Mudanças entre as edições de "TV Digital ISDB"

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Inicialmente, o ISDB substituiu o antigo MUSE (Multiple Sub-Nyquist Sampling Encoding), um sistema analógico de televisão de alta definição, com modo de transmissão era via satélite. Já em 2003, os primeiros receptores para televisão digital terrestre começaram a ser comercializados, expandindo assim a TV digital no território japonês.
 
Inicialmente, o ISDB substituiu o antigo MUSE (Multiple Sub-Nyquist Sampling Encoding), um sistema analógico de televisão de alta definição, com modo de transmissão era via satélite. Já em 2003, os primeiros receptores para televisão digital terrestre começaram a ser comercializados, expandindo assim a TV digital no território japonês.
 
Desta forma, o Japão, que havia começado as primeiras pesquisas sobre televisão de alta definição em meados dos anos setenta, tinha agora um padrão completamente digital que também englobava o conceito de televisão de alta definição.
 
Desta forma, o Japão, que havia começado as primeiras pesquisas sobre televisão de alta definição em meados dos anos setenta, tinha agora um padrão completamente digital que também englobava o conceito de televisão de alta definição.
O padrão ISDB é formado por um conjunto de documentos que definem as medidas adotadas em relação ao meio de transmissão, transporte, codificação e middleware, camada de comunicação entre o software e hardware.
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O padrão ISDB é formado por um conjunto de documentos que definem as medidas adotadas em relação ao meio de transmissão, transporte, codificação e middleware, camada de comunicação entre o software e hardware. O sistema utiliza a tecnologia exclusiva de modulação BST-OFDM que permite dividir a banda de 6 MHz em 13 segmentos. Esses 13 segmentos podem ser divididos em três grupos hierárquicos diferentes, que lhe conferem maior ou menor robustez, dependendo da aplicação a que se destinam. Um desses segmentos é reservado à transmissão para receptores móveis e portáteis, tais como celulares, PDAs e notebooks, com parâmetros de transmissão adequados a essa aplicação. Ao mesmo tempo e no mesmo canal, os outros 12 segmentos podem ser utilizados para transmissão para receptores fixos em HDTV e/ou SDTV.
 
Do ponto de vista de tecnologia e desempenho, o padrão japonês pode ser considerado o mais avançado, pois teve a mobilidade e flexibilidade como principal pré-requisito durante o seu desenvolvimento, sendo assim adequado para recepção portátil de dados e imagens. Além deste fato, este padrão tem uma intensa convergência, suporta modulação digital de alta qualidade e ainda engloba os conceitos de televisão de alta definição [ISDB,1998].
 
Do ponto de vista de tecnologia e desempenho, o padrão japonês pode ser considerado o mais avançado, pois teve a mobilidade e flexibilidade como principal pré-requisito durante o seu desenvolvimento, sendo assim adequado para recepção portátil de dados e imagens. Além deste fato, este padrão tem uma intensa convergência, suporta modulação digital de alta qualidade e ainda engloba os conceitos de televisão de alta definição [ISDB,1998].
 
Outro grande diferencial do ISDB é a segmentação de canais. Isto significa que o canal digital é subdividido em vários sub-canais que permite assim a transmissão paralela de vários serviços.
 
Outro grande diferencial do ISDB é a segmentação de canais. Isto significa que o canal digital é subdividido em vários sub-canais que permite assim a transmissão paralela de vários serviços.
 
Enfim, o ISDB utilizou as qualidades do já existente DVB (europeu) e incrementou novos e poderosos conceitos que tornaram este padrão o mais robusto da atualidade.
 
Enfim, o ISDB utilizou as qualidades do já existente DVB (europeu) e incrementou novos e poderosos conceitos que tornaram este padrão o mais robusto da atualidade.

Edição das 18h48min de 2 de setembro de 2006

   ISDB - Padrão Japonês

O ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting), sistema japônes de TV Digital foi criado em 1999 pelo consórcio Dibeg (Digital Broadcasting Experts Group), que tem a emissora NHK como principal sustentáculo. Inicialmente, o ISDB substituiu o antigo MUSE (Multiple Sub-Nyquist Sampling Encoding), um sistema analógico de televisão de alta definição, com modo de transmissão era via satélite. Já em 2003, os primeiros receptores para televisão digital terrestre começaram a ser comercializados, expandindo assim a TV digital no território japonês. Desta forma, o Japão, que havia começado as primeiras pesquisas sobre televisão de alta definição em meados dos anos setenta, tinha agora um padrão completamente digital que também englobava o conceito de televisão de alta definição. O padrão ISDB é formado por um conjunto de documentos que definem as medidas adotadas em relação ao meio de transmissão, transporte, codificação e middleware, camada de comunicação entre o software e hardware. O sistema utiliza a tecnologia exclusiva de modulação BST-OFDM que permite dividir a banda de 6 MHz em 13 segmentos. Esses 13 segmentos podem ser divididos em três grupos hierárquicos diferentes, que lhe conferem maior ou menor robustez, dependendo da aplicação a que se destinam. Um desses segmentos é reservado à transmissão para receptores móveis e portáteis, tais como celulares, PDAs e notebooks, com parâmetros de transmissão adequados a essa aplicação. Ao mesmo tempo e no mesmo canal, os outros 12 segmentos podem ser utilizados para transmissão para receptores fixos em HDTV e/ou SDTV. Do ponto de vista de tecnologia e desempenho, o padrão japonês pode ser considerado o mais avançado, pois teve a mobilidade e flexibilidade como principal pré-requisito durante o seu desenvolvimento, sendo assim adequado para recepção portátil de dados e imagens. Além deste fato, este padrão tem uma intensa convergência, suporta modulação digital de alta qualidade e ainda engloba os conceitos de televisão de alta definição [ISDB,1998]. Outro grande diferencial do ISDB é a segmentação de canais. Isto significa que o canal digital é subdividido em vários sub-canais que permite assim a transmissão paralela de vários serviços. Enfim, o ISDB utilizou as qualidades do já existente DVB (europeu) e incrementou novos e poderosos conceitos que tornaram este padrão o mais robusto da atualidade.