Utilizando análise nodal encontre as tensões nos nós do circuito e encontre as correntes em todos os resistores.
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;Resolvendo o Circuito
;Definindo os nós do circuito (<math>V_1\,e\,V_2</math>).
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Percebe-se que a condutância de 2 está curtocircuitada, portanto, não será considerada no sistema.
Outra definição importante é que devemos atribuir o sinal da corrente que chega e que sai do nó. Podendo ser '''positivas''' as correntes que chegam no nó e '''negativas''' as correntes que saem do nó. Lembrando, não há nenhum problema em arbitrar essas corrente de forma contrária, tendo como resultados os valores com troca de sinal.
Na aula anterior estudamos circuitos resistivos utilizando análise nodal. Agora vamos transformar as resistências em condutâncias e resolver esses mesmos circuitos da mesma forma, só que retirando a questão das frações das equações.
Nota: Um circuito com três nós terá duas tensões incógnitas e duas equações; um circuito
com dez nós terá nove tensões desconhecidas e nove equações; um circuito com N nós terá N-1
tensões incógnitas e N-1 equações.
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2 Condutância
Vamos abrir um parênteses para falar sobre condutância. A ideia é que os circuitos fiquem em "termos" de multiplicação e não de divisão. A Figura 1 mostra um exemplo que permite escrever as equações de nós por inspeção direta em função da tensão dos nós.
Figura 1 - Exemplos de circuito resistivo x condutivo.
ou
Fórmula matemática da condutância
Para calcular a condutância de um determinado condutor, temos que saber o valor da sua resistência. Assim, e sabendo que a condutância é o inverso da resistência, chegamos à seguinte fórmula:
Se tivermos por exemplo, um condutor em que a resistência seja igual a 10Ω, substituímos o R de resistência por 10Ω e obtemos o seguinte cálculo:
Então
Logo com este cálculo concluímos que um condutor com uma resistência de 10Ω, tem uma condutância de 0,1 siemens.
2.1 Exemplo 1
Tomemos esse exemplo para o qual faremos a mesma análise do dos exercícios anteriores. O
exemplo que se segue é de um circuito com um único par de nós possuindo também fontes
dependentes:
Figura 1 - Aplicação da lei dos nós a um circuito com fontes dependentes.
Como se pode verificar, a tensão aplicada sobre a condutância de 5 está também aplicada
sobre todos os elementos do circuito. Considerando que a corrente sobre as condutâncias estão com a
seta dirigida para o nó inferior e aplicamos a lei dos nós.
Podemos agora determinar as correntes sobre as condutâncias assim como a potência fornecida
ou consumida por cada um dos elementos.
Na condutância 5
Na condutância 6
Na condutância 10
Potência fornecida pela fonte de 3mA
Potência fornecida pela fonte de 13mA
Potência fornecida pela fonte dependente
Por último, fazemos o balanço das potências
3 Exemplo 2
Utilizando análise nodal encontre as tensões nos nós do circuito e encontre as correntes em todos os resistores.
Resolvendo o Circuito
Definindo os nós do circuito ().
Percebe-se que a condutância de 2 está curtocircuitada, portanto, não será considerada no sistema.
Outra definição importante é que devemos atribuir o sinal da corrente que chega e que sai do nó. Podendo ser positivas as correntes que chegam no nó e negativas as correntes que saem do nó. Lembrando, não há nenhum problema em arbitrar essas corrente de forma contrária, tendo como resultados os valores com troca de sinal.