Mudanças entre as edições de "TV Digital DVB"

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'''Um padrão que funciona'''
 
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  O DVB-T é o mais novo dos três sistemas núcleo DVB – DVB-C para cabo e DVB-S para satélite – e o mais sofisticado. Baseado em COFDM (Coded Orthogonal Frequency Divisional Multiplexing – Multiplexação por Divisão de Freqüência Ortogonal Codificada) e modulação QSPK, 16 QAM e 64 QAM, é o mais sofisticado e flexível sistema de transmissão terrestre digital atualmente. O DVB-T permite aos provedores igualar e até mesmo aprimorar a cobertura analógica, usando uma fração da energia. Ele amplia o âmbito da televisão terrestre digital no campo móvel, o que antes não era possível, ou com outros sistemas digitais. Assim, será sempre atual.  
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O DVB-T é o mais novo dos três sistemas núcleo DVB – DVB-C para cabo e DVB-S para satélite – e o mais sofisticado. Baseado em COFDM (Coded Orthogonal Frequency Divisional Multiplexing – Multiplexação por Divisão de Freqüência Ortogonal Codificada) e modulação QSPK, 16 QAM e 64 QAM, é o mais sofisticado e flexível sistema de transmissão terrestre digital atualmente. O DVB-T permite aos provedores igualar e até mesmo aprimorar a cobertura analógica, usando uma fração da energia. Ele amplia o âmbito da televisão terrestre digital no campo móvel, o que antes não era possível, ou com outros sistemas digitais. Assim, será sempre atual.  
  
 
'''Diversidade e recepção móvel '''
 
'''Diversidade e recepção móvel '''
  
  Como era de se esperar, muito se trabalhou para se melhorar o desempenho do sistema DVB-T. Embora não tenha sido projetado originalmente para os receptores móveis, o desempenho do DVB-T foi tal que a recepção móvel não só é possível, como também forma a base dos serviços comerciais. A melhor compreensão de como o DVB funciona no mundo real levou à utilização de várias técnicas para incrementar seu desempenho, especialmente para receptores internos portáteis e móveis.  
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Como era de se esperar, muito se trabalhou para se melhorar o desempenho do sistema DVB-T. Embora não tenha sido projetado originalmente para os receptores móveis, o desempenho do DVB-T foi tal que a recepção móvel não só é possível, como também forma a base dos serviços comerciais. A melhor compreensão de como o DVB funciona no mundo real levou à utilização de várias técnicas para incrementar seu desempenho, especialmente para receptores internos portáteis e móveis.  
 
Por exemplo, o uso de vários receptores com duas antenas costumam representar uma melhora de 5 dB em domicílios, e espera-se uma redução de 50% dos erros em automóveis. Esses sistemas de antenas diversificados não são novos, mas as características específicas do DVB-T permitem melhoras significativas.  
 
Por exemplo, o uso de vários receptores com duas antenas costumam representar uma melhora de 5 dB em domicílios, e espera-se uma redução de 50% dos erros em automóveis. Esses sistemas de antenas diversificados não são novos, mas as características específicas do DVB-T permitem melhoras significativas.  
  
 
'''Agregar valor – DVB-H e IP Datacast'''
 
'''Agregar valor – DVB-H e IP Datacast'''
 
   
 
   
  Está claro que o DVB-T oferece recepção móvel excelente. Para tirar a prova, tome um ônibus em Cingapura ou Xangai. Mas para se aproveitar totalmente essa capacidade, e tornar possível a transmissão para receptores de mão, o DVB precisou tratar de várias questões importantes. O problema principal diz respeito ao consumo de energia. Receptores de mão alimentados por bateria não têm energia suficiente para receber o sinal normal DVB-T por um período razoável.  
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Está claro que o DVB-T oferece recepção móvel excelente. Para tirar a prova, tome um ônibus em Cingapura ou Xangai. Mas para se aproveitar totalmente essa capacidade, e tornar possível a transmissão para receptores de mão, o DVB precisou tratar de várias questões importantes. O problema principal diz respeito ao consumo de energia. Receptores de mão alimentados por bateria não têm energia suficiente para receber o sinal normal DVB-T por um período razoável.  
 
O novo padrão DVB-T trata desta e outras exigências específicas da transmissão em dispositivos de mão. Um mecanismo chamado de “time-slicing” permite desligar os receptores em períodos de inatividade, proporcionando uma economia de energia de cerca de 90%. A introdução do modo 4K e o correção de erro antecipada no nível do multiplexador (MPE-FEC) permite recepção de 15 Mbit/s em um canal de 8MHz em uma SFN (rede de freqüência única) em área ampla, em alta velocidade.  
 
O novo padrão DVB-T trata desta e outras exigências específicas da transmissão em dispositivos de mão. Um mecanismo chamado de “time-slicing” permite desligar os receptores em períodos de inatividade, proporcionando uma economia de energia de cerca de 90%. A introdução do modo 4K e o correção de erro antecipada no nível do multiplexador (MPE-FEC) permite recepção de 15 Mbit/s em um canal de 8MHz em uma SFN (rede de freqüência única) em área ampla, em alta velocidade.  
 
Outra área de trabalho importante para o DVB, que trabalha em conjunto com o DVB-H, é o desenvolvimento de facilidades para IP-Datacasting. Isto facilitará a interoperabilidade das redes de telecomunicações e transmissão, um assunto complexo que envolve trabalho detalhado da interface em vários níveis de serviço.  
 
Outra área de trabalho importante para o DVB, que trabalha em conjunto com o DVB-H, é o desenvolvimento de facilidades para IP-Datacasting. Isto facilitará a interoperabilidade das redes de telecomunicações e transmissão, um assunto complexo que envolve trabalho detalhado da interface em vários níveis de serviço.  
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O DVB-T é o sistema de televisão terrestre digital mais popular em todo o mundo, adotado em mais países do que qualquer outro. É utilizado com êxito no Reino Unido, na Alemanha, Suécia, Finlândia, Espanha, Itália, Países Baixos, Suíça, Cingapura e Austrália. Testes com o DVB-T estão sendo conduzidos na China, Malásia, Tailândia, Vietnã, Ucrânia, Azerbaijão, Croácia, África do Sul e outros.  
 
O DVB-T é o sistema de televisão terrestre digital mais popular em todo o mundo, adotado em mais países do que qualquer outro. É utilizado com êxito no Reino Unido, na Alemanha, Suécia, Finlândia, Espanha, Itália, Países Baixos, Suíça, Cingapura e Austrália. Testes com o DVB-T estão sendo conduzidos na China, Malásia, Tailândia, Vietnã, Ucrânia, Azerbaijão, Croácia, África do Sul e outros.  
 
O DVB-H está em fase de testes na Alemanha, Finlândia e nos Estados Unidos, e em breve também no Reino Unido e na Austrália. Mais e mais países estão descobrindo que os padrões DVB oferecem a melhor solução para se fazer a transição para televisão digital terrestre .  
 
O DVB-H está em fase de testes na Alemanha, Finlândia e nos Estados Unidos, e em breve também no Reino Unido e na Austrália. Mais e mais países estão descobrindo que os padrões DVB oferecem a melhor solução para se fazer a transição para televisão digital terrestre .  
 
 
  
  

Edição das 12h06min de 4 de abril de 2007

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O padrão DVB(Digital Video Broadcasting ou melhor “Emissão de Video Digital”), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(European Lauching Group), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia. Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores.

Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores.

É o padrão adotado pelas principais operadoras privadas de TV por assinatura por satélite. Em Portugal tem sido adoptado nos canais pay-per-view de televisão por cabo como alternativa ao sistema analógico.

O padrão DVB é designado de acordo com o serviço ao qual está vinculado: • DVB-T - Transmissões Terrestres (TV aberta em VHF ou UHF convencional) • DVB-S - Transmissões por Satélite (TV por assinatura por satélite) • DVB-C - Serviço de TV por Cabo • DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's • DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform.

O padrão DVB-H ainda encontra-se em processo de desenvolvimento. Emprega o MPEG-2 para a codificação de áudio e vídeo e adotou o middleware(Multimedia Home Plataform - MHP) para dar suporte a aplicações interativas . Opera na freqüência de 8 MHz, fator que o deixa em desvantagem em relação ao japonês e ao americano, que operam em 6 MHz, mesmo espectro usado no Brasil para a TV aberta.

A principal caracteristica da TV Digital DVB-T é a modulação COFDM (Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing), que consiste num sistema multiportadora, onde cada portadora é ortogonal com relação as demais.Cada sub-portadora pode ser modulada utilizando QPSK, 16QAM ou 64 QAM, dependendo das condições de transmissão e da taxa de bits requerida.

O uso da modulação OFDM garante uma grande robustez do sistema em canais com multipercursos, pois no OFDM existe um tempo de guarda, que permite a sobreposição temporal entre símbolos OFDM adjacentes, sem perdas de informação. Para isso, no entanto, faz-se necessário que o tempo de guarda do sinal OFDM seja maiordo que a dispersão temporal introduzida pelo canal. No sistema de TV Digital DVB-T é previsto tempos de guarda de 1/4, 1/8,1/16 e 1/32 do tempo de simbolo OFDM. Quanto maior o tempo de guarda, maior será a rebustez aos múltiplos percursos, porém há redução na taxa de transmissão.


Aparelho receptor DVB

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Funcionalidade do DVB

Os membros do projeto de DVB desenvolvem e concordam as especificações que são passadas então ao corpo europeu dos padrões para sistemas de meios, comitê técnico comum de EBU/CENELEC/ETSI, para a aprovação. As especificações são estandardizadas então formalmente por CENELEC ou, na maioria dos casos, por ETSI.

O projeto é controlado pelo escritório do projeto de DVB, cuja equipe de funcionários é empregados da união transmitindo européia em Genebra, Switzerland, mas trabalha exclusivamente nos interesses dos membros do projeto de DVB. O projeto foi muito bem sucedido, e não mostra nenhum sinal de perda de força. Os receptores DVB estão agora nos cantos de todo o mundo, carregando o logo de DVB, criado por Phillip Juttens.

Quando o projeto começou, cada um dos grupos participando trouxe uma perícia particular à tabela. O EBU podia usar sua experiência em organizar reuniões técnicas e publicações para ajudar estabelecer uma estrutura dentro de que o trabalho do projeto poderia ocorrer. Assim as especificações de DVB são ‘market driven’. Este esforço cônscio era provavelmente então original no mundo da estandardização e contribuiu extremamente ao sucesso de padrões de DVB.


Os segredos do sucesso do DVB

Os seguintes elementos chaves contribuíram ao sucesso do projeto: A estrutura do comitê do projeto é discussão. O módulo comercial decide-se, sem discutir como deve ser alcançado, que características ou níveis do custo precisam fazer do produto um sucesso. O módulo técnico é ajustado então à tarefa de criar uma especificação técnica que se encontre com estas necessidades. Finalmente, depois que a especificação é preparada, o módulo comercial verifica se os técnicos fizeram o que era preciso. O projeto é inteiramente virtual, com somente uma língua de funcionamento (inglesa), e o uso extensivo é feito da Internet. A liderança dos grupos é excepcional, e os anos asseguraram que o projeto de trabalho alcançasse e mantivesse o mais elevado dos padrões.


Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T

No começo dos anos 1990, a mudança estava vindo à indústria transmitindo do satélite europeu, e era o espaço livre tornando-se que os sistemas uma vez avançados do MAC teriam que dar a maneira à tecnologia toda digital. Tornou-se desobstruído que o satélite e o cabo entregariam os serviços digitais da televisão da primeira transmissão. Poucos problemas técnicos e um clima regulador mais simples mostraram que poderiam se tornar mais rápido do que o sistemas terrestre. As prioridades do mercado impuseram que os sistemas de transmissão digitais do satélite e do cabo teriam que ser desenvolvidos rapidamente. A transmissão terrestre seguiria. O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação descreveu ferramentas diferentes para o coding da canaleta e a proteção de erro que foram usadas mais tarde para outros sistemas de meios da entrega.

O sistema de DVB-C para redes digitais do cabo foi desenvolvido em 1994. É centrado no uso de 64 QAM, e para o ambiente europeu do satélite. A especificação de DVB-CS descreveu uma versão que pudesse ser usada para instalações mestras satélite da televisão da antena.

O sistema terrestre digital DVB-T da televisão era mais complexo porque se pretendeu lidar com um ambiente diferente do ruído e da largura de faixa, e multi-path. O sistema tem diversas dimensões do receptor ‘agility’, onde o receptor é requerido para adaptar sua decodificação de acordo com sinalizar. O elemento chave é o uso de OFDM. Há duas modalidades: 2K portadores mais QAM, portadores 8K mais QAM. A modalidade 8K pode permitir a proteção mais multi-path, mas a modalidade 2K pode oferecer as vantagens de Doppler onde o receptor se está movendo. Os ‘guidelines’ para as aplicações estão disponíveis.

Há dois sistemas para MMDS, uns sistemas ‘multi-channel’ da distribuição da microonda, um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio abaixo de 10 Ghz (DVB-MC, que é como o sistema de DVB-C), e um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio acima de 10 Ghz (DVB-MS, que é como o sistema de DVB-S).


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DVB-T

Um padrão que funciona

O DVB-T é o mais novo dos três sistemas núcleo DVB – DVB-C para cabo e DVB-S para satélite – e o mais sofisticado. Baseado em COFDM (Coded Orthogonal Frequency Divisional Multiplexing – Multiplexação por Divisão de Freqüência Ortogonal Codificada) e modulação QSPK, 16 QAM e 64 QAM, é o mais sofisticado e flexível sistema de transmissão terrestre digital atualmente. O DVB-T permite aos provedores igualar e até mesmo aprimorar a cobertura analógica, usando uma fração da energia. Ele amplia o âmbito da televisão terrestre digital no campo móvel, o que antes não era possível, ou com outros sistemas digitais. Assim, será sempre atual.

Diversidade e recepção móvel

Como era de se esperar, muito se trabalhou para se melhorar o desempenho do sistema DVB-T. Embora não tenha sido projetado originalmente para os receptores móveis, o desempenho do DVB-T foi tal que a recepção móvel não só é possível, como também forma a base dos serviços comerciais. A melhor compreensão de como o DVB funciona no mundo real levou à utilização de várias técnicas para incrementar seu desempenho, especialmente para receptores internos portáteis e móveis. Por exemplo, o uso de vários receptores com duas antenas costumam representar uma melhora de 5 dB em domicílios, e espera-se uma redução de 50% dos erros em automóveis. Esses sistemas de antenas diversificados não são novos, mas as características específicas do DVB-T permitem melhoras significativas.

Agregar valor – DVB-H e IP Datacast

Está claro que o DVB-T oferece recepção móvel excelente. Para tirar a prova, tome um ônibus em Cingapura ou Xangai. Mas para se aproveitar totalmente essa capacidade, e tornar possível a transmissão para receptores de mão, o DVB precisou tratar de várias questões importantes. O problema principal diz respeito ao consumo de energia. Receptores de mão alimentados por bateria não têm energia suficiente para receber o sinal normal DVB-T por um período razoável. O novo padrão DVB-T trata desta e outras exigências específicas da transmissão em dispositivos de mão. Um mecanismo chamado de “time-slicing” permite desligar os receptores em períodos de inatividade, proporcionando uma economia de energia de cerca de 90%. A introdução do modo 4K e o correção de erro antecipada no nível do multiplexador (MPE-FEC) permite recepção de 15 Mbit/s em um canal de 8MHz em uma SFN (rede de freqüência única) em área ampla, em alta velocidade. Outra área de trabalho importante para o DVB, que trabalha em conjunto com o DVB-H, é o desenvolvimento de facilidades para IP-Datacasting. Isto facilitará a interoperabilidade das redes de telecomunicações e transmissão, um assunto complexo que envolve trabalho detalhado da interface em vários níveis de serviço.

Adoção mundial

O DVB-T é o sistema de televisão terrestre digital mais popular em todo o mundo, adotado em mais países do que qualquer outro. É utilizado com êxito no Reino Unido, na Alemanha, Suécia, Finlândia, Espanha, Itália, Países Baixos, Suíça, Cingapura e Austrália. Testes com o DVB-T estão sendo conduzidos na China, Malásia, Tailândia, Vietnã, Ucrânia, Azerbaijão, Croácia, África do Sul e outros. O DVB-H está em fase de testes na Alemanha, Finlândia e nos Estados Unidos, e em breve também no Reino Unido e na Austrália. Mais e mais países estão descobrindo que os padrões DVB oferecem a melhor solução para se fazer a transição para televisão digital terrestre .



Adoção e uso de sistemas de DVB

O sistema DVB-S foi concordado em 1994, e nos primeiros serviços da transmissão de DVB na Europa iniciada em 1995 pelo operador de TV por assinatura na França. O sistema de DVB-T foi concordado mais tarde, em 1997. As primeiras transmissões de DVB-T começaram na Suíça e no Reino Unido em 1998. Os serviços de DVB-T começaram nas partes da Alemanha em 2002. Por 1997 o desenvolvimento do projeto de DVB tinha seguido com sucesso as plantas iniciais, e o projeto tinha incorporado sua fase seguinte, promovendo seu padrão abertos global, e fazendo a televisão digital uma realidade. Os padrões de DVB foram adotados ‘worldwide’ e transformaram-se a marca de nível para a televisão digital. O sistema de DVB-S é usado através do mundo. O sistema de DVB-C é usado também extensamente durante todo o mundo. O sistema de DVB-T é menos usado extensamente, o desenrolar da televisão terrestre digital durante todo o mundo foi mais lento do que o satélite digital e o cabo.


Países que adotaram o sistema

Áustria inicia serviços DVB-T e MHP

Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010. A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2. O DVB-T é vantajoso com relação à transmissão analógica, principalmente o recurso de MultiText, no qual aplicações interessantes usam MHP para oferecer várias possibilidades aos telespectadores. O Teletext analógico do país é um serviço de informações conhecido e muito procurado, que migrou na forma de um serviço baseado em multimídia chamado MHP MultiText. A Áustria é o primeiro país do mundo a usar MHP v.1.1.2. O serviço contém novos recursos, como imagens integradas, função PiP e alto uso. A Agência Reguladora Austríaca para Televisão e Telecomunicações (RTR-GmBH) oferece um subsídio de 40 euros para os primeiros cem mil domicílios que comprarem as caixas com MHP. Há também um subsídio para famílias de baixa renda para a compra das caixas receptoras. A RTR-GmBH acredita que este incentivo provocará queda no preços das caixas num estágio inicial, e assim, todos os domicílios serão beneficiados.

Filipinas escolhem DVB-T

A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”.


Mapeamento Global da adoção de Normas DVB.

Mapa Mundial DVB-T

Mapa Mundial DVB-S

Mapa Mundial DVB-C


Referências Bibliográficas

Referências Externas

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