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==CI 74154==
Este circuito integrado TTL é apresentado em invólucro DIL de 24 pinos com a pinagem mostrada na figura 11.


=Organização da próxima aula=
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Edição das 16h01min de 1 de junho de 2016

1 Apresentação

Olá Estudante,

Nessa semana vamos falar dos multiplexadores e demultiplexadores. Na verdade, a implementação desses dispositivos, não deixa de ser uma aplicação dos codificadores e decodificadores e vimos anteriormente, e que preparam para vermos as memórias um pouco mais adiante.

Lembre-se que a WiKi não deve ser utilizada como única fonte de estudos.

Bons Estudos!

Prof. Douglas A.

1.1 Objetivo

  • Aprender sobre circuitos multiplexadores.
  • Compreender o funcionamento dos Demultiplexadores.

2 Multiplexadores

Os circuitos multiplexadores (MUX) possuem uma única saída a qual permite ligar as informações de uma de suas várias entradas, selecionadas por uma palavra binária de controle. Ou seja, a saída copia o estado da entrada selecionada. Um circuito elementar poderia ser comparado com uma chave de 1 polo por N (N:1) posições de entrada. A Figura 1 mostra um circuito seletor de N entradas por uma saída.

Figura 1 - Circuito seletor (N:1).


Se desejarmos ligar os dados da entrada 2 na saída, por exemplo, basta selecionarmos a posição 2 na chave seletora. E assim por diante. Porém, para se fazer isto é necessário que cada chave seletora enderece uma das saídas. A Figura 2 mostra o esquema completo de entradas, endereçamento e saída de um multiplexador.


Figura 2 - Multiplexador (N:1).


Com um circuito combinacional, podemos implementar facilmente esta tarefa de selecionar uma das entradas. A Figura 3 mostra o exemplo de um circuito lógico que implementa um MUX de 4 entradas.


Figura 3 - Multiplexador de 4 entradas.


Percebe-se claramente neste circuito, que as combinações possíveis das chaves A e B (2N=Entradas, onde N é número de bits de endereço) selecionam somente uma das entradas I. A Tabela 1 mostra o resultado para o MUX de 4 entradas.


Tabela 1 - MUX de 4 entradas
A B Saída
0 0 I0
0 1 I1
1 0 I2
1 1 I3


Logo, quantidade de linhas de controle depende justamente da quantidade de entradas que devem ser selecionadas. Para um MUX de 4 entradas precisamos de 2 entradas de endereçamento, pois com dois dígitos cobrimos as 4 combinações possíveis de estados de controle. Já para um MUX de 8 entradas, como o mostrado na Figura 4, precisamos de 3 entradas de endereçamento, de modo a se obter as 8 combinações de estados que definem qual entradas será a ativada. A Tabela 2 mostra a tabela verdade com as possibilidades de seleção para o MUX de 8 entradas.


Figura 4 - MUX de 8 entradas.


Tabela 2 - MUX de 8 entradas
A B C Saída
0 0 0 E0
0 0 1 E1
0 1 0 E2
0 1 1 E3
1 0 0 E4
1 0 1 E5
1 1 0 E6
1 1 1 E7


É possível ampliar a capacidade de multiplexação de mais entradas a partir de MUX com poucas entradas. Isso permite que seja disponibilizado multiplexadores comerciais de 2, 4 , 8 ou 16 entradas e a partir deles ampliar a capacidade de multiplexação. Estes circuitos digitais são valiosos nos projetos de sistemas microprocessados, pois são amplamente utilizados para acesso a bancos de memórias e dispositivos de entrada/saída como teclados e displays. A Figura 5 apresenta um MUX de 16 canais de entrada realizado a partir de MUX de 8 entradas.


Figura 5 - MUX de 16 canais utilizando MUX de 8 entradas.

2.1 Exercício de Fixação

Construa um circuito MUX de 16 entradas a partir de MUX de 4 entradas.

(realizar em sala)

2.2 CI 74151

Este circuito TTL clássico, possui 8 entradas de dados, três linhas de seleção e duas saídas, sendo que uma apresenta o sinal da entrada na original e a outra invertido. Na operação normal a entrada EN de habilitação deve ficar no nível lógico baixo. Se esta entrada for colocada em nível alto a saída Y se mantém no nível baixo e a saída Y/ no nível alto independentemente do que acontece nas linhas de dados ou de controle. O CI 74151 é apresentado em invólucro DIL de 16 pinos com a disposição de terminais mostrada na Figura 6.


Figura 6 - CI 74151 seletor 1 de 8.

2.3 CI 74153

Este circuito integrado TTL é um duplo seletor de dados que contém dois multiplexadores de 4 entradas de dados, com duas linhas de controle que atuam ao mesmo tempo sobre os dois circuitos. Na figura 7 temos a pinagem deste componente que é apresentado também em invólucro de 16 pinos.


Figura 7 - CI 74153 com 2 MUX de 4 entradas.

Na operação normal as entradas EN devem ser mantidas no nível baixo. Com estas entradas no nível alto, a saída do multiplexador correspondente se mantém no nível baixo independentemente da entrada selecionada.


2.4 Exercício de Fixação

Realize um multiplexador de 8 entradas a partir do CI 74153.


(fazer em sala de aula)

3 Demultiplexadores

Naturalmente os Demultiplexadores (DEMUX) são circuitos digitais que efetuam a operação inversa dos multiplexadores, ou seja, possuem várias saídas as quais permitem receber as informações de uma única entrada, selecionadas por uma palavra binária de controle. Ou seja, a saída selecionada copia o estado da entrada. A mesma analogia de uma chave com um polo de entrada e N posições de saída pode ser usada. A Figura 8 mostra o circuito selecionador.


Figura 8 - Circuito 1 para N.


Um circuito DEMUX de 4 saídas pode ser visto na Figura 9, e sua tabela verdade ser vista a seguir. Pela sua operação eles também podem ser utilizados como decodificadores binários BCD para as N linhas de saída.


Figura 9 - DEMUX com 1 entrada e 4 saídas.

Tabela 2 - DEMUX de 4 saídas
Seleção Saída
A B S0 S1 S2 S3
0 0 E 0 0 0
0 1 0 E 0 0
1 0 0 0 E 0
1 1 0 0 0 E


3.1 CI 74154

Este circuito integrado TTL é apresentado em invólucro DIL de 24 pinos com a pinagem mostrada na figura 11.

4 Organização da próxima aula

Olá Alunos,

Até agora, nós estudamos algum projetos de codificadores e decodificadores muito utilizados em sistemas digitais, também aprendemos sobre os multiplexadores e demultiplexadores... Estudem!

Prof. Douglas A.

5 Referências

[1] CASAGRANDE, Jorge H. B.. Apostila: ELETRÔNICA DIGITAL 1 CAPÍTULO 3 – Circuitos Combinacionais. CEFET/SC, 2005.



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