Mudanças entre as edições de "TV Digital DVB"

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''Áustria inicia serviços DVB-T e MHP''
 
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Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010.   
 
Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010.   
 
A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2.   
 
A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2.   
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''Filipinas escolhem DVB-T''
 
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A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”.
 
A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”.
 
  
 
===Referências Bibliográficas===
 
===Referências Bibliográficas===

Edição das 21h04min de 29 de março de 2007

O padrão DVB(Digital Video Broadcasting ou melhor “Emissão de Video Digital”), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(European Lauching Group), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia. Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores.

Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores.

É o padrão adotado pelas principais operadoras privadas de TV por assinatura por satélite. Em Portugal tem sido adoptado nos canais pay-per-view de televisão por cabo como alternativa ao sistema analógico.

O padrão DVB é designado de acordo com o serviço ao qual está vinculado: • DVB-T - Transmissões Terrestres (TV aberta em VHF ou UHF convencional) • DVB-S - Transmissões por Satélite (TV por assinatura por satélite) • DVB-C - Serviço de TV por Cabo • DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's • DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform.

O padrão DVB-H ainda encontra-se em processo de desenvolvimento. Emprega o MPEG-2 para a codificação de áudio e vídeo e adotou o middleware(Multimedia Home Plataform - MHP) para dar suporte a aplicações interativas . Opera na freqüência de 8 MHz, fator que o deixa em desvantagem em relação ao japonês e ao americano, que operam em 6 MHz, mesmo espectro usado no Brasil para a TV aberta.

A principal caracteristica da TV Digital DVB-T é a modulação COFDM (Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing), que consiste num sistema multiportadora, onde cada portadora é ortogonal com relação as demais.Cada sub-portadora pode ser modulada utilizando QPSK, 16QAM ou 64 QAM, dependendo das condições de transmissão e da taxa de bits requerida.

O uso da modulação OFDM garante uma grande robustez do sistema em canais com multipercursos, pois no OFDM existe um tempo de guarda, que permite a sobreposição temporal entre símbolos OFDM adjacentes, sem perdas de informação. Para isso, no entanto, faz-se necessário que o tempo de guarda do sinal OFDM seja maiordo que a dispersão temporal introduzida pelo canal. No sistema de TV Digital DVB-T é previsto tempos de guarda de 1/4, 1/8,1/16 e 1/32 do tempo de simbolo OFDM. Quanto maior o tempo de guarda, maior será a rebustez aos múltiplos percursos, porém há redução na taxa de transmissão.


Funcionalidade do DVB

Os membros do projeto de DVB desenvolvem e concordam as especificações que são passadas então ao corpo europeu dos padrões para sistemas de meios, comitê técnico comum de EBU/CENELEC/ETSI, para a aprovação. As especificações são estandardizadas então formalmente por CENELEC ou, na maioria dos casos, por ETSI.

O projeto é controlado pelo escritório do projeto de DVB, cuja equipe de funcionários é empregados da união transmitindo européia em Genebra, Switzerland, mas trabalha exclusivamente nos interesses dos membros do projeto de DVB. O projeto foi muito bem sucedido, e não mostra nenhum sinal de perda de força. Os receptores DVB estão agora nos cantos de todo o mundo, carregando o logo de DVB, criado por Phillip Juttens.

Quando o projeto começou, cada um dos grupos participando trouxe uma perícia particular à tabela. O EBU podia usar sua experiência em organizar reuniões técnicas e publicações para ajudar estabelecer uma estrutura dentro de que o trabalho do projeto poderia ocorrer. Assim as especificações de DVB são ‘market driven’. Este esforço cônscio era provavelmente então original no mundo da estandardização e contribuiu extremamente ao sucesso de padrões de DVB.


Os segredos do sucesso do DVB

Os seguintes elementos chaves contribuíram ao sucesso do projeto: A estrutura do comitê do projeto é discussão. O módulo comercial decide-se, sem discutir como deve ser alcançado, que características ou níveis do custo precisam fazer do produto um sucesso. O módulo técnico é ajustado então à tarefa de criar uma especificação técnica que se encontre com estas necessidades. Finalmente, depois que a especificação é preparada, o módulo comercial verifica se os técnicos fizeram o que era preciso. O projeto é inteiramente virtual, com somente uma língua de funcionamento (inglesa), e o uso extensivo é feito da Internet. A liderança dos grupos é excepcional, e os anos asseguraram que o projeto de trabalho alcançasse e mantivesse o mais elevado dos padrões.


Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T

No começo dos anos 1990, a mudança estava vindo à indústria transmitindo do satélite europeu, e era o espaço livre tornando-se que os sistemas uma vez avançados do MAC teriam que dar a maneira à tecnologia toda digital. Tornou-se desobstruído que o satélite e o cabo entregariam os serviços digitais da televisão da primeira transmissão. Poucos problemas técnicos e um clima regulador mais simples mostraram que poderiam se tornar mais rápido do que o sistemas terrestre. As prioridades do mercado impuseram que os sistemas de transmissão digitais do satélite e do cabo teriam que ser desenvolvidos rapidamente. A transmissão terrestre seguiria. O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação descreveu ferramentas diferentes para o coding da canaleta e a proteção de erro que foram usadas mais tarde para outros sistemas de meios da entrega.

O sistema de DVB-C para redes digitais do cabo foi desenvolvido em 1994. É centrado no uso de 64 QAM, e para o ambiente europeu do satélite. A especificação de DVB-CS descreveu uma versão que pudesse ser usada para instalações mestras satélite da televisão da antena.

O sistema terrestre digital DVB-T da televisão era mais complexo porque se pretendeu lidar com um ambiente diferente do ruído e da largura de faixa, e multi-path. O sistema tem diversas dimensões do receptor ‘agility’, onde o receptor é requerido para adaptar sua decodificação de acordo com sinalizar. O elemento chave é o uso de OFDM. Há duas modalidades: 2K portadores mais QAM, portadores 8K mais QAM. A modalidade 8K pode permitir a proteção mais multi-path, mas a modalidade 2K pode oferecer as vantagens de Doppler onde o receptor se está movendo. Os ‘guidelines’ para as aplicações estão disponíveis.

Há dois sistemas para MMDS, uns sistemas ‘multi-channel’ da distribuição da microonda, um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio abaixo de 10 Ghz (DVB-MC, que é como o sistema de DVB-C), e um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio acima de 10 Ghz (DVB-MS, que é como o sistema de DVB-S).


Inovação: DVB-S2 e DVB-H

O sistema de transmissão satélite digital DVB-S2 é de uma eficiência mais elevada e tem sido desenvolvido recentemente. Tem versões anteriores-compatíveis e não compatíveis de DVB-S. A versão não compatível permite a aproximadamente 30% mais capacidade de dados para o mesmo tamanho de recepção do prato comparado a DVB-S. Usa 8-PSK e ‘coding de Turbo’ para conseguir o aumento da eficiência. DVB-S2. É provável que seja usado para todos os multiplex satélite digitais europeus no futuro, e os receptores satélite serão equipados para decodificar DVB-S e DVB-S2.

Um sistema terrestre digital mais flexível e mais robusto, DVB-H foi desenvolvido também recentemente. O sistema é pretendido ser recebido em receptores ‘handheld’ e inclui assim as características que reduzirão o consumo da bateria (tempo que corta) e uma modalidade de 4K OFDM, junto com outras medidas. Os serviços de DVB-H provavelmente usarão sistemas de vídeo mais eficientes, tais como MPEG4 AVC ou SMPTE VC1.


Adoção e uso de sistemas de DVB

O sistema DVB-S foi concordado em 1994, e nos primeiros serviços da transmissão de DVB na Europa iniciada em 1995 pelo operador de TV por assinatura na França. O sistema de DVB-T foi concordado mais tarde, em 1997. As primeiras transmissões de DVB-T começaram na Suíça e no Reino Unido em 1998. Os serviços de DVB-T começaram nas partes da Alemanha em 2002. Por 1997 o desenvolvimento do projeto de DVB tinha seguido com sucesso as plantas iniciais, e o projeto tinha incorporado sua fase seguinte, promovendo seu padrão abertos global, e fazendo a televisão digital uma realidade. Os padrões de DVB foram adotados ‘worldwide’ e transformaram-se a marca de nível para a televisão digital. O sistema de DVB-S é usado através do mundo. O sistema de DVB-C é usado também extensamente durante todo o mundo. O sistema de DVB-T é menos usado extensamente, o desenrolar da televisão terrestre digital durante todo o mundo foi mais lento do que o satélite digital e o cabo.


Países que adotaram o sistema

Áustria inicia serviços DVB-T e MHP

Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010. A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2. O DVB-T é vantajoso com relação à transmissão analógica, principalmente o recurso de MultiText, no qual aplicações interessantes usam MHP para oferecer várias possibilidades aos telespectadores. O Teletext analógico do país é um serviço de informações conhecido e muito procurado, que migrou na forma de um serviço baseado em multimídia chamado MHP MultiText. A Áustria é o primeiro país do mundo a usar MHP v.1.1.2. O serviço contém novos recursos, como imagens integradas, função PiP e alto uso. A Agência Reguladora Austríaca para Televisão e Telecomunicações (RTR-GmBH) oferece um subsídio de 40 euros para os primeiros cem mil domicílios que comprarem as caixas com MHP. Há também um subsídio para famílias de baixa renda para a compra das caixas receptoras. A RTR-GmBH acredita que este incentivo provocará queda no preços das caixas num estágio inicial, e assim, todos os domicílios serão beneficiados.

Filipinas escolhem DVB-T A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”.

Referências Bibliográficas

Referências Externas

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