06/03 - Prática com Interfaces Digitais
- Circuitos diferenciais e não diferenciais;
- Montagem de um modelo básico de comunicação de dados com roteadores e modens SHDSL(NR2G central e Cisco 1750 remotos) e depois com CISCO 2514 central;
- Interfaces Digitais síncronas - RS232, V35, V36;
- Interfaces Digitais para apoiar o entendimento do que foi colocado em aula.
- Links legais para vários pinouts de interfaces seriais da CISCO
- Contribuição dos alunos da turma de 2016-2
- TABELA COMPARATIVA de algumas interfaces digitais, revisado pelo professor:
Alunos/Tema
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Características
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Pinout
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Ilustração
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Kauly e Angelo RS232
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Elétricas:
- Tipos de sinal: GND ou SG (Terra), TD ou TX (Transmissão de dados), RD ou RX (Recepção de dados), DTR (Terminal de dados pronto), DSR (Conjunto de dados pronto), RTS (Pronto para enviar(computador)), CTS (Envie os dados (modem)), DCD, (Portadora detectada), RI (Indicador de telefone tocando) e FG (Frame Ground).
- Sincronismo: O modo mais comum de transmissão de sinais e o assíncrono (em que não há necessidade do transmissor estar sincronizado com o receptor, pois ele é informado quando cada “pacote de dados” começa e termina) dispondo de bits de start e stop.
- Tensões típicas:
-3V a -15V como Marca = 1 = OFF
+3V a +15V como Espaço = 0 = ON (Pronto)
- Impedâncias de entrada e saída:
3 a 7 kΩ
10, 300, 600, 1200, 4800, 9600, 19200, 38400 bits/s
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Mecânicas: Contem 25 pinos, e existem diversos padrões de utilização deles, alguns utilizam apenas 3 dos pinos, mas hoje em dia é utilizado os 25 pinos na grande maioria dos casos.
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Funcionais: Ainda é muito utilizado para equipar DCE's, comunicação de periféricos com PC's, como impressoras matriciais, e em equipamentos de automação industrial.
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Alfredo e Giovana V.35
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Elétricas:
- O conector V.35, utiliza sinais balanceados e não balanceados. O tipo de transmissão de dados é síncrono. A impedância de entrada é de 80 a 120 Ω. Tensões típicas de 0,55V +/- 20% com 100Ω de carga. A faixa de velocidade é de 56 Kbps a 2Mbps (podendo chegar a 10Mpbs, dependendo dos equipamentos que estão envolvidos no enlace).
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Tabela descritiva dos pinos da interface Digital V.35
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Mecânicas:
- Capacidade do contato 7A; Resistência de Contato máximo: 10mΩ; Resistência de Isolação: 1000MΩ min @ 500VCC; Rigidez dielétrica:1200 VAC (1 minuto); Temperatura de operação: -55º a 105º C; ;Material do isolador: PBT UL94V-0; Material de contato: Macho = latão, Femea = Bronze Fósforo; Acabamento terminal: Flash ouro; Fios aplicáveis: AWG: 22-28; Capa: Capa metálica totalmente blindada em EMI/RFI; Material da capa: Liga de alumínio com parafusos de aço niquelado.
- A conexão mecânica da V.35 é realizada através de um conector retangular de 34 pinos do tipo fêmea. As dimensões físicas deste conector obedecem o padrão ISO-2593. Opcionalmente pode ser utilizado a conexão mecânica com conectores DB25 com pinagem padrão ISO2110 ou TELEBRÁS (225-540-736).
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Funcionais:
- Aplicações em equipamentos DCE (modem) e DTE(computador).
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Luísa, Natália, Jessica V.36
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Elétricas: A interface V36 possui sua aplicação semelhante à interface V35, porém para cenários onde pode haver ruídos ou interferências em seu percurso. As características elétricas da interface V36 se resumem em:
- tipo de sinal: Utiliza todos os grupos incluindo o de controle com sinais diferenciais, usa recomendação V.11 para sinais de dados e relógios, e utiliza a recomendação V.10 e V.11 para sinais de controle.
- sincronismo: aplicação síncrona.
- código digital.
- tensões típicas: Tensão de modo comum: +7 a -7 V.
- impedância de entrada: 120 - 126 ohms. (Porém informa que deve ser menos que 100 ohms, os valores mais altos servem para evitar offset de acordo com o autor).
- impedância de saída: o autor menciona uma impedância de terminação, e sugere que deve ser inferior a 100 ohms. Outro dado que o autor menciona é uma impedância de 33 ohms na saída em série com o fio para diminuir os problemas com offset.
- faixas de bps: de 48 Kbps a 72 Kbps (típico) e pode chegar até 2 Mbps.
(Fonte: TELECOMMUNICATION STANDARDIZATION SECTOR OF ITU: Recommendation V.36, Recommendation V.11).
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Mecânicas: O conector padrão é o DB37 (ISO:IS4902) que possui 37 pinos.
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Funcionais:
- usado na comunicação serial em ambientes ruidosos.
- assim como o V.35, é aplicado em equipamentos DTE e DCE.
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Pedro e Vitor RS485
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Elétricas:
- Modo de operação: Diferencial;
- Número de TX e RX: 32 TX e 32 RX;
- Comprimento máximo: 1200 metros (taxa de transmissão de 100Kbps);
- Taxa máxima de comunicação: 10Mbps (distância de 12 metros);
- Tensão máxima em modo comum: 12 à -7V;
- Tensão mínima de transmissão (carga): ± 1,5 V;
- Tensão mínima de transmissão (sem carga): ± 6 V;
- Limite da corrente mínima da saída em curto circuito (mA): 150 para terra e 250 para -7 até 12 V;
- Impedância mínima de carga: 60Ω;
- Impedância de entrada do RX: 12KΩ;
- Sensibilidade do RX: ± 200 mV.
(Fonte: http://olaria.ucpel.tche.br/autubi/lib/exe/fetch.php?media=padrao_rs485.pdf)
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Mecânicas: A RS485 não possui um conector e pinout padrão. Podem ser utilizados os conectores do tipo DB, terminal parafuso ou outros tipos de conectores.
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Funcionais: Utilizado para sistemas de automação, redes de computadores, entre outros.
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Schaiana G.703/G.704
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Elétricas:
- Modo de operação: Diferencial;
- Tensão de operação: 1,5 V (para cabo coaxial) ou 1,9 V (para cabo por par trançado);
- Taxa máxima de comunicação: 2,048Mbps para o G.703 e até 2,048 Mbps para o G.704 (com 32 frames de 64Kbps, sendo o primeiro para sincronização, ou menos frames, sendo esses múltiplos de 64Kbps);
- A impedância de entrada é de 120 Ω utilizando o cabo por par trançado ou 75 Ω utilizando cabo coaxial.
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Mecânicas: Existem dois tipos de conexão:
- Dois cabos coaxiais com conectores BNC;
- Cabo por par trançado com conector RJ-48C.
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Funcionais: é aplicada em equipamentos DTE e DCE.
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Fontes: http://www.farsite.com/cable_standards/G.703_E1-T1_if_popup.shtml, Acesso em 02/03/2017 às 21h00; https://www.black-box.de/en-de/page/24571/Resources/Technical-Resources/Black-Box-Explains/wan/introduction-to-g703, Acesso em 02/03/2017 às 21h00.
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08/03 - Modens Analógicos
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08/03 - Modens Analógicos
Uma classificação genérica de aplicações entre modens analógicos e modens banda base (digitais):
Abaixo uma Arquitetura interna básica de um modem analógico:
- Veja em Dial-up Internet access um exemplo de handshake em linha comutada e o áudio típico de modens "negociando".
- Contribuição da turma de 2016-2
- Tabela Resumo sobre os padrões internacionais de modens analógicos (narrowband) que foram ou ainda são amplamente utilizados pelas prestadoras de serviços de telecomunicações em linha privativa e linha discada (comutada)
Autor
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Tecnologia (padrão)
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Descrição
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Angelo |
V.22
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- Uma das versões pioneiras no desenvolvimento de modens de alta velocidade para linhas discadas.
- Transmite dados de forma síncrona e assíncrona, -duplex.
- Taxas de transferência de 600bps e 1200bps.
- Frequências de 1200Hz para 600bps e 2400Hz para 1200bps.
- Modulação DPSK.
- Tipo de linha LP/LD(fixo).
- Modo e meio de comunicação FDX 2 F.
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Kauly |
V.23
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- Modem de baixa velocidade.
- Transmite dados de forma síncrona ou assíncrona, half-duplex.
- Taxas de transferência de 600bps e 1200bps.
- Frequências de 1500Hz para 600bps e 1700Hz para 1200bps.
- Modulação AFSK.
- Possui um canal reverso de 75 bps para o controle de erros, usando freqüência de 390 Hz para representar o bit 1 e 450 Hz para representar o bit 0.
- Uma das aplicações mais comuns do V-23 é o vídeo-texto onde o canal reverso é utilizado para seleção de tela na casa do usuário.
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Giovana |
V.92
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- Em Junho de 2000, um novo padrão definido pelo ITU, introduziu no mercado,
o V.92, padrão em modens de 56K.
Com isto, o padrão V.90 ganhou três novas funções:
QuickConnect, Moden-on-Hold e PCM Upstream.
Em conjunto com o novo algoritmo de compressão V.44, apresentam um avanço significativo
em conexões analógicas por modem.
- Em adição aos melhoramentos gerais da tecnologia V90,para
utilizar destas novas funções, tanto o modem do usuário como do ISP (provedor),
precisam ser atualizados para a tecnologia V.92.
Modem on Hold
- Sistema chamado modem em espera (MOH, Modem On Hold). Através desse sistema, o computador avisa quando
alguém está tentando ligar para você enquanto você estiver conectado na Internet,
permitindo que você atenda a ligação. A conexão com o seu provedor de acesso não cai,
ela permanece ativa, porém pausada. Assim que você terminar a sua conversa telefônica,
você poderá continuar navegando normalmente. Para esse serviço funcionar,
é preciso habilitar o serviço de chamada em espera junto à sua companhia telefônica.
Maior velocidade de Upload
- Nos modems 56 Kbps v.90, a taxa de download (transferências no sentido provedor/usuário) máxima é de 56 Kbps,
porém a velocidade máxima de upload (transferências no sentido usuário/provedor) é de 33.600 bps.
Nos modems v.92, a taxa máxima de upload foi aumentada para 48.000 bps,
agilizando o envio de e-mails, upload de arquivos e videoconferência.
Quick Connect
- Conexão rápida (quick connect)
Modens v.90 demoram cerca de 20 segundos para fazer a conexão,
modems v.92, "aprende" as condições da linha telefônica onde ele está instalado na primeira vez que conecta ao provedor.
Da segunda vez em diante, ele não executará novamente suas rotinas de verificação da linha,
pois ele já a "conhece". Assim, o tempo de hand-shaking cai pela metade,
demorando apenas cerca de 10 segundos.
- 56 Kbps, são modems assimétricos em velocidades acima de 33,6 Kbps.
Assimétrica significa que a velocidade de upstream (os dados que envia)
é diferente do que a velocidade de downstream (os dados recebidos).
Normas reconhecidas de modulação 56Kbps
- K56Flex por Conexant - (anteriormente Rockwell)
- V.90 padronizado pela ITU-T (ex-CCITT)
- V.92 padronizado pela ITU-T (idem)
- K56Flex por Conexant <Rockwell> K56Flex é praticamente obsoleto
- X2 pela 3Com - (anteriormente USR: US Robotics) X2 é praticamente obsoleto.
Referência
Referência
Referência
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Jessica |
V.34
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- Este modem é destinado para uso em conexões em geral redes telefónicas comutadas (PSTNs ou POTs) e ponto-a-ponto.
- Sua principais características são:
- Modo de operação duplex e half-duplex na rede geral de telefonia fixa comutada.
- Separação de canais por técnicas de cancelamento de eco.
- Utiliza modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) para cada canal com transmissão por linha síncrona. A taxa de símbolo pode ser selecionada (variam de 2400 a 3200 símbolos por segundo).
- Taxas de transmissão variam de 2400 bit/s até 33600 bits/s.
- Possui um canal auxiliar opcional com um conjunto de dados síncronos taxa de 200 bit/s de sinalização
- Envia 9 bits por símbolo.
- Requer uma relação sinal-ruído de 32~34 dB para manter a sua taxa de 28800 bps.
- A tabela abaixo mostra outros dados:
Referência
Referência2
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Pedro Hames |
V.32bis
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- Frequência: opera com 3 sinais de 200Hz de largura de banda e frequências centrais em 600Hz, 1800Hz e 3000Hz com tolerância de ±7Hz;
- Comunicação duplex com um par de fios;
- Taxas de transmissão de 14400bits/p, 12000bits/p, 9600bits/p, 7200bits/p e 4800bits/p;
- Taxa de modulação de 2400 símbolos por segundo;
Referência V.32bis
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Vitor |
V.90
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- Desenvolvido entre Março de 1998 e Fevereiro de 1999;
- Comunicação duplex;
- Taxas de transmissão de 56k bits/s (Downstream) e 33,6k bits/s (Upstream);
- Utiliza modulação PCM (Pulse-Code Modulation) para Downstream e modulação V.34 para Upstream;
- Taxa de modulação de 8000 símbolos por segundo;
- Um modem V.90 tenta uma conexão V.34 quando o computador remoto não fornece suporte ao protocolo V.90.
Referência Referência
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Natália |
V.22 BIS |
É uma recomendação ITU-T V.22 que se estende com uma taxa mais rápida usando QAM para transportar dados digitais.
- Ligação ponto-a-ponto com linhas dedicadas e operação em modo duplex em linha telefônica comutada;
- Separação de canais por divisão de freqüência;
- Inclusão de equalização adaptativa;
- Inclusão de facilidades de teste;
- Compatibilidade com o modem V.22 a 1200 bit/s com detecção automática de taxa de transmissão;
- Modulação QAM para transmissão síncrona com cada canal a 600 bps;
- Interface de conexão V.24;
- Taxas de transmissão: 2400 ou 1200 bit/s
Referência Referência
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Luísa |
V.32 |
Este tipo de modem destina-se no uso em ligação com a rede telefônica de comutação geral (GSTN) e em circuitos alugados do tipo telefone ponto-a-ponto.
Características:
- Modo de funcionamento duplex em GSTN e nos circuitos alugados de dois fios ponto-a-ponto;
- Separação de canais por técnicas de cancelamento de eco;
- Transmissão e recepção síncrona;
- Modulação de amplitude em quadratura para cada canal com transmissão por linha síncrona em 2400 bauds;
- Taxas de transmissão: 9600 bit/s; 4800 bit/s; 2400 bit/s;
- Disposição opcional de um modo assíncrono de operação de acordo com recomendações V.14 ou V.42.
Referência
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13/03 - Modens Banda Base (Digitais) e Práticas com modens - Enlaces de Teste
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13/03 - Modens Banda Base ou Modens Digitais e Práticas com modens - Enlaces de Teste
Abaixo uma arquitetura básica de um modem digital de baixas taxas de transmissão (<256Kbps).
- Contribuição da turma de 2016-2
- Tabela Resumo sobre os padrões internacionais de modens digitais (broadband) que foram ou ainda são amplamente utilizados pelas prestadoras de serviços de telecomunicações em linha privativa, ou em redes de acesso (last mile)
Autor
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Tecnologia (padrão)
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Descrição
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Angelo |
ADSL |
- Se diferencia das outras DSLs pelo fato dos dados serem transmitidos de forma mais rapida para uma direção do que para outra.
- Padrão ITU G.992.1 (G.DMT).
- Suas principais características incluem downstream de até 8 Mb/s (megabits por segundo) e upstream de até 1 Mb/s.
- Existem outras versões de ADSL, em que os valores de Download e Upload são maiores, EX: ADSL2 e ADSL2+.
- Existe uma grande variedade de técnicas de modulação, mas no Brasil a mais usada é a DMT.
- É atualmente o Padrão mais utilizado no Brasil..
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Kauly |
G.Lite |
- Também conhecido como ADSL Lite.
- Padrão ITU G.992.2.
- Taxas de download e upload são de até 1,5 Mb/s e 512 Kb/s, respectivamente.
- Teoricamente não é necessário splitters, porém funciona melhor com eles.
- Modulação OFDM.
- Por sua baixa taca de transmissão e problemas técnicos como, interferências, alto índice de erros na transmissão de dados, é pouco utilizado atualmente.
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Pedro Hames |
SHDSL(Single-pair high-speed digital subscriber line) |
- Frequência: de 100 kHz até 350 kHz;
- Distância máxima de 4322 metros;
- Taxa de transmissão de até 2304kbits/s
- Modulação pode ser 16-TCPAM ou 2-PAM
Referência SHDSL
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Alfredo |
VDSL2
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VDSL2(Very-High-Bit-Rate Digital Subscriber Line 2 - padrão ITU-T G.993.2) é um padrao tecnologico de acesso que explora a rede existente de uma operadora(par de fios de cobre), oferencendo uma taxa de downstream de até 250Mbps(cliente ao lado do DSLAN).
Seu objetivo é oferecer estrutura para serviços triple play(voz, video, dados, televisão de alta definição e jogos interativos).
O padrão ITU-T G.993.2 é uma atualização do G.993.1, que permite a transmissão de taxas de dados na forma assimétrica e simétrica(full-duplex) em até 200 Mbit/s em pares métaĺicos, usando uma BW de até 30Mhz.
Tabela
- Taxa de dados vs Distancia
- 200Mbit/s - cliente próximo do DSLAM("na fonte")
- 100Mbit/s - 500 metros do DSLAM
- 50Mbit/s - 1000 metros do DSLAM
- acima de 1600 metros(01 milha)não viável; convém usar o ADSL como acesso a rede por ter um menor custo e oferecer uma distância maior.
" Referencia VDSL2"
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Jessica |
VDSL
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VDSL, do termo Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line é um dos diversos tipos de conexão DSL existentes. Pertence a recomendação ITU G.993.1.
Abaixo algumas características que melhor descrevem o VDSL:
- Sua taxa de transmissão é mais alta que a ADSL.
- Pode transmitir sinais de TV (podendo competir com os sistemas de TV a cabo).
- Utiliza fibras ópticas no cabeamento externo vindo do provedor de serviços. A GVT é uma empresa que utiliza VDSL.
- A tecnologia VDSL utiliza nós ópticos para trazer o sinal à casa do usuário, reduzindo a distância do cabo que conecta a fibra com a residência do usuário e assim, resolvendo o problema de velocidade (permitindo taxas mais altas de transmissão e recepção).
- O alcance de frequência vai de 0 a 12 MHz.
- A modulação que o VDSL utiliza é a QAM.
- Velocidades de upload e download são cerca de 15 Mbps e 55 Mbps, respectivamente.
Referência
Referência2
Referência3
Referência4
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Vitor |
ADSL2+ (
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- Taxa de transmissão de 24mbps;
- Frequência: de 26k Hz até 2200 kHz;
- Faixa de frequência de Upstream é a mesma utilizada para o ASDL e ASDL2, o que limita a taxa de transmissão de Upstream em apenas 1 mbps;
- A taxa de 24 mbps é obtida a até 1,5 km e decai para até 4 megabits em distâncias superiores a 3.6 km;
Referência
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Natália |
HDSL |
A Tecnologia HDSL (High bit rate Digital Subscriber Line) foi a primeira tecnologia DSL a ser desenvolvida, no final da década de 80, como alternativa às linhas T1 (E1 na Europa). Estas linhas, apesar de oferecerem uma velocidade satisfatória T1 (1,544 Mbit/s) e E1 (2 Mbit/s). As linhas de HDSL são simétricas, o download e o upload possuem a mesma velocidade, e aproveita a infraestrutura utilizada pelos telefones comuns. O canal de conexão HDSL usa dois pares trançados para implementar o modo de transmissão full-duplex (TOLEDO; PEREIRA, 2001).
Referência
Outra vantagem da tecnologia HDSL é que ela permite transmissões full-duplex, ou seja, transmissão nos dois sentidos simultaneamente, enquanto que a tecnologia T1 é half-duplex, ou seja, só permite transmissões em um sentido de cada vez. As linhas HDSL oferecem taxas de transferência de 1,544 Mbps para transmissões half-duplex e 784 kbps em cada sentido para transmissões full-duplex. Esta comparação entre as linhas HDSL e T1 é mostrada na figura abaixo:
Referência
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Luísa |
SDSL |
Linha Digital Simétrica de Assinante (Symmetric Digital Subscriber Line - SDSL) refere-se a tecnologias de transmissão de dados digitais ao longo dos fios de cobre da rede de telefonia onde a largura de banda na direção downstream é idêntica à largura de banda no direção upstream, é uma variante do HDSL. Esta largura de banda simétrica pode ser considerado como sendo o inverso da largura de banda assimétrica oferecido pela tecnologia ADSL, em que a largura de banda de upstream é mais baixa do que a largura de banda de downstream. A taxa de transmissão varia entre 72 Kbps e 2320 Kbps, em uma distância máxima de até 3,4Km. SDSL é geralmente comercializada para clientes empresariais.
ReferênciaReferência
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15/03 - Protocolos Ponto à Ponto e Enquadramento (Framing)
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15/03 - Protocolos Ponto à Ponto e Enquadramento (Framing)
Resumo da aula:
- Protocolos Ponto à Ponto;
- bit e byte stuffing;
- Explicações e exemplos de enquadramento e delimitação em HDLC e PPP; Identificação de pacote;
Bibliografia relacionada:
ATENÇÃO:
- Ler Seção 5.7 do livro "Redes de Computadores" do Kurose 5a ed.
- Parte III e capítulos 10 e 11 do livro "Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4a ed.", de Behrouz Forouzan
- Capítulo 3 do livro "Redes de Computadores" de Andrew Tanenbaum.
Fundamentos Teóricos
Enlaces lógicos
Equipamentos de rede se comunicam por meio de enlaces (links). Um enlace é composto por uma parte física, composta pelo meio de transmissão e o hardware necessário para transmitir e receber um sinal que transporta a informação, e uma parte lógica, responsável por empacotar os dados a serem transmitidos. O diagrama abaixo ilustra um enlace entre dois equipamentos, realçando as formas com que a informação é representada durante a transmissão e recepção. Nesse diagrama, a parte lógica está representada no bloco Enlace, e a parte física está no bloco Física; a informação transmitida, representada por Dados, pode ser, por exemplo, um datagrama IP.
O enlace lógico tem uma dependência total em relação à parte física. Isso quer dizer que o tipo de tecnologia de transmissão existente na parte física traz requisitos para o projeto da parte lógica.
Deste ponto em diante, a parte lógica será chamada simplesmente de Camada de Enlace, e a parte física de Camada Física.
Em nosso estudo vamos investigar enlaces ponto-a-ponto, os quais necessitam de protocolos específicos. Para ficar mais claro o que deve fazer um protocolo de enlace ponto-a-ponto, vamos listar os serviços típicos existentes na camada de enlace.
Serviços da camada de enlace
Os serviços identificados na figura acima estão descritos a seguir. A eles foram acrescentados outros dois:
- Encapsulamento (ou enquadramento): identificação das PDUs (quadros) de enlace dentro de sequências de bits enviadas e recebidas da camada física
- Controle de erros: garantir que quadros sejam entregues no destino
- Detecção de erros: verificação da integridade do conteúdo de quadros (se foram recebidos sem erros de bits)
- Controle de fluxo: ajuste da quantidade de quadros transmitidos, de acordo com a capacidade do meio de transmissão (incluindo o atraso de transmissão) e do receptor
- Endereçamento: necessário quando o enlace for do tipo multi-ponto, em que vários equipamentos compartilham o meio de transmissão (ex: redes locais e redes sem-fio)
- Controle de acesso ao meio (MAC): também necessário para meios compartilhados, para disciplinar as transmissões dos diversos equipamentos de forma a evitar ou reduzir a chance de haver colisões (transmissões sobrepostas)
- Gerenciamento de enlace: funções para ativar, desativar e manter enlaces
Protocolos de enlace ponto-a-ponto
Dois protocolos de enlace ponto-a-ponto muito utilizados são:
- PPP (Point-to-Point Protocol): proposto no início dos anos 90 pelo IETF (ver RFC 1661 eRFC 1662 ), e amplamente utilizado desde então. Este protocolo não faz controle de erros nem de fluxo, portanto se quadros sofrerem erros de transmissão serão sumariamente descartados no receptor. Originalmente muito usado em acesso discado, recentemente sua aplicação se concentra em enlaces por linhas dedicadas, enlaces sem-fio 3G, e uma versão modificada para acesso doméstico ADSL (PPPoE). Ver mais detalhes na seção 5.7 do livro do Kurose e na seção 11.7 do livro Comunicação de Dados e Redes de Computadores, de Behrouz Forouzan.
- HDLC (High-level Data Link Control): criado nos anos 70, foi largamente utilizado em enlaces ponto-a-ponto, porém atualmente foi substituído pelo PPP na maioria dos cenários em que era usado. Este protocolo faz controle de erros e de fluxo usando um mecanismo ARQ do tipo Go-Back-N (com janela de tamanho 7 ou 127). Ainda se aplica a enlaces ponto-a-ponto em linhas dedicadas, enlaces por satélite e aplicações específicas onde a presença de ruídos no meio de transmissão é relevante ou se deseja confiabilidade na entrega de pacotes na camada 2. Ver mais detalhes na seção 11.6 do livro Comunicação de Dados e Redes de Computadores, de Behrouz Forouzan.
Ambos protocolos possuem o mesmo formato de quadro. Na verdade, o PPP copiou o formato de quadro do HDLC, apesar de não utilizar os campos Address e Control. O campo Flag, que tem o valor predefinido , serve para delimitar quadros, assim o receptor sabe quando inicia e termina cada quadro.
Quadro PPP ou HDLC (tamanho de campos dados em bytes)
Esses protocolos foram criados para uso com comunicação serial síncrona (ver capítulo 4, seção 4.3 do livro Comunicação de Dados e Redes de Computadores, de Behrouz Forouzan). O PPP funciona também com comunicação serial assíncrona.
- Atividade parcial para a A1.
Delimite e construa a estrutura de um frame (Framming) PPP que contenha como payload o seu primeiro nome seguido da sua idade (tudo em hexadecimal de uma tabela ASCII). Considere as regras da RFC1662 vistas em exemplos na sala de aula e destaque na coluna correspondente qual técnica de FCS (Frame Check Sequence) foi utilizada para a conferência do frame.
Aluno
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Payload
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Tipo de FCS
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Framming com aplicação do Byte Stuffing
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fulano |
34 12 7F FA A3 35 31 |
Checksum |
XX X X X X X X X
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beltrano |
34 12 7F FA A3 35 31 |
Paridade Combinada PAR |
XX X X X X X X X
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Paridade Combinada Ímpar |
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Paridade Combinada Par |
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Checksum |
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Checksum |
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Checksum |
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