Recuperação de Atividades de Refrigeração e Climatização

De MediaWiki do Campus São José
Ir para navegação Ir para pesquisar

História

ZERO ABSOLUTO - A CONQUISTA DO FRIO Tempo aproximado de duração: 59 minutos


Procedimentos básicos em refrigeração

Vídeo: FUNCIONAMENTO DE CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO Tempo aproximado de duração: 3 minutos

Vídeo: PRESSURIZAÇÃO, VÁCUO E CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE Tempo aproximado de duração: 25 minutos

Vídeo: FALHAS COMUNS EM COMPRESSORES Tempo aproximado de duração: 15 minutos

Vídeo: TROCA DE COMPRESSOR Tempo aproximado de duração: 14 minutos


Refrigeração e Meio Ambiente

Vídeo: Camada de Ozônio Tempo aproximado de duração: 9 minutos


Qualidade do Ar Interior

Vídeo: PMOC: Plano de Manutenção Operação e Controle em Sistemas de Ar condicionado Tempo aproximado de duração: 9 minutos

Legislação sobre PMOC

O PMOC é um Plano de Manutenção Operação e Controle, exigido na PORTARIA 3523/2008 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. Na Portaria é definido quando as verificações e correções técnicas deverão ser executadas em cada ponto do sistema de climatização.

"A qualidade do ar interior é um assunto complexo e os seus efeitos na saúde são cada vez motivos de grande preocupação. Estudos da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) indicam que os níveis de concentração de poluentes podem ser de duas a cinco vezes maiores em ambientes internos do que nos externos, mesmo em cidades altamente industrializadas. Esse fato, juntamente com o tempo de permanência em ambientes internos, faz com que os riscos à saúde humana sejam muito maiores nesses ambientes. Assim, a qualidade do ar interior tem se apresentado como importante e constante campo de estudo, seja focando a saúde do trabalhador ou da população em geral. Num ambiente fechado, centenas de poluentes de diferentes origens podem afetar a qualidade do ar interior. Pesquisas indicam que mais de 900 contaminantes diferentes estão podem estar presentes em ambientes internos, dependendo das funções inerentes e atividades específicos que ocorrem nesses ambientes.

O ambiente interno em qualquer edifício envolve a interação de um conjunto complexo de fatores que mudam constantemente. Assim, o seu desempenho deve ser satisfatório ao longo da variação desses diversos fenômenos, estabelecendo um equilíbrio. Se uma edificação não responde de forma adequada essas variações, a demanda por conforto, saúde e bem estar acaba não sendo supridas, desta forma os ocupantes do recinto poderão começar a se queixar de sintomas associados por exemplo, à qualidade deficiente do ar interior.

Um ambiente interno saudável é aquele que promove conforto, saúde e bem-estar dos ocupantes do recinto. Temperatura e umidade são controladas dentro de uma faixa de conforto. Concentrações normais de gases respiratórios, como o dióxido de carbono, são mantidas. Também contribuem para a sensação de bem-estar níveis confortáveis de iluminação e ruído, condições ergonômicas apropriadas e satisfação profissional. Estes fatores não são aspectos da qualidade do ar exatamente, mas afetam a percepção dos ocupantes em relação à qualidade do ar e, portanto são importantes para um ambiente interno saudável.

Vários componentes de uma instalação podem são afetados pela a falta de manutenção ou a manutenção mal feita e consequentemente afetando influenciando na qualidade do ar interior, tais como, unidade de refrigeração, os dutos, o sistema de filtragem, etc.

A falta de limpeza nas bandejas e serpentinas das unidades de refrigeração pode provocar a formação de lodo nesses componentes e no caso das bandejas causar o entupimento de drenos aumentando o acúmulo de microorganismos que serão insuflados para dentro do ambiente. Assim, é importante evitar água estagnada em quaisquer circunstâncias, eliminando assim a possibilidade dos componentes de uma instalação se comportem como fontes potenciais de disseminação de microorganismos para o interior do ambiente.

A falta de manutenção ou a manutenção imprópria nos dutos de uma instalação, também podem tornar esses componentes como os maiores disseminadores de microorganismo nocivos à saúde. Os dutos também podem agir como condutores de poluentes da fonte de geração até o espaço interior. Da mesma forma, um projeto inadequado dos dutos de uma instalação pode criar problemas na distribuição do ar afetando a temperatura, umidade, pureza e movimentação de ar nas zonas ocupadas. Outro problema de projeto normalmente encontrado em muitos edifícios é a instalação de dutos em lugares de difícil acesso ou até mesmos com acesso impossível para equipamentos de limpeza. Isso faz com que esses componentes fiquem esquecidos por muito tempo e só são lembrados quando começa ocorrer problemas de qualidade de ar nos espaços internos.

Outro componente de uma instalação que afeta sensivelmente o ambiente interno é o sistema de filtragem. Numa instalação de condicionamento de ar, os sistemas de filtragem possuem duas funções básicas: uma é a proteção da central de tratamento de ar e da rede de dutos contra os efeitos prejudiciais da poeira e de outros agentes. E a outra função importante é a manutenção uma atmosfera controlada no espaço condicionado contra a ação de agentes nocivos suspensos no ar. Porém, o acúmulo de substâncias sobre esses componentes e a formação de condensado em sua superfície, torna-se possível a multiplicação de fungos e bactérias, tornando os elementos filtrantes uma potencial fonte de contaminação do espaço interior. Além disso, filtros sujos e saturados diminuem a vazão de ar de insuflamento de ar fazendo com que os sistemas de condicionamento de ar tenham que operar além do dimensionamento previsto, aumentando assim o consumo de energia elétrica e de manutenção da instalação" (Autor: Marcelo Luiz Pereira).


Empreendedorismo

Vídeo: EMPREENDEDORISMO: uma forma de ser Tempo aproximado de duração: 54 minutos

EMPREENDEDORISMO: Muitos são os autores que atribuem forte importância ao empreendedor para o desenvolvimento econômico, alguns aprimoram esta afirmação dizendo que os empreendedores são muito importantes para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. O empreendedorismo é, de fato, gerador de riqueza, uma vez que apresenta soluções para as demandas (necessidades ou desejos) não atendidos pelo mercado, essa solução pode ser um produto novo, uma inovação em um produto existente, um serviço novo, um serviço melhor executado, uma percepção de entrega de qualidade e que encontra público disposto a pagar por ela para ter sua demanda atendida.

O empreendedor é, segundo Fernando Dolabela, “alguém que sonha e busca transformar o seu sonho em realidade”. Nota-se que a definição proposta não restringe o empreendedorismo queles que abrem empresas, que realizam grandes negócios. Ela permite pensar no professor empreendedor, no aluno empreendedor, no técnico empreendedor. Trata­-se de buscar realizar o próprio sonho, tarefa muito difícil para quem gosta muito do que faz e que, portanto, estará sempre atualizando, ampliando o seu sonho.

A primeira coisa que se pode destacar é que para ser empreendedor é preciso gostar daquilo que se faz. Quando alguém gosta muito do que faz, o trabalho passa a ser algo que traz realização a quem faz. Essa é, possivelmente, a primeira verificação que o aluno deve fazer: Você gosta do que faz?

Além destas, outras características devem ser desenvolvidas ou potencializadas no indivíduo que quer empreender. São elas: • Criatividade: qualidade que nasce com o ser humano e que é sistematicamente sufocada pelos outros, ao longo de sua vida. Todos nascem criativos, toda a criança é criativa até que a família, a escola, o trabalho, a sociedade imponham uma série de restrições e padrões que acabam prejudicar esta capacidade.

O empreendedor necessita resgatá­-La. Felizmente isso é possível. • Inconformismo: a inovação nasce da capacidade de não aceitar por pronto o que pode ser melhorado, ou, mais ainda, não desistir daquilo que ainda não foi resolvido. • Ousadia: inovar requer coragem. Trata-­se de sair da zona de conforto daquilo que se sabe. O empreendedor vive no tempo futuro. • Ver o erro como possibilidade de aprendizado: quem está disposto a inovar, deve enxergar o erro muito mais como um caminho do que como um fracasso. Claro que não se prega aqui o descuido, a falta de cuidado, mas sim a aceitação do erro honesto como característico de quem se propõe a fazer coisas novas. • Senso crítico: para saber identificar os pontos fracos das soluções existentes; • Pró­-atividade: é preciso apresentar soluções. Só criticar não resolve nada e não cria riqueza.• Saber ouvir: o empreendedor sabe que não pode prescindir de colaborações valiosas que podem vir de clientes, fornecedores, colaboradores, da sociedade. • Cooperação: o mantra da competição a qualquer preço é coisa do passado. É necessário que o empreendedor construa uma ampla rede de contatos. • Disposição para aprender: o resgate da criatividade está fortemente ligado ao ganho de conhecimento. O empreendedor de sucesso, normalmente, sabe tudo o que aconteceu até ontem, na sua área de atuação. • Ética: o empreendedor está inserido na sociedade e suas ações devem ser dirigidas ao bem da sociedade. Leia sobre responsabilidade social. Outras características poderiam ser aí incluídas, tais como liderança, comprometimento, perseverança. O empreendedor não precisa, no entanto, ser alguém acima dos “normais”, um semideus, é, como já dito, alguém que quer fazer seu sonho virar realidade. O trabalho em refrigeração e climatização oferece uma série de oportunidades ao empreendedor, e ainda é um campo a ser desbravado. Lançar-se no mercado requer, no entanto, algum estudo e alguns cuidados. Uma boa prática para melhorar as chances de sucesso de um negócio é a elaboração cuidadosa de um plano de negócio. O plano de negócio é um documento que formaliza a ideia do empreendedor e a testa antes de que investimentos financeiros, de tempo e emocionais tenham sido feitos. Uma máxima do empreendedorismo é que todo o negócio nasce de uma ideia, mas nem toda a ideia se transforma em um negócio. Resumidamente falando, um plano de negócio se inicia com a formalização da ideia que se quer transformar em um negócio. A partir deste primeiro passo, o empreendedor busca identificar qual é o mercado para aquela ideia, quem é o seu público-­alvo, afinal nem todos os que compram carros, compram modelos esportivos, não é mesmo? Qual é o tamanho deste mercado? Quem são os competidores que já atuam nele? Quais são os produtos concorrentes? Estas são perguntas importantes a serem respondidas, e muitas vezes a resposta não é tão óbvia, como descobriram os fabricantes de consoles para jogos ao se depararem com o seu novo concorrente: o “smartphone”.

Diante dos resultados destas pesquisas iniciais, o empreendedor busca compreender quais são os pontos fortes da proposta de negócio. Quais são os pontos fracos? Quais são as oportunidades que se apresentam? Quais as ameaças ao futuro empreendimento? Este estudo prévio ajuda a aprimorar uma ideia inicial, transformando ­a em uma proposta de empreendimento a partir da qual se pode então planejar o negócio. O que será produzido: produtos, serviços, ambos? Quais serão as parcerias a serem desenvolvidas: fornecedores, distribuidores, outros prestadores de serviços. Qual a estrutura mínima para a empresa iniciar suas atividades: local, equipamentos, pessoal técnico e administrativo, serviços de terceiros. Qual o custo desta estrutura e como este custo pode ser alocado nos produtos oferecidos? Quais custos são fixos e quais são variáveis? Qual é o valor de amortizações a ser alocado no custo variável? Qual o preço do produto, ou produtos? Qual a margem de contribuição? Todas estas perguntas ajudarão ao empreendedor verificar se o seu negócio é viável, ou se precisa de ajustes para melhorar suas chances de sucesso.

Além disso, é preciso planejar também o crescimento do empreendimento. Qual o tamanho desejado? Em quanto tempo se pretende chegar à maturidade do negócio? Em prestação de serviços, é bastante comum que a primeira crise venha não da criação, mas da falta de planejamento com o crescimento da empresa. É quando a estrutura atual não mais atende a demanda de um negócio que deu certo e atraiu clientes, e esses novos clientes não conseguem perceber a qualidade que usualmente lhes era entregue. Um novo técnico em refrigeração, por exemplo, não fica pronto da noite para o dia.

Caros alunos, propositalmente lhes apresentamos uma série de conceito para os quais não oferecemos aqui a explicação. Nossa intenção foi a de lhes despertar curiosidade. Adiantamos que não são conceito de difícil compreensão, mas muito importantes para quem quer abrir uma empresa. Existe um livro que, dentre muitos, apresenta de forma didática e muito prazerosa de se ler todos os conceitos e dicas para a elaboração de um plano de negócios. Chama-­se O Segredo de Luísa, de Fernando Dolabela, editado pela Sextante. O Sebrae também oferece suporte para a elaboração de planos de negócios, e pode ser consultado. Recomendamos também que o empreendedor procure ajuda externa na elaboração de seu plano de negócio, uma vez que é comum que o dono da ideia se apaixone cegamente por ela, prejudicando a capacidade de realizar julgamentos técnicos. Nós desejamos a todos que sonhem muito, realizem seus sonhos e continuem a sonhar para poder realizar ainda mais.

Bons planos! Bons negócios!