes periféricos

– unidade de linha digital (DLU);

– estágio de linha/tronco (LTG);

– unidade de comutação remota (RSU).

Grupo de Linhas e Troncos (LTG)

Os estágios de linha/tronco (LTG) nos periféricos formam a interface com a matriz de comutação (SN). A conexão do lado da linha pode ser linhas de assinante diretamente via DLU, troncos digitais e linhas de acesso de taxa primária de RDSI, e troncos analógicos via conversor-multiplexador de sinais. O LTG pode operar com todos os sistemas de sinalização padrões.

Unidade de Linha Digital (DLU)

Blocos funcionais de uma DLU

É a unidade funcional em que as linhas de assinante terminam. As linhas podem ser analógicas ou digitais, isto é, equipadas para RDSI. Os DLUs podem ser utilizados localmente ou remotamente nas vizinhanças de grupos de assinantes. Eles concentram o tráfego de assinante e podem ser adaptados a outros volumes de tráfego distintos pela atribuição flexível de linhas de assinante. Os DLUs são conectados aos subsistemas de EWSD via uma interface uniforme padronizada pelo CCITT.





Caracteristicas Básicas da DLU

Capacidade de conexão em um rack dependendo dos módulos e do volume de tráfego são:

- até 952 linhas analógicas ou

- até 928 assinantes digitais (RDSI)

- até 384 assinantes ADSL

- até 192 assinantes SDSL


Confiabilidade assegurada por

- conexão de cada DLU à dois grupos de linhas troncos (LTG)

- todas as unidades de DLU que executam funções centrais são duplicadas

- auto teste contínuo

Alta capacidade de transmissão de Internet

Custo-benefício operacional local, ou mesmo remoto

Transferência do tráfego de Internet sem colocar carga alguma adicional no nó de rede

Serviço de emergência para DLU remoto (RCU) no evento de falha total de transmissão de link ao nó de rede

Rede de Comutação (SN)

Um dos principais componentes do sistema EWSD. Fornece as interconexões entre todos os LTGs, e entre os LTGs, CCNC, e o processador de coordenação.

Buffer de Mensagens (MB)

O Sistema Eletrônico de Comutação Digital EWSD é dividido em um número de áreas funcionais que são, em grande parte, independentes de sua operação. O Buffer de Mensagens B (MBB) faz parte da área funcional “Controle”. Posição dentro do sistema A tarefa do MBB é controlar a troca de mensagens entre os seguintes sub-sistemas:

– processador de coordenação (CP113, CP113C ou CP113CR) e estágios de linha/ tronco (LTG);

– CP113 e os controles do grupo de comutação (SGCB) da rede de comutação;

– LTGs entre um ou outro;

– LTGs e o controle da rede de sinalização do canal comum (CCNC).


Processador de Coordenação (CP)

É um sistema multi-processador com uma capacidade de processamento de 32 bits e um volume de endereçamento de 4 Gbytes. Ele processa as funções da base de dados e as funções de configuração e coordenação, por exemplo, armazenamento e administração de todos os programas, supervisão de todos os subsistemas, comunicação com centro de operação e manutenção, processamento das informações recebidas, seleção de via, atribuição de degrau tarifário e tarifas, etc.


Gerador Central de Clock (CGC)

O gerador central de clock serve para sincronização dentro da central, e na rede sempre que necessário. O CCG é extremamente preciso e pode ser sincronizado com um clock mestre externo.

Software Aplicativo

Somente as partes pequenas do software são executadas no próprio DLU. As partes mais importantes deste software são executadas no LTG e no PC. As principais funções de software que protege o LTG é deteção de erro, tratamento da falha e recuperação, isto é, inicializando e recarregando o DLU. O PC coordena todas as tarefas protegendo que o LTG é incapaz de suportar (por exemplo relatórios combinados da falha).

SAa.jpg


Para a conexão de RCUs à central, o SW de administração e manutenção adicional é necessário no processador de coordenação (CP) e nos estágios de linha/tronco (LTG). Para as tarefas de processamento de chamada, os dados de assinante corresponden-tes devem ser baixados para os SASCs. Independente de se um DLU faz parte de uma RCU ou não, o firmware idêntico é utilizado nas unidades funcionais do DLU. Diferente das outras unidades funcionais de um DLU, que são providas somente com firmware, o controle de serviço autônomo (SASC) utiliza programas de firmware e software. O firmware inicializa o SASC, controla o download do software a partir do LTG e controla a troca de dados entre o SASCP e os DLUCs. Após o download com sucesso do software a partir do LTG, o SASC está no estado operacional. O software do SASC normalmente opera a nível de tarefa. O loop sem fim do planejador mestre no sistema operacional determina as tarefas a serem processadas de acordo com suas prioridades. Os programas de usuário estão disponíveis às rotinas principais do planejador mestre a nível de tarefa. Os programas de usuário utilizam as rotinas gerais para executar funções repetidas padrões. Os programas de interrupção são programas em tempo real que devem ser executados imediatamente.

Software.jpg

Estrutura do Software do SASC


As principais funções do sistema operacional são:

– execução de rotinas de inicialização (inclusive download do software do LTG);

– reinicialização;

– oferecimento de interrupções de programa;

– tratamento de entradas e saídas;

– gerenciamento de processos;

– administração de recursos dinâmicos;

– administração de temporizador;

– detecção de erros.


Os programas de usuário possuem as funções relacionadas abaixo:

Administração

– administração de portas de assinante;

– administração de números de chamada de assinantes;

– administração de grupos de CENTREX;

– administração do estado do SASC.

Manutenção

– detecção, análise e informe de falhas;

– execução de diagnósticos;

– execução da reinicialização e das rotinas de configuração.

Sinalização analógica

– conversão da sinalização de assinante para mensagens de processamento de chamada interno e vice-versa;

– controle de aplicação da corrente de chamada por meio do DLUC.

Sinalização RDSI

– conversão da sinalização de acesso básico do assinante para mensagens de processamento de chamada interno e vice-versa;

– seleção de chamadas de voz normais;

– rejeição de outros tipos de chamada (por exemplo, teletex, data);

– rejeição de chamadas de facilidade.

Estabelecimento de uma chamada

Estabelecimento de chamada de serviço autônomo Para estabelecimento de chamada de serviço autônomo os programas de processamento de chamada do SASC são capazes de reconhecer e interpretar os seguintes tipos de informações discadas: – números de chamada públicos; – números de chamada de serviço de emergência e dos assinantes do grupo de CENTREX: – números intercom; – códigos de acesso à rede pública; – códigos de acesso à telefonista CENTREX; – códigos de acesso a mini grupo de CENTREX. Até oito números de chamada de emergência e até oito portas de emergência por DLU podem ser definidos para SAS. Para SAS, uma linha de serviço associada com cada número de chamada de emergência deve ser conectada a cada DLU da RCU. Durante uma chamada de serviço de emergência, um sinal “on-hook” a partir do assinante chamador não causa a liberação conexão a menos que um sinal “on-hook” também seja recebido a partir da porta de serviço de emergência ou até que um período de até 45 minutos expire. Um “hook flash” recebido a partir da porta de serviço de emergência antes do período de até 45 minutos ter expirado resulta na rechamada do assinante chamador. Dentro dos grupos de CENTREX, os assinantes do CENTREX podem chamar-se através da discagem de números de assinante abreviados (números intercom com até sete dígitos). Para obter acesso à rede pública, os assinantes CENTREX devem discar um código de acesso apropriado (um a cinco dígitos). Os assinantes do grupo de CENTREX podem chamar sua telefonista através da discagem de um código de acesso à telefonista com um a cinco dígitos. O acesso a mini grupo é usado pelo mini grupo de CENTREX. As estações do mini grupo de CENTREX discam um código de acesso a mini grupo para chamar outro membro do mesmo mini grupo de CENTREX. O código de acesso a mini grupo será avaliado pela análise de dígitos. Chamada Intra-DLU A análise de dígitos do SASC determina o tipo de informações discadas e inicia uma busca pela porta associada com o número de chamada ou código de acesso discado dentro de seu próprio DLU. Se a busca obtiver sucesso, a chamada intra-DLU é interconectada dentro do DLU através de redes de 4096-kbit/s e de um DIUD. O SASC controla o estabelecimento de chamada. Se o assinante chamado estiver ocupado o assinante chamador recebe tom de ocupado. Em caso de postas de serviço de emergência ocupadas no DLU ou se a linha de assinante desejada estiver conectada a outro DLU dentro da RCU, é iniciada uma tentativa para estabelecer uma chamada inter-DLU.

Chamada.jpg

Chamada Inter-DLU

Na seguinte descrição de um estabelecimento de chamada, o subsistema e as unidades funcionais atribuídas ao assinante chamador são indicadas por A... (por exemplo, A-DLU, A-SASC) e o subsistema e as unidades funcionais atribuídas ao assinante chamado são indicadas por B-... (por exemplo, B-DLU, B-SASC).

O A-SASC, que originalmente recebeu as informações discadas, inicia uma tentativa de estabelecimento de chamada inter-DLU quando ele determina que:

– o assinante chamado não está conectado ao A-DLU ou – as portas de serviço de emergência do A-DLU estão ocupadas.

Como exemplo, uma chamada para um determinado assinante chamado conectado a outro DLU será descrita a seguir. Então, o A-SASC divulga uma consulta a todos os outros DLUs da RCU através dos enlaces de interconexão. A consulta contém o número da porta do assinante chamador (número da porta do A-DLU) e o número de chamada do assinante chamado. Os SASCs dos outros DLUs iniciam buscas para a porta associada com o número do assinante chamado. Estes DLUs respondem ao A-DLU com uma confirmação de consulta positiva ou negativa. Se todos os DLUs enviam uma confirmação de consulta negativa (assinante chamado não encontrado) o A-SASC faz com que tom de ocupado seja aplicado à linha do assinante chamador. Será, no entanto, assumido aqui, que um DLU (B-DLU) responde com um confirmação de consulta positiva. Esta confirmação de consulta positiva contém os números de porta do A-DLU e do B-DLU e o estado da porta do B-DLU. Se o estado da porta do B-DLU for ocupado, é aplicado tom de ocupado à linha do assinante chamador. Assumindo, no entanto, que o as-sinante chamado está livre, o A-SASC envia um mensagem de ocupação ao B-SASC. Além dos números de porta do A-DLU e do B-DLU, a mensagem de ocupação também contém o canal de transmissão (time slot) usado pelo A-SASC no enlace de interconexão. O B-SASC seleciona uma par de canais de rede de 4096-kbit/s (time slots), ocupa a porta do assinante chamado, faz com que o assinante chamado seja sinalizado e envia uma mensagem de alerta ao A-SASC. A mensagem de alerta contém o número da porta do A-DLU e o canal de recepção (time slot), como visto a partir do A-SASC, usado no enlace de interconexão. O B-SASC aplica o tom de chamada através do canal de recepção do enlace de interconexão ao A-SASC. O A-SASC envia o tom de chamada ao assinante chamador. Quando o assinante chamado atende, uma mensagem de conexão com o número de porta do A-DLU é enviada ao A-SASC e o B-SASC desconecta o tom de chamada. A conexão entre os assinantes chamador e chamado é então estabelecida.

Interdlu.jpg

Lista de Acrônimos usados

LTG
Line/Trunk Groups, Grupos de Linha/Tronco
CP
coordination processor, Processador de Coordenação
SN
switching network, Matriz de Comutação
DLU
digital line unit, Estágio de Linhas Digital
SSNC
signaling system network control, Controle da Rede do Sistema de Sinalização
CCNC
common channel signaling network control, Controle da Rede de Sinalização por Canal Comum
ISDN
Integrated Service Digital Network, Rede Digital de Serviços Integrados
RDSI
Rede Digital de Serviços Integrados
SASC
stand-alone service control, Controle do Serviço do DLU como Central Autônoma
PH
packet handler, Tratamento por Pacotes
HTI
host timeslot interchange, Troca de timeslot do host

Links Externos


Para iniciar o trabalho de pesquisa, aqui estão alguns links para iniciar a leitura.

  • Robert J Chapuis, "100 Years of Telephone Switching", IOS Press, 2003, p.411