SOP29005-2019-1: mudanças entre as edições
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[http://docente.ifsc.edu.br/andre.damato/sop2018/lista_arquivos.pdf Exercícios Arquivos]. | [http://docente.ifsc.edu.br/andre.damato/sop2018/lista_arquivos.pdf Exercícios Arquivos]. | ||
{{collapse bottom}} | |||
=Laboratórios= | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Um Exemplo de Uso "API Padrão POSIX"}} | |||
== Um Exemplo de Uso "API Padrão POSIX" == | |||
;Referências | |||
* Referência http://man7.org/linux/man-pages/man2/mmap.2.html | |||
Crie uma função soma que receba 2 ponteiros referenciando posições na memória, criadas utilizando nmap(), de maneira que estas posições armazenem números inteiros. A função soma deverá retornar a soma dos números apontados em regiões da memória sem a utilização de nenhuma rotina da biblioteca do C, que não sejam definidas por APIs posix, para criação destas | |||
regiões na memória (malloc, alloc, calloc). Após retornar o resultado da soma os devidos ponteiros deverão ser extintos da memória. | |||
*'''Experimento 1:''' Aumente o tamanho da memória alocada até quando for possível. | |||
Qual o tamanho limite da memória que você conseguiu alocar? | |||
*'''Experimento 2:''' Mude o escopo para PROT_NONE, após executar e depurar o código explique o que aconteceu. | |||
Em sua opinião NMAP trata-se de uma syscall ou de uma API? Afinal API e syscall são a mesma coisa? Explique. | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
void *mmap(void *addr, size_t length, int prot, int flags, int fd, off_t offset); | |||
int munmap(void *addr, size_t length); | |||
addr = Valor do início do mapeamento. | |||
length = valor do tamanho da região a ser alocada. | |||
prot = especificações de proteção da região alocada (consultar http://man7.org/linux/man-pages/man2/mmap.2.html). | |||
flags = especificação do escopo e do tipo da região criada (exemplo publica ou privada, se é anônima ou não). | |||
</syntaxhighlight> | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
void* meu_malloc(size_t tamanho) { | |||
void* addr = mmap(0, // addr | |||
tamanho, // len | |||
PROT_READ | PROT_WRITE, // prot | |||
MAP_ANON | MAP_PRIVATE, // flags | |||
-1, // filedes | |||
0); // off | |||
*(size_t*)addr = tamanho; | |||
return addr; | |||
} | |||
int meu_free(void* addr) { | |||
return munmap(addr - sizeof(size_t), (size_t) addr); | |||
} | |||
int soma(int *N1, int *N2){ | |||
return (*N1+*N2); | |||
} | |||
int main(int argc, char* argv[]) { | |||
int* numero1 = meu_malloc(sizeof(int)); | |||
int* numero2 = meu_malloc(sizeof(int)); | |||
*numero1 = 10; | |||
*numero2 = 20; | |||
int resultado = soma(numero1, numero2); | |||
printf("\n\n O resultado da soma é %d \n\n",resultado); | |||
meu_free(numero1); | |||
meu_free(numero2); | |||
return 0; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Processos no Linux}} | |||
== Processos no Linux == | |||
;Syscall FORK | |||
* Em um terminal, execute "man fork" | |||
** A função da API POSIX '''fork()''' aciona uma chamada de sistema (system call - syscall) que cria um novo processo duplicando o processo que realiza a chamada. O novo processo, chamado de filho, é uma cópia exata do processo criador, chamado de pai, exceto por alguns detalhes listados na manpage. O principal destes detalhes para nós agora é o fato de terem '''PIDs diferentes'''. | |||
** O '''código''' dos dois processos (pai e filho) são '''idênticos'''; | |||
** Os '''dados''' dos dois processos (pai e filho) são '''idênticos NO MOMENTO DA CRIAÇÃO'''; | |||
** Execução do processo filho inicia na próxima instrução do programa (no retorno da chamada FORK); | |||
** Não é possível saber qual dos processos (pai ou filho) retormará a execução primeiro - isto fica a cargo do excalonador do SO; | |||
** Valores de retorno da chamada FORK: | |||
*** (-1): erro na criação do processo (ex.: memória insuficiente); | |||
*** (0): em caso de sucesso, este é o valor de retorno recebido pelo processo filho; | |||
*** (>0): em caso de sucesso, este é o valor de retorno recebido pelo processo pai; | |||
;Syscall JOIN | |||
* A syscall JOIN é implementada no POSIX pela função '''wait()'''. Execute "man wait". | |||
** Além da função '''wait()''', há também '''waitpid()''' e '''waitid()'''; | |||
** Todas estas syscalls são utilizadas para aguardar por mudanças no estado de um processo filho e obter informações sobre o processo filho cujo estado tenha mudado. São consideradas mudanças de estado: o filho terminou; o filho foi finalizado por um sinal (ex.: kill); o filho foi retomado por um sinal (ex.: alarme); | |||
** A chamada wait também libera os recursos do processo filho que termina; | |||
** '''wait()''': esta função suspende a execução do processo chamador até que UM DOS SEUS FILHOS finalize; | |||
** '''waitpid()''': suspende a execução do processo chamador até que UM FILHO ESPECÍFICO finalize; | |||
;Syscall EXEC | |||
* A syscall EXEC é implementada no POSIX pela família de funções '''exec()'''. Execute "man exec". | |||
** As principais funções da família são '''execl()''', '''execlp()''' e '''execvp()'''; | |||
** Todas estas funções são, na realidade, front-ends (abstrações) para a syscall '''execve'''. Esta syscall substitui a imagem do processo corrente (aquele que chama a syscall) pela a imagem de um novo processo; | |||
** Os parâmetros passados a estas funções são, basicamente, o nome de um arquivo com a imagem do programa a ser executado (um binário de um programa), e uma lista de parâmetros a serem passados a este novo programa; | |||
;Exemplos POSIX utilizando fork/wait/exec | |||
*Exemplo 1: fork/wait básico | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
// ex1: fork/wait básico | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <unistd.h> | |||
int main() | |||
{ | |||
int pid, status; | |||
pid = fork(); | |||
if(pid == -1) // fork falhou | |||
{ | |||
perror("fork falhou!"); | |||
exit(-1); | |||
} | |||
else if(pid == 0) // Este é o processo filho | |||
{ | |||
printf("processo filho\t pid: %d\t pid pai: %d\n", getpid(), getppid()); | |||
exit(0); | |||
} | |||
else // Este é o processo pai | |||
{ | |||
wait(&status); | |||
printf("processo pai\t pid: %d\t pid pai: %d\n", getpid(), getppid()); | |||
exit(0); | |||
} | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
<syntaxhighlight lang=bash> | |||
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex1.c -o ex1 | |||
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex1 | |||
processo filho pid: 27858 pid pai: 27857 | |||
processo pai pid: 27857 pid pai: 5337 | |||
arliones@socrates:~/tmp$ | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Exemplo 2: processos pai e filho compartilham código, mas não dados. | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
// ex2: fork/wait "compartilhando" dados | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <stdio.h> | |||
int main() | |||
{ | |||
int pid, status, k=0; | |||
printf("processo %d\t antes do fork\n", getpid()); | |||
pid = fork(); | |||
printf("processo %d\t depois do fork\n", getpid()); | |||
if(pid == -1) // fork falhou | |||
{ | |||
perror("fork falhou!"); | |||
exit(-1); | |||
} | |||
else if(pid == 0) // Este é o processo filho | |||
{ | |||
k += 1000; | |||
printf("processo filho\t pid: %d\t K: %d\n", getpid(), k); | |||
exit(0); | |||
} | |||
else // Este é o processo pai | |||
{ | |||
wait(&status); | |||
k += 10; | |||
printf("processo pai\t pid: %d\t K: %d\n", getpid(), k); | |||
exit(0); | |||
} | |||
k += 10; | |||
printf("processo %d\t K: %d\n", getpid(), k); | |||
exit(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
<syntaxhighlight lang=bash> | |||
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex2.c -o ex2 | |||
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex2 | |||
processo 18425 antes do fork | |||
processo 18425 depois do fork | |||
processo 18426 depois do fork | |||
processo filho pid: 18426 K: 1000 | |||
processo pai pid: 18425 K: 10 | |||
arliones@socrates:~/tmp$ | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Modificação no código: comentar linhas 22 e 29 | |||
<syntaxhighlight lang=bash> | |||
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex2.c -o ex2 | |||
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex2 | |||
processo 32342 antes do fork | |||
processo 32342 depois do fork | |||
processo 32343 depois do fork | |||
processo filho pid: 32343 K: 1000 | |||
processo 32343 K: 1010 | |||
processo pai pid: 32342 K: 10 | |||
processo 32342 K: 20 | |||
arliones@socrates:~/tmp$ | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Analise os resultados e busque entender a diferença. | |||
;Exercício fork/wait | |||
Excrever um programa C que cria uma árvore de 3 processos, onde o processo A faz um ''fork()'' criando um processo B, o processo B, por sua vez, faz um ''fork()'' criando um processo C. Cada processo deve exibir uma mensagem "Eu sou o processo XXX, filho de YYY", onde XXX e YYY são PIDs de processos. Utilizar ''wait()'' para garantir que o processo C imprima sua resposta antes do B, e que o processo B imprima sua resposta antes do A. Utilizar ''sleep()'' (man 3 sleep) para haver um intervalo de 1 segundo entre cada mensagem impressa. | |||
;Exercício status/wait | |||
O ''status'' passado como parâmetro à função ''wait(&status)'' é, na verdade, o mecanismo de retorno de resultado do ''wait/waitpid''. Ao retornar, esta variável contém informações sobre o resultado da execução do processo filho. Por exemplo, se um processo terminou normalmente (i.e., chamou ''exit''), o comando ''WIFEXITED(status)'' retorna ''true''. Este comando retorna ''false'' se o processo foi abortado (e.g., ''segmentation fault'') ou morto (e.g., ''kill''). Investigue no manual do wait no Linux (''man wait'') o funcionamento do comando WEXITSTATUS(status), e use-o para modificar o exercício anterior para calcular o 5!, sendo que cada processo pode executar apenas uma multiplicação. | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Threads de aplicação}} | |||
== Threads de aplicação == | |||
Entregar um relatório impresso sobre a sua solução para o problema descrito. O relatório deve conter as seguintes seções: | |||
#*Resumo; | |||
#*Introdução; | |||
#*Conceitos; | |||
#*Problema; | |||
#*Solução (Diagramas e código fonte); | |||
#*Conclusão. | |||
O Linux, através da API POSIX, oferece um conjunto de funções que permite às aplicações manipular contextos, facilitando a vida do programador que quer implementar tarefas "simultâneas" dentro de um único processo, ou seja, threads. As seguintes funções e tipos estão disponíveis: | |||
*'''getcontext(&a)''': salva o contexto na variável '''a'''; | |||
*'''setcontext(&a)''': restaura um contexto salvo anteriormente na variável '''a'''; | |||
*'''swapcontext(&a,&b)''': salva o contexto atual na variável '''a''' e restaura o contexto salvo anteriormente na variável '''b'''; | |||
*'''makecontext(&a, ...)''': ajusta parâmetros internos do contexto salvo em '''a'''; | |||
*'''ucontext_t''': as variáveis '''a''' e '''b''' são do tipo '''ucontext_t'''. Este tipo armazena um contexto. | |||
Busque mais informações sobre estas funções utilizando o programa manpage do Linux (ex.: man getcontext). | |||
Estude o código no arquivo pingpong.c abaixo e explique seu funcionamento. | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <ucontext.h> | |||
#define STACKSIZE 32768 /* tamanho de pilha das threads */ | |||
/* VARIÁVEIS GLOBAIS */ | |||
ucontext_t cPing, cPong, cMain; | |||
/* Funções-comportamento das Tarefas */ | |||
void f_ping(void * arg) { | |||
int i; | |||
printf("%s iniciada\n", (char *) arg); | |||
for (i=0; i<4; i++) { | |||
printf("%s %d\n", (char *) arg, i); | |||
swapcontext(&cPing, &cPong); | |||
} | |||
printf("%s FIM\n", (char *) arg); | |||
swapcontext(&cPing, &cMain); | |||
} | |||
void f_pong(void * arg) { | |||
int i; | |||
printf("%s iniciada\n", (char *) arg); | |||
for (i=0; i<4; i++) { | |||
printf("%s %d\n", (char *) arg, i); | |||
swapcontext(&cPong, &cPing); | |||
} | |||
printf("%s FIM\n", (char *) arg); | |||
swapcontext(&cPong, &cMain); | |||
} | |||
/* MAIN */ | |||
int main(int argc, char *argv[]) { | |||
char *stack; | |||
printf ("Main INICIO\n"); | |||
getcontext(&cPing); | |||
stack = malloc(STACKSIZE); | |||
if(stack) { | |||
cPing.uc_stack.ss_sp = stack ; | |||
cPing.uc_stack.ss_size = STACKSIZE; | |||
cPing.uc_stack.ss_flags = 0; | |||
cPing.uc_link = 0; | |||
} | |||
else { | |||
perror("Erro na criação da pilha: "); | |||
exit(1); | |||
} | |||
makecontext(&cPing, (void*)(*f_ping), 1, "\tPing"); | |||
getcontext(&cPong); | |||
stack = malloc(STACKSIZE); | |||
if(stack) { | |||
cPong.uc_stack.ss_sp = stack ; | |||
cPong.uc_stack.ss_size = STACKSIZE; | |||
cPong.uc_stack.ss_flags = 0; | |||
cPong.uc_link = 0; | |||
} | |||
else { | |||
perror("Erro na criação da pilha: "); | |||
exit(1); | |||
} | |||
makecontext (&cPong, (void*)(*f_pong), 1, "\tPong"); | |||
swapcontext(&cMain, &cPing); | |||
swapcontext(&cMain, &cPong); | |||
printf("Main FIM\n"); | |||
exit(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
*Exercício 1: Primeiramente compile e execute o código. Agora estude o código e entenda completamente o seu funcionamento. Explique em DETALHES o código, comentando todas as linhas. Na seção de diagrama do seu relatório, desenhe um diagrama de funcionamento do código para mostrar exatamente como acontece a troca de contexto entre as threads. | |||
*Exercício 2: Acrescente um procedimento '''f_new''' que receba 4 strings como parâmetros e imprima todas na tela. Antes do final da execução do main faça uma mudança de contexto para chamar o procedimento criado. | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Exercícios sobre pipe e memória compartilhada}} | |||
== PIPE e SH_MEMORY == | |||
;Referências | |||
* http://man7.org/linux/man-pages/man2/pipe.2.html | |||
* http://man7.org/linux/man-pages/man2/shmget.2.html | |||
* http://man7.org/linux/man-pages/man3/ftok.3.html | |||
*'''Experimento 1:''' Complete o código a seguir para implementar um processo que escreva no pipe fd a mensagem de "hello pipe", e envie esta mensagem para outro processo escrever na tela. | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <unistd.h> | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
int main(void) | |||
{ | |||
int fd[2], pipe_ret, filho; | |||
char string[] = "Hello, pipe!\n"; | |||
char buffer[20]; | |||
pipe(fd); | |||
if((filho = fork()) == -1) | |||
{ | |||
perror("fork"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if(filho == 0) | |||
{ | |||
/*Mandar string para a extremidade do pipe*/ | |||
exit(0); | |||
} | |||
else | |||
{ | |||
/*Ler a mensagem no pipe*/ | |||
printf("Recebi este texto %s", buffer); | |||
} | |||
return(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
<!-- Parou aki 20/08 | |||
*'''Experimento 2:''' Complete o código a seguir para que os processos pai e filho possam compartilhar um segmento de memória. O filho escreve no segmento e o pai imprime na tela o conteúdo da mensagem. | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <sys/ipc.h> | |||
#include <sys/shm.h> | |||
#define SHM_SIZE 1024 | |||
int main(int argc, char *argv[]) | |||
{ | |||
key_t key; | |||
int shmid; | |||
char *segmento; | |||
int modo,filho; | |||
/* Criar a chave: */ | |||
if (key == -1) | |||
{ | |||
perror("ftok"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
/*Criar o segmento */ | |||
if (shmid == -1) { | |||
perror("shmget"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
/*Vincula o segmento de memória á variável segmento*/ | |||
segmento = shmat(shmid, (void *)0, 0); | |||
if (segmento == (char *)(-1)) { | |||
perror("shmat"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if((filho = fork()) == -1) | |||
{ | |||
perror("fork"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if(filho == 0) //Código do filho | |||
{ | |||
exit(0); | |||
} | |||
else //Código do pai | |||
{ | |||
} | |||
/* detach from the segment: */ | |||
if (shmdt(segmento) == -1) { | |||
perror("shmdt"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
return 0; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
<!-- | |||
<code> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <unistd.h> | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
int main(void) | |||
{ | |||
int fd[2], pipe_ret, filho; | |||
char string[] = "Hello, pipe!\n"; | |||
char buffer[20]; | |||
pipe(fd); | |||
if((filho = fork()) == -1) | |||
{ | |||
perror("fork"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if(filho == 0) | |||
{ | |||
/*Mandar string para a extremidade do pipe*/ | |||
write(fd[1], string, (strlen(string)+1)); | |||
exit(0); | |||
} | |||
else | |||
{ | |||
/* Read in a string from the pipe */ | |||
pipe_ret = read(fd[0], buffer, (20*sizeof(char))); | |||
printf("Recebi este texto %s", buffer); | |||
} | |||
return(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
<code> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <sys/ipc.h> | |||
#include <sys/shm.h> | |||
#define SHM_SIZE 1024 | |||
int main(int argc, char *argv[]) | |||
{ | |||
key_t key; | |||
int shmid; | |||
char *segmento; | |||
int modo,filho; | |||
key = ftok("teste_sh.txt", 'A'); /*O arquivo deve existir de verdade*/ | |||
if (key == -1) | |||
{ | |||
perror("ftok"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
shmid = shmget(key, SHM_SIZE, (0644 | IPC_CREAT)); | |||
if (shmid == -1) { | |||
perror("shmget"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
segmento = shmat(shmid, (void *)0, 0); | |||
if (segmento == (char *)(-1)) { | |||
perror("shmat"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if((filho = fork()) == -1) | |||
{ | |||
perror("fork"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if(filho == 0) | |||
{ | |||
printf("Filho escrevendo no segmento compartilhado\n\n"); | |||
strncpy(segmento, "mensagem compartilhada", SHM_SIZE); | |||
exit(0); | |||
} | |||
else | |||
{ | |||
wait(filho); | |||
printf("Mensagem para o pai: %s\n", segmento); | |||
} | |||
if (shmdt(segmento) == -1) { | |||
perror("shmdt"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
return 0; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
{{collapse bottom}} | |||
--> | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Trocas de mensagens com pipes}} | |||
== Trocas de mensagens com pipes == | |||
;Troca de mensagens | |||
Um mecanismo disponibilizado por sistemas UNIX para troca de mensagens entre processos é o PIPE. Pipes são mecanismos de comunicação indireta onde mensagens são trocadas através de ''mailboxes''. Cada ''mailbox'' possui um identificador único, permitindo que processos identifiquem o canal de comunicação entre eles. O fluxo de mensagens em um Pipe é: | |||
*'''unidirecional''': sobre um mesmo pipe, apenas um processo envia mensagens e um processo recebe mensagens; | |||
*'''FIFO''': as mensagens são entregues na ordem de envio; | |||
*'''não-estruturado''': não há estrutura pré-definida para o formato da mensagem. | |||
No UNIX, pipes são inicializados através da '''SystemCall''' ''pipe'', que possui a seguinte sintaxe: | |||
*''int pipe(int pipefd[2])'': ''pipe'' inicializa um novo pipe no sistema e retorna, no array pipefd, os descritores identificando cada uma das pontas do pipe. A primeira posição do array, i.e. pipefd[0], recebe o descritor que pode ser aberto apenas para leitura, enquanto a segunda posição do array, i.e. pipefd[1], recebe o descritor que pode ser aberto apenas para escrita. A função retorna zero no caso de sucesso, ou -1 se ocorrer erro. | |||
As primitivas send/receive para uso de um pipe no UNIX são implementadas por '''SystemCalls''' read/write, conforme segue: | |||
*''ssize_t read(int fd, void *buf, size_t count)'': “puxa” dados do pipe identificado pelo descritor fd. Os dados recebidos são os apontados pelo ponteiro buf, sendo count a quantidade máxima de bytes a serem recebidos. A função retorna o número de bytes recebidos. | |||
*''ssize_t write(int fd, const void *buf, size_t count)'': “empurra” dados no pipe identificado pelo descritor fd. Os dados transmitidos são os apontados pelo ponteiro buf, sendo count a quantidade de bytes a serem transmitidos. A função retorna o número de bytes transmitidos. | |||
Abaixo há um exemplo de programa criando um pipe e compartilhando os descritores entre dois processos (criados via ''fork()''). | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
#include <unistd.h> | |||
#include <fcntl.h> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <string.h> | |||
char *message = "This is a message!!!" ; | |||
main() | |||
{ | |||
char buf[1024] ; | |||
int fd[2]; | |||
pipe(fd); /*create pipe*/ | |||
if (fork() != 0) { /* I am the parent */ | |||
write(fd[1], message, strlen (message) + 1) ; | |||
} | |||
else { /*Child code */ | |||
read(fd[0], buf, 1024) ; | |||
printf("Got this from MaMa!!: %s\n", buf) ; | |||
} | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
*'''Exercício 1: construa um “pipeline”'''. Crie um programa que conecta 4 processos através de 3 pipes. Utilize ''fork()'' para criar vários processos. | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
//Solução possível | |||
#include <unistd.h> | |||
#include <fcntl.h> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
char *message = "This is a message to send!!!" ; | |||
main() | |||
{ | |||
int size = strlen(message)+1; | |||
char buf[size]; | |||
char buf1[size]; | |||
char buf2[size]; | |||
int status; | |||
int fd[2]; | |||
pipe(fd); | |||
if (fork() != 0) { /* I am the parent */ | |||
printf("Processo A PID: %d\n", getpid()); | |||
write(fd[1], message, size); | |||
wait(&status); | |||
} | |||
else { /*Child code */ | |||
int status1; | |||
int fd1[2]; | |||
pipe(fd1); | |||
if (fork() != 0) { /* I am the parent */ | |||
printf("Processo B PID: %d\n", getpid()); | |||
read(fd[0], buf, size); | |||
write(fd1[1], buf, size); | |||
wait(&status1); | |||
}else { /*Child code */ | |||
int status2; | |||
int fd2[2]; | |||
pipe(fd2); | |||
if (fork() != 0) { /* I am the parent */ | |||
printf("Processo C PID: %d\n", getpid()); | |||
read(fd1[0], buf1, size); | |||
write(fd2[1], buf1, size); | |||
wait(&status2); | |||
}else { /*Child code */ | |||
printf("Processo D PID: %d\n", getpid()); | |||
read(fd2[0], buf2, size); | |||
printf("\n Mensagem -> %s <- \n ", buf2); | |||
} | |||
} | |||
} | |||
exit(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
*'''Exercício 2: cópia de arquivo'''. Projete um programa de cópia de arquivos chamado FileCopy usando pipes comuns. Esse programa receberá dois parâmetros: o primeiro é o nome do arquivo a ser copiado e o segundo é o nome do arquivo copiado. Em seguida, o programa criará um pipe comum e gravará nele o conteúdo do arquivo a ser copiado. O processo filho lerá esse arquivo do pipe e o gravará no arquivo de destino. Por exemplo, se chamarmos o programa como descrito a seguir: | |||
:<syntaxhighlight lang=bash> | |||
$ FileCopy entrada.txt copia.txt | |||
</syntaxhighlight> | |||
:o arquivo ''entrada.txt'' será gravado no pipe. O processo filho lerá o conteúdo desse arquivo e o gravará no arquivo de destino ''copia.txt''. Escreva o programa usando os pipes da API POSIX no Linux. | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Memória Compartilhada}} | |||
*'''Experimento Shared Memory:''' Complete o código a seguir para que os processos pai e filho possam compartilhar um segmento de memória. O filho escreve no segmento e o pai imprime na tela o conteúdo da mensagem. | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <sys/ipc.h> | |||
#include <sys/shm.h> | |||
#define SHM_SIZE 1024 | |||
int main(int argc, char *argv[]) | |||
{ | |||
key_t key; | |||
int shmid; | |||
char *segmento; | |||
int modo,filho; | |||
/* Criar a chave: */ | |||
if (key == -1) | |||
{ | |||
perror("ftok"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
/*Criar o segmento */ | |||
if (shmid == -1) { | |||
perror("shmget"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
/*Vincula o segmento de memória á variável segmento*/ | |||
segmento = shmat(shmid, (void *)0, 0); | |||
if (segmento == (char *)(-1)) { | |||
perror("shmat"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if((filho = fork()) == -1) | |||
{ | |||
perror("fork"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
if(filho == 0) //Código do filho | |||
{ | |||
exit(0); | |||
} | |||
else //Código do pai | |||
{ | |||
} | |||
/* detach from the segment: */ | |||
if (shmdt(segmento) == -1) { | |||
perror("shmdt"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
return 0; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Exercício (Algoritmo de Peterson)}} | |||
== Exercício (Algoritmo de Peterson) == | |||
'''Exercício 1''': Sincronize o código a seguir, de maneira que o processo pai imprima apenas os números impares e o processo filho os números pares. Para isso utilize o algoritmo de '''Peterson''' visto em aula. '''Utilize memória compartilhada''' para comunicação entre os processos. | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <sys/ipc.h> | |||
#include <sys/shm.h> | |||
main() | |||
{ | |||
if (fork() != 0) { /* I am the parent */ | |||
int i; | |||
for(i = 0;i < 10;i=i+2){ | |||
printf("Processo pai %d \n", i); | |||
} | |||
} | |||
else { /*Child code */ | |||
int i; | |||
for(i = 1;i < 10;i=i+2){ | |||
printf("Processo filho %d \n", i); | |||
} | |||
} | |||
exit(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
'''Exercício 2''': Considerando o exercício anterior faça a mesma sincronização, no entanto desta vez utilize a modelagem em software do TSL. | |||
* Em sua experiência, depois de testar diversas vezes as execuções de suas soluções baseadas no algoritmo de '''Peterson''' e '''Tsl''', qual sua opinião sobre as abordagens? | |||
Explique seu raciocínio. | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Exercício (Semáforos)}} | |||
== Exercício (Semáforos) == | |||
'''Exercício 1''': Sincronize o código a seguir, de maneira que o processo pai imprima apenas os números impares e o processo filho os números pares. Para isso utilize '''Semáforos''' de acordo com a implementação em '''semaforo.h'''. '''Utilize memória compartilhada''' para comunicação entre os processos. | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <sys/types.h> | |||
#include <sys/ipc.h> | |||
#include <sys/shm.h> | |||
main() | |||
{ | |||
if (fork() != 0) { /* I am the parent */ | |||
int i; | |||
for(i = 0;i < 10;i=i+2){ | |||
printf("Processo pai %d \n", i); | |||
sleep(1); | |||
} | |||
} | |||
else { /*Child code */ | |||
int i; | |||
for(i = 1;i < 10;i=i+2){ | |||
printf("Processo filho %d \n", i); | |||
} | |||
} | |||
exit(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
SEMAFORO.H | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
#include <sys/sem.h> | |||
int criar_semaforo(int val, int chave) | |||
{ | |||
int semid ; | |||
union semun { | |||
int val; | |||
struct semid_ds *buf ; | |||
ushort array[1]; | |||
} arg_ctl ; | |||
key_t ft = ftok("/tmp", chave); | |||
semid = semget(ft,1,IPC_CREAT|IPC_EXCL|0666); | |||
if (semid == -1) { | |||
semid = semget(ft,1,0666); | |||
if (semid == -1) { | |||
perror("Erro semget()"); | |||
exit(1) ; | |||
} | |||
} | |||
arg_ctl.val = val; //valor de início | |||
if (semctl(semid,0,SETVAL,arg_ctl) == -1) { | |||
perror("Erro inicializacao semaforo"); | |||
exit(1); | |||
} | |||
return(semid) ; | |||
} | |||
void P(int semid){ | |||
struct sembuf *sops = malloc(10*sizeof(int)); | |||
sops->sem_num = 0; | |||
sops->sem_op = -1; | |||
sops->sem_flg = 0; | |||
semop(semid, sops, 1); | |||
free(sops); | |||
} | |||
void V(int semid){ | |||
struct sembuf *sops = malloc(10*sizeof(int)); | |||
sops->sem_num = 0; | |||
sops->sem_op = 1; | |||
sops->sem_flg = 0; | |||
semop(semid, sops, 1); | |||
free(sops); | |||
} | |||
void sem_delete(int semid) | |||
{ | |||
if (semctl(semid,0,IPC_RMID,0) == -1) | |||
perror("Erro na destruicao do semaforo"); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Programação concorrente}} | |||
== Programação concorrente == | |||
;POSIX Threads | |||
A API POSIX disponibiliza uma biblioteca de threads chamada pthread. As threads são implementadas pela estrutura ''pthread_t'', e manipuladas pelas funções (acesse as man-pages das chamadas para maiores detalhes): | |||
*''pthread_create'': cria uma thread; | |||
*''pthread_kill'': força a terminação de uma thread; | |||
*''pthread_join'': sincroniza o final de uma thread (qual a diferença/semelhança com o ''wait'' que usamos para processos?); | |||
*''pthread_exit'': finaliza uma thread. | |||
Para utilizar estas funções é necessário linkar o programa à libpthread (''-lpthread''). A classe C++ abaixo abstrai estas operações: | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#ifndef __thread_h | |||
#define __thread_h | |||
#include <pthread.h> | |||
#include <signal.h> | |||
class Thread | |||
{ | |||
public: | |||
Thread(int ( * const entry)(int), int arg) { | |||
if(pthread_create(&thread, 0, (void*(*)(void*))entry, (void *)arg)) | |||
thread = 0; | |||
} | |||
~Thread() {} | |||
int join(int * status) { return pthread_join(thread, (void **)status); } | |||
friend void exit(int status = 0) { pthread_exit((void *) status); } | |||
private: | |||
pthread_t thread; | |||
}; | |||
#endif | |||
</syntaxhighlight> | |||
;POSIX pthread mutex | |||
A biblioteca pthread implementa um tipo ''pthread_mutex_t'', que garante a exclusão mútua entre threads. Estes mutex são manipulados através das funções (acesse as man-pages das chamadas para maiores detalhes): | |||
*''pthread_mutex_lock'': acessa um mutex. | |||
*''pthread_mutex_trylock'': tenta acessar um mutex (retorna valor indicando sucesso ou falha no lock). | |||
*''pthread_mutex_unlock'': libera um mutex. | |||
<syntaxhighlight lang=c> | |||
#ifndef __mutex_h | |||
#define __mutex_h | |||
#include <pthread.h> | |||
class Mutex | |||
{ | |||
public: | |||
Mutex() {} | |||
~Mutex() {} | |||
void lock() { pthread_mutex_lock(&mut); } | |||
bool try_lock() { return (pthread_mutex_trylock(&mut) == 0); } // true when succeeds. | |||
void unlock() { pthread_mutex_unlock(&mut); } | |||
private: | |||
pthread_mutex_t mut; | |||
}; | |||
#endif | |||
</syntaxhighlight> | |||
;POSIX Semaphores | |||
Nos sistemas POSIX, semáforos são implementados pelo tipo ''sem_t'' e manipulado através das funções (acesse as man-pages das chamadas para maiores detalhes): | |||
*''sem_init'': inicializa um semáforo; | |||
*''sem_destroy'': destroy um semáforo; | |||
*''sem_wait'': implementa a operação ''p''; | |||
*''sem_post'': implementa a operação ''v''. | |||
Para utilizar estas funções é necessário linkar o programa à librt ou à libpthread (''-lrt'' ou ''-lpthread''). A classe C++ abaixo abstrai estas operações: | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#ifndef __semaphore_h | |||
#define __semaphore_h | |||
#include <semaphore.h> | |||
class Semaphore | |||
{ | |||
public: | |||
Semaphore(int i = 1) { sem_init(&sem, 0, i); } | |||
~Semaphore() { sem_destroy(&sem); } | |||
void p() { sem_wait(&sem); } | |||
void v() { sem_post(&sem); } | |||
operator int() | |||
{ | |||
int ret; | |||
sem_getvalue(&sem, &ret); | |||
return ret; | |||
} | |||
private: | |||
sem_t sem; | |||
}; | |||
#endif | |||
</syntaxhighlight> | |||
Exemplo de uso do operator: | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
Semaphore sem; | |||
cout << (int)sem << endl; | |||
</syntaxhighlight> | |||
;Exercício 1 | |||
O programa abaixo cria 5 threads, e cada uma destas threads atualiza uma variável global (memória compartilhada). | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#include <iostream> | |||
#include "thread.h" | |||
#define NUM_THREADS 5 | |||
using namespace std; | |||
int saldo = 1000; | |||
int AtualizaSaldo(int n) | |||
{ | |||
int meu_saldo = saldo; | |||
int novo_saldo = meu_saldo + n*100; | |||
cout << "Novo saldo = " << novo_saldo << endl; | |||
saldo = novo_saldo; | |||
} | |||
int main() | |||
{ | |||
Thread * threads[NUM_THREADS]; | |||
for(int t = 0; t < NUM_THREADS; t++) | |||
threads[t] = new Thread(&AtualizaSaldo, t+1); | |||
cout << "Saldo final é " << saldo << "." << endl; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
# Compile este programa. Você precisará da classe Thread. | |||
# Execute este programa várias vezes. Ele funciona? Será que ele gera as saídas esperadas? | |||
# Identifique as '''seções críticas''' do programa. | |||
# Corrija o programa utilizando '''mutex'''. Utilize a classe Mutex implementada na aula passada. | |||
# Analise a função ''AtualizaSaldo()'' com a sua solução. Lembre-se que o uso do mutex implica em apenas uma thread acessar a seção crítica por vez, enquanto outras threads ficam bloqueadas, esperando. Disso vem que, quanto menor o trecho de código entre um ''lock'' e um ''unlock'', menos tempo uma thread necessita ficar esperando. | |||
# Modifique o programa para usar um semáforo binário ao invés de um mutex em sua solução. Utilize a classe Semaphore. | |||
;Exercício 2 | |||
O programa abaixo manipula uma matriz de tamanho MxN (veja os defines para o tamanho da matriz). A função ''SumValues'' soma todos os valores em uma linha da matriz. A linha a ser somada é identificada pela variável ''i''. Modifique o programa principal (''main'') nos locais indicados para: | |||
# Criar N threads, uma para somar os valores de cada linha. | |||
# Receber o resultado do somatório de cada linha e gerar o somatório total da matriz. | |||
# Analise o programa: há problemas de sincronização que precisam ser resolvidos? Se sim, resolva-os. | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#include <iostream> | |||
#include "thread.h" | |||
/* number of matrix columns and rows */ | |||
#define M 5 | |||
#define N 10 | |||
using namespace std; | |||
int matrix[N][M]; | |||
Thread *threads[N]; | |||
/* thread function; it sums the values of the matrix in the row */ | |||
int SumValues(int i) | |||
{ | |||
int n = i; /* number of row */ | |||
int total = 0; /* the total of the values in the row */ | |||
int j; | |||
for (j = 0; j < M; j++) /* sum values in the "n" row */ | |||
total += matrix[n][j]; | |||
cout << "The total in row" << n << " is " << total << "." << endl; | |||
/* terminate a thread and return a total in the row */ | |||
exit(total); | |||
} | |||
int main(int argc, char *argv[]) | |||
{ | |||
int i, j; | |||
int total = 0; /* the total of the values in the matrix */ | |||
/* initialize the matrix */ | |||
for (i = 0; i < N; i++) | |||
for (j = 0; j < M; j++) | |||
matrix[i][j] = i * M + j; | |||
/* create threads */ | |||
/* COLOQUE SEU CÓDIGO PARA CRIAR AS THREADS AQUI! */ | |||
/* wait for terminate a threads */ | |||
/* COLOQUE SEU CÓDIGO PARA PEGAR O SOMATÓRIO DE LINHAS E TOTALIZAR A SOMA DA MATRIZ AQUI! */ | |||
cout << "The total values in the matrix is " << total << endl; | |||
return 0; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Lista de exercícios "Revisão para Prova" }} | |||
== Lista de exercícios/Revisão para Prova == | |||
A lista de exercícios referente a primeira prova (Parte introdutória + Processos) segue neste LINK [http://docente.ifsc.edu.br/andre.damato/sop2018/lista_rev1.pdf | Lista de exercícios]. | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Primeiro trabalho}} | |||
== JOGO DA VIDA DE CONWAY e JANTAR DOS FILÓSOFOS== | |||
;Referências | |||
* [https://www.open-mpi.org/doc/current/ MPI] | |||
* [https://quark.phy.bnl.gov/~creutz/qcdoc/mpi/mpi.h Tipos de dados MPI] | |||
* [https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo_da_vida Jogo da Vida] | |||
A partir da implementação sequencial do Game of Life apresentada a seguir, estude o código e transforme esta implementação em uma implementação paralela utilizando o protocolo de passagem de mensagens MPI. | |||
Perceba que a impĺementação mencionada utiliza como parâmetros de entrada um aquivo contendo o estado inicial do jogo, e o número de gerações que o usuário deseja rodar. A evolução do estado inicial | |||
é impressa na tela passo a passo. Sendo assim, a partir disso: | |||
*'''1: Elabore uma implementação com 2 processos para o jogo da vida utilizando o protocolo MPI, de maneira que um processo execute uma geração i qualquer e o outro execute a geração seguinte i+1''' | |||
*'''2: (0,7) Os processos deverão se comunicar utilizando as funções do protocolo MPI.''' | |||
*'''3: (0,3) Relatório simplificado explicando a sua solução. Utilize diagramas para representar a comunicação entre os processos, explicando como a matriz do jogo é transferida entre os processos. ''' | |||
*'''4: Entregue o Relatório e o código fonte do trabalho em um pacote compactado via e-mail (PRAZO 19/10). | |||
* ''' Compilar o código com MPI ''' | |||
<code> | |||
mpicc -o nomeApp arquivo.c | |||
</syntaxhighlight> | |||
* ''' Rodar rodar programa utilizando MPI ''' | |||
<code> | |||
mpirun -np numeroDeProcessos ./nomeApp entrada.txt gerações | |||
</syntaxhighlight> | |||
* (int) -np: Quantidade de processos que você deseja executar | |||
* entrada.txt: Arquivo de entrada com estado inicial do jogo | |||
* (int) gerações: número de gerações que você deseja rodar | |||
* [http://docente.ifsc.edu.br/andre.damato/sop2018/entrada.txt Arquivo de entrada para Testes] | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
/* | |||
Conway's Game of Life | |||
Compilar código com MPI | |||
mpicc -o nomeApp arquivo.c | |||
Rodar rodar programa utilizando MPI | |||
mpirun -np numeroDeProcessos ./nomeApp entrada.txt gerações | |||
(int) -np: Quantidade de processos que você deseja executar | |||
entrada.txt: Arquivo de entrada com estado inicial do jogo | |||
(int) gerações: número de gerações que você deseja rodar | |||
*/ | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <string.h> | |||
#include <stdlib.h> | |||
#include "mpi.h" | |||
//Numero de linhas e colunas | |||
#define nLinhas 32 | |||
#define nColunas 82 | |||
char *matriz[nLinhas]; | |||
char *entrada[nLinhas]; | |||
void iniciar() { | |||
int i; | |||
//Alocar espaço em memória para as matrizes | |||
for (i = 0; i < nLinhas; i++ ) | |||
matriz[i] = (char *) malloc((nColunas) * sizeof( char )); | |||
} | |||
int adjacente(char **matriz, int i, int j){ | |||
int x,y, initX, initY, limitX, limitY; | |||
int vizinhos = 0; | |||
if(i == 0) | |||
initX = 0; | |||
else | |||
initX = -1; | |||
if(i == (nLinhas-1)) | |||
limitX = 1; | |||
else | |||
limitX = 2; | |||
if(y == 0) | |||
initY = 0; | |||
else | |||
initY = -1; | |||
if(y == (nColunas-3)) | |||
limitY = 1; | |||
else | |||
limitY = 2; | |||
for(x = initX ; x < limitX; x++){ | |||
for(y = initY; y < limitY; y++){ | |||
if(matriz[i+x][j+y] == '#') | |||
vizinhos++; | |||
} | |||
} | |||
if(matriz[i][j] == '#') | |||
return (vizinhos-1); | |||
else | |||
return vizinhos; | |||
} | |||
void calculoGeracao(char **matriz, int ger) { | |||
int i, j, a; | |||
char novaGeracao[nLinhas][nColunas]; | |||
/* Aplicando as regras do jogo da vida */ | |||
for (i=0; i < nLinhas; i++){ | |||
for (j=0; j < nColunas; j++) { | |||
a = adjacente(matriz, i, j); | |||
if (a == 2) novaGeracao[i][j] = matriz[i][j]; | |||
if (a == 3) novaGeracao[i][j] = '#'; | |||
if (a < 2) novaGeracao[i][j] = ' '; | |||
if (a > 3) novaGeracao[i][j] = ' '; | |||
if (j == 0) | |||
novaGeracao[i][j] = '"'; | |||
} | |||
novaGeracao[i][79] = '"'; | |||
novaGeracao[i][80] = '\n'; | |||
} | |||
/* Passando o resultado da nova geração para a matriz de entrada */ | |||
for (i=0; i < nLinhas; i++){ | |||
for (j=0; j < nColunas; j++) | |||
matriz[i][j] = novaGeracao[i][j]; | |||
} | |||
} | |||
main(int argc, char *argv[2]){ | |||
/* Para uso com MPI | |||
//Variáveis para uso com MPI | |||
int numeroDeProcessos = 0; | |||
int rank = 0; | |||
MPI_Status status; | |||
//Iniciar MPI--- | |||
MPI_Init( &argc, &argv ); | |||
//Atribui a variável numeroDeProcessos o número de processos passado como parâmetro em -np | |||
MPI_Comm_size( MPI_COMM_WORLD, &numeroDeProcessos ); | |||
//Pega o valor do rank (processo) | |||
MPI_Comm_rank( MPI_COMM_WORLD, &rank ); | |||
*/ | |||
FILE *matrizEntrada; | |||
matrizEntrada = fopen(argv[1], "r"); | |||
iniciar(); | |||
if (matrizEntrada == NULL) | |||
printf ("Não posso abrir o arquivo \"%s\"\n", argv[1]); | |||
char str[nColunas]; | |||
int linha = 0; | |||
//Lendo o estado inicial do jogo a partir do arquivo | |||
while((fgets(str, nColunas, matrizEntrada) != NULL)&&(linha < nLinhas)){ | |||
strcat(matriz[linha], str); | |||
linha++; | |||
} | |||
int i,gens; | |||
for(gens = 0; gens < atoi(argv[2]); gens++){ //Gens é o número de gerações especificado no segundo parâmetro | |||
calculoGeracao(matriz, gens); | |||
printf("%c[2J",27); // Esta linha serve para limpar a tela antes de imprimir o resultado de uma geração | |||
//Lendo o estado do jogo e imprime na tela | |||
for(i = 0; i < nLinhas; i++) | |||
printf("%s", matriz[i]); | |||
sleep(1); | |||
} | |||
for(i = 0; i < nLinhas; i++) | |||
free(matriz[i]); | |||
/* Finaliza o MPI */ | |||
//MPI_Finalize(); | |||
exit(0); | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
;Jantar dos Filósofos | |||
O problema clássico Jantar dos Filósofos consiste em que n fluxos (n filósofos) disputam n recursos (n talheres). No problema, para conseguir "jantar" (ou executar), cada filósofo precisa pegar dois talheres adjascentes a ele. Cada recurso é compartilhado por dois filósofos. | |||
*[http://www.doc.ic.ac.uk/~jnm/concurrency/classes/Diners/Diners.html Veja esta simulação] | |||
*[http://en.wikipedia.org/wiki/Dining_philosophers_problem Veja esta descrição do problema] | |||
* ''' (0,7) programa abaixo implementa um Jantar dos Filósofos utilizando semáforos para sincronização. Contudo, as chamadas para as operações ''v'' e ''p'' foram removidas, conforme comentários no código. Re-insira as operações no código e analise a solução. Esta modificação é suficiente para garantir que não haverá deadlock? Se sim, mostre o porque. Se não, proponha uma solução completa. ''' | |||
*''' (0,3) Relatório simplificado explicando a sua solução. ''' | |||
*''' Entregue o Relatório e o código fonte do trabalho em um pacote compactado via e-mail (PRAZO 19/10). | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#include <iostream> | |||
#include "thread.h" | |||
#include "semaphore.h" | |||
using namespace std; | |||
const int DELAY = 10000000; | |||
const int ITERATIONS = 5; | |||
Semaphore chopstick[5]; | |||
int philosopher(int n) | |||
{ | |||
cout << "Philosopher " << n << " was born!\n"; | |||
int first = (n < 4)? n : 0; // left for phil 0 .. 3, right for phil 4 | |||
int second = (n < 4)? n + 1 : 4; // right for phil 0 .. 3, left for phil 4 | |||
// Foram removidos do laço abaixo: | |||
// - uma chamada para chopstick[first].p() | |||
// - uma chamada para chopstick[second].p() | |||
// - uma chamada para chopstick[first].v() | |||
// - uma chamada para chopstick[second].v() | |||
for(int i = 0; i < ITERATIONS; i++) { | |||
cout << "Philosopher " << n << " thinking ...\n"; | |||
for(int i = 0; i < DELAY * 10; i++); | |||
cout << "Philosopher " << n << " eating ...\n"; | |||
for(int i = 0; i < DELAY; i++); | |||
} | |||
return n; | |||
} | |||
int main() | |||
{ | |||
cout << "The Dining-Philosophers Problem\n"; | |||
Thread * phil[5]; | |||
for(int i = 0; i < 5; i++) | |||
phil[i] = new Thread(&philosopher, i); | |||
int status; | |||
for(int i = 0; i < 5; i++) { | |||
phil[i]->join(&status); | |||
if(status == i) | |||
cout << "Philosopher " << i << " went to heaven!\n"; | |||
else | |||
cout << "Philosopher " << i << " went to hell!\n"; | |||
} | |||
return 0; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
{{collapse bottom}} | |||
{{collapse top| bg=lightyellow | expandir=true | Softwares básicos, caso Hello Word! (Trabalho 2) Entrega dia 09/11}} | |||
== Softwares básicos, caso Hello Word! == | |||
O objetivo do experimento de hoje é pesquisar e entender os processos de atribuição de endereços de programas realizados em tempo de compilação pelos softwares básicos como: compilador, linker, e assembler. Sendo assim, neste experimento vamos utilizar os seguintes softwares para criação e análise de código: | |||
*'''GCC''': compilador para gerar código objeto a partir de um código de programa escrito na linguagem c; | |||
*'''GNU Linker (LD)''': Para vincular os códigos (módulos) objetos do programa; | |||
*[https://linux.die.net/man/1/ld| Linker ] | |||
*'''GNU Assembler''': Para gerar o código executável a partir do código objeto; | |||
*[https://linux.die.net/man/1/as | assembler] | |||
* '''OBJDUMP''': Para mostrar informações do código; | |||
*[https://linux.die.net/man/1/objdump | Objdump ] | |||
A seguir segue descrito o programa a ser utilizado no exercício 1: | |||
<syntaxhighlight lang=cpp> | |||
#include <stdio.h> | |||
int main() | |||
{ | |||
printf("Hello, World!"); | |||
return 0; | |||
} | |||
</syntaxhighlight> | |||
Trata-se do programa hello word, este programa apenas exibe uma mensagem na tela. No entanto, vamos analisar como são as etapas confecção do executável a partir deste código ''simples''. | |||
Exercício 1: | |||
* Compile o programa hello word, e o transforme em código objeto utilizando o programa GCC. Para esta tarefa execute o seguinte comando: | |||
<code> | |||
gcc -o hello hello.c | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Agora abra o código objeto utilizando o programa OBJDUMP. | |||
<code> | |||
objdump -D hello | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Identifique quais são as seções de código obtidas a partir do '''hello.c'''. | |||
* Pesquise e entenda o significado das seções de código: .bss, .txt, .data, .init. | |||
* Faça uma análise e identifique o endereço de memória que o programa ''hello world'' vai ser carregado. | |||
* Este código objeto é relocável? Justifique sua resposta. | |||
* Agora gere o código assembly do hello world. | |||
<code> | |||
gcc -S hello.c | |||
</syntaxhighlight> | |||
*Agora gere o código executável utilizando o programa '''AS''' e o programa '''LD'''. | |||
<code> | |||
as -o hello.o hello.s | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Como a etapa de linkagem para a construção do código executável está sendo executada sem o auxílio do '''GCC''', necessitamos vincular manualmente as bibliotecas necessárias. Para criar apropriadamente o executável vamos precisar das bibliotecas '''ld-linux-x86-64.so.2''', '''crt1.o''', '''crti.o''', '''crtn.o'''. | |||
* Para descobrir suas respectivas localizações use o comando '''LOCATE'''. Por exemplo: | |||
<code> | |||
locate crti.o | |||
</syntaxhighlight> | |||
ou | |||
<code> | |||
find /usr/ -name crti* | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Agora que já sabemos a localização das bibliotecas necessárias vamos vincular essas a nossa aplicação. | |||
<code> | |||
ld --dynamic-linker /caminho/ld-linux-x86-64.so.2 /caminho/crt1.o /caminho/crti.o /caminho/crtn.o hello.o -lc -o hello.exe | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Agora abra o código objeto utilizando o programa OBJDUMP. | |||
* Faça uma análise e identifique o endereço de memória em que o programa ''hello world'' inicializa suas estruturas na memória. | |||
* Dica! | |||
<code> | |||
objdump -D -s -j .init hello.exe | |||
</syntaxhighlight> | |||
* Houve diferença entre os endereços do programa executável em relação ao código objeto? Explique. | |||
* Explique as principais diferenças entre o arquivo objeto .o e o executável final. (dica utilize o objdump para fazer essa análise) | |||
{{collapse bottom}} | {{collapse bottom}} |
Edição das 10h29min de 7 de fevereiro de 2019
- Professor: Eraldo Silveira e Silva
- Encontros: .
- Atendimento paralelo: .
- Plano de Ensino: ver SIGAA
- Cronograma: ver SIGAA
1 Conteúdo
Unidade 01: Introdução |
---|
1.1 Unidade 01: Introdução1.1.1 Visão geral de funções, responsabilidades e estruturas de um SO
1.1.2 Arquitetura de sistemas operacionais e modelos de programação
|
Unidade 02: Processos |
---|
1.2 Unidade 02: Processos1.2.1 Gerência de tarefas; contextos, processos e threads
1.2.2 Escalonamento de tarefas
1.2.3 Comunicação entre Processos
1.2.4 Coordenação de processos
|
Unidade 03: Memória |
---|
1.3 Unidade 03: Memória1.3.1 Introdução ao Gerenciamento de Memória
1.3.2 Memória Principal
1.3.3 Memória Virtual
1.3.4 Exercícios |
Unidade 04: Armazenamento |
---|
1.4 Unidade 04: Armazenamento1.4.1 Interface do Sistema de Arquivos
1.5 Permissões de sistema de arquivos no LinuxNeste estudo de caso são realizados alguns exercícios práticos que permitem verificar como o sistema de arquivos é organizado no Linux. Acesse o estudo de caso através deste roteiro do Prof. Maziero da UTFPR.
1.5.1 Implementação do Sistema de Arquivos
1.5.1.1 Exercícios1. Qual tipo de organização de diretórios que o ubuntu utiliza, grafo cíclico, grafo acíclico, flat ou árvore, comprove seu raciocínio por meio de testes. 2. No ubuntu o que acontece quando deletamos um hard link, e em seguida acessamos o link como um arquivo comum e alteramos seu conteúdo? * É possível tomar tal ação? Se sim Qual o efeito? explique. * Faça o mesmo teste, porém desta vez utilize um soft link. 1.5.2 Estrutura de Armazenamento em Massa
1.5.3 Gerenciamento de Entrada e Saída
1.5.4 Exercícios |
2 Laboratórios
Um Exemplo de Uso "API Padrão POSIX" |
---|
2.1 Um Exemplo de Uso "API Padrão POSIX"
Qual o tamanho limite da memória que você conseguiu alocar?
Em sua opinião NMAP trata-se de uma syscall ou de uma API? Afinal API e syscall são a mesma coisa? Explique. void *mmap(void *addr, size_t length, int prot, int flags, int fd, off_t offset);
int munmap(void *addr, size_t length);
addr = Valor do início do mapeamento.
length = valor do tamanho da região a ser alocada.
prot = especificações de proteção da região alocada (consultar http://man7.org/linux/man-pages/man2/mmap.2.html).
flags = especificação do escopo e do tipo da região criada (exemplo publica ou privada, se é anônima ou não).
void* meu_malloc(size_t tamanho) {
void* addr = mmap(0, // addr
tamanho, // len
PROT_READ | PROT_WRITE, // prot
MAP_ANON | MAP_PRIVATE, // flags
-1, // filedes
0); // off
*(size_t*)addr = tamanho;
return addr;
}
int meu_free(void* addr) {
return munmap(addr - sizeof(size_t), (size_t) addr);
}
int soma(int *N1, int *N2){
return (*N1+*N2);
}
int main(int argc, char* argv[]) {
int* numero1 = meu_malloc(sizeof(int));
int* numero2 = meu_malloc(sizeof(int));
*numero1 = 10;
*numero2 = 20;
int resultado = soma(numero1, numero2);
printf("\n\n O resultado da soma é %d \n\n",resultado);
meu_free(numero1);
meu_free(numero2);
return 0;
}
|
Processos no Linux |
---|
2.2 Processos no Linux
// ex1: fork/wait básico
#include <sys/types.h>
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>
#include <unistd.h>
int main()
{
int pid, status;
pid = fork();
if(pid == -1) // fork falhou
{
perror("fork falhou!");
exit(-1);
}
else if(pid == 0) // Este é o processo filho
{
printf("processo filho\t pid: %d\t pid pai: %d\n", getpid(), getppid());
exit(0);
}
else // Este é o processo pai
{
wait(&status);
printf("processo pai\t pid: %d\t pid pai: %d\n", getpid(), getppid());
exit(0);
}
}
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex1.c -o ex1
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex1
processo filho pid: 27858 pid pai: 27857
processo pai pid: 27857 pid pai: 5337
arliones@socrates:~/tmp$
// ex2: fork/wait "compartilhando" dados
#include <sys/types.h>
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>
int main()
{
int pid, status, k=0;
printf("processo %d\t antes do fork\n", getpid());
pid = fork();
printf("processo %d\t depois do fork\n", getpid());
if(pid == -1) // fork falhou
{
perror("fork falhou!");
exit(-1);
}
else if(pid == 0) // Este é o processo filho
{
k += 1000;
printf("processo filho\t pid: %d\t K: %d\n", getpid(), k);
exit(0);
}
else // Este é o processo pai
{
wait(&status);
k += 10;
printf("processo pai\t pid: %d\t K: %d\n", getpid(), k);
exit(0);
}
k += 10;
printf("processo %d\t K: %d\n", getpid(), k);
exit(0);
}
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex2.c -o ex2
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex2
processo 18425 antes do fork
processo 18425 depois do fork
processo 18426 depois do fork
processo filho pid: 18426 K: 1000
processo pai pid: 18425 K: 10
arliones@socrates:~/tmp$
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex2.c -o ex2
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex2
processo 32342 antes do fork
processo 32342 depois do fork
processo 32343 depois do fork
processo filho pid: 32343 K: 1000
processo 32343 K: 1010
processo pai pid: 32342 K: 10
processo 32342 K: 20
arliones@socrates:~/tmp$
Excrever um programa C que cria uma árvore de 3 processos, onde o processo A faz um fork() criando um processo B, o processo B, por sua vez, faz um fork() criando um processo C. Cada processo deve exibir uma mensagem "Eu sou o processo XXX, filho de YYY", onde XXX e YYY são PIDs de processos. Utilizar wait() para garantir que o processo C imprima sua resposta antes do B, e que o processo B imprima sua resposta antes do A. Utilizar sleep() (man 3 sleep) para haver um intervalo de 1 segundo entre cada mensagem impressa.
O status passado como parâmetro à função wait(&status) é, na verdade, o mecanismo de retorno de resultado do wait/waitpid. Ao retornar, esta variável contém informações sobre o resultado da execução do processo filho. Por exemplo, se um processo terminou normalmente (i.e., chamou exit), o comando WIFEXITED(status) retorna true. Este comando retorna false se o processo foi abortado (e.g., segmentation fault) ou morto (e.g., kill). Investigue no manual do wait no Linux (man wait) o funcionamento do comando WEXITSTATUS(status), e use-o para modificar o exercício anterior para calcular o 5!, sendo que cada processo pode executar apenas uma multiplicação.
|
Threads de aplicação |
---|
2.3 Threads de aplicaçãoEntregar um relatório impresso sobre a sua solução para o problema descrito. O relatório deve conter as seguintes seções:
Busque mais informações sobre estas funções utilizando o programa manpage do Linux (ex.: man getcontext). Estude o código no arquivo pingpong.c abaixo e explique seu funcionamento. #include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
#include <ucontext.h>
#define STACKSIZE 32768 /* tamanho de pilha das threads */
/* VARIÁVEIS GLOBAIS */
ucontext_t cPing, cPong, cMain;
/* Funções-comportamento das Tarefas */
void f_ping(void * arg) {
int i;
printf("%s iniciada\n", (char *) arg);
for (i=0; i<4; i++) {
printf("%s %d\n", (char *) arg, i);
swapcontext(&cPing, &cPong);
}
printf("%s FIM\n", (char *) arg);
swapcontext(&cPing, &cMain);
}
void f_pong(void * arg) {
int i;
printf("%s iniciada\n", (char *) arg);
for (i=0; i<4; i++) {
printf("%s %d\n", (char *) arg, i);
swapcontext(&cPong, &cPing);
}
printf("%s FIM\n", (char *) arg);
swapcontext(&cPong, &cMain);
}
/* MAIN */
int main(int argc, char *argv[]) {
char *stack;
printf ("Main INICIO\n");
getcontext(&cPing);
stack = malloc(STACKSIZE);
if(stack) {
cPing.uc_stack.ss_sp = stack ;
cPing.uc_stack.ss_size = STACKSIZE;
cPing.uc_stack.ss_flags = 0;
cPing.uc_link = 0;
}
else {
perror("Erro na criação da pilha: ");
exit(1);
}
makecontext(&cPing, (void*)(*f_ping), 1, "\tPing");
getcontext(&cPong);
stack = malloc(STACKSIZE);
if(stack) {
cPong.uc_stack.ss_sp = stack ;
cPong.uc_stack.ss_size = STACKSIZE;
cPong.uc_stack.ss_flags = 0;
cPong.uc_link = 0;
}
else {
perror("Erro na criação da pilha: ");
exit(1);
}
makecontext (&cPong, (void*)(*f_pong), 1, "\tPong");
swapcontext(&cMain, &cPing);
swapcontext(&cMain, &cPong);
printf("Main FIM\n");
exit(0);
}
|
Exercícios sobre pipe e memória compartilhada | ||||
---|---|---|---|---|
2.4 PIPE e SH_MEMORY
#include <stdio.h>
#include <unistd.h>
#include <sys/types.h>
#include <string.h>
#include <stdlib.h>
int main(void)
{
int fd[2], pipe_ret, filho;
char string[] = "Hello, pipe!\n";
char buffer[20];
pipe(fd);
if((filho = fork()) == -1)
{
perror("fork");
exit(1);
}
if(filho == 0)
{
/*Mandar string para a extremidade do pipe*/
exit(0);
}
else
{
/*Ler a mensagem no pipe*/
printf("Recebi este texto %s", buffer);
}
return(0);
}
|
Exercício (Algoritmo de Peterson) |
---|
2.6 Exercício (Algoritmo de Peterson)Exercício 1: Sincronize o código a seguir, de maneira que o processo pai imprima apenas os números impares e o processo filho os números pares. Para isso utilize o algoritmo de Peterson visto em aula. Utilize memória compartilhada para comunicação entre os processos. #include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
#include <string.h>
#include <sys/types.h>
#include <sys/ipc.h>
#include <sys/shm.h>
main()
{
if (fork() != 0) { /* I am the parent */
int i;
for(i = 0;i < 10;i=i+2){
printf("Processo pai %d \n", i);
}
}
else { /*Child code */
int i;
for(i = 1;i < 10;i=i+2){
printf("Processo filho %d \n", i);
}
}
exit(0);
}
Explique seu raciocínio. |
Exercício (Semáforos) |
---|
2.7 Exercício (Semáforos)Exercício 1: Sincronize o código a seguir, de maneira que o processo pai imprima apenas os números impares e o processo filho os números pares. Para isso utilize Semáforos de acordo com a implementação em semaforo.h. Utilize memória compartilhada para comunicação entre os processos. #include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
#include <string.h>
#include <sys/types.h>
#include <sys/ipc.h>
#include <sys/shm.h>
main()
{
if (fork() != 0) { /* I am the parent */
int i;
for(i = 0;i < 10;i=i+2){
printf("Processo pai %d \n", i);
sleep(1);
}
}
else { /*Child code */
int i;
for(i = 1;i < 10;i=i+2){
printf("Processo filho %d \n", i);
}
}
exit(0);
}
SEMAFORO.H
#include <sys/sem.h>
int criar_semaforo(int val, int chave)
{
int semid ;
union semun {
int val;
struct semid_ds *buf ;
ushort array[1];
} arg_ctl ;
key_t ft = ftok("/tmp", chave);
semid = semget(ft,1,IPC_CREAT|IPC_EXCL|0666);
if (semid == -1) {
semid = semget(ft,1,0666);
if (semid == -1) {
perror("Erro semget()");
exit(1) ;
}
}
arg_ctl.val = val; //valor de início
if (semctl(semid,0,SETVAL,arg_ctl) == -1) {
perror("Erro inicializacao semaforo");
exit(1);
}
return(semid) ;
}
void P(int semid){
struct sembuf *sops = malloc(10*sizeof(int));
sops->sem_num = 0;
sops->sem_op = -1;
sops->sem_flg = 0;
semop(semid, sops, 1);
free(sops);
}
void V(int semid){
struct sembuf *sops = malloc(10*sizeof(int));
sops->sem_num = 0;
sops->sem_op = 1;
sops->sem_flg = 0;
semop(semid, sops, 1);
free(sops);
}
void sem_delete(int semid)
{
if (semctl(semid,0,IPC_RMID,0) == -1)
perror("Erro na destruicao do semaforo");
}
|
Programação concorrente |
---|
2.8 Programação concorrente
A API POSIX disponibiliza uma biblioteca de threads chamada pthread. As threads são implementadas pela estrutura pthread_t, e manipuladas pelas funções (acesse as man-pages das chamadas para maiores detalhes):
Para utilizar estas funções é necessário linkar o programa à libpthread (-lpthread). A classe C++ abaixo abstrai estas operações: #ifndef __thread_h
#define __thread_h
#include <pthread.h>
#include <signal.h>
class Thread
{
public:
Thread(int ( * const entry)(int), int arg) {
if(pthread_create(&thread, 0, (void*(*)(void*))entry, (void *)arg))
thread = 0;
}
~Thread() {}
int join(int * status) { return pthread_join(thread, (void **)status); }
friend void exit(int status = 0) { pthread_exit((void *) status); }
private:
pthread_t thread;
};
#endif
A biblioteca pthread implementa um tipo pthread_mutex_t, que garante a exclusão mútua entre threads. Estes mutex são manipulados através das funções (acesse as man-pages das chamadas para maiores detalhes):
#ifndef __mutex_h
#define __mutex_h
#include <pthread.h>
class Mutex
{
public:
Mutex() {}
~Mutex() {}
void lock() { pthread_mutex_lock(&mut); }
bool try_lock() { return (pthread_mutex_trylock(&mut) == 0); } // true when succeeds.
void unlock() { pthread_mutex_unlock(&mut); }
private:
pthread_mutex_t mut;
};
#endif
Nos sistemas POSIX, semáforos são implementados pelo tipo sem_t e manipulado através das funções (acesse as man-pages das chamadas para maiores detalhes):
Para utilizar estas funções é necessário linkar o programa à librt ou à libpthread (-lrt ou -lpthread). A classe C++ abaixo abstrai estas operações:
#ifndef __semaphore_h
#define __semaphore_h
#include <semaphore.h>
class Semaphore
{
public:
Semaphore(int i = 1) { sem_init(&sem, 0, i); }
~Semaphore() { sem_destroy(&sem); }
void p() { sem_wait(&sem); }
void v() { sem_post(&sem); }
operator int()
{
int ret;
sem_getvalue(&sem, &ret);
return ret;
}
private:
sem_t sem;
};
#endif
Exemplo de uso do operator: Semaphore sem;
cout << (int)sem << endl;
O programa abaixo cria 5 threads, e cada uma destas threads atualiza uma variável global (memória compartilhada). #include <iostream>
#include "thread.h"
#define NUM_THREADS 5
using namespace std;
int saldo = 1000;
int AtualizaSaldo(int n)
{
int meu_saldo = saldo;
int novo_saldo = meu_saldo + n*100;
cout << "Novo saldo = " << novo_saldo << endl;
saldo = novo_saldo;
}
int main()
{
Thread * threads[NUM_THREADS];
for(int t = 0; t < NUM_THREADS; t++)
threads[t] = new Thread(&AtualizaSaldo, t+1);
cout << "Saldo final é " << saldo << "." << endl;
}
O programa abaixo manipula uma matriz de tamanho MxN (veja os defines para o tamanho da matriz). A função SumValues soma todos os valores em uma linha da matriz. A linha a ser somada é identificada pela variável i. Modifique o programa principal (main) nos locais indicados para:
#include <iostream>
#include "thread.h"
/* number of matrix columns and rows */
#define M 5
#define N 10
using namespace std;
int matrix[N][M];
Thread *threads[N];
/* thread function; it sums the values of the matrix in the row */
int SumValues(int i)
{
int n = i; /* number of row */
int total = 0; /* the total of the values in the row */
int j;
for (j = 0; j < M; j++) /* sum values in the "n" row */
total += matrix[n][j];
cout << "The total in row" << n << " is " << total << "." << endl;
/* terminate a thread and return a total in the row */
exit(total);
}
int main(int argc, char *argv[])
{
int i, j;
int total = 0; /* the total of the values in the matrix */
/* initialize the matrix */
for (i = 0; i < N; i++)
for (j = 0; j < M; j++)
matrix[i][j] = i * M + j;
/* create threads */
/* COLOQUE SEU CÓDIGO PARA CRIAR AS THREADS AQUI! */
/* wait for terminate a threads */
/* COLOQUE SEU CÓDIGO PARA PEGAR O SOMATÓRIO DE LINHAS E TOTALIZAR A SOMA DA MATRIZ AQUI! */
cout << "The total values in the matrix is " << total << endl;
return 0;
}
|
Lista de exercícios "Revisão para Prova" |
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2.9 Lista de exercícios/Revisão para ProvaA lista de exercícios referente a primeira prova (Parte introdutória + Processos) segue neste LINK | Lista de exercícios. |
Primeiro trabalho |
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2.10 JOGO DA VIDA DE CONWAY e JANTAR DOS FILÓSOFOS
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Softwares básicos, caso Hello Word! (Trabalho 2) Entrega dia 09/11 |
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2.11 Softwares básicos, caso Hello Word!O objetivo do experimento de hoje é pesquisar e entender os processos de atribuição de endereços de programas realizados em tempo de compilação pelos softwares básicos como: compilador, linker, e assembler. Sendo assim, neste experimento vamos utilizar os seguintes softwares para criação e análise de código:
#include <stdio.h>
int main()
{
printf("Hello, World!");
return 0;
}
Trata-se do programa hello word, este programa apenas exibe uma mensagem na tela. No entanto, vamos analisar como são as etapas confecção do executável a partir deste código simples. Exercício 1:
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