Mudanças entre as edições de "Tolerância a Falhas e Balanceamento de Carga em Redes Multi-Homing"

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A Internet pode ser vista como uma coleção de sistemas autônomos interligados entre si. Provedores de Serviço (ISP) ou operadores possuem um ou mais sistemas autônomos e fornecem serviços de conexão a Internet para seus clientes. Uma rede que se normalmente se encontra nas bordas deste sistema e que não serve como trânsito para pacotes de outras redes é comumente chamada de rede stub.
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Para que uma rede stub possua capacidade de tolerar falhas na sua conexão lógica ao seus provedor (ou provedores), é necessário redundância de enlaces físicos. Tais redes podem ser chamadas de redes ''stub multi-homing''. Existem várias opções de redundância fisica. De forma geral, pode-se ter (i) um gateway da rede stub conectado ao ISP via dois ou mais enlaces. ou ainda, (ii) dois ou mais gateways da rede stub, cada um com enlace para o ISP (ou diferentes ISPs).
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Dentro das possibilidades acima pode-se ter um enlace primário (ativo) com um ou mais enlaces em estado de redundância passiva (hot-standby) ou ainda, pode-se ter todos enlaces ativos implementando-se alguma forma de balanceamento de carga. Em adição, o cliente propreitário da rede stub pode desejar aplicar diferentes estratégias para o tráfego que sai de sua rede (outgoing traffic) e para o que entra (ingoing traffic).
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Existe diferentes formas de implementar a redundância passiva e o balanceamento de carga. Por exemplo, é possível usar os protocolos HSRP, VRRP e GLBP que permitem implementar redundância, e no último caso, balanceamento de carga no primeiro salto. Os protocolos OSPF e BGP também possuem mecanismos para implementar tais características.
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Este trabalho visa comparar os protocolos apontados acima no que tange a capacidade de implementar os vários cenários descritos. Pretende-se também avaliar o desempenho  e levantar limitações de cada um. Finalmente, pretende-se demonstrar uma implantação real de um cenário de redundância, desde o projeto, simulação, implantação e avaliação do desempenho do sistema.

Edição das 15h54min de 13 de dezembro de 2012

RESUMO ESTENDIDO

A Internet pode ser vista como uma coleção de sistemas autônomos interligados entre si. Provedores de Serviço (ISP) ou operadores possuem um ou mais sistemas autônomos e fornecem serviços de conexão a Internet para seus clientes. Uma rede que se normalmente se encontra nas bordas deste sistema e que não serve como trânsito para pacotes de outras redes é comumente chamada de rede stub.

Para que uma rede stub possua capacidade de tolerar falhas na sua conexão lógica ao seus provedor (ou provedores), é necessário redundância de enlaces físicos. Tais redes podem ser chamadas de redes stub multi-homing. Existem várias opções de redundância fisica. De forma geral, pode-se ter (i) um gateway da rede stub conectado ao ISP via dois ou mais enlaces. ou ainda, (ii) dois ou mais gateways da rede stub, cada um com enlace para o ISP (ou diferentes ISPs).

Dentro das possibilidades acima pode-se ter um enlace primário (ativo) com um ou mais enlaces em estado de redundância passiva (hot-standby) ou ainda, pode-se ter todos enlaces ativos implementando-se alguma forma de balanceamento de carga. Em adição, o cliente propreitário da rede stub pode desejar aplicar diferentes estratégias para o tráfego que sai de sua rede (outgoing traffic) e para o que entra (ingoing traffic).

Existe diferentes formas de implementar a redundância passiva e o balanceamento de carga. Por exemplo, é possível usar os protocolos HSRP, VRRP e GLBP que permitem implementar redundância, e no último caso, balanceamento de carga no primeiro salto. Os protocolos OSPF e BGP também possuem mecanismos para implementar tais características.

Este trabalho visa comparar os protocolos apontados acima no que tange a capacidade de implementar os vários cenários descritos. Pretende-se também avaliar o desempenho e levantar limitações de cada um. Finalmente, pretende-se demonstrar uma implantação real de um cenário de redundância, desde o projeto, simulação, implantação e avaliação do desempenho do sistema.