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Professores da Unidade Curricular

Carga horária, Ementas, Bibliografia

Plano de Ensino

Dados Importantes

Professor: Jorge Henrique B. Casagrande
Email: casagrande@ifsc.edu.br
Atendimento paralelo: 4as e 6as das 17:35h às 18:30h (Sala de Desenvolvimento de TELE II, COTEL ou Laboratório de Redes de Computadores)
Link alternativo para Material de Apoio da disciplina: http://www.sj.ifsc.edu.br/~casagrande/RED

Avaliações

Resultados das Avaliações

Matrícula Aluno A1 A2 A3 REC A1 REC A2 MÉDIA NF
ALISSON 100/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
FELIPE 100/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
FRANCISCO 100/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
GUILHERME 100/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
JENEFFER 100/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
JOÃO PEDRO 100/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
RICARDO 0/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
SUYAN 90/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
VICTOR 90/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0
YARA 100/0/0/0 0/0/0/0 0/0/0/0 0 0 0 0

LEGENDA E DETALHES

An = Avaliação n
A média das An é 70% da Avaliação final (n=1,2 e 3);
Cada An é composta por:
* 70% de uma atividade principal como prova, artigo, resenha, seminário, experimento entre outros e/ou média desses;
* 30% de Avaliação Individual da avaliação n correspondente (AIn) - que é a média de notas de atividades extras e nota final atribuída pelo professor a qual reflete os méritos do aluno no desempenho, assiduidade, cumprimento de tarefas, trabalho em equipe e em sala ou de listas de exercícios ou ainda tarefas para casa.
Componentes da A1
Redes de Acesso (aula 31/07)/Exercício 11 Lista 2 (aula 10/08)/ assunto 3 (aula xx/xx)/...
Componentes da A2
assunto 1 (aula xx/xx)/assunto 2 (aula xx/xx)/ assunto 3 (aula xx/xx)/...
Componentes da A3
assunto 1 (aula xx/xx)/assunto 2 (aula xx/xx)/ assunto 3 (aula xx/xx)/...
Recuperação final
Prova escrita, teórica visando recuperar An as quais não alcançaram nota maior ou igual a 60; Contempla o conteúdo abordado da parte correspondente da disciplina; As notas da recuperação serão registradas em REC An = Recuperação da Avaliação An;
Média = Nota Final com critério de arredondamento de +/-5 pontos

Se Média < 60 --> Reprovado
Se >=60 --> Aprovado

Importante!
  • Considerando o sistema de registro de notas do SIGAA, as notas finais de cada An serão registradas com valores inteiros de 0 a 10, correspondentes ao valor de cada An/10 e o critério de arredondamento de 5 pontos;
  • O valor de NF será o valor Média das avaliações An.

Resultados do Journal RED18-2 (50% da avaliação de A3)

Matrícula Aluno Revisor1 Revisor2 Revisor3 Professor NF Artigo
ALISSON
FELIPE
FRANCISCO
GUILHERME
JENEFFER
JOÃO PEDRO
RICARDO
SUYAN
VICTOR
YARA



Toda vez que voce encontrar a marcação ao lado de alguma atividade, significa que essa atividade estará sendo computada na avaliação como AIn de An. O prazo estabelecido para entrega estará destacado ao lado da atividade. Portanto, não perca o prazo limite para entrega. Atividades entregues fora do prazo terão seu valor máximo de nota debitado de 10 pontos ao dia.

Recados Importantes


Uso da Wiki: Todo o repositório de material de apoio e referências de nossas aulas passam a usar a Wiki de tele. Para interação fora da sala de aula, acessem nosso grupo no whatsapp.


ATENÇÃO: Uma avaliação poderá ser recuperada somente se existir justificativa reconhecida pela coordenação. Desse modo, deve-se protocolar a justificativa no prazo de 48 horas, contando da data e horário da avaliação, e aguardar o parecer da coordenação. O não cumprimento desse procedimento implica a impossibilidade de fazer a recuperação, e assim a reprovação na disciplina.

Material de Apoio

Tabela de leitura básica das Bibliografias recomendadas (PARA AVALIAÇÃO FINAL)
Referência Tópicos Observações
Kurose 5ª edição 1.1, 1.2, 1.3, 5.8.
Forouzan 4ª edição cap 3, 4.3, 6.1, 8.3 e 18.1
Tanenbaum 4ª edição cap 4, 5.4.5 (ou seção 5.6.5 da 5ª ed.)


Atividades extra sala de aula
  • LISTA1 de exercícios para a avaliação A1 - parte 1
  • LISTA2 de exercícios para a avaliação A1 - parte 2
  • LISTA3 de exercícios para a avaliação A2
  • LISTA4 de exercícios para a avaliação A3


Slides utilizados durante algumas aulas


Manuais e outros

Bibliografia Básica

  • Redes de Computadores e a Internet, 5a edição, de James Kurose.
  • Redes de Computadores, 4a edição, de Andrew Tanenbaum.
  • Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4a edição, de Behrouz Forouzan.

Para pesquisar o acervo das bibliotecas do IFSC:

Softwares e Links úteis

Diário de aulas RED29005 - 2018-2 - Prof. Jorge H. B. Casagrande

27/07 - Os Meios de transmissão e suas limitações

27/07 - Os Meios de transmissão e suas limitações

  • Apresentação da disciplina e plano de ensino;
  • Remontando a história da necessidade de comunicação à distância;
  • Os meios metálicos como meios de transmissão e suas limitações;
  • Os principais meios de transmissão.
31/07 - Redes de Acesso

31/07 - Redes de Acesso

  • Componentes de uma infra-estrutura de telecomunicações - níveis de ISP, PoP e Last mile;
  • Tarefa pra casa: Fazer uma leitura das seções 1.1 à 1.3 (inclusive) do livro do Kurose, 5a edição e além das explicações básicas sobre a rede de acesso que você escolheu em sala de aula com o professor. Através de uma síntese de sua leitura, preferencialmente com ilustrações), descreva brevemente as principais tecnologias de redes de acesso (como a Dial-up, xDSL, HFC, FTTH e Wireless dentre outras listadas abaixo) em termos de: Alcance, complexidade da rede, banda passante (Mbps) e serviços possíveis ao cliente, sempre no ponto de vista do PROVEDOR DE SERVIÇOS (ISP). Para completar algumas informações de seu resumo use as outras bibliografias indicadas de nossa disciplina, a revista RTI (www.rtionline.com.br - edição julho/15) ou mesmo a googlelândia... ;)
FTTA - Fiber to the Antenna
ALUNO: - FTTA
Dial-up
ALUNO: Victor Cesconetto - Dial-Up


A conexão é feita por meio de fios, então o alcance estritamente terrestre. É uma conexão pouco complexa, ela usa a rede de telefonia comutada para estabelecer conexão com um provedor através de um número de telefone, utilizando modems que encodificam e decodificam sinais de audio.Tem taxas muito baixas de transmissão de dados, e hoje em dia o custo dessa conexão é muito maior que outras, com taxas muito maiores e muito mais robustas.A banda passante vai de 0,1kbps a 56kbps utilizando modems. E acima disso utilizando modems que utilizam compressao de dados.A conexão dial-up era feita por meio de softwares de provedores que “conectavam” a linha telefonica a rede. Hoje em dia perdeu espaço para as novas conexoes(ADSL, Fibra e etc.), mas em alguns lugares onde só existem cabos telefonicos ainda pode-se utilizar conexoes dial-up para “quebrar o galho” enquanto a ADSL ainda não existe por lá.A linha telefonica do usuario era ocupada pela conexão e o tempo de conexão custava o tempo de uma ligação telefonica, o mesmo conceito, ou seja, o tempo que o usuario ficava conectado funcionava igual


XDSL – Digital Subscriber Line
ALUNO: Guilherme Medeiros - ADSL

ADSL, siga para assymetric digital subscriber line, ou simplesmente linha digital assimétrica de assinante, surgiu no final dos anos 80 e utiliza a infraestrutura de telefonia convencional para prover acesso à internet. Talvez pelo motivo de grande parte da instalação já estar “pronta”, seja a tecnologia de rede de acesso mais utilizada no mundo. Como o nome diz, a rede é assimétrica, ou seja, o provedor não entrega taxas iguais de download e upload para o usuŕaio. Em redes domésticas normais, normalmente a taxa de download é muito mais alta do que a de upload, isto simplifica a rede para o provedor no sentido de não precisar ter toda uma plataforma para envio de dados dos usuários, tornando-a mais simples e viável. O segredo das conexões XDSL (grupo ao qual a ADSL pertence) para não deixar a linha ocupada foi usar uma outra faixa de frequência diferente da usada para telefonia. A linha telefônica funciona de 0 à 1.100KHz, e a linha divide essa banda em até 256 canais. Normalmente as chamadas de voz (telefonia) usam as primeiras faixas de frequência, de 0 à 4KHz, outro pequeno grupo de canais são utilizados para upload, de 4KHz à 50KHz (na perspectiva do usuário) e as outras são utilizadas para download, de 50KHz até 1MHz. Como a rede utiliza cabos, devido à alta capacitância e resistência dos materiais por km, a maior distância possível entre um usuário e um modem é de 100m.

A rede utiliza um par de fio metálicos para fazer a transmissão de dados, o modelo de instalação está descrito na figura seguinte:

ADSL KUROSE.png

(figura 1 - infraestrutura da rede ADSL - Kurose, 5ª edição)

O provedor tem um acesso à internet, recebe um dado que sai de um dispositivo do usuário, vai até um modem ADSL instalado na casa do mesmo. O dado vai à um divisor para só depois ir à um DSLAM, um multiplexador ADSL que faz a multiplexação FDM (por frequência) para finalmente se conectar ao seu ISP. Este multiplexador normalmente está localizado em locais de distribuição, centro de cidades, etc.

Multplex.png

(figura 2 - Multiplexador ADSL em um armário do provedor de acesso)

A rede ADSL foi concebida para curtas distâncias entre um DSLAM e um usuário. Normalmente, um usuário não deve estar à mais de 5 milhas (8 quilômetros) de distância de seu CO, ou a qualidade da conexão diminuirá bastante.

Fontes:

  • Kurose, 5ª edição



VDSL - Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line
ALUNO: Alisson Boeing

VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line) é um tipo popular de conexão de Internet DSL (Digital Subscriber Line). Como seu nome sugere, ela permite uma taxa de transferência mais alta que a da conexão ADSL.

Diferentemente da ADSL, a conexão VDSL também permite a transmissão de sinais de TV e, portanto, para o usuário final, a VDSL é mais semelhante ao sistema de TV a cabo. O VDSL é usado por empresas como a GVT.

Nas tecnologias DSL, o fator limitante da velocidade é o comprimento e a qualidade dos cabos usados. A tecnologia VDSL soluciona este problema através da redução do comprimento do cabo, instalando um nó óptico próximo à casa do usuário. A conexão entre esse nó e a casa do usuário é realizada usando cabos telefônicos padrão (Normalmente coaxiais).

Atualmente, existem dois tipos de conexão VDSL: VDSL e VDSL2:


Características dos tipos de VDSL

(Tabela 1 - Características dos tipos de VDSL)


A principal diferença entre o ADSL e o VDSL é a largura de banda disponível. Enquanto que as tecnologias ADSL e ADSL2 têm uma banda disponível de 1.104 kHz, que é dividida em 256 canais, e a tecnologia ADSL2+ apresenta uma banda disponível de 2.208 kHz dividida em 512 canais, a tecnologia VDSL pode usar bandas de 8 MHz, 12 MHz, 17 MHz ou 30 MHz (Tabela 2). O uso dessas bandas mais largas permite taxas de transferência mais altas.


Divisão da banda da conexão VDSL

(Tabela 2 - Divisão da banda da conexão VDSL)

Fonte: Artigo: Como a conexão VDSL funciona. Gabriel Torres, 2013.



HFC – Hybrid Fiber Coax
ALUNO: Jeneffer Farias Bora

As companhias de TV a cabo competem com empresas de telefonia pelos clientes residenciais que desejam alta velocidade de transferência de dados. A tecnologia DSL oferece conexões com altas taxas de transferência de dados, porém a tecnologia DSL utiliza os já existentes cabos de par trançado sem revestimento, os quais são muito suscetíveis a interferências. Isto impõe um limite superior à taxa de transferência de dados. A solução é a utilização da rede de TV à cabo A rede Híbrida Fibra-Coaxial utiliza uma combinação de fibra óptica e cabo coaxial. O meio de transmissão do provedor até o nó óptico é feito através de fibra óptica, do nó óptico até os clientes é feito via cabo coaxial. Esse cabo coaxial tem uma largura de banda que varia de 5 até 750 MHz. Para fornecer acesso à internet as empresas de TV á cabo dividiram essas frequências em 3 faixas:

De 5 à 24 MHz: envio de dados;

De 54 à 550 MHz: banda de vídeo;

Recepção de dados.

O uso de fibra óptica do provedor até o nó óptico devido as perdas dosc abos coaxiais e a necessidade de muitos amplificadores em série ao longo do cabo troncal. Outra razão para migrar da infraestrutura tradicional para a híbrida é tornar a rede a cabo bidirecional. Redes HFC possuem taxa de transmissão de até 38Mbps por canal. Utilizando DOCSIS 3.0 vários canais podem ser utilizados em conjunto atingindo taxas de até 1Gbps. Da central de distribuição regional até o assinantes a distância máxima é de 160km.

Esquemático:

Esquemático Rede HFC

O CDR normalmente serve até 400.000 assinantes. Os CDR’s alimentam os centro de distribuição, cada qual servindo até 40.000 assinantes. No centro de distribuição são feitas a modulação e distribuição dos sinais são feitas os sinais são enviados aos nós ópticos por meio do cabo de fibra óptica. O nó óptico divide os sinais analógicos de modo que o mesmo sinal é enviado para todos os cabos coaxiais e cada cabo serve até 1000 assinantes.

Referência Bibliográfica:

Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down Por Behrouz A. Forouzan, Firouz Mosharraf Editora AMG

FTTH – Fiber-To-The -Home
ALUNO: Francisco da Silva Freire Neto

FTTH (Fiber-to-the-Home) é uma tecnologia de interligação de residências através de fibra ópticas para o fornecimento de serviços de TV digital, Rádio digital, acesso à Internet e Telefonia. Seu histórico de desenvolvimento pode ser acompanhado através das tecnologias G.983.x, G.984.x, IEEE 802, IEEE 802.3 e IEEE 802.3ah. Dentre as vantagens da utilização do FTTH está a atenuação muito baixa e imunidade às interferências eletromagnéticas. Como desvantagem, o custo de instalação é bem superior ao par trançado pela utilização de equipamentos específicos.

Alcance Pela baixa atenuação, é possível alcançar até 20 km de modo passivo, sem a necessidade de repetidores. Apesar de ainda ser mais caro que as demais tecnologias, seu material básico é abundante e seu custo está cada vez mais baixo, o que possibilita uma disponibilidade maior de alcance.

FTTH-300x201.jpg

Complexidade de rede Na configuração PON (Rede Ótica Passiva), a fibra é compartilhada entre vários usuários sem elementos ativos entre o equipamento e a local final de instalação. Dessa forma, há uma redução do custo. Na configuração GPON (Gigabit Passive Optical Network), downstream de 2,488 Gbits/s e upstream de 1,244 Gbits/s. Na configuração GEPON (Ethernet PON), o padrão Ethernet foi introduzido para que não houvesse a necessidade de conversão ou encapsulamento.

Banda Passante (Mbps) Com compartilhamento de link, Download de 1,25 Gbps à 2,5 Gbps e Upload de 1,25 Gbps. Com link dedicado, pode-se chegar à 400 Gbps de download.

Serviços disponíveis ao Cliente Pela alta capacidade e disponibilidade existe uma grande possibilidade de serviços, dentre eles acesso à Internet, Streaming, TV digital, Rádio digital e Telefonia com possibilidade de simetria de largura de banda (download e upload).


Fontes https://www.techopedia.com/definition/15370/fiber-to-the-home-ftth em 01/08/2018

https://pt.wikipedia.org/wiki/FTTH em 01/08/2018


MAN (Metropolitan Area Network)
ALUNO: - MAN
Wireless – Wireless Network
ALUNO: João Pedro Menegali Salvan Bitencourt - Redes Mesh
Exemplo esquemático da topologia de uma Rede Mesh

A Rede Mesh é uma topologia em que nós (roteadores, switches, dispositivos retransmissores) ligam-se diretamente, dinamicamente ou de forma não hierárquica a outros nós tanto quanto for possível cooperando um com o outro de maneira a rotear o tráfego de forma eficiente. Esse tipo de rede organiza-se dinamicamente e autoconfigura-se, o que reduz a dificuldade na configuração. Essa habilidade de autoconfiguração possibilita a distribuição dinâmica de carga, especialmente quando algum nó falha. Isso reduz os custos de manutenção e traz tolerância à falhas.
As Rede Mesh contrapõem-se à topologia de árvore, a qual um conjunto de dispositivos de rede estão ligados entre si por uma rede menor e esta rede menor, por sua vez, está ligada à uma conexão única.

Exemplo prático de amplo uso em cidade

A transmissão das mensagens pode dar-se de duas formas:

  • Roteamento: a mensagem é propagada de nó em nó até alcançar o destino. Para garantir que o caminho existe, a rede deve permitir conexões contínuas e reconfigurar-se em caso de caminhos quebrados. Para isso, utiliza-se um algoritmo chamado Ponte para o caminho mais curto ou Shortest Path Bridging, que usa o protocolo de estado de link para obter os membros e a topologia da rede.
  • Flooding: dispara vários pacote por todos os caminhos disponíveis e verifica a duração da chegada da resposta do mesmo.

A manutenção automática permite que a rede continue operante quando um nó falha ou quando a conexão fica indisponível. Como consequência, a rede possui estabilidade, já que há mais caminhos entre a origem e o destino. Apesar do uso mais típico ser em redes sem fio, o conceito também pode aplicar-se em redes cabeadas. No entanto, o custo pode se mais elevado dependendo a topologia da rede.
Esta tecnologia foi inicialmente desenvolvida para o uso militar pela Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), de maneira que cada nodo poderia servir como roteador dinâmico para todos os outros nodos. Dessa forma, mesmo com a falha de algum ponto da rede, os restantes poderia continuar se comunicando e, caso necessário, servirem de uplink.
Inicialmente, cada nodo operava em modo half-duplex, ou seja, podiam apenas transmitir ou receber, mas não ambos simultaneamente. Com a criação de rádios mais complexos, os nós poderiam receber e transmitir pacotes simultaneamente.

Referências

PLC - Power Line Comunication
ALUNO: Suyan Moriel - PLC

Power Line Communication (PLC), é basicamente transmitir dados usando a rede elétrica, sem a necessidade de instalar nada, não é uma tecnologia nem um pouco nova, porém ainda bastante utilizada.

O PLC opera em frequências entre 2 a 80MHz, enquanto a rede elétrica opera em 60Hz, o que permite a transmissão de dados usando a rede elétrica.

Existem dois tipos de PLC, o “Indoor” e o “Outdoor”, o primeiro tipo é usado em redes domésticas (casas, apartamentos, escritórios, dentro de construções no geral), o segundo utiliza da rede elétrica exterior (mais uma razão pra abraçar um poste).

Suas principais vantagens são: ser de baixo custo uma vez que reutiliza os fios da rede elétrica, é estável e consegue suportar taxas de transmissão significativas (até 45mbps), no entanto, a carga conectada a rede pode interferir no sinal, além de outros fatores (como a temperatura), prejudicando a transmissão, o alcance dessa tecnologia não é tão grande também, conseguindo operar de maneira satisfatória aproximadamente num raio 300m.

Apesar de suportar altas taxas de transmissão, não quer dizer que ele é o mais veloz, pelo contrário, geralmente fica atrás de outras tecnologias mais populares, não sendo a melhor forma de transmissão, porém é uma das mais baratas.


Fontes: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialbpl2/pagina_3.asp


FTTB – Fiber-To-The-Building
ALUNO: - FTTB
Metro Ethernet
ALUNO: Felipe Cardoso - Metro Ethernet

Ethernet é uma arquitetura de rede definida pelo protocolo IEEE 802.3 largamente utilizado pelas redes de área local (Local Area Network - LAN) devido a sua simplicidade, facilidade de operação, baixo custo e fácil manutenção. Já em redes de área metropolitana (Metropolitan Area Network - MAN) não acontece o mesmo, sendo usadas outras arquiteturas baseadas em ATM, Frame Relay e linhas privativas com alta complexidade e custo elevado.

Com a necessidade de interconexão entre LANs com baixo custo as operadoras de serviços vem reformulando suas redes metropolitanas, e uma alternativa com grande vantagem técnica e econômica é a Metro Ethernet. Uma rede Metro Ethernet (Metropolitan Ethernet Network - MEN) é um modo de utilizar a arquitetura Ethernet em redes metropolitanas (MANs) aproveitando as principais vantagens como:

  • Redução do custo operacional e de planejamento;
  • Equipamentos de menor custo;
  • Melhor granularidade e facilidade de aumento de banda;
  • Transmissão baseada em pacotes;
  • Interoperabilidade com redes locais sem necessidade de protocolos de adaptação.

Redes Metro Ethernet utilizam o conceito de conexão Ethernet virtual (Ethernet Virtual Connection - EVC) que pode ser considerada como sendo uma instância da associação de duas ou mais UNIs (User Network Interface - interface que interliga a rede de um cliente à rede de um provedor de serviços), tendo como objetivo o transporte de dados entre clientes. Os EVCs podem ser comparados ao conceito dos PVCs (Private Virtual Circuit), no ATM, e ajudam a visualizar o conceito de conexão. Existem duas arquiteturas de redes Metro Ethernet, ponto-a-ponto (E-LINE) e multiponto-multiponto (E-LAN) conforme ilustrado na figura 1.

Arquitetura Metro.png

(Tabela 1 - Arquiteturas Metro Ethernet)


O meio mais utilizado pelas redes Metro Ethernet é a fibra óptica com taxas podem chegar até 10 Gbps.


Fontes: Artigo: Metro Ethernet Davi M. Fraulob; Edgar J. Piacentini, 2006.

Artigo: Redes Metro-Ethernet Acessado em 02/08/2018.

WIMAX
ALUNO: Yara - WIMAX


Wimax (World Wide Interoperability for Microwave Access)


O Wimax é uma rede IP ponto-multiponto( interliga diversos pontos de acesso a uma conexão, deve atender a vários usuários com uma mesma estação rádio-base), que deve prover todas as funcionalidades e cuidados que esta rede exige.

Se classifica fundamentalmente como um rádio externo, necessitando de cabos, protetores de surto (o Brasil possui alta incidência de raios e não queremos ter os equipamentos queimados) além de bases para fixação; Infraestrutura predial e de antenas: aluguel de espaço e energia para as ERB's; No-break: sua autonomia está relacionada com a qualidade de serviço; Sistema de Gerenciamento: a rede deve permitir abastecimento.

A estrutura principal funciona de forma semelhante ao Wi-Fi, porém pode atingir um maior alcance, uma maior velocidade e um número de usuários maior. o Um sistema consiste em duas partes: torre e um receptor, conectados com as fibras que possuem blindagem para condições adversas. A torre WiMAX que é parecida com uma torre de telefonia celular, seu alcance atinge até 50 km em áreas de baixa densidade populacional, já em áreas com alta densidade populacional seu alcance se restringe de 8 km a 10 km. Outra vantagem é a possibilidade de altas taxas de transmissão de dados que podem alcançar, segundo alguns especialistas, até 75 Mbps.

Wimax.png


Frequências licenciadas: 2,5 GHz, 3,5 GHz. A frequência de 2.5 GHz por ser a mais baixa, se tem os melhores alcances, exigindo uma menor quantidade de estações rádio-base para cobrir uma determinada área. Linha de Visada (LOS - Line-of-sight) = 18 – 20 km, alcance sem Linha de Visada (NLOS - no Line-of-sight) = 9 – 10 km. Já a de 3.5 GHz é utilizada pelas operadoras e prestadoras de serviço de telecomunicações. Alcance com Linha de Visada (LOS) = 12 – 14 km, alcance sem Linha de Visada (NLOS) = 6 – 7 km.

Suas utilizações são em ramos residenciais e Pequena e Média Empresa (PME), fazendo uso similarmente como de Banda Larga (como a tradicional oferta ADSL das Operadoras Fixas). Em ramos corporativos, oferece a este mercado soluções similares àquelas de linhas privativas, Frame Relay( fornece um meio para enviar informações através de uma rede de dados) e acessos IP (para voz – principalmente VoIP, dados e Internet).Todas as soluções das Operadoras de Telecom exigem um prazo de instalação que gira em torno de 30 a 60 dias. Já wireless é disponibilizada em muito menos tempo.


Referências:

Imagem: 11040.gif

http://www.dein.eng.uerj.br/revista/download/DifusaoTecnologicaWIMAX_Ed03-2012.pdf

http://tede.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br:8080/jspui/bitstream/tede/486/1/CARLOS%20SALDANHA.pdf

http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialmercwimax/pagina_5.asp


02/08 - Das redes de Acesso as Redes de Transporte

02/08 - Das redes de Acesso as Redes de Transporte

  • Discussão sobre a aula anterior;
  • A last mile e a relação com o perfil de serviços de telecom: Players, espelhos, ISPs
  • Visão geral de uma WAN e uma rede de acesso - meios de transmissão;
  • As redes LAN versus redes WAN e MAN.
  • As redes de acesso versus redes de transporte;


07/08 - O modelo básico de Comunicação de Dados

07/08 - O modelo básico de Comunicação de Dados

ATENÇÃO: Para reforço dos assuntos tratados nesta aula, faça uma leitura do capítulo 3 completo e da seção 4.3 do capítulo 4 do Forouzan

  • O modelo básico de Comunicação de dados.
  • Comunicação serial;
  • Comunicação Assíncrona e Interfaces Digitais - UART (veja seções correspondentes desta referência);
  • O modelo básico de comunicação de dados com DCEs: comunicação pino-à-pino;
  • O modelo básico de comunicação de dados sem DCEs (modems): comunicação cross-over;
  • A Interface Digital - camada física;


Experimento
Comunicação entre Computadores via porta serial;
  • uso de emuladores de terminal burro (ou dummy): Minicom do Linux.


10/08 - Interfaces Digitais

10/08 - Interfaces Digitais

  • Circuitos diferenciais e não diferenciais;
  • A Interface Digital RS232;
  • Exemplo de circuito de Interface Digital (ID) duplex usando comunicação com Interface Digital RS232C.
  • Interfaces Digitais síncronas - RS232, V35, V36;
  • Interfaces Digitais para apoiar o entendimento do que foi colocado em aula.
Links legais para vários pinouts de interfaces seriais da CISCO


Atividade para casa: Fazer o Exercício 11 da lista 2 de nosso material de apoio. Entregue MANUSCRITO até 14/08 na hora da aula.


A Interface Digital RS232

Abaixo uma tabela resumo sobre os principais circuitos contidos em variados tipos de Interface Digital. Observe que a coluna "origem" indica em que tipo de equipamento de um circuito (ou modelo) básico de comunicação de dados (CBCD) se encontra a fonte do sinal correspondente.

Sinais ID.png


E na tabela abaixo o pinout usual das interfaces RS232C (coluna com conector padrão DB9) e RS232 (coluna com conector padrão DB25)

Sinais ID RS232.png


Contribuição dos alunos da turma de 2016-2
TABELA COMPARATIVA de algumas interfaces digitais, revisado pelo professor:
Alunos/Tema Características Pinout Ilustração
Kauly e Angelo
RS232
Elétricas:
  • Tipos de sinal: GND ou SG (Terra), TD ou TX (Transmissão de dados), RD ou RX (Recepção de dados), DTR (Terminal de dados pronto), DSR (Conjunto de dados pronto), RTS (Pronto para enviar(computador)), CTS (Envie os dados (modem)), DCD, (Portadora detectada), RI (Indicador de telefone tocando) e FG (Frame Ground).
  • Sincronismo: O modo mais comum de transmissão de sinais e o assíncrono (em que não há necessidade do transmissor estar sincronizado com o receptor, pois ele é informado quando cada “pacote de dados” começa e termina) dispondo de bits de start e stop.
  • Tensões típicas:

-3V a -15V como Marca = 1 = OFF +3V a +15V como Espaço = 0 = ON (Pronto)

  • Impedâncias de entrada e saída:

3 a 7 kΩ

  • Faixas de bps:

10, 300, 600, 1200, 4800, 9600, 19200, 38400 bits/s

  • Código digital:
TabelaRS232.PNG
Conector DB9
Conector DB25
Mecânicas: Contem 25 pinos, e existem diversos padrões de utilização deles, alguns utilizam apenas 3 dos pinos, mas hoje em dia é utilizado os 25 pinos na grande maioria dos casos.
Funcionais: Ainda é muito utilizado para equipar DCE's, comunicação de periféricos com PC's, como impressoras matriciais, e em equipamentos de automação industrial.
Alfredo e Giovana
V.35
Elétricas:
  • O conector V.35, utiliza sinais balanceados e não balanceados. O tipo de transmissão de dados é síncrono. A impedância de entrada é de 80 a 120 Ω. Tensões típicas de 0,55V +/- 20% com 100Ω de carga. A faixa de velocidade é de 56 Kbps a 2Mbps (podendo chegar a 10Mpbs, dependendo dos equipamentos que estão envolvidos no enlace).
V.35
Tabela descritiva dos pinos da interface Digital V.35
Conectores V.35Tabela comparativa
Mecânicas:
  • Capacidade do contato 7A; Resistência de Contato máximo: 10mΩ; Resistência de Isolação: 1000MΩ min @ 500VCC; Rigidez dielétrica:1200 VAC (1 minuto); Temperatura de operação: -55º a 105º C; ;Material do isolador: PBT UL94V-0; Material de contato: Macho = latão, Femea = Bronze Fósforo; Acabamento terminal: Flash ouro; Fios aplicáveis: AWG: 22-28; Capa: Capa metálica totalmente blindada em EMI/RFI; Material da capa: Liga de alumínio com parafusos de aço niquelado.
  • A conexão mecânica da V.35 é realizada através de um conector retangular de 34 pinos do tipo fêmea. As dimensões físicas deste conector obedecem o padrão ISO-2593. Opcionalmente pode ser utilizado a conexão mecânica com conectores DB25 com pinagem padrão ISO2110 ou TELEBRÁS (225-540-736).
Funcionais:
  • Aplicações em equipamentos DCE (modem) e DTE(computador).
Luísa, Natália, Jessica
V.36
Elétricas: A interface V36 possui sua aplicação semelhante à interface V35, porém para cenários onde pode haver ruídos ou interferências em seu percurso. As características elétricas da interface V36 se resumem em:
  • tipo de sinal: Utiliza todos os grupos incluindo o de controle com sinais diferenciais, usa recomendação V.11 para sinais de dados e relógios, e utiliza a recomendação V.10 e V.11 para sinais de controle.
  • sincronismo: aplicação síncrona.
  • código digital.
  • tensões típicas: Tensão de modo comum: +7 a -7 V.
  • impedância de entrada: 120 - 126 ohms. (Porém informa que deve ser menos que 100 ohms, os valores mais altos servem para evitar offset de acordo com o autor).
  • impedância de saída: o autor menciona uma impedância de terminação, e sugere que deve ser inferior a 100 ohms. Outro dado que o autor menciona é uma impedância de 33 ohms na saída em série com o fio para diminuir os problemas com offset.
  • faixas de bps: de 48 Kbps a 72 Kbps (típico) e pode chegar até 2 Mbps.

(Fonte: TELECOMMUNICATION STANDARDIZATION SECTOR OF ITU: Recommendation V.36, Recommendation V.11).

Pinout.jpgCablesa2.gif Db37.jpg
Mecânicas: O conector padrão é o DB37 (ISO:IS4902) que possui 37 pinos.
Funcionais:
  • usado na comunicação serial em ambientes ruidosos.
  • assim como o V.35, é aplicado em equipamentos DTE e DCE.
Pedro e Vitor
RS485
Elétricas:
  • Modo de operação: Diferencial;
  • Número de TX e RX: 32 TX e 32 RX;
  • Comprimento máximo: 1200 metros (taxa de transmissão de 100Kbps);
  • Taxa máxima de comunicação: 10Mbps (distância de 12 metros);
  • Tensão máxima em modo comum: 12 à -7V;
  • Tensão mínima de transmissão (carga): ± 1,5 V;
  • Tensão mínima de transmissão (sem carga): ± 6 V;
  • Limite da corrente mínima da saída em curto circuito (mA): 150 para terra e 250 para -7 até 12 V;
  • Impedância mínima de carga: 60Ω;
  • Impedância de entrada do RX: 12KΩ;
  • Sensibilidade do RX: ± 200 mV.

(Fonte: http://olaria.ucpel.tche.br/autubi/lib/exe/fetch.php?media=padrao_rs485.pdf)

Pinout RS485 VITOR PEDRO CABO RS485.jpg
VITOR PEDRO DB9.jpg
Mecânicas: A RS485 não possui um conector e pinout padrão. Podem ser utilizados os conectores do tipo DB, terminal parafuso ou outros tipos de conectores.
Funcionais: Utilizado para sistemas de automação, redes de computadores, entre outros.
Schaiana
G.703/G.704
Elétricas:
  • Modo de operação: Diferencial;
  • Tensão de operação: 1,5 V (para cabo coaxial) ou 1,9 V (para cabo por par trançado);
  • Taxa máxima de comunicação: 2,048Mbps para o G.703 e até 2,048 Mbps para o G.704 (com 32 frames de 64Kbps, sendo o primeiro para sincronização, ou menos frames, sendo esses múltiplos de 64Kbps);
  • A impedância de entrada é de 120 Ω utilizando o cabo por par trançado ou 75 Ω utilizando cabo coaxial.


Pinout RS485 Schaiana rj-48c.jpg
Schaiana bnc.jpg
Mecânicas: Existem dois tipos de conexão:
  • Dois cabos coaxiais com conectores BNC;
  • Cabo por par trançado com conector RJ-48C.
Funcionais: é aplicada em equipamentos DTE e DCE.
Fontes:
http://www.farsite.com/cable_standards/G.703_E1-T1_if_popup.shtml, Acesso em 02/03/2017 às 21h00;
https://www.black-box.de/en-de/page/24571/Resources/Technical-Resources/Black-Box-Explains/wan/introduction-to-g703, Acesso em 02/03/2017 às 21h00.


14/08 - As Interfaces Digitais e os Modens Analógicos

14/08 - As Interfaces Digitais e os Modens Analógicos

Uma classificação genérica de aplicações entre modens analógicos e modens banda base (digitais):

Aplicações modens.png

Abaixo uma Arquitetura interna genérica de um modem analógico:

Arquitetura modem analogico.png
Veja em Dial-up Internet access um exemplo de handshake em linha comutada e o áudio típico de modens "negociando".
Contribuição da turma de 2016-2
Tabela Resumo sobre os padrões internacionais de modens analógicos (narrowband) que foram ou ainda são amplamente utilizados pelas prestadoras de serviços de telecomunicações em linha privativa e linha discada (comutada)

Autor Tecnologia (padrão) Descrição
Angelo

V.22

  • Uma das versões pioneiras no desenvolvimento de modens de alta velocidade para linhas discadas.
  • Transmite dados de forma síncrona e assíncrona, -duplex.
  • Taxas de transferência de 600bps e 1200bps.
  • Frequências de 1200Hz para 600bps e 2400Hz para 1200bps.
  • Modulação DPSK.
  • Tipo de linha LP/LD(fixo).
  • Modo e meio de comunicação FDX 2 F.


Kauly

V.23

  • Modem de baixa velocidade.
  • Transmite dados de forma síncrona ou assíncrona, half-duplex.
  • Taxas de transferência de 600bps e 1200bps.
  • Frequências de 1500Hz para 600bps e 1700Hz para 1200bps.
  • Modulação AFSK.
  • Possui um canal reverso de 75 bps para o controle de erros, usando freqüência de 390 Hz para representar o bit 1 e 450 Hz para representar o bit 0.
  • Uma das aplicações mais comuns do V-23 é o vídeo-texto onde o canal reverso é utilizado para seleção de tela na casa do usuário.


Giovana

V.92

  • Em Junho de 2000, um novo padrão definido pelo ITU, introduziu no mercado,

o V.92, padrão em modens de 56K. Com isto, o padrão V.90 ganhou três novas funções: QuickConnect, Moden-on-Hold e PCM Upstream. Em conjunto com o novo algoritmo de compressão V.44, apresentam um avanço significativo em conexões analógicas por modem.

  • Em adição aos melhoramentos gerais da tecnologia V90,para

utilizar destas novas funções, tanto o modem do usuário como do ISP (provedor), precisam ser atualizados para a tecnologia V.92.

Modem on Hold

  • Sistema chamado modem em espera (MOH, Modem On Hold). Através desse sistema, o computador avisa quando

alguém está tentando ligar para você enquanto você estiver conectado na Internet, permitindo que você atenda a ligação. A conexão com o seu provedor de acesso não cai, ela permanece ativa, porém pausada. Assim que você terminar a sua conversa telefônica, você poderá continuar navegando normalmente. Para esse serviço funcionar, é preciso habilitar o serviço de chamada em espera junto à sua companhia telefônica.

Maior velocidade de Upload

  • Nos modems 56 Kbps v.90, a taxa de download (transferências no sentido provedor/usuário) máxima é de 56 Kbps,

porém a velocidade máxima de upload (transferências no sentido usuário/provedor) é de 33.600 bps. Nos modems v.92, a taxa máxima de upload foi aumentada para 48.000 bps, agilizando o envio de e-mails, upload de arquivos e videoconferência.

Quick Connect

  • Conexão rápida (quick connect)

Modens v.90 demoram cerca de 20 segundos para fazer a conexão, modems v.92, "aprende" as condições da linha telefônica onde ele está instalado na primeira vez que conecta ao provedor. Da segunda vez em diante, ele não executará novamente suas rotinas de verificação da linha, pois ele já a "conhece". Assim, o tempo de hand-shaking cai pela metade, demorando apenas cerca de 10 segundos.

  • 56 Kbps, são modems assimétricos em velocidades acima de 33,6 Kbps.

Assimétrica significa que a velocidade de upstream (os dados que envia) é diferente do que a velocidade de downstream (os dados recebidos).

Normas reconhecidas de modulação 56Kbps

  • K56Flex por Conexant - (anteriormente Rockwell)
  • V.90 padronizado pela ITU-T (ex-CCITT)
  • V.92 padronizado pela ITU-T (idem)
  • K56Flex por Conexant <Rockwell> K56Flex é praticamente obsoleto
  • X2 pela 3Com - (anteriormente USR: US Robotics) X2 é praticamente obsoleto.

Referência Referência Referência

Jessica

V.34

  • Este modem é destinado para uso em conexões em geral redes telefónicas comutadas (PSTNs ou POTs) e ponto-a-ponto.
  • Sua principais características são:
 - Modo de operação duplex e half-duplex na rede geral de telefonia fixa comutada.
 - Separação de canais por técnicas de cancelamento de eco.
 - Utiliza modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) para cada canal com transmissão por linha síncrona. A taxa de símbolo pode ser selecionada (variam de 2400 a 3200 símbolos por segundo).
 - Taxas de transmissão variam de 2400 bit/s até 33600 bits/s.
 - Possui um canal auxiliar opcional com um conjunto de dados síncronos taxa de 200 bit/s de sinalização
 - Envia 9 bits por símbolo.
 - Requer uma relação sinal-ruído de 32~34 dB para manter a sua taxa de 28800 bps.
  • A tabela abaixo mostra outros dados:

V34.png

Referência Referência2


Pedro Hames

V.32bis

  • Frequência: opera com 3 sinais de 200Hz de largura de banda e frequências centrais em 600Hz, 1800Hz e 3000Hz com tolerância de ±7Hz;
  • Comunicação duplex com um par de fios;
  • Taxas de transmissão de 14400bits/p, 12000bits/p, 9600bits/p, 7200bits/p e 4800bits/p;
  • Taxa de modulação de 2400 símbolos por segundo;

Referência V.32bis

Vitor

V.90

  • Desenvolvido entre Março de 1998 e Fevereiro de 1999;
  • Comunicação duplex;
  • Taxas de transmissão de 56k bits/s (Downstream) e 33,6k bits/s (Upstream);
  • Utiliza modulação PCM (Pulse-Code Modulation) para Downstream e modulação V.34 para Upstream;
  • Taxa de modulação de 8000 símbolos por segundo;
  • Um modem V.90 tenta uma conexão V.34 quando o computador remoto não fornece suporte ao protocolo V.90.

Referência Referência

Natália V.22 BIS

É uma recomendação ITU-T V.22 que se estende com uma taxa mais rápida usando QAM para transportar dados digitais.

  • Ligação ponto-a-ponto com linhas dedicadas e operação em modo duplex em linha telefônica comutada;
  • Separação de canais por divisão de freqüência;
  • Inclusão de equalização adaptativa;
  • Inclusão de facilidades de teste;
  • Compatibilidade com o modem V.22 a 1200 bit/s com detecção automática de taxa de transmissão;
  • Modulação QAM para transmissão síncrona com cada canal a 600 bps;
  • Interface de conexão V.24;
  • Taxas de transmissão: 2400 ou 1200 bit/s

Referência Referência

Luísa V.32

Este tipo de modem destina-se no uso em ligação com a rede telefônica de comutação geral (GSTN) e em circuitos alugados do tipo telefone ponto-a-ponto. Características:

  • Modo de funcionamento duplex em GSTN e nos circuitos alugados de dois fios ponto-a-ponto;
  • Separação de canais por técnicas de cancelamento de eco;
  • Transmissão e recepção síncrona;
  • Modulação de amplitude em quadratura para cada canal com transmissão por linha síncrona em 2400 bauds;
  • Taxas de transmissão: 9600 bit/s; 4800 bit/s; 2400 bit/s;
  • Disposição opcional de um modo assíncrono de operação de acordo com recomendações V.14 ou V.42.

Referência


17/08 - Modens Banda Base (Digitais) e Práticas com modens

17/08 - Modens Banda Base ou Modens Digitais e Práticas com modens


Abaixo uma arquitetura básica de um modem digital de baixas taxas de transmissão (<256Kbps).

Arquitetura modem digital.png


Contribuição da turma de 2016-2


Tabela Resumo sobre os padrões internacionais de modens digitais (broadband) que foram ou ainda são amplamente utilizados pelas prestadoras de serviços de telecomunicações em linha privativa, ou em redes de acesso (last mile)

Autor Tecnologia (padrão) Descrição
Angelo ADSL
  • Se diferencia das outras DSLs pelo fato dos dados serem transmitidos de forma mais rapida para uma direção do que para outra.
  • Padrão ITU G.992.1 (G.DMT).
  • Suas principais características incluem downstream de até 8 Mb/s (megabits por segundo) e upstream de até 1 Mb/s.
  • Existem outras versões de ADSL, em que os valores de Download e Upload são maiores, EX: ADSL2 e ADSL2+.
  • Existe uma grande variedade de técnicas de modulação, mas no Brasil a mais usada é a DMT.
  • É atualmente o Padrão mais utilizado no Brasil..
Kauly G.Lite
  • Também conhecido como ADSL Lite.
  • Padrão ITU G.992.2.
  • Taxas de download e upload são de até 1,5 Mb/s e 512 Kb/s, respectivamente.
  • Teoricamente não é necessário splitters, porém funciona melhor com eles.
  • Modulação OFDM.
  • Por sua baixa taca de transmissão e problemas técnicos como, interferências, alto índice de erros na transmissão de dados, é pouco utilizado atualmente.
Pedro Hames SHDSL(Single-pair high-speed digital subscriber line)
  • Frequência: de 100 kHz até 350 kHz;
  • Distância máxima de 4322 metros;
  • Taxa de transmissão de até 2304kbits/s
  • Modulação pode ser 16-TCPAM ou 2-PAM

Referência SHDSL

Alfredo

VDSL2

VDSL2(Very-High-Bit-Rate Digital Subscriber Line 2 - padrão ITU-T G.993.2) é um padrao tecnologico de acesso que explora a rede existente de uma operadora(par de fios de cobre), oferencendo uma taxa de downstream de até 250Mbps(cliente ao lado do DSLAN). Seu objetivo é oferecer estrutura para serviços triple play(voz, video, dados, televisão de alta definição e jogos interativos). O padrão ITU-T G.993.2 é uma atualização do G.993.1, que permite a transmissão de taxas de dados na forma assimétrica e simétrica(full-duplex) em até 200 Mbit/s em pares métaĺicos, usando uma BW de até 30Mhz.

        Tabela 
  • Taxa de dados vs Distancia


  • 200Mbit/s - cliente próximo do DSLAM("na fonte")
  • 100Mbit/s - 500 metros do DSLAM
  • 50Mbit/s - 1000 metros do DSLAM
  • acima de 1600 metros(01 milha)não viável; convém usar o ADSL como acesso a rede por ter um menor custo e oferecer uma distância maior.

" Referencia VDSL2"

Jessica

VDSL

VDSL, do termo Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line é um dos diversos tipos de conexão DSL existentes. Pertence a recomendação ITU G.993.1. Abaixo algumas características que melhor descrevem o VDSL:

  • Sua taxa de transmissão é mais alta que a ADSL.
  • Pode transmitir sinais de TV (podendo competir com os sistemas de TV a cabo).
  • Utiliza fibras ópticas no cabeamento externo vindo do provedor de serviços. A GVT é uma empresa que utiliza VDSL.
  • A tecnologia VDSL utiliza nós ópticos para trazer o sinal à casa do usuário, reduzindo a distância do cabo que conecta a fibra com a residência do usuário e assim, resolvendo o problema de velocidade (permitindo taxas mais altas de transmissão e recepção).
  • O alcance de frequência vai de 0 a 12 MHz.
  • A modulação que o VDSL utiliza é a QAM.
  • Velocidades de upload e download são cerca de 15 Mbps e 55 Mbps, respectivamente.

Referência

Referência2

Referência3

Referência4

Vitor

ADSL2+ (

  • Taxa de transmissão de 24mbps;
  • Frequência: de 26k Hz até 2200 kHz;
  • Faixa de frequência de Upstream é a mesma utilizada para o ASDL e ASDL2, o que limita a taxa de transmissão de Upstream em apenas 1 mbps;
  • A taxa de 24 mbps é obtida a até 1,5 km e decai para até 4 megabits em distâncias superiores a 3.6 km;

Referência

Natália HDSL

A Tecnologia HDSL (High bit rate Digital Subscriber Line) foi a primeira tecnologia DSL a ser desenvolvida, no final da década de 80, como alternativa às linhas T1 (E1 na Europa). Estas linhas, apesar de oferecerem uma velocidade satisfatória T1 (1,544 Mbit/s) e E1 (2 Mbit/s). As linhas de HDSL são simétricas, o download e o upload possuem a mesma velocidade, e aproveita a infraestrutura utilizada pelos telefones comuns. O canal de conexão HDSL usa dois pares trançados para implementar o modo de transmissão full-duplex (TOLEDO; PEREIRA, 2001). Referência

Outra vantagem da tecnologia HDSL é que ela permite transmissões full-duplex, ou seja, transmissão nos dois sentidos simultaneamente, enquanto que a tecnologia T1 é half-duplex, ou seja, só permite transmissões em um sentido de cada vez. As linhas HDSL oferecem taxas de transferência de 1,544 Mbps para transmissões half-duplex e 784 kbps em cada sentido para transmissões full-duplex. Esta comparação entre as linhas HDSL e T1 é mostrada na figura abaixo:
Hdsl.jpg
Referência

Luísa SDSL

Linha Digital Simétrica de Assinante (Symmetric Digital Subscriber Line - SDSL) refere-se a tecnologias de transmissão de dados digitais ao longo dos fios de cobre da rede de telefonia onde a largura de banda na direção downstream é idêntica à largura de banda no direção upstream, é uma variante do HDSL. Esta largura de banda simétrica pode ser considerado como sendo o inverso da largura de banda assimétrica oferecido pela tecnologia ADSL, em que a largura de banda de upstream é mais baixa do que a largura de banda de downstream. A taxa de transmissão varia entre 72 Kbps e 2320 Kbps, em uma distância máxima de até 3,4Km. SDSL é geralmente comercializada para clientes empresariais. ReferênciaReferência