PJI2-2017-1
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Presença: Neste link
Projeto Integrador II: Diário de Aula 2017-1
Professores: Marcelo Maia Sobral ( Facebook) e Simara (simara.sonaglio@ifsc.edu.br)
Encontros: 4a feira/19:00, 6a feira/19:00
Atendimento paralelo: 4a e 6a feira 18:30 h
Coordenadoria pedagógica (Graciane): graciane@ifsc.edu.br (3381-2890, 3381-2842)
Objetivo Geral
Implantar rede de dados e telefônica de pequeno porte, típica de um pequeno escritório.
Ementa
Introdução e histórico das telecomunicações e da Internet. Uso de serviços e aplicações oferecidos pelas redes de telecomunicações. Conceitos sobre redes de computadores: comutação de pacotes versus comutação de circuitos, redes locais e rede Internet. Instalação de computadores e integração a uma rede local e a Internet. Sistema operacional Linux. Introdução ao sistema telefônico: telefonia fixa e móvel, centrais de comutação, telefonia IP e convergência. Integração de serviços de voz convencionais e VoIP.
Bibliografia
- FOROUZAN, Behrouz A.; FEGAN, Sophia Chung. Comunicação de dados e redes de computadores. Tradução de Ariovaldo Griesi. 4. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 1134 p., il. ISBN 9788586804885.
- KUROSE, J. e ROSS, K. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem top-down. Tradução da 3a edição, Addison Wesley, 2006.
- COLCHER, Sérgio. VOIP: voz sobre IP. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Material de apoio
- Linux
- Redes
- Outros
Alguns textos interessantes
- A história dos telefones celulares
- Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações)
- Telecom no Brasil: um panorama
- Estatísticas sobre telecomunicações no Brasil
- Principais grupos de telecomunicações no Brasil
- Telecomunicações: O Novo Cenário (BNDES)
- Desafios e Oportunidades do Setor de Telecomunicações no Brasil (IPEA)
- Netflix abocanha 34% de todo o tráfego da internet na América do Norte
- Tráfego total VoIP na Internet
- Internet no Brasil 2014 (dados e fontes)
- Internet: como estão as velocidades nos principais países
- Apresentação sobre redes de computadores
- O Mundo Submarino da Internet
- Rede Ipê: a Rede Nacional de Pesquisa (RNP)
- Openwrt no RaspberryPi
Oportunidades para Técnicos em Telecomunicações
- Ofertas de vagas para técnico em Telecom
- Ofertas de vagas para técnico em Telecom no SINE
- Salário médio do Técnico em Telecomunicações no Brasil
Documentários sobre telecomunicações
- História das Telecomunicações
- Inventos: Telefones Celulares (video Discovery)
- Documentário É Logo Ali: parte 1 e parte 2
- Video da Petrobras
Curiosidades
- Telex: um serviço já extinto (?!)
- Submarine Cable Map
- Mapa de Ataques
- Panorama do Tráfego - RNP
- Uma semana na vida do Administrador de Suporte do "Inferno" (humor)
- Vaga de Técnico em Redes na RNP: um exemplo de oferta de emprego
- Empoderar, dar autonomia, não esconder o código
- Carrier Grade Linux (CGL): Linux para Telecomunicações
Avaliações
As avaliações serão de dois tipos:
- Projetos: feitos em equipe, serão avaliados de acordo com o cumprimento dos objetivos previamente determinados. Na apresentação do projeto, uma entrevista será feita para definir o conceito concedido a cada membro da equipe.
- Testes: feitos individualmente, serão aplicados semanalmente no início da aula. O conteúdo para esses testes serão textos informados com uma semana de antecedência, assim como as técnicas e assuntos vistos em aula. A avaliação de cada teste será dada com um dos conceitos S (suficiente) e I (insuficiente).
O conceito final será calculado da seguinte forma:
- 9 a 10: ao menos dois projetos A e um projeto B
- 7 a 9: ao menos dois projetos B em um projeto C
- 6: ao menos C em todos projetos
Além disso, os testes ajustam o conceito final da seguinte maneira:
- Incrementa: se pelo menos 75% dos testes S, incrementa conceito final em um nível (ex: B sobe para A)
- Mantém: se pelo menos 40% dos testes S, mantém conceito final
- Decrementa: se menos de 40% dos testes S, decrementa conceito final em um nível (ex: A reduz para B)
Projetos
Nome | Projeto 1 | Projeto 2 | Projeto 3 | Conceito | Conceito após ajuste |
Faltas |
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162001443-2 | ||||||
162000955-2 | ||||||
162001092-5 | ||||||
162001005-4 | ||||||
162002311-3 | ||||||
162000998-6 | ||||||
162001423-8 | ||||||
162000795-9 | ||||||
162001012-7 | ||||||
162001704-0 | ||||||
162005091-9 |
- OBS: 0* = Indefinido (por ausência à avaliação)
Testes
Nome | T1 | T2 | T3 | T4 | T5 | T6 | T7 | T8 | T9 | T10 | T11 | Ajuste |
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162001443-2 | S | S | S | S | ||||||||
162000955-2 | I | I | I* | I* | ||||||||
162001092-5 | S | S | S | S | ||||||||
162001005-4 | S | S | S | S | ||||||||
162002311-3 | I | I | S | S | ||||||||
162000998-6 | S | I* | S | S | ||||||||
162001423-8 | S | I | S | S | ||||||||
162000795-9 | I | S | S | I* | ||||||||
162001012-7 | I* | S | S | S | ||||||||
162001704-0 | S | I | S | I* | ||||||||
162005091-9 | I* | S | S | S |
Obs: I* = não fez o teste
Equipes
Equipe | Membros |
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1 | |
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7 |
10/02: Apresentação da disciplina
Aula 1 |
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Hoje inicia-se a etapa 1. Ao longo dela serão estudados alguns conceitos sobre o sistema operacional Linux, e serão praticados exercícios e resolvidos pequenos desafios relacionados com procedimentos usuais do dia-a-dia. Ao final da etapa, um pequeno projeto será realizado para consolidar o conhecimento e avaliar o progresso da turma.
O que é um sistema operacional ?No curso iremos trabalhar com sistema operacional Linux. Porém o conceito de sistema operacional inclui também o Windows, Mac OS X, FreeBSD, Android, iOS, e (muitos, muitos, muitos mesmo !) outros. Para ter uma ideia do que faz um sistema operacional, vejam esta animação: A Saga do Windows Não há um video tão direto e divertido como esse que se baseie no Linux. Mas alguns documentários podem contextualizar o Linux e contar um pouco de sua história. Vocês podem assisti-lo em outro momento, caso se interessem em conhecer melhor o Linux e software livre: Revolution OS: A História do Linux, GNU e software livre The Code Linux - documentário sobre Linux
Sistemas operacionais usados em equipamentos de redeEquipamentos de rede como roteadores, pontos de acesso, modems adsl, switches ethernet e mesmo centrais telefônicas podem ser considerados computadores especializados. Todos possuem algum sistema operacional sobre o qual outros softwares são usados para implementar as funções de cada equipamento.
Interface com o usuárioHoje, em particular, precisaremos explorar um pouco dos conceitos de interface com o usuário, arquivos e aplicativos. A interface a ser usada inicialmente é a interface gráfica (GUI - Graphical User Interface). A figura a seguir mostra essa interface, conforme a que existe nos computadores do laboratório:
Algumas atividades para o uso do sistema operacionalAo longo da disciplina, diversas atividades precisarão ser realizadas com o sistema operacional. Algumas delas são bastante corriqueiras, e por isso acabam sendo realizadas desde as primeiras vezes em que se usa o sistema. Elas envolvem:
Atividade
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15/02: Manipulação de arquivos e diretórios
Aula 2 |
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Objetivo da aula: usar o sistema operacional Linux para manipular arquivos e diretórios utilizando interface gráfica e linha de comando. Uma tarefa usual em um sistema operacional é localizar arquivos. Essa procura pode ser baseada no nome ou parte do nome de arquivo, na data de criação ou última modificação, no nome do usuário ou grupo dono, ou outros atributos do arquivo. Pode ser inclusive baseada numa combinação dessas informações. Por exemplo, pode ser necessário procurar todos os arquivos de música ou video, ou então todos os programas (arquivos executáveis) que pertençam ao superusuário (usuário root). Existem programas capazes de fazer tais buscas tanto no ambiente gráfico quanto no modo texto. As buscas a serem realizadas são:
Para iniciar, vamos usar programas gráficos para fazer buscas. Usando o ambiente gráficoO primeiro programa gráfico a ser usado é o caja (ou nautilus em outras versões do Ubuntu que não o Mate), o gerenciador de arquivos disponível no Ubuntu Linux. Para usá-lo para fazer buscas selecione a opção de pesquisa:
Usando a linha de comando (modo texto)O caja funciona como um gerenciador de arquivos e diretórios, possibilitando investigar que arquivos existem em cada diretório, entre outras coisas. Com ele é simples listar o conteúdo de um ou mais diretórios, bastando navegar por sua interface. Mas na linha de comando não há essa facilidade. Nela devem-se usar alguns programas para obter um resultado parecido. Para começar a usar a linha de comando, devem-se conhecer e saber usar programas para navegar por diretórios, listar diretórios, procurar arquivos e diretórios e copiar arquivos. Árvore de diretóriosAntes de iniciarmos o estudo de comandos dos Linux é necessário entendermos como funciona a sua organização de arquivos e diretórios. Isso é importante para conseguirmos especificar adequadamente o caminho de arquivos e diretórios que desejamos manipular quando formos utilizar os mais diversos comandos. Na figura acima é mostrado um exemplo de como são organizados arquivos e diretórios no Linux. Como é possível notar arquivos e diretórios são organizados de forma hierárquica, formando o que se chama de Árvore de Diretórios. No Linux há um diretório de nível superior chamado root que é identificado como apenas uma barra (/). Abaixo deste diretório principal estão organizados hierarquicamente todos os demais diretórios e arquivos existentes. Os diretórios que estão contidos em / são chamados de sub-diretórios. No exemplo mostrado na Figura acima podemos perceber que em / está o sub-diretório home, dentro de home está o sub-diretórios user1 e dentro de user1 estão os sub-diretórios doc e videos.
Por exemplo, o caminho absoluto do diretório doc que aparece na figura é /home/user1/doc. Já se o diretório atual do usuário for /home, o caminho relativo do diretório doc é user1/doc. Diretório atualNa linha de comando existe o conceito de diretório atual ou corrente. Quando se acessa esse tipo de interface, existe um diretório em que operações sobre arquivos são realizadas. Para descobrir o diretório atual usa-se o programa pwd, como mostrado a seguir: msobral@turing:~$ pwd
/home/aluno
Listagem de diretórioNo exemplo anterior, o diretório atual é /home/aluno. Qualquer operação sobre arquivos ou diretórios será feita tendo como base esse diretório. A operação mais simples é a listagem de diretório, que se faz com o programa ls. Aproveitando o exemplo acima, a listagem do diretório atual teria este resultado: msobral@turing:~$ ls
001.jpg iperf-2.0.5.tar.gz prova4-2011-1.odt
002.jpg juliano.tgz prova4-2011-1-rec.odt
003.jpg klaus prr.log
004.jpg livros public_html
005.jpg Makefile.in quartus.cap
006.jpg nhrp.tar radiusd_test.py
007.jpg nohup.out rco2
008.jpg passwd.web rmu
msobral@turing:~$
Mudança de diretórioA listagem apresentada revela vários arquivos e subdiretórios existentes no diretório atual. Sabendo que public_html é um subdiretório, pode-se desejar mudar o diretório atual de forma a entrar nesse subdiretório. Isso pode ser facilmente realizado com o programa cd: aluno@turing:~$ cd public_html
aluno@turing:~/public_html$ pwd
/home/aluno/public_html
Diretório atual e diretório acimaO diretório imediatamente acima é referido com .. (dois pontos). Esse é um atalho que possibilita subir um nível de diretório sem conhecer o nome do diretório imediatamente superior. Assim, para voltar ao diretório imediatamente anterior ao diretório atual pode-se fazer isto: aluno@turing:~/public_html$ cd ..
aluno@turing:~$ pwd
/home/aluno
aluno@turing:~/public_html$ pwd
/home/aluno/public_html
aluno@turing:~/public_html$ cd .
aluno@turing:~/public_html$ pwd
/home/aluno/public_html
... nada acontecerá (o diretório atual não será modificado). Criação e remoção de diretórioUm diretório pode ser criado com o comando mkdir. O uso desse comando pede apenas um argumento, que é o nome ou caminho do diretório a ser criado: aluno@M2:~$ pwd
/home/aluno
aluno@M2:~$ mkdir teste
aluno@M2:~$ cd teste
aluno@M2:~$ pwd
/home/aluno/teste
Para remover um diretório usa-se o comando rmdir. Esse diretório deve estar vazio para o comando consiga removê-lo: aluno@M2:~$ pwd
/home/aluno
aluno@M2:~$ rmdir teste
aluno@M2:~$ cd teste
cd: teste: Arquivo ou diretório não encontrado
aluno@M2:~$ rmdir Downloads
rmdir: falhou em remover “Downloads”: Diretório não vazio
Cópia de arquivosA cópia de arquivos na linha de comando envolve usar o programa cp. Com ele podem-se copiar um ou mais arquivos para um diretório de destino. Por exemplo, para copiar o arquivo 001.jpg para dentro do diretório public_html pode-se fazer o seguinte: aluno@M2:~$ cp 001.jpg public_html
O diretório de destino é sempre o último argumento passado ao programa cp. A cópia de múltiplos arquivos pode ser feita listando-os todos antes do diretório de destino: aluno@M2:~$ cp 001.jpg 002.jpg 003.jpg public_html
aluno@M2:~$ cp *.jpg public_html
aluno@M2:~$ cp 00*.jpg public_html
... em que todos os arquivos cujos nomes iniciem com 00 e terminem com .jpg serão copiados. Renomeação de arquivosArquivos podem ser renomeados com o comando mv. Ele pode ser usado de forma muito parecida com o comando cp. A diferença está na remoção do arquivo original, como se ele sumisse de seu diretório de origem e aparecesse no diretório de destino. aluno@M2:~$ mv mulher_de_40.mp3 Musicas
aluno@M2:~$ ls Musicas
mulher_de_40.mp3
aluno@M2:~$ ls mulher_de_40.mp3
não é possível acessar mulher_de_40.mp3: Arquivo ou diretório não encontrado
aluno@M2:~$ mv mulher_de_40.mp3 musica_romantica.mp3
aluno@M2:~$ ls musica_romantica.mp3
musica_romantica.mp3
aluno@M2:~$ ls mulher_de_40.mp3
não é possível acessar mulher_de_40.mp3: Arquivo ou diretório não encontrado
Remoção de arquivosArquivos podem ser removidos com o comando rm. Cuidado ao utilizá-lo ! Uma vez removido, um arquivo não pode ser recuperado ! aluno@M2:~$ rm mulher_de_40.mp3
aluno@M2:~$ ls mulher_de_40.mp3
não é possível acessar mulher_de_40.mp3: Arquivo ou diretório não encontrado
Curingas (wildcards)Curingas são caracteres especiais usados para selecionar vários arquivos ou diretórios de uma só vez. Os curingas podem ser usados em qualquer comando para especificar nomes de arquivos e diretórios. Dois curingas bastante usados são:
Curingas são muito úteis para operações sobre arquivos e diretórios. Por exemplo, para copiar todos os arquivos de música MP3 pode-se usar o curinga *' da seguinte forma: aluno@M2:~$ cp *.mp3 Musica
aluno@M2:~$ mv *.mp? Videos
Procura por arquivosA procura de arquivos e diretórios pode ser realizada na linha de comando com o programa find. Por exemplo, para localizar todos os arquivos ou diretórios chamados default, e que estejam abaixo de /etc: aluno@D1:~$ find /etc -name default -print
/etc/default
/etc/calendar/default
/etc/X11/xinit/xinput.d/default
aluno@D1:~$
find diretório [opões]
... e muitas outras (consulte o manual do find). Exercícios
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17/02: continuação
Aula 3 |
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continuação da aula de 15/02 |
22/02: continuação
Aula 4 |
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continuação da aula de 15/02 |
24/02: Editores de texto
Aula 5 |
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Hoje serão vistos alguns editores de texto do Linux. Esses programas são essenciais para muitas tarefas realizadas no sistema, uma vez que diversos aplicativos ou do próprio sistema são ajustados (ou configurados) por meio de arquivos de texto. Alguns editores são mais intuitivos, porém limitados, e outros exigem maior esforço para serem dominados, no entanto apresentam mais recursos.
Um pequeno desafio
O que há em um sistema Android ?O sistema operacional Android se baseia em componentes do Linux. Inclusive é possível abrir um terminal de texto para investigar informações internas do sistema, as quais não são visíveis na interface gráfica de usuário. Um experimento pode ser facilmente realizado para revelar esse terminal de texto, que muito se assemelha à linha de comando de um sistema Linux usual.
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01/03: continuação
Aula 6 |
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continuação da aula de 24/02 |
03/03: Backups
Aula 7 |
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A aula de hoje tem estes objetivos:
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08/03: Continuação aula 7
Aula 8 |
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10/03: Projeto da etapa 1
Aula 9 |
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A etapa 1 envolveu ter um primeiro contato com o sistema operacional Linux. Foram apresentadas as duas interfaces de usuário, sendo elas a interface gráfica (GUI) e a linha de comando (CLI ou, simplesmente, shell). Aprenderam-se conceitos básicos, tais como diretórios, arquivos e permissões, e usaram-se aplicativos gráficos e programas pela linha de comando para manipulá-los. Isso deve ser suficiente para que se consiga usar o sistema operacional e os aplicativos nele disponíveis. A conclusão da etapa 1 envolve implantar um serviço de compartilhamento de arquivos para uma empresa. Esse serviço tem por finalidade oferecer acesso a arquivos para funcionários e clientes. No caso de funcionários, deve ser possível tanto enviar quanto baixar arquivos. Para clientes, apenas baixar arquivos está disponível. Esses tipos de transferência de arquivos podem ser descritas assim:
Quando as transferências são feitas por funcionários, o acesso deve ser autenticado por meio de um usuário e sua senha. Cada funcionário possui seu usuário. Ao acessar o serviço, um funcionário tem acesso a seu diretório pessoal, a um diretório com documentos da empresa, e a um diretório compartilhado com os demais funcionários. O diretório compartilhado serve para funcionários poderem disponibilizar arquivos entre si. O diretório com documentos da empresa (manuais, formulários e programas) deve estar em modo somente-leitura. Acessos feitos por clientes da empresa são anônimos, não exigindo um usuário e senha válidos. Esse tipo de acesso possibilita o acesso a um diretório onde a empresa compartilha manuais e programas relacionados a seus produtos. Apenas tal diretório pode ser acessado de forma anônima. O tipo de serviço que melhor atende essa necessidade se chama FTP. Existem vários programa que implementam esse serviço para o Linux, e assim um deles devem ser escolhido e instalado. A lista a seguir apresenta algumas opções para servidores FTP:
Atividades
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15/03: Projeto da etapa 1 - Continuação
Aula 10 |
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17/03: Projeto da etapa 1 - Apresentação
Aula 11 |
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22/03: Etapa 2: uma rede residencial com acesso a Internet
Aula 12 |
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A etapa 1 envolveu ter um primeiro contato com o sistema operacional Linux. Foram apresentadas as duas interfaces de usuário, sendo elas a interface gráfica (GUI) e a linha de comando (CLI ou, simplesmente, shell). Aprenderam-se conceitos básicos, tais como diretórios, arquivos e permissões, e usaram-se aplicativos gráficos e programas pela linha de comando para manipulá-los. Isso deve ser suficiente para que se consiga usar o sistema operacional e os aplicativos nele disponíveis. Para finalizar a etapa 1 cada aluno implementou um repositório para disponibilização de arquivos de uma empresa utilizando um servidor FTP. A etapa 1 do projeto integrador partiu do princípio de que toda a infraestrutura necessária estaria pronta, portanto ele foi desenvolvido sobre um computador devidamente instalado e operacional, e também a rede de computadores estava devidamente configurada. Porém, em um caso real, possivelmente essa infraestrutura não exista. A etapa 2 trata de, partindo do zero, implantar uma rede residencial com acesso a Internet. Essa rede deve ter ao menos um computador, uma rede sem-fio e um enlace ADSL para acesso a Internet. Essa nova etapa implica implantar o seguinte cenário:
Plano geral de trabalho da Etapa 2
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24/03: Projeto 2: preparação de um computador
Aula 13 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Obtendo o computadorO computador de cada equipe precisa ser especificado e então montado. Os componentes necessários para cada computador precisam ser identificados e escolhidos, para então montá-los. Por isso, primeiro precisamos enumerar que componentes são esses. Para ajudar essa tarefa, primeiro vamos entender a estrutura geral de um computador do tipo PC.
Tabela de componentes dos computadoresProcure no seu computador os componentes da tabela abaixo. Identifique o fabricante e modelo, e demais informações úteis.
Tarefa (trazer na aula de 05/04)Você recebeu a tarefa de especificar um computador a ser comprado em sua empresa. Esse computador deve ser usado para rodar programas de escritório. A empresa optou por adquirir os componentes em separado, de forma a montar o computador. Sendo assim, selecione todos os componentes desse computador, informando fabricante, modelo e preço. Use componentes disponíveis em mercado atualmente. Inclua figuras para ilustrar as peças do computador que você escolheu. Videos ilustrativos
Instalação do sistema operacionalA instalação do sistema operacional segue praticamente o mesmo procedimento da aula anterior. Porém desta vez será necessário gravar a imagem do instalador do sistema operacional em um DVD ou pendrive. Particionamento do discoDeve-se instalar o sistema operacional com particionamento manual do disco. As partições devem ser:
ExercícioOs conceitos e termos técnicos vêm se acumulando gradativamente. Como exercício de compreensão, explique o que significa:
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29/03: Projeto 2: continuação Aula 13
Aula 14 |
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31/03: Projeto 2: ajuste fino da instalação do sistema operacional
Aula 15 |
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Na aula de hoje serão vistos os seguintes temas:
ATENÇÃO: TESTE NA PRÓXIMA 4a FEIRA (05/04)O próximo teste trata do que foi estudado e realizado nesta semana:
Uso de RaspberryPi como computadorRaspberryPi é um projeto com o propósito de disponibilizar computadores de baixo custo e alto desempenho para que pessoas possam aprender, resolver problemas e se divertirem. O computador RaspberryPi, chamado daqui em diante de Rpi, tem tamanho de um cartão de crédito, bastando teclado e mouse USB, monitor com entrada HDMI e fonte de alimentação para ser utilizado. Ele possui 1 GB RAM e processador ARM de quatro núcleos com clock de 1.2 GHz. Para acesso à rede ele possui interfaces de rede ethernet e Wifi, além de Bluetooth.
Configuração da rede no computador da equipeO projeto 2 envolve não somente instalar e fazer o ajuste fino do computador da equipe, mas também implantar a rede através da qual ele se comunica com outros dispositivos e com a Internet.
192.168.1.1
Os octetos desse endereço são: 192, 168, 1 e 1. Exercícios:
Atividade
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05/04: Projeto 2: Usuários e grupos
Aula 16 |
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Usuários e gruposUm usuário Linux é uma entidade que possui uma identificação no sistema onde os principais parâmetros são: login, senha, e número de identificação. Estas informações permitem ao Linux controlar como o acesso é garantido aos usuários e o que eles podem fazer depois de obter a permissão de acesso. Um grupo é um conjunto de usuários. Cada grupo também possui identificação única no sistema, um nome e um número. O administradores de sistemas normalmente fazem controle de acesso por meio dos grupos. Um usuário no Linux (e no Unix em geral) é definido pelo seguinte conjunto de informações:
As contas de usuários, que contêm as informações acima, podem ficar armazenadas em diferentes bases de dados (chamadas de bases de dados de usuários). Dentre elas, a mais simples é composta pelo arquivo /etc/passwd: root:x:0:0:root:/root:/bin/bash sshd:x:71:65:SSH daemon:/var/lib/sshd:/bin/false suse-ncc:x:105:107:Novell Customer Center User:/var/lib/YaST2/suse-ncc-fakehome:/bin/bash wwwrun:x:30:8:WWW daemon apache:/var/lib/wwwrun:/bin/false man:x:13:62:Manual pages viewer:/var/cache/man:/bin/bash news:x:9:13:News system:/etc/news:/bin/bash uucp:x:10:14:Unix-to-Unix CoPy system:/etc/uucp:/bin/bash roberto:x:1001:100:Roberto de Matos:/data1/roberto:/bin/bash Acima um exemplo de arquivo /etc/passwd Cada linha desse arquivo define uma conta de usuário no seguinte formato: nome de usuário:senha:UID:GID:Nome completo:Diretório inicial:Shell O campo senha em /etc/passwd pode assumir os valores:
O arquivo /etc/shadow armazena exclusivamente as informações relativas a senha e validade da conta. Nele cada conta possui as seguintes informações:
Um exemplo do arquivo /etc/shadow segue abaixo: root:$2a$05$8IZNUuFTMoA3xv5grggWa.oBUBfvrE4MfgRDTlUI1zWDXGOHi9dzG:13922:::::: suse-ncc:!:13922:0:99999:7::: uucp:*:13922:::::: wwwrun:*:13922:::::: roberto:$1$meoaWjv3$NUhmMHVdnxjmyyRNlli5M1:14222:0:99999:7::: Exercício: quando a senha do usuário roberto irá expirar ? Um grupo é um conjunto de usuários definido da seguinte forma:
Assim como as contas de usuários, os grupos ficam armazenados em bases de dados de usuários, sendo o arquivo /etc/group a mais simples delas: root:x:0: trusted:x:42: tty:x:5: utmp:x:22: uucp:x:14: video:x:33:roberto www:x:8:roberto users:x:100: radiusd:!:108: vboxusers:!:1000: Os membros de um grupo são os usuários que o têm como grupo primário (especificado na conta do usuário em /etc/passwd), ou que aparecem listados em /etc/group. Gerenciamento de usuários e gruposPara gerenciar usuários e grupos podem-se editar diretamente os arquivos /etc/passwd, /etc/shadow e /etc/group, porém existem utilitários que facilitam essa tarefa:
AtividadeEsta parte da atividade cada aluno executa individualmente em sua máquina, fazendo uso da devida máquina virtual.
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07/04: Projeto 2: Permissões
Aula 17 |
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Há uma maneira de restringir o acesso aos arquivos e diretórios para que somente determinados usuários possam acessá-los. A cada arquivo e diretório é associado um conjunto de permissões. Essas permissões determinam quais usuários podem ler, e escrever (alterar) um arquivo e, no caso de ser um arquivo executável, quais usuários podem executá-lo. Se um usuário tem permissão de execução para um diretório, significa que ele pode realizar buscas dentro daquele diretório, e não executá-lo como se fosse um programa. Quando um usuário cria um arquivo ou um diretório, o LINUX determina que ele é o proprietário (owner) daquele arquivo ou diretório. O esquema de permissões do LINUX permite que o proprietário determine quem tem acesso e em que modalidade eles poderão acessar os arquivos e diretórios que ele criou. O super-usuário (root), entretanto, tem acesso a qualquer arquivo ou diretório do sistema de arquivos. O conjunto de permissões é dividido em três classes: proprietário, grupo e usuários. Um grupo pode conter pessoas do mesmo departamento ou quem está trabalhando junto em um projeto. Os usuários que pertencem ao mesmo grupo recebem o mesmo número do grupo (também chamado de Group Id ou GID). Este número é armazenado no arquivo /etc/passwd junto com outras informações de identificação sobre cada usuário. O arquivo /etc/group contém informações de controle sobre todos os grupos do sistema. Assim, pode -se dar permissões de acesso diferentes para cada uma destas três classes. Quando se executa ls -l em um diretório qualquer, os arquivos são exibidos de maneira semelhante a seguinte: > ls -l total 403196 drwxr-xr-x 4 odilson admin 4096 Abr 2 14:48 BrOffice_2.1_Intalacao_Windows/ -rw-r--r-- 1 luizp admin 113811828 Out 31 21:28 broffice.org.2.0.4.rpm.tar.bz2 -rw-r--r-- 1 root root 117324614 Dez 27 14:47 broffice.org.2.1.0.rpm.tar.bz2 -rw-r--r-- 1 luizp admin 90390186 Out 31 22:04 BrOo_2.0.4_Win32Intel_install_pt-BR.exe -rw-r--r-- 1 root root 91327615 Jan 5 21:27 BrOo_2.1.0_070105_Win32Intel_install_pt-BR.exe > As colunas que aparecem na listagem são:
O esquema de permissões está dividido em 10 colunas, que indicam se o arquivo é um diretório ou não (coluna 1), e o modo de acesso permitido para o proprietário (colunas 2, 3 e 4), para o grupo (colunas 5, 6 e 7) e para os demais usuários (colunas 8, 9 e 10). A figura a seguir destaca as classes de permissões mostradas em uma listagem de diretório.
A permissão de acesso a um diretório tem outras considerações. As permissões de um diretório podem afetar a disposição final das permissões de um arquivo. Por exemplo, se o diretório dá permissão de gravação a todos os usuários, os arquivos dentro do diretório podem ser removidos, mesmo que esses arquivos não tenham permissão de leitura, gravação ou execução para o usuário. Quando a permissão de execução é definida para um diretório, ela permite que se pesquise ou liste o conteúdo do diretório. A modificação das permissões de acesso a arquivos e diretórios pode ser feita usando-se os utilitários:
Há também o utilitário umask, que define as permissões default para os novos arquivos e diretórios que um usuário criar. Esse utilitário define uma máscara (em octal) usada para indicar que permissões devem ser removidas. Exemplos:
Atividade
ATENÇÃO: TESTE PRÓXIMA 4A FEIRA (12/04)O próximo teste focará em:
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12/04: Projeto 2: Permissões
Aula 18 |
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19/04: Projeto 2: Processos e Instalação de softwares
Aula 19 |
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Aula passada vimos como usuários e grupos podem ser usados para organizar e proteger o acesso a recursos mantidos pelo sistema operacional (arquivos, programas, dispositivos de entrada e saída, ...). Hoje estudaremos o que são processos, como obter informações sobre eles e como terminá-los. Além disso, veremos também como processos podem usar suas entrada e saída padrão para receber dado para processar e apresentar resultados, e também para se comunicarem.
ProcessosJá vimos que sistemas operacionais modernos, como Linux, FreeBSD, Windows, e Android, são capazes de executar múltiplos programas ao mesmo tempo. No caso dos sistemas operacionais Unix, e o Linux pertence a essa família, processos são programas em execução. Um programa contém instruções e dados armazenados em um arquivo. Ao ser executado um arquivo, cria-se um processo. O sistema operacional carrega as instruções e dados em memória RAM, e faz o processador executá-las. Múltiplos processos podem ser criados a partir do mesmo arquivo de programa, sendo executados de forma independente. Os detalhes de como manter todos os processos em memória, e revezar suas execuções de forma a parecer que são simultâneos, são responsabilidade do sistema operacional.
Atividade
Instalação de softwareA instalação de software pode ser feita de diferentes maneiras:
No escopo desta disciplina de Projeto Integrador, são usados pacotes de software. Mas nada impede que se demonstre como seria realizar uma instalação a partir do código-fonte, caso exista a curiosidade. No Ubuntu Linux (e também nas distribuições originadas no Debian), o sistema de pacotes de software se chama dpkg (Debian Package). Existem diferentes formas de instalar e remover sofware, dentre elas:
Instalação manual com dpkgPara instalar pacotes de software manualmente, primeiro devem-se obter os respectivos arquivos de instalação. Cada pacote de software está contido em um arquivo com extensão .deb. Esses arquivos podem ser obtidos dos CD e DVD de instalação, ou de repositórios na Internet (ex: um repositório do Ubuntu no Brasil). Cada arquivo de instalação deve ser instalado da seguinte forma: dpkg -i nome_do_pacote.deb
Se o pacote de software não puder ser instalado, uma mensagem de erro é apresentada. Uma causa para esse problema é existirem dependências em relação a outros pacotes de software, os quais devem então ser instalados previamente.
dpkg -r nome_do_pacote
Se o pacote a ser removido for dependência para outros pacotes instalados, a remoção será abortada.
dpkg-query -l
A listagem dos arquivos instalados por um pacote é mostrada com este outro comando: dpkg-query -L nome_do_pacote
dpkg-query -p nome_do_pacote
Obtenção automática de softwareOs pacotes de softwares dos sistemas operacionais Ubuntu e Debian são organizados e disponibilizados em repositórios, que são servidores na Internet onde há cópias dos arquivos de instalação desses pacotes. Os repositórios são configurados durante a própria instalação do sistema, ficando registrados no arquivo /etc/apt/sources.list. Esse arquivo pode ser modificado para incluir ou remover repositórios, quando necessário.
AtividadeExecute os passos seguintes tanto com instalação manual quanto automática de software.
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