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= Roteiro =
= Roteiro =
Caso necessário mudar o endereço IP do switch, ou mesmo resetá-lo para padrão de fábrica, execute estes procedimentos:
# Mudar o endereço IP do switch: na CLI do switch execute estes comandos:<syntaxhighlight lang=text>
enable
configure
interface vlan 1
ip address endereço_IP mascara
end
</syntaxhighlight>
# Resetar o switch para padrão de fábrica (o switch ficará com IP 192.168.0.1 depois disso): <syntaxhighlight lang=text>
enable
reset
</syntaxhighlight>


== Parte 1: Como switches aprendem ==
== Parte 1: Como switches aprendem ==
# Em seu computador execute a VM Grafico-3
# Nessa VM, execute este comando: <syntaxhighlight lang=bash>
sudo arp -s 192.168.1.10 18:a9:9b:fe:11:f2
</syntaxhighlight>Isso tem por finalidade forçar a associação entre um endereço IP e um determinado endereço MAC. Assim, seu computador não precisará usar o protocolo ARP para descobrir o endereço MAC de 192.168.1.10. Por fim, esse endereço IP corresponde a um computador do laboratório que inicialmente está desconectado da rede.
# Execute o wireshark de forma a capturar mensagens ICMP na interface ethernet de seu computador.
# Agora execute ''ping'' desta forma: <syntaxhighlight lang=bash>
ping 192.168.1.10
</syntaxhighlight>... e observe o que aparece na tela do wireshark. Que mensagens ICMP podem ser visualizadas ? Quais os endereços IP de origem dessas mensagens ?
# Mantenha o ''ping'' ativado. O professor conectará o computador que tem IP 192.168.1.200. Assim que isso for feito, observe o que o wireshark está a capturar. O que mudou ?<br><br>O que se pode concluir em relação à comutação de quadros feitas pelo switch do laboratório ?


== Parte 2: Segmentação de LANs ==
== Parte 2: Segmentação de LANs ==
Uma rede precisa ser reorganizada em três subredes em suas respectivas redes locais, como mostrado na figura a seguir:
[[imagem:Vlan-ex1.png|600px]]
Planeje essa modificação, listando:
# Os equipamentos adicionais a serem utilizados
# As subredes a serem implantadas
# As configurações de rede que precisam ser feitas nos equipamentos


== Parte 3: Segmentação de LANs com VLANs==
== Parte 3: Segmentação de LANs com VLANs==
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# A rede descrita [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/lab6/vlan1.conf neste arquivo de configuração do Netkit2] é composta por um switch e quatro computadores. essa rede possui duas VLANs (VLAN 5 e VLAN 10), de forma que ''pc1'' e ''pc4''  pertencem a VLAN 5, e os computadores ''pc2'' e ''pc3'' estão na VLAN 10. Execute essa rede e teste a comunicação entre os computadores - quais computadores conseguem se comunicar ?<br><br>[[imagem:Vlans-ex1.png|300px]]
# A rede descrita [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/lab6/vlan1.conf neste arquivo de configuração do Netkit2] é composta por um switch e quatro computadores. essa rede possui duas VLANs (VLAN 5 e VLAN 10), de forma que ''pc1'' e ''pc4''  pertencem a VLAN 5, e os computadores ''pc2'' e ''pc3'' estão na VLAN 10. Execute essa rede e teste a comunicação entre os computadores - quais computadores conseguem se comunicar ?<br><br>[[imagem:Vlans-ex1.png|300px]]
# A peça-chave na implantação das VLANs foi o switch. Observe a [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/lab6/vlan1.conf configuração dessa rede], notando que atributos foram usados nas portas do switch.
# A peça-chave na implantação das VLANs foi o switch. Observe a [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/lab6/vlan1.conf configuração dessa rede], notando que atributos foram usados nas portas do switch.
# Seja esta outra rede, composta por dois switches e duas VLANS:<br>[[imagem:Bridge3.png]]
#* Execute essa rede a partir [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/lab6/vlan2.conf deste arquivo de configuração] do Netkit2.
#* Teste a comunicação entre os computadores: quais pares conseguem se comunicar ?
#* Escolha um par de computadores, de forma que um deles esteja no switch 1 e o outro no switch 2. Ative a comunicação com ping entre eles, e e, seguida execute o wireshark no switch 1 de forma a capturar na interface eth3. O que se pode notar no cabeçalho Ethernet dos quadros capturados ?
# Na figura abaixo, a rede da esquerda está fisicamente implantada em uma pequena empresa. No entanto, uma reestruturação tem como objetivo modificá-la de acordo com o diagrama mostrado à direita. Essa alteração da rede deve ser feita sem adicionar switches ou modificar o cabeamento (tampouco devem-se mudar as conexões de pontos de rede às portas de switches). Faça essa modificação em duas etapas:
# Na figura abaixo, a rede da esquerda está fisicamente implantada em uma pequena empresa. No entanto, uma reestruturação tem como objetivo modificá-la de acordo com o diagrama mostrado à direita. Essa alteração da rede deve ser feita sem adicionar switches ou modificar o cabeamento (tampouco devem-se mudar as conexões de pontos de rede às portas de switches). Faça essa modificação em duas etapas:
## Crie um protótipo usando o [[Netkit2]].
## Crie um protótipo usando o [[Netkit2]].
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#* Arquivo de configuração [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/lab6/lan1.conf lan1.conf], contendo a topologia física.
#* Arquivo de configuração [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/lab6/lan1.conf lan1.conf], contendo a topologia física.
#* Para criar a topologia lógica usando VLANs: use os atributos ''vlan_untagged'' e ''vlans_tagged'' nas portas dos switches, conforme o [[Netkit2#VLANs|manual do Netkit2]].
#* Para criar a topologia lógica usando VLANs: use os atributos ''vlan_untagged'' e ''vlans_tagged'' nas portas dos switches, conforme o [[Netkit2#VLANs|manual do Netkit2]].
# Agora que essa rede foi bem entendida, '''implemente-a fisicamente no laboratório''': use os switches TP-Link e as VM Grafico-3.
#* [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/TL-SG3210(UN)_V2.0_CLI_.pdf Manual da interface CLI do switch TP-Link]
#* [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/TL-SG3210(UN)_V2_UG.pdf Manual da interface web do switch TP-Link]
== Parte 4: criando uma infraestrutura física e usando VLANs ==
* [http://repmaumau.fortunecity.ws/co.html IMPORTANTE: Teoria da Perversidade Universal da Matéria (ver 3a lei de Murphy)]
Em uma rede real, usa-se como diretriz a centralização dos ativos para a implantação de sua infraestrutura física. Isso independende de quais LANs e respectivas subredes existirão (infraestrutura lógica), e VLANs têm um papel central nesse tipo de infraestrutura.
Esta atividade envolve implantar uma infraestrutura física composta por dois conjuntos de switches. Cada conjunto é formado por pelo menos dois switches, os quais atendem pontos de rede em uma área de um prédio. Fisicamente esses switches se dispõem da seguinte forma:
[[imagem:pji3-Vlan-3.jpg|600px]]
Tomando essa infraestrutura como base, devem-se implantar as seguintes redes. Em cada caso:
* Implante as redes locais usando VLANs
* Escolha subredes apropriadas para cada rede local
* Configure os computadores e roteadores para que eles possam se comunicar (inclusive com a Internet)
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[[imagem:pji3-Vlan-3a.jpg|300px]]
<br>''Rede 1: duas redes locais com suas subredes''
</center>
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<br>''Rede 2: três redes locais com suas subredes''
</center>
=== Interfaces para VLAN no Linux ===
O Linux possibilita criar interfaces virtuais associadas a VLANs. Com isso, a interface de rede física se comporta como uma porta em modo ''trunk''.
# Supondo que a interface física seja ''eth0'', e o número da vlan seja 10, pode-se criar a interface vlan desta forma:<syntaxhighlight lang=bash>
sudo vconfig add eth0 10
</syntaxhighlight>O Nome da interface vlan, nesse caso, será ''eth0.10''.
#* '''OBS:''' caso o comando ''vconfig'' não seja encontrado, instale este pacote de software: <syntaxhighlight lang=bash>
sudo apt install vlan
</syntaxhighlight>
# Após criar uma interface VLAN, pode-se configurar seu endereço IP. Para a interface criada no ítem anterior o comando seria este:<syntaxhighlight lang=bash>
sudo ifconfig eth0.10 192.168.1.222/24
</syntaxhighlight>
# Se forem criadas múltiplas interface vlan, e se deseja que o Linux seja um roteador entre elas, deve-se executar este comando para habilitar o encaminhamento de datagramas IP entre interfaces: <syntaxhighlight lang=bash>
sudo sysctl -w net.ipv4.ip_forward=1
</syntaxhighlight>
# Se for necessário que esse roteador Linux seja também um tradutor NAT, deve-se ativar o NAT para alguma interface de saída. Supondo que a interface de saída seja eth1, este comando resolveria: <syntaxhighlight lang=bash>
sudo iptables -t nat -A POSTROUTING -o eth1 -j MASQUERADE
</syntaxhighlight>

Edição atual tal como às 20h01min de 10 de abril de 2019

1 Objetivos

  • Compreender o aprendizado de switches
  • Segmentar LANs

2 Roteiro

Caso necessário mudar o endereço IP do switch, ou mesmo resetá-lo para padrão de fábrica, execute estes procedimentos:

  1. Mudar o endereço IP do switch: na CLI do switch execute estes comandos:
    enable
    configure
    interface vlan 1
    ip address endereço_IP mascara
    end
    
  2. Resetar o switch para padrão de fábrica (o switch ficará com IP 192.168.0.1 depois disso):
    enable
    reset
    

2.1 Parte 1: Como switches aprendem

  1. Em seu computador execute a VM Grafico-3
  2. Nessa VM, execute este comando:
    sudo arp -s 192.168.1.10 18:a9:9b:fe:11:f2
    
    Isso tem por finalidade forçar a associação entre um endereço IP e um determinado endereço MAC. Assim, seu computador não precisará usar o protocolo ARP para descobrir o endereço MAC de 192.168.1.10. Por fim, esse endereço IP corresponde a um computador do laboratório que inicialmente está desconectado da rede.
  3. Execute o wireshark de forma a capturar mensagens ICMP na interface ethernet de seu computador.
  4. Agora execute ping desta forma:
    ping 192.168.1.10
    
    ... e observe o que aparece na tela do wireshark. Que mensagens ICMP podem ser visualizadas ? Quais os endereços IP de origem dessas mensagens ?
  5. Mantenha o ping ativado. O professor conectará o computador que tem IP 192.168.1.200. Assim que isso for feito, observe o que o wireshark está a capturar. O que mudou ?

    O que se pode concluir em relação à comutação de quadros feitas pelo switch do laboratório ?

2.2 Parte 2: Segmentação de LANs

Uma rede precisa ser reorganizada em três subredes em suas respectivas redes locais, como mostrado na figura a seguir:

Planeje essa modificação, listando:

  1. Os equipamentos adicionais a serem utilizados
  2. As subredes a serem implantadas
  3. As configurações de rede que precisam ser feitas nos equipamentos

2.3 Parte 3: Segmentação de LANs com VLANs

  1. A rede descrita neste arquivo de configuração do Netkit2 é composta por um switch e quatro computadores. essa rede possui duas VLANs (VLAN 5 e VLAN 10), de forma que pc1 e pc4 pertencem a VLAN 5, e os computadores pc2 e pc3 estão na VLAN 10. Execute essa rede e teste a comunicação entre os computadores - quais computadores conseguem se comunicar ?

  2. A peça-chave na implantação das VLANs foi o switch. Observe a configuração dessa rede, notando que atributos foram usados nas portas do switch.
  3. Seja esta outra rede, composta por dois switches e duas VLANS:
    • Execute essa rede a partir deste arquivo de configuração do Netkit2.
    • Teste a comunicação entre os computadores: quais pares conseguem se comunicar ?
    • Escolha um par de computadores, de forma que um deles esteja no switch 1 e o outro no switch 2. Ative a comunicação com ping entre eles, e e, seguida execute o wireshark no switch 1 de forma a capturar na interface eth3. O que se pode notar no cabeçalho Ethernet dos quadros capturados ?
  4. Na figura abaixo, a rede da esquerda está fisicamente implantada em uma pequena empresa. No entanto, uma reestruturação tem como objetivo modificá-la de acordo com o diagrama mostrado à direita. Essa alteração da rede deve ser feita sem adicionar switches ou modificar o cabeamento (tampouco devem-se mudar as conexões de pontos de rede às portas de switches). Faça essa modificação em duas etapas:
    1. Crie um protótipo usando o Netkit2.
    2. Após entender o protótipo, implante essa rede no laboratório usando os switches TP-Link SG-3210.



    • Arquivo de configuração lan1.conf, contendo a topologia física.
    • Para criar a topologia lógica usando VLANs: use os atributos vlan_untagged e vlans_tagged nas portas dos switches, conforme o manual do Netkit2.
  5. Agora que essa rede foi bem entendida, implemente-a fisicamente no laboratório: use os switches TP-Link e as VM Grafico-3.

2.4 Parte 4: criando uma infraestrutura física e usando VLANs


Em uma rede real, usa-se como diretriz a centralização dos ativos para a implantação de sua infraestrutura física. Isso independende de quais LANs e respectivas subredes existirão (infraestrutura lógica), e VLANs têm um papel central nesse tipo de infraestrutura.

Esta atividade envolve implantar uma infraestrutura física composta por dois conjuntos de switches. Cada conjunto é formado por pelo menos dois switches, os quais atendem pontos de rede em uma área de um prédio. Fisicamente esses switches se dispõem da seguinte forma:


Tomando essa infraestrutura como base, devem-se implantar as seguintes redes. Em cada caso:

  • Implante as redes locais usando VLANs
  • Escolha subredes apropriadas para cada rede local
  • Configure os computadores e roteadores para que eles possam se comunicar (inclusive com a Internet)



Rede 1: duas redes locais com suas subredes



Rede 2: três redes locais com suas subredes

2.4.1 Interfaces para VLAN no Linux

O Linux possibilita criar interfaces virtuais associadas a VLANs. Com isso, a interface de rede física se comporta como uma porta em modo trunk.

  1. Supondo que a interface física seja eth0, e o número da vlan seja 10, pode-se criar a interface vlan desta forma:
    sudo vconfig add eth0 10
    
    O Nome da interface vlan, nesse caso, será eth0.10.
    • OBS: caso o comando vconfig não seja encontrado, instale este pacote de software:
      sudo apt install vlan
      
  2. Após criar uma interface VLAN, pode-se configurar seu endereço IP. Para a interface criada no ítem anterior o comando seria este:
    sudo ifconfig eth0.10 192.168.1.222/24
    
  3. Se forem criadas múltiplas interface vlan, e se deseja que o Linux seja um roteador entre elas, deve-se executar este comando para habilitar o encaminhamento de datagramas IP entre interfaces:
    sudo sysctl -w net.ipv4.ip_forward=1
    
  4. Se for necessário que esse roteador Linux seja também um tradutor NAT, deve-se ativar o NAT para alguma interface de saída. Supondo que a interface de saída seja eth1, este comando resolveria:
    sudo iptables -t nat -A POSTROUTING -o eth1 -j MASQUERADE