CARACTERÍSTICAS PSEUDOCIENTÍFICAS DA ÁGUA "PLASMADA": UM CONTEXTO PARA O ENSINO DE QUÍMICA

De MediaWiki do Campus São José
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Autora:

Williana Teodoro


Resumo:

Com a eclosão da pandemia de COVID-19, surgiram inúmeras afirmações pseudocientíficas relacionadas a tratamentos contra o vírus SARS-CoV-2: uma delas foi a água “plasmada, também chamada de “água de GANS”, tendo como principal alegação a capacidade de, se ingerida, curar a doença. Pseudociências, em geral, são estruturas de afirmações sobre a natureza que possuem aparência científica, mas carecem de evidências obtidas por meio de estudos com metodologias adequadas de pesquisa. O ensino de ciências, em geral, e o de química, em particular, na Educação Básica, pode contribuir para debater o tema e formar cidadãos mais bem preparados para lidar com os riscos envolvidos em se acreditar em algo desse tipo. O presente trabalho, portanto, analisou materiais instrucionais sobre a água “plasmada” para evidenciar alguns aspectos de pseudociências relacionados a ela, como, por exemplo, a figura do “guru”, a utilização de termos científicos de modo inapropriado e a argumentação baseada em entidades ou objetos que não existem. Dessa maneira, a partir do que foi exposto neste artigo, mostrou-se que a água plasmada é um bom exemplar de pseudociência, sendo completamente incoerente com as afirmações científicas sobre o funcionamento da natureza atualmente conhecidas. A Partir disso, esse artigo se apresenta como um material capaz de dar subsídios ao professor de Química decidir tratar da temática ao longo da sua disciplina, no Ensino Médio.


Palavra Chave: Pseudociências; Educação científica; Ensino de química; Água plasmada.


Texto completo: Em processo de publicação.