Mudanças entre as edições de "TV Digital DVB"
Linha 1: | Linha 1: | ||
*[[Introdução]] | *[[Introdução]] | ||
− | O padrão DVB(''Digital Video Broadcasting''), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(''European Lauching Group''), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia. | + | O padrão DVB(''Digital Video Broadcasting'' ou melhor “Emissão de Video Digital”), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(''European Lauching Group''), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia. Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores. |
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores. | Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores. | ||
Linha 20: | Linha 12: | ||
• DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's | • DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's | ||
• DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform. | • DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform. | ||
+ | |||
+ | O padrão DVB-H ainda encontra-se em processo de desenvolvimento. Emprega o MPEG-2 para a codificação de áudio e vídeo e adotou o ''middleware''(Multimedia Home Plataform - MHP) para dar suporte a aplicações interativas . Opera na freqüência de 8 MHz, fator que o deixa em desvantagem em relação ao japonês e ao americano, que operam em 6 MHz, mesmo espectro usado no Brasil para a TV aberta. | ||
+ | |||
+ | A principal caracteristica da TV Digital DVB-T é a modulação COFDM (''Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing''), que consiste num sistema multiportadora, onde cada portadora é ortogonal com relação as demais.Cada sub-portadora pode ser modulada utilizando QPSK, 16QAM ou 64 QAM, dependendo das condições de transmissão e da taxa de bits requerida. | ||
+ | |||
+ | O uso da modulação OFDM garante uma grande robustez do sistema em canais com multipercursos, pois no OFDM existe um tempo de guarda, que permite a sobreposição temporal entre símbolos OFDM adjacentes, sem perdas de informação. Para isso, no entanto, faz-se necessário que o tempo de guarda do sinal OFDM seja maiordo que a dispersão temporal introduzida pelo canal. No sistema de TV Digital DVB-T é previsto tempos de guarda de 1/4, 1/8,1/16 e 1/32 do tempo de simbolo OFDM. Quanto maior o tempo de guarda, maior será a rebustez aos múltiplos percursos, porém há redução na taxa de transmissão. | ||
+ | |||
===Funcionalidade do DVB=== | ===Funcionalidade do DVB=== | ||
− | Os membros do projeto de DVB desenvolvem e concordam as especificações que são passadas então ao corpo europeu dos padrões para sistemas de meios, comitê técnico comum de EBU/CENELEC/ETSI, para a | + | Os membros do projeto de DVB desenvolvem e concordam as especificações que são passadas então ao corpo europeu dos padrões para sistemas de meios, comitê técnico comum de EBU/CENELEC/ETSI, para a aprovação. As especificações são estandardizadas então formalmente por CENELEC ou, na maioria dos casos, por ETSI. |
− | O projeto é controlado pelo escritório do projeto de DVB, cuja equipe de funcionários é empregados da união transmitindo européia em Genebra, Switzerland, mas trabalha exclusivamente nos interesses dos membros do projeto de DVB. O projeto foi muito bem sucedido | + | O projeto é controlado pelo escritório do projeto de DVB, cuja equipe de funcionários é empregados da união transmitindo européia em Genebra, Switzerland, mas trabalha exclusivamente nos interesses dos membros do projeto de DVB. O projeto foi muito bem sucedido, e não mostra nenhum sinal de perda de força. Os receptores DVB estão agora nos cantos de todo o mundo, carregando o logo de DVB, criado por Phillip Juttens. |
− | Quando o projeto começou, cada um dos grupos participando trouxe uma perícia particular à tabela. O EBU podia usar sua experiência em organizar reuniões técnicas e publicações para ajudar estabelecer uma estrutura dentro de que o trabalho do projeto poderia ocorrer | + | Quando o projeto começou, cada um dos grupos participando trouxe uma perícia particular à tabela. O EBU podia usar sua experiência em organizar reuniões técnicas e publicações para ajudar estabelecer uma estrutura dentro de que o trabalho do projeto poderia ocorrer. Assim as especificações de DVB são ‘market driven’. Este esforço cônscio era provavelmente então original no mundo da estandardização e contribuiu extremamente ao sucesso de padrões de DVB. |
Linha 33: | Linha 32: | ||
<nowiki> | <nowiki> | ||
Os seguintes elementos chaves contribuíram ao sucesso do projeto: | Os seguintes elementos chaves contribuíram ao sucesso do projeto: | ||
− | + | A estrutura do comitê do projeto é discussão. O módulo comercial decide-se, sem discutir como deve ser alcançado, que características ou níveis do custo precisam fazer do produto um sucesso. O módulo técnico é ajustado então à tarefa de criar uma especificação técnica que se encontre com estas necessidades. Finalmente, depois que a especificação é preparada, o módulo comercial verifica se os técnicos fizeram o que era preciso. | |
− | + | O projeto é inteiramente virtual, com somente uma língua de funcionamento (inglesa), e o uso extensivo é feito da Internet. | |
− | + | A liderança dos grupos é excepcional, e os anos asseguraram que o projeto de trabalho alcançasse e mantivesse o mais elevado dos padrões.</nowiki> | |
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
===Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T=== | ===Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T=== | ||
− | No começo dos | + | No começo dos anos 1990, a mudança estava vindo à indústria transmitindo do satélite europeu, e era o espaço livre tornando-se que os sistemas uma vez avançados do MAC teriam que dar a maneira à tecnologia toda digital. Tornou-se desobstruído que o satélite e o cabo entregariam os serviços digitais da televisão da primeira transmissão. Poucos problemas técnicos e um clima regulador mais simples mostraram que poderiam se tornar mais rápido do que o sistemas terrestre. As prioridades do mercado impuseram que os sistemas de transmissão digitais do satélite e do cabo teriam que ser desenvolvidos rapidamente. A transmissão terrestre seguiria. |
− | O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação | + | O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação descreveu ferramentas diferentes para o coding da canaleta e a proteção de erro que foram usadas mais tarde para outros sistemas de meios da entrega. |
− | |||
− | |||
− | O sistema | + | O sistema de DVB-C para redes digitais do cabo foi desenvolvido em 1994. É centrado no uso de 64 QAM, e para o ambiente europeu do satélite. A especificação de DVB-CS descreveu uma versão que pudesse ser usada para instalações mestras satélite da televisão da antena. |
− | + | O sistema terrestre digital DVB-T da televisão era mais complexo porque se pretendeu lidar com um ambiente diferente do ruído e da largura de faixa, e multi-path. O sistema tem diversas dimensões do receptor ‘agility’, onde o receptor é requerido para adaptar sua decodificação de acordo com sinalizar. O elemento chave é o uso de OFDM. Há duas modalidades: 2K portadores mais QAM, portadores 8K mais QAM. A modalidade 8K pode permitir a proteção mais multi-path, mas a modalidade 2K pode oferecer as vantagens de Doppler onde o receptor se está movendo. Os ‘guidelines’ para as aplicações estão disponíveis. | |
+ | Há dois sistemas para MMDS, uns sistemas ‘multi-channel’ da distribuição da microonda, um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio abaixo de 10 Ghz (DVB-MC, que é como o sistema de DVB-C), e um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio acima de 10 Ghz (DVB-MS, que é como o sistema de DVB-S). | ||
===Inovação: DVB-S2 e DVB-H=== | ===Inovação: DVB-S2 e DVB-H=== | ||
− | + | O sistema de transmissão satélite digital DVB-S2 é de uma eficiência mais elevada e tem sido desenvolvido recentemente. Tem versões anteriores-compatíveis e não compatíveis de DVB-S. A versão não compatível permite a aproximadamente 30% mais capacidade de dados para o mesmo tamanho de recepção do prato comparado a DVB-S. Usa 8-PSK e ‘coding de Turbo’ para conseguir o aumento da eficiência. DVB-S2. É provável que seja usado para todos os multiplex satélite digitais europeus no futuro, e os receptores satélite serão equipados para decodificar DVB-S e DVB-S2. | |
− | Um sistema terrestre digital mais flexível e mais robusto, DVB-H foi desenvolvido também recentemente. O sistema é pretendido ser recebido em receptores | + | Um sistema terrestre digital mais flexível e mais robusto, DVB-H foi desenvolvido também recentemente. O sistema é pretendido ser recebido em receptores ‘handheld’ e inclui assim as características que reduzirão o consumo da bateria (tempo que corta) e uma modalidade de 4K OFDM, junto com outras medidas. Os serviços de DVB-H provavelmente usarão sistemas de vídeo mais eficientes, tais como MPEG4 AVC ou SMPTE VC1. |
+ | ===Adoção e uso de sistemas de DVB=== | ||
− | + | O sistema DVB-S foi concordado em 1994, e nos primeiros serviços da transmissão de DVB na Europa iniciada em 1995 pelo operador de TV por assinatura na França. O sistema de DVB-T foi concordado mais tarde, em 1997. As primeiras transmissões de DVB-T começaram na Suíça e no Reino Unido em 1998. Os serviços de DVB-T começaram nas partes da Alemanha em 2002. | |
− | + | Por 1997 o desenvolvimento do projeto de DVB tinha seguido com sucesso as plantas iniciais, e o projeto tinha incorporado sua fase seguinte, promovendo seu padrão abertos global, e fazendo a televisão digital uma realidade. Os padrões de DVB foram adotados ‘worldwide’ e transformaram-se a marca de nível para a televisão digital. | |
− | + | O sistema de DVB-S é usado através do mundo. O sistema de DVB-C é usado também extensamente durante todo o mundo. O sistema de DVB-T é menos usado extensamente, o desenrolar da televisão terrestre digital durante todo o mundo foi mais lento do que o satélite digital e o cabo. | |
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | === | + | ===Países que escolheram o sistema=== |
+ | |||
+ | ''Áustria inicia serviços DVB-T e MHP'' | ||
+ | Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010. | ||
+ | A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2. | ||
+ | O DVB-T é vantajoso com relação à transmissão analógica, principalmente o recurso de MultiText, no qual aplicações interessantes usam MHP para oferecer várias possibilidades aos telespectadores. O Teletext analógico do país é um serviço de informações conhecido e muito procurado, que migrou na forma de um serviço baseado em multimídia chamado MHP MultiText. A Áustria é o primeiro país do mundo a usar MHP v.1.1.2. O serviço contém novos recursos, como imagens integradas, função PiP e alto uso. | ||
+ | A Agência Reguladora Austríaca para Televisão e Telecomunicações (RTR-GmBH) oferece um subsídio de 40 euros para os primeiros cem mil domicílios que comprarem as caixas com MHP. Há também um subsídio para famílias de baixa renda para a compra das caixas receptoras. A RTR-GmBH acredita que este incentivo provocará queda no preços das caixas num estágio inicial, e assim, todos os domicílios serão beneficiados. | ||
− | + | ''Filipinas escolhem DVB-T'' | |
− | + | A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”. | |
− | O | ||
− | === | + | ===Referências Bibliográficas=== |
− | === | + | ===Referências Externas=== |
+ | *http://www.dvb.org/news_events/dvb_brasil/index.xml | ||
*http://www.teleco.com.br | *http://www.teleco.com.br | ||
*http://www.estadao.com.br | *http://www.estadao.com.br |
Edição das 21h02min de 29 de março de 2007
O padrão DVB(Digital Video Broadcasting ou melhor “Emissão de Video Digital”), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(European Lauching Group), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia. Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores.
Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores.
É o padrão adotado pelas principais operadoras privadas de TV por assinatura por satélite. Em Portugal tem sido adoptado nos canais pay-per-view de televisão por cabo como alternativa ao sistema analógico.
O padrão DVB é designado de acordo com o serviço ao qual está vinculado: • DVB-T - Transmissões Terrestres (TV aberta em VHF ou UHF convencional) • DVB-S - Transmissões por Satélite (TV por assinatura por satélite) • DVB-C - Serviço de TV por Cabo • DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's • DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform.
O padrão DVB-H ainda encontra-se em processo de desenvolvimento. Emprega o MPEG-2 para a codificação de áudio e vídeo e adotou o middleware(Multimedia Home Plataform - MHP) para dar suporte a aplicações interativas . Opera na freqüência de 8 MHz, fator que o deixa em desvantagem em relação ao japonês e ao americano, que operam em 6 MHz, mesmo espectro usado no Brasil para a TV aberta.
A principal caracteristica da TV Digital DVB-T é a modulação COFDM (Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing), que consiste num sistema multiportadora, onde cada portadora é ortogonal com relação as demais.Cada sub-portadora pode ser modulada utilizando QPSK, 16QAM ou 64 QAM, dependendo das condições de transmissão e da taxa de bits requerida.
O uso da modulação OFDM garante uma grande robustez do sistema em canais com multipercursos, pois no OFDM existe um tempo de guarda, que permite a sobreposição temporal entre símbolos OFDM adjacentes, sem perdas de informação. Para isso, no entanto, faz-se necessário que o tempo de guarda do sinal OFDM seja maiordo que a dispersão temporal introduzida pelo canal. No sistema de TV Digital DVB-T é previsto tempos de guarda de 1/4, 1/8,1/16 e 1/32 do tempo de simbolo OFDM. Quanto maior o tempo de guarda, maior será a rebustez aos múltiplos percursos, porém há redução na taxa de transmissão.
Funcionalidade do DVB
Os membros do projeto de DVB desenvolvem e concordam as especificações que são passadas então ao corpo europeu dos padrões para sistemas de meios, comitê técnico comum de EBU/CENELEC/ETSI, para a aprovação. As especificações são estandardizadas então formalmente por CENELEC ou, na maioria dos casos, por ETSI.
O projeto é controlado pelo escritório do projeto de DVB, cuja equipe de funcionários é empregados da união transmitindo européia em Genebra, Switzerland, mas trabalha exclusivamente nos interesses dos membros do projeto de DVB. O projeto foi muito bem sucedido, e não mostra nenhum sinal de perda de força. Os receptores DVB estão agora nos cantos de todo o mundo, carregando o logo de DVB, criado por Phillip Juttens.
Quando o projeto começou, cada um dos grupos participando trouxe uma perícia particular à tabela. O EBU podia usar sua experiência em organizar reuniões técnicas e publicações para ajudar estabelecer uma estrutura dentro de que o trabalho do projeto poderia ocorrer. Assim as especificações de DVB são ‘market driven’. Este esforço cônscio era provavelmente então original no mundo da estandardização e contribuiu extremamente ao sucesso de padrões de DVB.
Os segredos do sucesso do DVB
Os seguintes elementos chaves contribuíram ao sucesso do projeto: A estrutura do comitê do projeto é discussão. O módulo comercial decide-se, sem discutir como deve ser alcançado, que características ou níveis do custo precisam fazer do produto um sucesso. O módulo técnico é ajustado então à tarefa de criar uma especificação técnica que se encontre com estas necessidades. Finalmente, depois que a especificação é preparada, o módulo comercial verifica se os técnicos fizeram o que era preciso. O projeto é inteiramente virtual, com somente uma língua de funcionamento (inglesa), e o uso extensivo é feito da Internet. A liderança dos grupos é excepcional, e os anos asseguraram que o projeto de trabalho alcançasse e mantivesse o mais elevado dos padrões.
Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T
No começo dos anos 1990, a mudança estava vindo à indústria transmitindo do satélite europeu, e era o espaço livre tornando-se que os sistemas uma vez avançados do MAC teriam que dar a maneira à tecnologia toda digital. Tornou-se desobstruído que o satélite e o cabo entregariam os serviços digitais da televisão da primeira transmissão. Poucos problemas técnicos e um clima regulador mais simples mostraram que poderiam se tornar mais rápido do que o sistemas terrestre. As prioridades do mercado impuseram que os sistemas de transmissão digitais do satélite e do cabo teriam que ser desenvolvidos rapidamente. A transmissão terrestre seguiria. O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação descreveu ferramentas diferentes para o coding da canaleta e a proteção de erro que foram usadas mais tarde para outros sistemas de meios da entrega.
O sistema de DVB-C para redes digitais do cabo foi desenvolvido em 1994. É centrado no uso de 64 QAM, e para o ambiente europeu do satélite. A especificação de DVB-CS descreveu uma versão que pudesse ser usada para instalações mestras satélite da televisão da antena.
O sistema terrestre digital DVB-T da televisão era mais complexo porque se pretendeu lidar com um ambiente diferente do ruído e da largura de faixa, e multi-path. O sistema tem diversas dimensões do receptor ‘agility’, onde o receptor é requerido para adaptar sua decodificação de acordo com sinalizar. O elemento chave é o uso de OFDM. Há duas modalidades: 2K portadores mais QAM, portadores 8K mais QAM. A modalidade 8K pode permitir a proteção mais multi-path, mas a modalidade 2K pode oferecer as vantagens de Doppler onde o receptor se está movendo. Os ‘guidelines’ para as aplicações estão disponíveis.
Há dois sistemas para MMDS, uns sistemas ‘multi-channel’ da distribuição da microonda, um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio abaixo de 10 Ghz (DVB-MC, que é como o sistema de DVB-C), e um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio acima de 10 Ghz (DVB-MS, que é como o sistema de DVB-S).
Inovação: DVB-S2 e DVB-H
O sistema de transmissão satélite digital DVB-S2 é de uma eficiência mais elevada e tem sido desenvolvido recentemente. Tem versões anteriores-compatíveis e não compatíveis de DVB-S. A versão não compatível permite a aproximadamente 30% mais capacidade de dados para o mesmo tamanho de recepção do prato comparado a DVB-S. Usa 8-PSK e ‘coding de Turbo’ para conseguir o aumento da eficiência. DVB-S2. É provável que seja usado para todos os multiplex satélite digitais europeus no futuro, e os receptores satélite serão equipados para decodificar DVB-S e DVB-S2.
Um sistema terrestre digital mais flexível e mais robusto, DVB-H foi desenvolvido também recentemente. O sistema é pretendido ser recebido em receptores ‘handheld’ e inclui assim as características que reduzirão o consumo da bateria (tempo que corta) e uma modalidade de 4K OFDM, junto com outras medidas. Os serviços de DVB-H provavelmente usarão sistemas de vídeo mais eficientes, tais como MPEG4 AVC ou SMPTE VC1.
Adoção e uso de sistemas de DVB
O sistema DVB-S foi concordado em 1994, e nos primeiros serviços da transmissão de DVB na Europa iniciada em 1995 pelo operador de TV por assinatura na França. O sistema de DVB-T foi concordado mais tarde, em 1997. As primeiras transmissões de DVB-T começaram na Suíça e no Reino Unido em 1998. Os serviços de DVB-T começaram nas partes da Alemanha em 2002. Por 1997 o desenvolvimento do projeto de DVB tinha seguido com sucesso as plantas iniciais, e o projeto tinha incorporado sua fase seguinte, promovendo seu padrão abertos global, e fazendo a televisão digital uma realidade. Os padrões de DVB foram adotados ‘worldwide’ e transformaram-se a marca de nível para a televisão digital. O sistema de DVB-S é usado através do mundo. O sistema de DVB-C é usado também extensamente durante todo o mundo. O sistema de DVB-T é menos usado extensamente, o desenrolar da televisão terrestre digital durante todo o mundo foi mais lento do que o satélite digital e o cabo.
Países que escolheram o sistema
Áustria inicia serviços DVB-T e MHP Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010. A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2. O DVB-T é vantajoso com relação à transmissão analógica, principalmente o recurso de MultiText, no qual aplicações interessantes usam MHP para oferecer várias possibilidades aos telespectadores. O Teletext analógico do país é um serviço de informações conhecido e muito procurado, que migrou na forma de um serviço baseado em multimídia chamado MHP MultiText. A Áustria é o primeiro país do mundo a usar MHP v.1.1.2. O serviço contém novos recursos, como imagens integradas, função PiP e alto uso. A Agência Reguladora Austríaca para Televisão e Telecomunicações (RTR-GmBH) oferece um subsídio de 40 euros para os primeiros cem mil domicílios que comprarem as caixas com MHP. Há também um subsídio para famílias de baixa renda para a compra das caixas receptoras. A RTR-GmBH acredita que este incentivo provocará queda no preços das caixas num estágio inicial, e assim, todos os domicílios serão beneficiados.
Filipinas escolhem DVB-T A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”.