31/07 - Redes de Acesso
- Componentes de uma infra-estrutura de telecomunicações - níveis de ISP, PoP e Last mile;
- Tarefa pra casa: Fazer uma leitura das seções 1.1 à 1.3 (inclusive) do livro do Kurose, 5a edição e além das explicações básicas sobre a rede de acesso que você escolheu em sala de aula com o professor. Através de uma síntese de sua leitura, preferencialmente com ilustrações), descreva brevemente as principais tecnologias de redes de acesso (como a Dial-up, xDSL, HFC, FTTH e Wireless dentre outras listadas abaixo) em termos de: Alcance, complexidade da rede, banda passante (Mbps) e serviços possíveis ao cliente, sempre no ponto de vista do PROVEDOR DE SERVIÇOS (ISP). Para completar algumas informações de seu resumo use as outras bibliografias indicadas de nossa disciplina, a revista RTI (www.rtionline.com.br - edição julho/15) ou mesmo a googlelândia... ;)
FTTA - Fiber to the Antenna
Dial-up
ALUNO: Victor Cesconetto - Dial-Up
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A conexão é feita por meio de fios, então o alcance estritamente terrestre.
É uma conexão pouco complexa, ela usa a rede de telefonia comutada para estabelecer conexão com um provedor através de um número de telefone, utilizando modems que encodificam e decodificam sinais de audio.Tem taxas muito baixas de transmissão de dados, e hoje em dia o custo dessa conexão é muito maior que outras, com taxas muito maiores e muito mais robustas.A banda passante vai de 0,1kbps a 56kbps utilizando modems.
E acima disso utilizando modems que utilizam compressao de dados.A conexão dial-up era feita por meio de softwares de provedores que “conectavam” a linha telefonica a rede. Hoje em dia perdeu espaço para as novas conexoes(ADSL, Fibra e etc.), mas em alguns lugares onde só existem cabos telefonicos ainda pode-se utilizar conexoes dial-up para “quebrar o galho” enquanto a ADSL ainda não existe por lá.A linha telefonica do usuario era ocupada pela conexão e o tempo de conexão custava o tempo de uma ligação telefonica, o mesmo conceito, ou seja, o tempo que o usuario ficava conectado funcionava igual
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XDSL – Digital Subscriber Line
ALUNO: Guilherme Medeiros - ADSL
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ADSL, siga para assymetric digital subscriber line, ou simplesmente linha digital assimétrica de assinante, surgiu no final dos anos 80 e utiliza a infraestrutura de telefonia convencional para prover acesso à internet. Talvez pelo motivo de grande parte da instalação já estar “pronta”, seja a tecnologia de rede de acesso mais utilizada no mundo.
Como o nome diz, a rede é assimétrica, ou seja, o provedor não entrega taxas iguais de download e upload para o usuŕaio. Em redes domésticas normais, normalmente a taxa de download é muito mais alta do que a de upload, isto simplifica a rede para o provedor no sentido de não precisar ter toda uma plataforma para envio de dados dos usuários, tornando-a mais simples e viável.
O segredo das conexões XDSL (grupo ao qual a ADSL pertence) para não deixar a linha ocupada foi usar uma outra faixa de frequência diferente da usada para telefonia. A linha telefônica funciona de 0 à 1.100KHz, e a linha divide essa banda em até 256 canais. Normalmente as chamadas de voz (telefonia) usam as primeiras faixas de frequência, de 0 à 4KHz, outro pequeno grupo de canais são utilizados para upload, de 4KHz à 50KHz (na perspectiva do usuário) e as outras são utilizadas para download, de 50KHz até 1MHz.
Como a rede utiliza cabos, devido à alta capacitância e resistência dos materiais por km, a maior distância possível entre um usuário e um modem é de 100m.
A rede utiliza um par de fio metálicos para fazer a transmissão de dados, o modelo de instalação está descrito na figura seguinte:
(figura 1 - infraestrutura da rede ADSL - Kurose, 5ª edição)
O provedor tem um acesso à internet, recebe um dado que sai de um dispositivo do usuário, vai até um modem ADSL instalado na casa do mesmo. O dado vai à um divisor para só depois ir à um DSLAM, um multiplexador ADSL que faz a multiplexação FDM (por frequência) para finalmente se conectar ao seu ISP. Este multiplexador normalmente está localizado em locais de distribuição, centro de cidades, etc.
(figura 2 - Multiplexador ADSL em um armário do provedor de acesso)
A rede ADSL foi concebida para curtas distâncias entre um DSLAM e um usuário. Normalmente, um usuário não deve estar à mais de 5 milhas (8 quilômetros) de distância de seu CO, ou a qualidade da conexão diminuirá bastante.
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VDSL - Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line
ALUNO: Alisson Boeing
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VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line) é um tipo popular de conexão de Internet DSL (Digital Subscriber Line). Como seu nome sugere, ela permite uma taxa de transferência mais alta que a da conexão ADSL.
Diferentemente da ADSL, a conexão VDSL também permite a transmissão de sinais de TV e, portanto, para o usuário final, a VDSL é mais semelhante ao sistema de TV a cabo. O VDSL é usado por empresas como a GVT.
Nas tecnologias DSL, o fator limitante da velocidade é o comprimento e a qualidade dos cabos usados. A tecnologia VDSL soluciona este problema através da redução do comprimento do cabo, instalando um nó óptico próximo à casa do usuário. A conexão entre esse nó e a casa do usuário é realizada usando cabos telefônicos padrão (Normalmente coaxiais).
Atualmente, existem dois tipos de conexão VDSL: VDSL e VDSL2:
(Tabela 1 - Características dos tipos de VDSL)
A principal diferença entre o ADSL e o VDSL é a largura de banda disponível. Enquanto que as tecnologias ADSL e ADSL2 têm uma banda disponível de 1.104 kHz, que é dividida em 256 canais, e a tecnologia ADSL2+ apresenta uma banda disponível de 2.208 kHz dividida em 512 canais, a tecnologia VDSL pode usar bandas de 8 MHz, 12 MHz, 17 MHz ou 30 MHz (Tabela 2). O uso dessas bandas mais largas permite taxas de transferência mais altas.
(Tabela 2 - Divisão da banda da conexão VDSL)
Fonte: Artigo: Como a conexão VDSL funciona. Gabriel Torres, 2013.
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HFC – Hybrid Fiber Coax
ALUNO: Jeneffer Farias Bora
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As companhias de TV a cabo competem com empresas de telefonia pelos clientes residenciais que desejam alta velocidade de transferência de dados. A tecnologia DSL oferece conexões com altas taxas de transferência de dados, porém a tecnologia DSL utiliza os já existentes cabos de par trançado sem revestimento, os quais são muito suscetíveis a interferências. Isto impõe um limite superior à taxa de transferência de dados. A solução é a utilização da rede de TV à cabo
A rede Híbrida Fibra-Coaxial utiliza uma combinação de fibra óptica e cabo coaxial. O meio de transmissão do provedor até o nó óptico é feito através de fibra óptica, do nó óptico até os clientes é feito via cabo coaxial. Esse cabo coaxial tem uma largura de banda que varia de 5 até 750 MHz. Para fornecer acesso à internet as empresas de TV á cabo dividiram essas frequências em 3 faixas:
De 5 à 24 MHz: envio de dados;
De 54 à 550 MHz: banda de vídeo;
Recepção de dados.
O uso de fibra óptica do provedor até o nó óptico devido as perdas dosc abos coaxiais e a necessidade de muitos amplificadores em série ao longo do cabo troncal.
Outra razão para migrar da infraestrutura tradicional para a híbrida é tornar a rede a cabo bidirecional.
Redes HFC possuem taxa de transmissão de até 38Mbps por canal. Utilizando DOCSIS 3.0 vários canais podem ser utilizados em conjunto atingindo taxas de até 1Gbps. Da central de distribuição regional até o assinantes a distância máxima é de 160km.
Esquemático:
O CDR normalmente serve até 400.000 assinantes. Os CDR’s alimentam os centro de distribuição, cada qual servindo até 40.000 assinantes. No centro de distribuição são feitas a modulação e distribuição dos sinais são feitas os sinais são enviados aos nós ópticos por meio do cabo de fibra óptica. O nó óptico divide os sinais analógicos de modo que o mesmo sinal é enviado para todos os cabos coaxiais e cada cabo serve até 1000 assinantes.
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FTTH – Fiber-To-The -Home
MAN (Metropolitan Area Network)
Wireless – Wireless Network
ALUNO: João Pedro Menegali Salvan Bitencourt - Redes Mesh
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Exemplo esquemático da topologia de uma Rede Mesh
A Rede Mesh é uma topologia em que nós (roteadores, switches, dispositivos retransmissores) ligam-se diretamente, dinamicamente ou de forma não hierárquica a outros nós tanto quanto for possível cooperando um com o outro de maneira a rotear o tráfego de forma eficiente. Esse tipo de rede organiza-se dinamicamente e autoconfigura-se, o que reduz a dificuldade na configuração. Essa habilidade de autoconfiguração possibilita a distribuição dinâmica de carga, especialmente quando algum nó falha. Isso reduz os custos de manutenção e traz tolerância à falhas.
As Rede Mesh contrapõem-se à topologia de árvore, a qual um conjunto de dispositivos de rede estão ligados entre si por uma rede menor e esta rede menor, por sua vez, está ligada à uma conexão única.
A transmissão das mensagens pode dar-se de duas formas:
- Roteamento: a mensagem é propagada de nó em nó até alcançar o destino. Para garantir que o caminho existe, a rede deve permitir conexões contínuas e reconfigurar-se em caso de caminhos quebrados. Para isso, utiliza-se um algoritmo chamado Ponte para o caminho mais curto ou Shortest Path Bridging, que usa o protocolo de estado de link para obter os membros e a topologia da rede.
- Flooding: dispara vários pacote por todos os caminhos disponíveis e verifica a duração da chegada da resposta do mesmo.
A manutenção automática permite que a rede continue operante quando um nó falha ou quando a conexão fica indisponível. Como consequência, a rede possui estabilidade, já que há mais caminhos entre a origem e o destino. Apesar do uso mais típico ser em redes sem fio, o conceito também pode aplicar-se em redes cabeadas. No entanto, o custo pode se mais elevado dependendo a topologia da rede.
Esta tecnologia foi inicialmente desenvolvida para o uso militar pela Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), de maneira que cada nodo poderia servir como roteador dinâmico para todos os outros nodos. Dessa forma, mesmo com a falha de algum ponto da rede, os restantes poderia continuar se comunicando e, caso necessário, servirem de uplink.
Inicialmente, cada nodo operava em modo half-duplex, ou seja, podiam apenas transmitir ou receber, mas não ambos simultaneamente. Com a criação de rádios mais complexos, os nós poderiam receber e transmitir pacotes simultaneamente.
Exemplo prático de amplo uso em cidade
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PLC - Power Line Comunication
FTTB – Fiber-To-The-Building
Metro Ethernet
ALUNO: Felipe Cardoso - Metro Ethernet
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Ethernet é uma arquitetura de rede definida pelo protocolo IEEE 802.3 largamente utilizado pelas redes de área local (Local Area Network - LAN) devido a sua simplicidade, facilidade de operação, baixo custo e fácil manutenção. Já em redes de área metropolitana (Metropolitan Area Network - MAN) não acontece o mesmo, sendo usadas outras arquiteturas baseadas em ATM, Frame Relay e linhas privativas com alta complexidade e custo elevado.
Com a necessidade de interconexão entre LANs com baixo custo as operadoras de serviços vem reformulando suas redes metropolitanas, e uma alternativa com grande vantagem técnica e econômica é a Metro Ethernet. Uma rede Metro Ethernet (Metropolitan Ethernet Network - MEN) é um modo de utilizar a arquitetura Ethernet em redes metropolitanas (MANs) aproveitando as principais vantagens como:
- Redução do custo operacional e de planejamento;
- Equipamentos de menor custo;
- Melhor granularidade e facilidade de aumento de banda;
- Transmissão baseada em pacotes;
- Interoperabilidade com redes locais sem necessidade de protocolos de adaptação.
Redes Metro Ethernet utilizam o conceito de conexão Ethernet virtual (Ethernet Virtual Connection - EVC) que pode ser considerada como sendo uma instância da associação de duas ou mais UNIs (User Network Interface - interface que interliga a rede de um cliente à rede de um provedor de serviços), tendo como objetivo o transporte de dados entre clientes. Os EVCs podem ser comparados ao conceito dos PVCs (Private Virtual Circuit), no ATM, e ajudam a visualizar o conceito de conexão. Existem duas arquiteturas de redes Metro Ethernet, ponto-a-ponto (E-LINE) e multiponto-multiponto (E-LAN) conforme ilustrado na figura 1.
(Tabela 1 - Arquiteturas Metro Ethernet)
O meio mais utilizado pelas redes Metro Ethernet é a fibra óptica com taxas podem chegar até 10 Gbps.
Fontes:
Artigo: Metro Ethernet Davi M. Fraulob; Edgar J. Piacentini, 2006.
Artigo: Redes Metro-Ethernet Acessado em 02/08/2018.
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