Mudanças entre as edições de "TV Digital DVB"

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*[[Introdução]]
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O padrão DVB(''Digital Video Broadcasting''), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(''European Lauching Group''), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia.
 
  
Criaram os padrões DVB-C,DVB-S e DVB-T.Ainda encontra-se em processo de desenvolvolvimento o padrão DVB-H. Emprega o MPEG-2 para a codificação de áudio e vídeo e adotou o ''middleware''(Multimedia Home Plataform - MHP) para dar suporte a aplicações interativas . Opera na freqüência de 8 MHz, fator que o deixa em desvantagem em relação ao japonês e ao americano, que operam em 6 MHz, mesmo espectro usado no Brasil para a TV aberta.
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==Introdução==
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O padrão DVB(''Digital Video Broadcasting'' ou melhor “Emissão de Video Digital”), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(''European Lauching Group''), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia. Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores.
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Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores.
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É o padrão adotado pelas principais operadoras privadas de TV por assinatura por satélite. Em Portugal tem sido adoptado nos canais pay-per-view de televisão por cabo como alternativa ao sistema analógico.
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O padrão DVB é designado de acordo com o serviço ao qual está vinculado:
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* DVB-T - Transmissões Terrestres (TV aberta em VHF ou UHF convencional)
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* DVB-S - Transmissões por Satélite (TV por assinatura por satélite)
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* DVB-C - Serviço de TV por Cabo
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* DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's
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* DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform.
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O padrão DVB-H ainda encontra-se em processo de desenvolvimento. Emprega o MPEG-2 para a codificação de áudio e vídeo e adotou o ''middleware''(Multimedia Home Plataform - MHP) para dar suporte a aplicações interativas . Opera na freqüência de 8 MHz, fator que o deixa em desvantagem em relação ao japonês e ao americano, que operam em 6 MHz, mesmo espectro usado no Brasil para a TV aberta.
  
 
A principal caracteristica da TV Digital DVB-T é a modulação COFDM (''Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing''), que consiste num sistema multiportadora, onde cada portadora é ortogonal com relação as demais.Cada sub-portadora pode ser modulada utilizando QPSK, 16QAM ou 64 QAM, dependendo das condições de transmissão e da taxa de bits requerida.
 
A principal caracteristica da TV Digital DVB-T é a modulação COFDM (''Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing''), que consiste num sistema multiportadora, onde cada portadora é ortogonal com relação as demais.Cada sub-portadora pode ser modulada utilizando QPSK, 16QAM ou 64 QAM, dependendo das condições de transmissão e da taxa de bits requerida.
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O uso da modulação OFDM garante uma grande robustez do sistema em canais com multipercursos, pois no OFDM existe um tempo de guarda, que permite a sobreposição temporal entre símbolos OFDM adjacentes, sem perdas de informação. Para isso, no entanto, faz-se necessário que o tempo de guarda do sinal OFDM seja maiordo que a dispersão temporal introduzida pelo canal. No sistema de TV Digital DVB-T é previsto tempos de guarda de 1/4, 1/8,1/16 e 1/32 do tempo de simbolo OFDM. Quanto maior o tempo de guarda, maior será a rebustez aos múltiplos percursos, porém há redução na taxa de transmissão.
 
O uso da modulação OFDM garante uma grande robustez do sistema em canais com multipercursos, pois no OFDM existe um tempo de guarda, que permite a sobreposição temporal entre símbolos OFDM adjacentes, sem perdas de informação. Para isso, no entanto, faz-se necessário que o tempo de guarda do sinal OFDM seja maiordo que a dispersão temporal introduzida pelo canal. No sistema de TV Digital DVB-T é previsto tempos de guarda de 1/4, 1/8,1/16 e 1/32 do tempo de simbolo OFDM. Quanto maior o tempo de guarda, maior será a rebustez aos múltiplos percursos, porém há redução na taxa de transmissão.
  
DVB é a sigla de Digital Video Broadcasting - (Emissão de Video Digital)
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==Aparelho receptor DVB==
Conhecido como padrão europeu de TV Digital, foi projetado a partir dos anos 80 pelo consórcio que hoje possui 250 integrantes de 15 países. Desde 1998, está em operação no Reino Unido, tendo chegado a outros quatro países da União Européia e à Austrália. Está previsto para ser implantado na Índia, na Nova Zelândia e cerca de outros 20 países. Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores.
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Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores.
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[[Imagem:DVB.jpg]]
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==Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T==
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No começo dos anos 1990, a mudança estava vindo à indústria transmitindo do satélite europeu, e era o espaço livre tornando-se que os sistemas uma vez avançados do MAC teriam que dar a maneira à tecnologia toda digital. Tornou-se desobstruído que o satélite e o cabo entregariam os serviços digitais da televisão da primeira transmissão. Poucos problemas técnicos e um clima regulador mais simples mostraram que poderiam se tornar mais rápido do que o sistemas terrestre. As prioridades do mercado impuseram que os sistemas de transmissão digitais do satélite e do cabo teriam que ser desenvolvidos rapidamente. A transmissão terrestre seguiria.
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O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação descreveu ferramentas diferentes para o coding da canaleta e a proteção de erro que foram usadas mais tarde para outros sistemas de meios da entrega.
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O sistema de DVB-C para redes digitais do cabo foi desenvolvido em 1994. É centrado no uso de 64 QAM, e para o ambiente europeu do satélite. A especificação de DVB-CS descreveu uma versão que pudesse ser usada para instalações mestras satélite da televisão da antena.
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O sistema terrestre digital DVB-T da televisão era mais complexo porque se pretendeu lidar com um ambiente diferente do ruído e da largura de faixa, e multi-path. O sistema tem diversas dimensões do receptor ‘agility’, onde o receptor é requerido para adaptar sua decodificação de acordo com sinalizar. O elemento chave é o uso de OFDM. Há duas modalidades: 2K portadores mais QAM, portadores 8K mais QAM. A modalidade 8K pode permitir a proteção mais multi-path, mas a modalidade 2K pode oferecer as vantagens de Doppler onde o receptor se está movendo. Os ‘guidelines’ para as aplicações estão disponíveis.
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Há dois sistemas para MMDS, uns sistemas ‘multi-channel’ da distribuição da microonda, um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio abaixo de 10 Ghz (DVB-MC, que é como o sistema de DVB-C), e um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio acima de 10 Ghz (DVB-MS, que é como o sistema de DVB-S).
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===DVB-T===
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====Um padrão que funciona====
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O DVB-T é o mais novo dos três sistemas núcleo DVB – DVB-C para cabo e DVB-S para satélite – e o mais sofisticado. Baseado em COFDM (Coded Orthogonal Frequency Divisional Multiplexing – Multiplexação por Divisão de Freqüência Ortogonal Codificada) e modulação QSPK, 16 QAM e 64 QAM, é o mais sofisticado e flexível sistema de transmissão terrestre digital atualmente. O DVB-T permite aos provedores igualar e até mesmo aprimorar a cobertura analógica, usando uma fração da energia. Ele amplia o âmbito da televisão terrestre digital no campo móvel, o que antes não era possível, ou com outros sistemas digitais. Assim, será sempre atual.
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====Diversidade e recepção móvel====
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Como era de se esperar, muito se trabalhou para se melhorar o desempenho do sistema DVB-T. Embora não tenha sido projetado originalmente para os receptores móveis, o desempenho do DVB-T foi tal que a recepção móvel não só é possível, como também forma a base dos serviços comerciais. A melhor compreensão de como o DVB funciona no mundo real levou à utilização de várias técnicas para incrementar seu desempenho, especialmente para receptores internos portáteis e móveis.  
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Por exemplo, o uso de vários receptores com duas antenas costumam representar uma melhora de 5 dB em domicílios, e espera-se uma redução de 50% dos erros em automóveis. Esses sistemas de antenas diversificados não são novos, mas as características específicas do DVB-T permitem melhoras significativas.  
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====Agregar valor – DVB-H e IP Datacast====
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Está claro que o DVB-T oferece recepção móvel excelente. Para tirar a prova, tome um ônibus em Cingapura ou Xangai. Mas para se aproveitar totalmente essa capacidade, e tornar possível a transmissão para receptores de mão, o DVB precisou tratar de várias questões importantes. O problema principal diz respeito ao consumo de energia. Receptores de mão alimentados por bateria não têm energia suficiente para receber o sinal normal DVB-T por um período razoável.  
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O novo padrão DVB-T trata desta e outras exigências específicas da transmissão em dispositivos de mão. Um mecanismo chamado de “time-slicing” permite desligar os receptores em períodos de inatividade, proporcionando uma economia de energia de cerca de 90%. A introdução do modo 4K e o correção de erro antecipada no nível do multiplexador (MPE-FEC) permite recepção de 15 Mbit/s em um canal de 8MHz em uma SFN (rede de freqüência única) em área ampla, em alta velocidade.  
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Outra área de trabalho importante para o DVB, que trabalha em conjunto com o DVB-H, é o desenvolvimento de facilidades para IP-Datacasting. Isto facilitará a interoperabilidade das redes de telecomunicações e transmissão, um assunto complexo que envolve trabalho detalhado da interface em vários níveis de serviço.
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====Adoção mundial====
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O DVB-T é o sistema de televisão terrestre digital mais popular em todo o mundo, adotado em mais países do que qualquer outro. É utilizado com êxito no Reino Unido, na Alemanha, Suécia, Finlândia, Espanha, Itália, Países Baixos, Suíça, Cingapura e Austrália. Testes com o DVB-T estão sendo conduzidos na China, Malásia, Tailândia, Vietnã, Ucrânia, Azerbaijão, Croácia, África do Sul e outros.
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O DVB-H está em fase de testes na Alemanha, Finlândia e nos Estados Unidos, e em breve também no Reino Unido e na Austrália. Mais e mais países estão descobrindo que os padrões DVB oferecem a melhor solução para se fazer a transição para televisão digital terrestre .
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===DVB-H===
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====Transmissão de IP para dispositivos de mão com base em DVB-T====
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Quando o DVB-T apareceu pela primeira vez em 1997, não era destinado a receptores móveis. No entanto, depois de resultados experimentais muito positivos, os serviços móveis DVB-T foram lançados em Cingapura e na Alemanha, com muitos testes comerciais em outros países. De fato, com o advento de vários receptores de antena, os serviços destinados à recepção fixa podem ser recebidos em qualquer lugar. Por que então o DVB-H?
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Bateria que dura… Apesar do sucesso da recepção móvel DVB-T, a preocupação principal com dispositivos de mão é a duração da bateria. O consumo de energia atual e projetado das interfaces de usuário do sistema DVB-T é alto demais para os receptores de mão, que devem durar de um a vários dias com apenas uma carga.
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Outros requisitos importantes para o DVB-H eram a capacidade de receber 15 Mbit/s em um canal de 8 MHz e em uma rede de freqüência única (SNF) em alta velocidade. Esses requisitos foram criados após muito debate e já prevendo o advento dos dispositivos de convergência que oferecem serviços de vídeo e outros serviços de transmissão de dados para dispositivos de mão 2.5G e 3G. Além disso, tudo isso seria possível mantendo-se compatibilidade máxima com sistemas e redes DVB-T existentes.  
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====Características técnicas====
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Para atender às exigências acima, a especificação do DVB-H inclui:
  
É o padrão adotado pelas principais operadoras privadas de TV por assinatura por satélite. Em Portugal tem sido adoptado nos canais pay-per-view de televisão por cabo como alternativa ao sistema analógico.
 
  
O padrão DVB é designado de acordo com o serviço ao qual está vinculado:
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====Time-Slicing====
• DVB-T - Transmissões Terrestres (TV aberta em VHF ou UHF convencional)
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• DVB-S - Transmissões por Satélite (TV por assinatura por satélite)
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Em vez de transmissão contínua de dados, como no DVB-T, o DVB-H utiliza um mecanismo em que pacotes de dados são recebidos de cada vez, conhecido como IP Datacast carousel. Isso quer dizer que o receptor permanece inativo na maior parte do tempo e pode assim, por meios de sinalização de controle inteligente, ser “desligado”. O resultado é uma economia de energia em torno de 90%, e até mais em alguns casos.  
DVB-C - Serviço de TV por Cabo
 
DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's
 
• DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform.
 
  
  
===Funcionalidade do DVB===
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'''Modo 4-K'''
Os membros do projeto de DVB desenvolvem e concordam as especificações que são passadas então ao corpo europeu dos padrões para sistemas de meios, comitê técnico comum de EBU/CENELEC/ETSI, para a aprovaçã0. As especificações são estandardizadas então formalmente por CENELEC ou, na maioria dos casos, por ETSI.
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Com o acréscimo de um modo 4K com cerca de 3409 operadoras ativas, o DVB-H beneficia-se de um ajuste entre a capacidade SFN de alta velocidade em área pequena de 2K DVB-T e a SFN de 8K DVB-T de velocidade mais baixa em área mais ampla. Além disso, com o auxílio de entrelaçamento profundo nos modos de 2K e 4K, o DVB-H é muito mais imune a interferência de ignição.  
  
O projeto é controlado pelo escritório do projeto de DVB, cuja equipe de funcionários é empregados da união transmitindo européia em Genebra, Switzerland, mas trabalha exclusivamente nos interesses dos membros do projeto de DVB. O projeto foi muito bem sucedido datar, e não mostra nenhum sinal do momentum afrouxando. Sobre 120 milhão DVB os receptores estão agora nos repousos durante todo o mundo, carregando toda o logo de DVB, criado por Phillip Juttens.
 
  
Quando o projeto começou, cada um dos grupos participando trouxe uma perícia particular à tabela. O EBU podia usar sua experiência em organizar reuniões técnicas e publicações para ajudar estabelecer uma estrutura dentro de que o trabalho do projeto poderia ocorrer. A indústria trouxe um elemento chave: a opinião que as especificações são somente worth se tornar se e quando puderem ser traduzidas aos produtos que têm um valor comercial direto. Assim as especificações de DVB são ‘market driven’. Este esforço cônscios era provavelmente então original no mundo da estandardização e contribuiu extremamente ao sucesso de padrões de DVB.
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'''MPE-FEC'''
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O acréscimo de um esquema opcional de correção de erro no multiplexador significa que as transmissões DVB-H podem ser ainda mais robustas. Isso é uma vantagem se considerarmos os ambientes hostis e projetos fracos (mas bonitos) de antena, típicos dos receptores de mão.  
  
  
===Os segredos do sucesso do DVB===
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'''Compatibilidade com DVB-T'''
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Os seguintes elementos chaves contribuíram ao sucesso do projeto:
 
A estrutura do comitê do projeto é crítica. O projeto é bicameral com as verificações e os contrapesos que tem recursos para. O módulo comercial decide-se, sem discutir como devem ser conseguidos, que características ou níveis do custo são needed fazer a um produto um sucesso. O módulo técnico é ajustado então à tarefa de criar uma especificação técnica que se encontre com estas necessidades. Finalmente, depois que a especificação é preparada, o módulo comercial verifica os técnicos fez o que era needed.
 
O projeto é virtualmente inteiramente paper-less, com a somente uma língua de funcionamento (inglesa), e o uso extensivo é feito do Internet.
 
A liderança dos grupos é excepcional, e as cadeiras dos módulos chaves sobre os anos asseguraram-se de que o trabalho do projeto alcançasse e mantivesse o mais elevado dos padrões.</nowiki>
 
  
     
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Assim como o DVB-T, o DVB-H pode ser usado em ambientes com canais de 6, 7 e 8 MHz. No entanto, a opção de 5 MHz também é especificada para ambientes que não sejam de transmissão. Um dos requisitos iniciais principais, e recurso importante do DVB-H, é que ele pode coexistir com o DVB-T em um mesmo multiplexador. Assim, um operador pode escolher ter 2 serviços DVB-T e um serviço DVB-H no mesmo multiplexador geral DVB-T.
  
  
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'''DVB-H e 3G'''
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A difusão (broadcasting) é uma excelente maneira de atingir novos usuários com um único serviço (configurável). O DVB-H combina a difusão com um conjunto de medidas para assegurar que os receptores alvo possam operar a partir de uma bateria e em movimento. Assim, é o companheiro ideal para telecomunicações 3G, oferecendo serviços de multimídia bidirecionais simétricos e assimétricos.
  
===Como começou o DVB no mundo===
 
  
<nowiki>O projeto de DVB começou a primeira fase de seu trabalho em 1993. A filosofia de projeto era basicamente da forma como descreveremos abaixo.  
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'''E os outros órgãos padronizadores?'''
A tarefa inicial era desenvolver um suite completo do satélite digital, do cabo, e de tecnologias transmitindo terrestre em um ‘pre-standardisation’ corpo.
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Melhor que tendo uma correspondência one-to-one entre uma canaleta da entrega e uma canaleta do programa, os sistemas seriam ‘containers’ quais carregam toda a combinação da imagem, do áudio, ou dos multimídia. Assim estariam abertos e prontos para SDTV, EDTV, HDTV, cercam o som, ou o qualquer tipo dos meios novos que se levantaram sobre o tempo.  
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2004 é o ano da multimídia móvel e portátil. Isso rouba a posição do sistema ATSC como operador único (8-VSB) dos EUA.  
O trabalho deve resultar em padrões de ETSI para as camadas físicas, a correção de erro, e o transporte para cada meio da entrega.
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O ISDB-T, desenvolvido e em operação no Japão, possui um modo que pode oferecer serviços móveis de datacasting, mas ainda há preocupações sobre a bateria, custo de receptor e complexidade do sistema.  
Deve também resultar em um relatório de ETSI que esboce os sistemas do baseband que são opções para a carruagem.
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Há também uma proposta para modificar as especificações DAB existentes de modo a incorporar transmissão multimídia. Uma dessas propostas, o DBM-T, vem de um grupo de emissoras coreanas, mas, uma vez mais, surgem preocupações sobre o consumo da bateria e o fluxo limitado de dados. Essas duas questões foram resolvidas a contento com o DVB-H, o que o tornou uma ferramenta poderosa para entrar em novos mercados dos serviços DVB.  
Wherever possível deve haver uma comunalidade através das plataformas diferentes da entrega, a uns custos mais baixos para usuários e fabricantes. Somente quando havia nenhum a outra escolha seria lá diferenças entre meios diferentes da entrega.
 
O projeto de DVB não deve re-invent qualquer coisa, e usaria padrões abertos existentes sempre que estão disponíveis.
 
  
O projeto de DVB usou-se e continua a extrair extensivamente em padrões do MPEG de ISO/IEC JTC. O transporte para todos os sistemas é o córrego do transporte MPEG2. O relatório de DVB que dá candidatos para sistemas do baseband segue os sistemas desenvolvidos no MPEG de JTC.
 
  
Para a conveniência, a documentação final é arranjada com jogos das iniciais hifenizadas que identificam a área. Para o exemplo, DVB-S2 é a especificação para a versão da segunda geração do sistema satélite digital de DVB. Outras áreas incluem DVB-S (a versão da primeira geração do sistema satélite digital), DVB-C (o sistema digital do cabo), DVB-T (o sistema de transmissão terrestre digital), DVB-H (que trazem a transmissão terrestre digital aos receptores handheld battery-powered), DVB-DATA (o sistema cíclico da entrega dos dados), DVB-SI (o sistema de informação do serviço), e DVB-MHP (middleware para a televisão interativa).</nowiki>
 
  
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[[Imagem:dvb2.jpg]]              [[Imagem:dvb3.jpg]]
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===Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T===
 
No começo dos 1990s, a mudança estava vindo à indústria transmitindo do satélite europeu, e era o espaço livre tornando-se que os sistemas uma vez avançados do MAC teriam que dar a maneira à tecnologia all-digital. Tornou-se desobstruído que o satélite e o cabo entregariam os serviços digitais da televisão da primeira transmissão. Poucos problemas técnicos e um clima regulador mais simples significaram que poderiam se tornar mais ràpidamente do que sistemas terrestre. As prioridades do mercado significaram que os sistemas de transmissão digitais do satélite e do cabo teriam que ser desenvolvidos ràpidamente. A transmissão terrestre seguiria.
 
O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação descreveram ferramentas diferentes para o coding da canaleta e a proteção de erro que foram usadas mais tarde para outros sistemas de meios da entrega.
 
  
O sistema de DVB-C para redes digitais do cabo foi desenvolvido em 1994. É centrado no uso de 64 QAM, e para o ambiente europeu do satélite e do cabo possa, se necessitado, para fazer saber a um multiplex satélite completo da canaleta em uma canaleta do cabo. A especificação de DVB-CS descreveu uma versão que pudesse ser usada para instalações mestras satélite da televisão da antena.
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===DBV-S e DVB-S2===
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O sistema terrestre digital DVB-T da televisão era mais complexo porque se pretendeu lidar com um ambiente diferente do ruído e da largura de faixa, e multi-path. O sistema tem diversas dimensões do receptor ‘agility’, onde o receptor é requerido para adaptar sua decodificação de acordo com sinalizar. O elemento chave é o uso de OFDM. Há duas modalidades: 2K portadores mais QAM, portadores 8K mais QAM. A modalidade 8K pode permitir a proteção mais multi-path, mas a modalidade 2K pode oferecer as vantagens de Doppler onde o receptor se está movendo. Os guidelines para as aplicações estão disponíveis.
 
  
Há dois sistemas para MMDS, uns sistemas multi-channel da distribuição da microonda, um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio abaixo de 10 gigahertz (DVB-MC, que é como o sistema de DVB-C), e um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio acima de 10 gigahertz (DVB-MS, que é como o sistema de DVB-S). Um sistema de MMDS gosta de DVB-T, DVB-MT, está também disponível.
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Milhões de IRDs DVB-S são utilizados em todo o mundo. O DVB-S2 é criado para se beneficiar do progresso tecnológico para atender as exigências mais desafiadoras da transmissão por satélite de hoje.  
  
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'''O DVB-S2 oferece:'''
  
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• 30% mais eficiência que o DVB-S;
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• um número maior de aplicações pela combinação da funcionalidade DVB-S (para aplicações                 
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direto-a-domicílio) e DVB–DSNG (para aplicações profissionais);
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• técnicas como codificação adaptativa para maximizar o uso de recursos de transponder via 
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satélite.
  
===Inovação: DVB-S2 e DVB-H===
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O preço da implementação do DVB-S ainda é tão baixo quanto na época de sua primeira utilização, em 1994. O DVB-S2 atingiu suas metas de maneiras que excederam todas as expectativas.
  
Um sistema de transmissão satélite digital DVB-S2 de uma eficiência mais elevada tem sido desenvolvido recentemente. Tem versões para trás-compatíveis e não para trás-compatíveis de DVB-S. A versão não compatível permite a aproximadamente 30% mais capacidade de dados para o mesmo tamanho de recepção do prato comparado a DVB-S. Usa 8-PSK e coding de Turbo conseguir o aumento da eficiência. DVB-S2 é provável ser usado para todos os multiplex satélite digitais europeus novos futuros, e os receptores satélite serão equipados para descodificar DVB-S e DVB-S2.
 
  
Um sistema terrestre digital mais flexível e mais robusto, DVB-H foi desenvolvido também recentemente. O sistema é pretendido ser recebido em receptores handheld e inclui assim as características que reduzirão o consumo da bateria (tempo que corta) e uma modalidade de 4K OFDM, junto com outras medidas. Os serviços de DVB-H usarão provavelmente também uns sistemas vídeo mais eficientes da compressão tais como MPEG4 AVC ou SMPTE VC1.
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'''Áreas de aplicação do DVB-S2'''
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A fim de lidar com uma gama maior de aplicações típicas da codificação e modulação de um canal de satélite DVB , o DVB-S2 é projetado para ser usado nas seguintes áreas de aplicação:
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Serviços de Transmissão (BS)
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Atualmente, o BS é coberto com o DVB-S, mas com a flexibilidade adicional do VCM (Variable Coding and Modulation – Modulação e Codificação Variável) que permite vários níveis de proteção para cada serviço (por exemplo, SDTV, robusto, com HDTV, menos robusto). Há também o BC-BS (serviços de transmissão de compatibilidade retroativa) para interoperabilidade adicional com os decodificadores DVB-S, e um NBC-BS (sem compatibilidade retroativa) mais otimizado.  
  
  
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'''Serviços Interativos (IS)'''
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Os IS são criados para uso com padrões de canal de retorno DVB existentes (por exemplo) RC-PSTN, RCS, etc.). O DVB-S2 pode operar nos modos CCM (Constant Coding & Modulation - Modulação e Codificação Constantes) e ACM (Adaptive Coding and Modulation - Codificação e Modulação Adaptativas). O ACM permite que cada estação receptora controle a proteção do tráfego endereçado a ela.
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Aquisição de Notícias Via Satélite e Contribuição de TV Digital (DTVC/DSNG)
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O DTVC/DSNG baseia-se no padrão DVB-DSNG, que facilita comunicações ponto a ponto ou ponto a multiponto de um feixe de transporte MPEG único ou múltiplo usando o modo CCM ou o ACM.
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Outras Aplicações Profissionais (PS)
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Incluem, por exemplo distribuição/entroncamento de conteúdo de dados: em geral, este modo é reservado para aplicações profissionais ponto a ponto ou ponto a multiponto usando as técnicas CCM, VCM ou ACM descritas acima.
  
===Transmissão e interatividade dos multimídia===
 
  
A transmissão de Digital tem a capacidade entregar multimídia além aos programas da televisão. Isto pode olhar como uma versão eletrônica de um ‘magazine page’ ou um Web page. É independente do programa da televisão ou aliado a ele em alguma maneira. Pode ser ‘one-way’ multimídia que indica retratos e a informação na tela - sobreposta ou separe - ou ele pode ser multimídia em dois sentidos que usa um sistema do trajeto do retorno ao radiodifusor, para permitir que o visor interaja diretamente com o radiodifusor.  
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'''Características técnicas'''
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Com maiores exigências de flexibilidade e um desejo de criar um sistema que, em média, teria 30% de ganho de desempenho sobre o DVB-S, o DVB-S2 tem as seguintes características:
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Modos de modulação
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Há quatro módulos de modulação: QSPK, 8PSK para aplicações de transmissão através de transponders não lineares levados quase à saturação. 16APSK e 32APSK mais direcionados para aplicações profissionais que requerem transponders semilineares. Estes dois últimos esquemas sacrificam uso eficiente de energia em troca de uma capacidade de transmissão muito maior.  
  
A informação para os multimídia tem que ser entregue ao receptor em uma maneira que possa ser predita, e toda a informação entrante tem que ser codificada em uma língua que seja sabida ao receptor.
 
  
A entrega do material de sentido único é arranjada geralmente em um ‘carousel’. Isto significa que a informação está disponível em um ciclo repetindo. O receptor agarra a informação que o visor pediu (através de seus controles) como ela ‘goes by’. Pode haver uma estadia de espera finita para os multimídia da transmissão cujo comprimento depende da sorte e quanto os multimídia totais estão sendo oferecidos pela canaleta. O projeto de DVB desenvolveu um sistema do transporte para tais dados.
+
'''Largura de banda e Roll-off:'''
 +
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Para oferecer mais controle sobre ajustes de banda larga, o DVB-S2 acrescenta fatores roll-off de “alfa”=0,25 e “alfa”=0,20 ao roll-off do DVB-S tradicional, de “alfa”=0,35
  
A língua dos dados para os multimídia, a relação de programação de aplicação ou API, foi estudada no projeto de DVB por muitos anos antes que o acordo esteve alcançado em uma especificação. No fato, então o acordo foi alcançado, um número de sistemas proprietários e abertos diferentes estavam no uso completamente largo. O API desenvolvido DVB é assim uma opção melhor que uma parte imperativa da família de DVB de sistemas.
 
  
No início das discussões havia já diverso proprietário APIs no uso, com potencialidades diferentes. O projeto concordou que não poderia fazer exame do específico um destes como um sistema de DVB, mas necessitou uma parte externa, nova, e o sistema aberto. O sistema desenvolvido era MHP a plataforma home dos multimídia. Faz o uso extensivo de JAVA™.
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'''Correção de erro antecipada (FEC)'''
  
A lata satisfeita dos multimídia tem graus de sofisticação, e lá são considerados para cair em duas categorias: índice declarativo e índice processual. Em termos simples, o índice declarativo dá simplesmente uma receita para o que deva estar na tela em qualquer altura que, rather como o HTML . O índice processual inclui uma lista de instruções que são executadas na sugestão no receptor. Assim a potencialidade para o índice processual é needed, para o exemplo, para gráficos animated sofisticados. Oferta diferente de APIs simplesmente a potencialidade do índice processual somente, ou para o índice processual e declarativo. MHP é projetado reservar ambos, e é provavelmente o API o mais sofisticado disponível.
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O DVB-S2 usa um poderoso sistema de FEC baseado na concatenação de BCH (Bose-Chaudhuri-Hocquenghem) com codificação interna LDPC (verificação de paridade de baixa densidade). O resultado é o desempenho, que às vezes fica a apenas 0,7 dB do limite Shannon. A escolha dos parâmetros de FEC depende dos requisitos do sistema. Com o VCM e o ACM, as taxas de codificação podem ser mudadas dinamicamente, quadro a quadro.  
  
Para fazer-lhe ‘future proof’ MHP é arranjado em uma série das gerações que trarão mais ferramentas à eliminação do radiodifusor quando a complexidade do receptor permite. A primeira geração MHP 1.0 permite multimídia e o interatividade realçados. Os refinamentos pequenos foram feitos a MHP 1.0 baseado na experiência, e a versão atual é MHP 1.03. A geração seguinte MHP 1.1 oferecerá mais características que incluem o switching sem emenda entre multimídia da transmissão e Web pages broadband ou narrowband entregados.
 
  
A atenção grande foi paga aos mecanismos verificando se as execuções de MHP nos receptores pudessem para descodificar a inteiramente e corretamente transmissões de MHP, e um suite do teste de MHP do software está disponível de ETSI para ajudar a fabricantes do receptor.
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'''E quanto ao desempenho?'''
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O DVB-S2 promete uma eficiência espectral entre 0,5 bit/s/Hz e 4,5 bit/s/Hz, fornecendo alta flexibilidade para a operadora de satélite.
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O DVB-S2 pode operar com taxas de “carrier-to-noise” de 2-dB (sim, abaixo do limite mínimo de ruído) com QPSK até +16 dB usando 32 APSK.
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Ao operar em taxas baixas de “carrier-to-noise”, a sincronização do receptor pode se tornar um problema, e o DVB-S2 prevê “pilotos” opcionais para auxiliar o sistema de recuperação da operadora.  
  
Uma versão compatível de MHP está disponível que pode ser usado com não sistemas da entrega de DVB, o GEM (MHP global executável), que está no núcleo dos sistemas do middleware usados em Japão e dos estados unidos as.well.as ter sido adotado pelo consorcio responsável para a tecnologia do disco do Azul-raio.
 
  
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'''Aplicações típicas'''
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Com o advento de novas técnicas de codificação de origem, por exemplo, Microsoft Windows Media 9, MPEG-4 Part 10 / AVC, o DVB-S2 é a plataforma ideal para transmissão avançada de vídeo e áudio para consumidores. Portanto, o DVB-S2 é muito adequado para transmissão de HDTV.
  
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===Adoção e uso de sistemas de DVB===  
 
===Adoção e uso de sistemas de DVB===  
  
O sistema de DVB-S foi concordado em 1994, e nos primeiros serviços da transmissão de DVB em Europa começada na mola 1995 pelo operador Canalplus da tevê de pagamento em France. O sistema de DVB-T foi concordado mais tarde, em 1997. As primeiras transmissões de DVB-T começaram em Sweden e no Reino Unido em 1998. Os serviços de DVB-T começaram nas partes de Germany em 2002, e em 2003, havia um interruptor análogo de Europeus primeiro fora em Berlim.  
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O sistema DVB-S foi concordado em 1994, e nos primeiros serviços da transmissão de DVB na Europa iniciada em 1995 pelo operador de TV por assinatura na França. O sistema de DVB-T foi concordado mais tarde, em 1997. As primeiras transmissões de DVB-T começaram na Suíça e no Reino Unido em 1998. Os serviços de DVB-T começaram nas partes da Alemanha em 2002.
Por 1997 o desenvolvimento do projeto de DVB tinha seguido com sucesso as plantas iniciais, e o projeto tinha incorporado sua fase seguinte, promovendo seus padrões abertos global, e fazendo a televisão digital uma realidade. Os padrões de DVB foram adotados worldwide e transformaram-se a marca de nível para a televisão digital worldwide.
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Por 1997 o desenvolvimento do projeto de DVB tinha seguido com sucesso as plantas iniciais, e o projeto tinha incorporado sua fase seguinte, promovendo seu padrão abertos global, e fazendo a televisão digital uma realidade. Os padrões de DVB foram adotados ‘worldwide’ e transformaram-se a marca de nível para a televisão digital.
O sistema de DVB-S é usado através do mundo, though em alguns países tais como Japão e os estados unidos outros sistemas satélite digitais são usados as.well.as DVB-S. O sistema de DVB-C é usado também extensamente durante todo o mundo. O sistema de DVB-T é usado o mais menos extensamente, though o rolo fora da televisão terrestre digital durante todo o mundo foi mais lento do que o satélite digital e o cabo. Estima-se que mais de 120 milhão receptores de DVB estiveram desdobrados em torno do mundo.
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O sistema de DVB-S é usado através do mundo. O sistema de DVB-C é usado também extensamente durante todo o mundo. O sistema de DVB-T é menos usado extensamente, o desenrolar da televisão terrestre digital durante todo o mundo foi mais lento do que o satélite digital e o cabo.
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===Países que adotaram o sistema===
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''Áustria inicia serviços DVB-T e MHP''
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Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010. 
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A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2. 
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O DVB-T é vantajoso com relação à transmissão analógica, principalmente o recurso de MultiText, no qual aplicações interessantes usam MHP para oferecer várias possibilidades aos telespectadores. O Teletext analógico do país é um serviço de informações conhecido e muito procurado, que migrou na forma de um serviço baseado em multimídia chamado MHP MultiText. A Áustria é o primeiro país do mundo a usar MHP v.1.1.2. O serviço contém novos recursos, como imagens integradas, função PiP e alto uso.
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A Agência Reguladora Austríaca para Televisão e Telecomunicações (RTR-GmBH) oferece um subsídio de 40 euros para os primeiros cem mil domicílios que comprarem as caixas com MHP. Há também um subsídio para famílias de baixa renda para a compra das caixas receptoras. A RTR-GmBH acredita que este incentivo provocará queda no preços das caixas num estágio inicial, e assim, todos os domicílios serão beneficiados.
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''Filipinas escolhem DVB-T''
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A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”.
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=== Mapeamento Global da adoção de Normas DVB. ===
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*[http://www.dvbbrasil.com.br/sites/arquivos/downloads/adopcao_mundial_de_normas_de_tv_digital_1.jpg Mapa Mundial DVB-T]
  
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*[http://www.dvbbrasil.com.br/sites/arquivos/downloads/adopcao_mundial_de_normas_de_tv_digital_2.jpg Mapa Mundial DVB-S]
  
===Referencias Bibliográficas===
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*[http://www.dvbbrasil.com.br/sites/arquivos/downloads/adopcao_mundial_de_normas_de_tv_digital_3.jpg Mapa Mundial DVB-C]
  
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===Referências Bibliográficas===
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*http://www.dvb.org/news_events/dvb_brasil/index.xml
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*http://www.teleco.com.br
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*http://www.estadao.com.br
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*http://www.dvb.org/news_events/dvb_brasil/arquivo_abril_04/index.xml
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*http://www.folhaonline.com.br
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*http://www.dvbbrasil.com.br/materias.php?cd_secao=11&codant=
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*http://www.dvb.org/news_events/dvb_brasil/papeis_brancos/index.xml
  
===Referencias Externas===
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[[Categoria:Trabalhos de Alunos]]
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[[Categoria:Sinais e Sistemas]]

Edição atual tal como às 21h45min de 4 de abril de 2007

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Introdução

O padrão DVB(Digital Video Broadcasting ou melhor “Emissão de Video Digital”), criado no ano de 1993 pelo grupo ELG(European Lauching Group), foi adotado em aproximadamente quinze Países Europeus, além da Austrália e Nova Zelândia. Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores.

Trabalha com conteúdo audiovisual nas três configurações de qualidade de imagem: HDTV (1080 linhas), EDTV (480 linhas) e SDTV (480 linhas). Nas duas últimas configurações, permite a transmissão simultânea de mais de um programa por canal, permitindo uma média de 4. No início de sua implantação, apresentou dificuldades de recepção na Inglaterra, sendo sujeito à interferência de ruídos de eletrodomésticos ou motores.


É o padrão adotado pelas principais operadoras privadas de TV por assinatura por satélite. Em Portugal tem sido adoptado nos canais pay-per-view de televisão por cabo como alternativa ao sistema analógico.

O padrão DVB é designado de acordo com o serviço ao qual está vinculado:

  • DVB-T - Transmissões Terrestres (TV aberta em VHF ou UHF convencional)
  • DVB-S - Transmissões por Satélite (TV por assinatura por satélite)
  • DVB-C - Serviço de TV por Cabo
  • DVB-H - Transmissão para dispositivos móveis, tais como celulares e PDA's
  • DVB-MHP - Padrão de middleware Multimedia Home Plataform.

O padrão DVB-H ainda encontra-se em processo de desenvolvimento. Emprega o MPEG-2 para a codificação de áudio e vídeo e adotou o middleware(Multimedia Home Plataform - MHP) para dar suporte a aplicações interativas . Opera na freqüência de 8 MHz, fator que o deixa em desvantagem em relação ao japonês e ao americano, que operam em 6 MHz, mesmo espectro usado no Brasil para a TV aberta.

A principal caracteristica da TV Digital DVB-T é a modulação COFDM (Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing), que consiste num sistema multiportadora, onde cada portadora é ortogonal com relação as demais.Cada sub-portadora pode ser modulada utilizando QPSK, 16QAM ou 64 QAM, dependendo das condições de transmissão e da taxa de bits requerida.

O uso da modulação OFDM garante uma grande robustez do sistema em canais com multipercursos, pois no OFDM existe um tempo de guarda, que permite a sobreposição temporal entre símbolos OFDM adjacentes, sem perdas de informação. Para isso, no entanto, faz-se necessário que o tempo de guarda do sinal OFDM seja maiordo que a dispersão temporal introduzida pelo canal. No sistema de TV Digital DVB-T é previsto tempos de guarda de 1/4, 1/8,1/16 e 1/32 do tempo de simbolo OFDM. Quanto maior o tempo de guarda, maior será a rebustez aos múltiplos percursos, porém há redução na taxa de transmissão.

Aparelho receptor DVB

DVB.jpg

TvDVB.jpg



Uma visão sobre DVB-S, DVB-C, e DVB-T

No começo dos anos 1990, a mudança estava vindo à indústria transmitindo do satélite europeu, e era o espaço livre tornando-se que os sistemas uma vez avançados do MAC teriam que dar a maneira à tecnologia toda digital. Tornou-se desobstruído que o satélite e o cabo entregariam os serviços digitais da televisão da primeira transmissão. Poucos problemas técnicos e um clima regulador mais simples mostraram que poderiam se tornar mais rápido do que o sistemas terrestre. As prioridades do mercado impuseram que os sistemas de transmissão digitais do satélite e do cabo teriam que ser desenvolvidos rapidamente. A transmissão terrestre seguiria. O sistema de DVB-S para a transmissão digital do satélite foi desenvolvido em 1993. É um sistema relativamente direto usando QPSK. A especificação descreveu ferramentas diferentes para o coding da canaleta e a proteção de erro que foram usadas mais tarde para outros sistemas de meios da entrega.

O sistema de DVB-C para redes digitais do cabo foi desenvolvido em 1994. É centrado no uso de 64 QAM, e para o ambiente europeu do satélite. A especificação de DVB-CS descreveu uma versão que pudesse ser usada para instalações mestras satélite da televisão da antena.

O sistema terrestre digital DVB-T da televisão era mais complexo porque se pretendeu lidar com um ambiente diferente do ruído e da largura de faixa, e multi-path. O sistema tem diversas dimensões do receptor ‘agility’, onde o receptor é requerido para adaptar sua decodificação de acordo com sinalizar. O elemento chave é o uso de OFDM. Há duas modalidades: 2K portadores mais QAM, portadores 8K mais QAM. A modalidade 8K pode permitir a proteção mais multi-path, mas a modalidade 2K pode oferecer as vantagens de Doppler onde o receptor se está movendo. Os ‘guidelines’ para as aplicações estão disponíveis.

Há dois sistemas para MMDS, uns sistemas ‘multi-channel’ da distribuição da microonda, um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio abaixo de 10 Ghz (DVB-MC, que é como o sistema de DVB-C), e um para os sistemas que se operam nas freqüências de rádio acima de 10 Ghz (DVB-MS, que é como o sistema de DVB-S).


Dvb1.jpg



DVB-T

Um padrão que funciona

O DVB-T é o mais novo dos três sistemas núcleo DVB – DVB-C para cabo e DVB-S para satélite – e o mais sofisticado. Baseado em COFDM (Coded Orthogonal Frequency Divisional Multiplexing – Multiplexação por Divisão de Freqüência Ortogonal Codificada) e modulação QSPK, 16 QAM e 64 QAM, é o mais sofisticado e flexível sistema de transmissão terrestre digital atualmente. O DVB-T permite aos provedores igualar e até mesmo aprimorar a cobertura analógica, usando uma fração da energia. Ele amplia o âmbito da televisão terrestre digital no campo móvel, o que antes não era possível, ou com outros sistemas digitais. Assim, será sempre atual.

Diversidade e recepção móvel

Como era de se esperar, muito se trabalhou para se melhorar o desempenho do sistema DVB-T. Embora não tenha sido projetado originalmente para os receptores móveis, o desempenho do DVB-T foi tal que a recepção móvel não só é possível, como também forma a base dos serviços comerciais. A melhor compreensão de como o DVB funciona no mundo real levou à utilização de várias técnicas para incrementar seu desempenho, especialmente para receptores internos portáteis e móveis. Por exemplo, o uso de vários receptores com duas antenas costumam representar uma melhora de 5 dB em domicílios, e espera-se uma redução de 50% dos erros em automóveis. Esses sistemas de antenas diversificados não são novos, mas as características específicas do DVB-T permitem melhoras significativas.

Agregar valor – DVB-H e IP Datacast

Está claro que o DVB-T oferece recepção móvel excelente. Para tirar a prova, tome um ônibus em Cingapura ou Xangai. Mas para se aproveitar totalmente essa capacidade, e tornar possível a transmissão para receptores de mão, o DVB precisou tratar de várias questões importantes. O problema principal diz respeito ao consumo de energia. Receptores de mão alimentados por bateria não têm energia suficiente para receber o sinal normal DVB-T por um período razoável. O novo padrão DVB-T trata desta e outras exigências específicas da transmissão em dispositivos de mão. Um mecanismo chamado de “time-slicing” permite desligar os receptores em períodos de inatividade, proporcionando uma economia de energia de cerca de 90%. A introdução do modo 4K e o correção de erro antecipada no nível do multiplexador (MPE-FEC) permite recepção de 15 Mbit/s em um canal de 8MHz em uma SFN (rede de freqüência única) em área ampla, em alta velocidade. Outra área de trabalho importante para o DVB, que trabalha em conjunto com o DVB-H, é o desenvolvimento de facilidades para IP-Datacasting. Isto facilitará a interoperabilidade das redes de telecomunicações e transmissão, um assunto complexo que envolve trabalho detalhado da interface em vários níveis de serviço.

Adoção mundial

O DVB-T é o sistema de televisão terrestre digital mais popular em todo o mundo, adotado em mais países do que qualquer outro. É utilizado com êxito no Reino Unido, na Alemanha, Suécia, Finlândia, Espanha, Itália, Países Baixos, Suíça, Cingapura e Austrália. Testes com o DVB-T estão sendo conduzidos na China, Malásia, Tailândia, Vietnã, Ucrânia, Azerbaijão, Croácia, África do Sul e outros. O DVB-H está em fase de testes na Alemanha, Finlândia e nos Estados Unidos, e em breve também no Reino Unido e na Austrália. Mais e mais países estão descobrindo que os padrões DVB oferecem a melhor solução para se fazer a transição para televisão digital terrestre .

DVB-H

Transmissão de IP para dispositivos de mão com base em DVB-T

Quando o DVB-T apareceu pela primeira vez em 1997, não era destinado a receptores móveis. No entanto, depois de resultados experimentais muito positivos, os serviços móveis DVB-T foram lançados em Cingapura e na Alemanha, com muitos testes comerciais em outros países. De fato, com o advento de vários receptores de antena, os serviços destinados à recepção fixa podem ser recebidos em qualquer lugar. Por que então o DVB-H? Bateria que dura… Apesar do sucesso da recepção móvel DVB-T, a preocupação principal com dispositivos de mão é a duração da bateria. O consumo de energia atual e projetado das interfaces de usuário do sistema DVB-T é alto demais para os receptores de mão, que devem durar de um a vários dias com apenas uma carga. Outros requisitos importantes para o DVB-H eram a capacidade de receber 15 Mbit/s em um canal de 8 MHz e em uma rede de freqüência única (SNF) em alta velocidade. Esses requisitos foram criados após muito debate e já prevendo o advento dos dispositivos de convergência que oferecem serviços de vídeo e outros serviços de transmissão de dados para dispositivos de mão 2.5G e 3G. Além disso, tudo isso seria possível mantendo-se compatibilidade máxima com sistemas e redes DVB-T existentes.


Características técnicas

Para atender às exigências acima, a especificação do DVB-H inclui:


Time-Slicing

Em vez de transmissão contínua de dados, como no DVB-T, o DVB-H utiliza um mecanismo em que pacotes de dados são recebidos de cada vez, conhecido como IP Datacast carousel. Isso quer dizer que o receptor permanece inativo na maior parte do tempo e pode assim, por meios de sinalização de controle inteligente, ser “desligado”. O resultado é uma economia de energia em torno de 90%, e até mais em alguns casos.


Modo 4-K

Com o acréscimo de um modo 4K com cerca de 3409 operadoras ativas, o DVB-H beneficia-se de um ajuste entre a capacidade SFN de alta velocidade em área pequena de 2K DVB-T e a SFN de 8K DVB-T de velocidade mais baixa em área mais ampla. Além disso, com o auxílio de entrelaçamento profundo nos modos de 2K e 4K, o DVB-H é muito mais imune a interferência de ignição.


MPE-FEC

O acréscimo de um esquema opcional de correção de erro no multiplexador significa que as transmissões DVB-H podem ser ainda mais robustas. Isso é uma vantagem se considerarmos os ambientes hostis e projetos fracos (mas bonitos) de antena, típicos dos receptores de mão.


Compatibilidade com DVB-T

Assim como o DVB-T, o DVB-H pode ser usado em ambientes com canais de 6, 7 e 8 MHz. No entanto, a opção de 5 MHz também é especificada para ambientes que não sejam de transmissão. Um dos requisitos iniciais principais, e recurso importante do DVB-H, é que ele pode coexistir com o DVB-T em um mesmo multiplexador. Assim, um operador pode escolher ter 2 serviços DVB-T e um serviço DVB-H no mesmo multiplexador geral DVB-T.


DVB-H e 3G

A difusão (broadcasting) é uma excelente maneira de atingir novos usuários com um único serviço (configurável). O DVB-H combina a difusão com um conjunto de medidas para assegurar que os receptores alvo possam operar a partir de uma bateria e em movimento. Assim, é o companheiro ideal para telecomunicações 3G, oferecendo serviços de multimídia bidirecionais simétricos e assimétricos.


E os outros órgãos padronizadores?

2004 é o ano da multimídia móvel e portátil. Isso rouba a posição do sistema ATSC como operador único (8-VSB) dos EUA. O ISDB-T, desenvolvido e em operação no Japão, possui um modo que pode oferecer serviços móveis de datacasting, mas ainda há preocupações sobre a bateria, custo de receptor e complexidade do sistema. Há também uma proposta para modificar as especificações DAB existentes de modo a incorporar transmissão multimídia. Uma dessas propostas, o DBM-T, vem de um grupo de emissoras coreanas, mas, uma vez mais, surgem preocupações sobre o consumo da bateria e o fluxo limitado de dados. Essas duas questões foram resolvidas a contento com o DVB-H, o que o tornou uma ferramenta poderosa para entrar em novos mercados dos serviços DVB.


Dvb2.jpg Dvb3.jpg



DBV-S e DVB-S2

Milhões de IRDs DVB-S são utilizados em todo o mundo. O DVB-S2 é criado para se beneficiar do progresso tecnológico para atender as exigências mais desafiadoras da transmissão por satélite de hoje.

O DVB-S2 oferece:

• 30% mais eficiência que o DVB-S; • um número maior de aplicações pela combinação da funcionalidade DVB-S (para aplicações direto-a-domicílio) e DVB–DSNG (para aplicações profissionais); • técnicas como codificação adaptativa para maximizar o uso de recursos de transponder via satélite.

O preço da implementação do DVB-S ainda é tão baixo quanto na época de sua primeira utilização, em 1994. O DVB-S2 atingiu suas metas de maneiras que excederam todas as expectativas.


Áreas de aplicação do DVB-S2

A fim de lidar com uma gama maior de aplicações típicas da codificação e modulação de um canal de satélite DVB , o DVB-S2 é projetado para ser usado nas seguintes áreas de aplicação: Serviços de Transmissão (BS) Atualmente, o BS é coberto com o DVB-S, mas com a flexibilidade adicional do VCM (Variable Coding and Modulation – Modulação e Codificação Variável) que permite vários níveis de proteção para cada serviço (por exemplo, SDTV, robusto, com HDTV, menos robusto). Há também o BC-BS (serviços de transmissão de compatibilidade retroativa) para interoperabilidade adicional com os decodificadores DVB-S, e um NBC-BS (sem compatibilidade retroativa) mais otimizado.


Serviços Interativos (IS)

Os IS são criados para uso com padrões de canal de retorno DVB existentes (por exemplo) RC-PSTN, RCS, etc.). O DVB-S2 pode operar nos modos CCM (Constant Coding & Modulation - Modulação e Codificação Constantes) e ACM (Adaptive Coding and Modulation - Codificação e Modulação Adaptativas). O ACM permite que cada estação receptora controle a proteção do tráfego endereçado a ela. Aquisição de Notícias Via Satélite e Contribuição de TV Digital (DTVC/DSNG) O DTVC/DSNG baseia-se no padrão DVB-DSNG, que facilita comunicações ponto a ponto ou ponto a multiponto de um feixe de transporte MPEG único ou múltiplo usando o modo CCM ou o ACM. Outras Aplicações Profissionais (PS) Incluem, por exemplo distribuição/entroncamento de conteúdo de dados: em geral, este modo é reservado para aplicações profissionais ponto a ponto ou ponto a multiponto usando as técnicas CCM, VCM ou ACM descritas acima.


Características técnicas

Com maiores exigências de flexibilidade e um desejo de criar um sistema que, em média, teria 30% de ganho de desempenho sobre o DVB-S, o DVB-S2 tem as seguintes características: Modos de modulação Há quatro módulos de modulação: QSPK, 8PSK para aplicações de transmissão através de transponders não lineares levados quase à saturação. 16APSK e 32APSK mais direcionados para aplicações profissionais que requerem transponders semilineares. Estes dois últimos esquemas sacrificam uso eficiente de energia em troca de uma capacidade de transmissão muito maior.


Largura de banda e Roll-off:

Para oferecer mais controle sobre ajustes de banda larga, o DVB-S2 acrescenta fatores roll-off de “alfa”=0,25 e “alfa”=0,20 ao roll-off do DVB-S tradicional, de “alfa”=0,35


Correção de erro antecipada (FEC)

O DVB-S2 usa um poderoso sistema de FEC baseado na concatenação de BCH (Bose-Chaudhuri-Hocquenghem) com codificação interna LDPC (verificação de paridade de baixa densidade). O resultado é o desempenho, que às vezes fica a apenas 0,7 dB do limite Shannon. A escolha dos parâmetros de FEC depende dos requisitos do sistema. Com o VCM e o ACM, as taxas de codificação podem ser mudadas dinamicamente, quadro a quadro.


E quanto ao desempenho?

O DVB-S2 promete uma eficiência espectral entre 0,5 bit/s/Hz e 4,5 bit/s/Hz, fornecendo alta flexibilidade para a operadora de satélite. O DVB-S2 pode operar com taxas de “carrier-to-noise” de 2-dB (sim, abaixo do limite mínimo de ruído) com QPSK até +16 dB usando 32 APSK. Ao operar em taxas baixas de “carrier-to-noise”, a sincronização do receptor pode se tornar um problema, e o DVB-S2 prevê “pilotos” opcionais para auxiliar o sistema de recuperação da operadora.


Aplicações típicas

Com o advento de novas técnicas de codificação de origem, por exemplo, Microsoft Windows Media 9, MPEG-4 Part 10 / AVC, o DVB-S2 é a plataforma ideal para transmissão avançada de vídeo e áudio para consumidores. Portanto, o DVB-S2 é muito adequado para transmissão de HDTV.

Dvb4.jpg

Adoção e uso de sistemas de DVB

O sistema DVB-S foi concordado em 1994, e nos primeiros serviços da transmissão de DVB na Europa iniciada em 1995 pelo operador de TV por assinatura na França. O sistema de DVB-T foi concordado mais tarde, em 1997. As primeiras transmissões de DVB-T começaram na Suíça e no Reino Unido em 1998. Os serviços de DVB-T começaram nas partes da Alemanha em 2002. Por 1997 o desenvolvimento do projeto de DVB tinha seguido com sucesso as plantas iniciais, e o projeto tinha incorporado sua fase seguinte, promovendo seu padrão abertos global, e fazendo a televisão digital uma realidade. Os padrões de DVB foram adotados ‘worldwide’ e transformaram-se a marca de nível para a televisão digital. O sistema de DVB-S é usado através do mundo. O sistema de DVB-C é usado também extensamente durante todo o mundo. O sistema de DVB-T é menos usado extensamente, o desenrolar da televisão terrestre digital durante todo o mundo foi mais lento do que o satélite digital e o cabo.


Países que adotaram o sistema

Áustria inicia serviços DVB-T e MHP

Em 26 de outubro 2006, a Áustria começou a implementação de serviços de TV Digital com o modelo de TV terrestre, pelo qual 95 por cento da população receberá os novos serviços digitais quando da data do desligamento do sistema analógico em 2010. A Fase 1 da implementação dos serviços DVB-T em Viena e nas capitais provinciais, incluindo as áreas próximas, traz os novos serviços DTTV à maioria do público austríaco. No início deste ano, o governo austríaco concedeu à ORS, uma rede de televisão, licença para lançar os serviços DTT na Áustria. A empresa empregou 11 transmissores DVB-T para o lançamento do MUX A de modo a atingir 70 por cento da população com 3 serviços de programas de televisão da rede estatal (ORF1, ORF2) e serviço comercial da ATV. Além disso, já está disponível uma segunda versão regional da OFR2. O DVB-T é vantajoso com relação à transmissão analógica, principalmente o recurso de MultiText, no qual aplicações interessantes usam MHP para oferecer várias possibilidades aos telespectadores. O Teletext analógico do país é um serviço de informações conhecido e muito procurado, que migrou na forma de um serviço baseado em multimídia chamado MHP MultiText. A Áustria é o primeiro país do mundo a usar MHP v.1.1.2. O serviço contém novos recursos, como imagens integradas, função PiP e alto uso. A Agência Reguladora Austríaca para Televisão e Telecomunicações (RTR-GmBH) oferece um subsídio de 40 euros para os primeiros cem mil domicílios que comprarem as caixas com MHP. Há também um subsídio para famílias de baixa renda para a compra das caixas receptoras. A RTR-GmBH acredita que este incentivo provocará queda no preços das caixas num estágio inicial, e assim, todos os domicílios serão beneficiados.

Filipinas escolhem DVB-T

A Comissão Nacional de Telecomunicações das Filipinas publicou uma minuta de um conjunto de Normas e Regulamentos para Serviço de Transmissão de Televisão Digital Terrestre (DTT), apontando o DVB-T como o único padrão de transmissão de televisão digital terrestre para o país. A NTC é o órgão regulador filipino para transmissões e telecomunicações e a minuta de Memorando com a escolha do DVB-T e as condições para o lançamento dos serviços DVB-T nas Filipinas, surgem após deliberações de um grupo inter-setorial chamado Grupo Técnico de Trabalho para Transmissão de Televisão Digital Terrestre. O grupo examinou as alternativas como ATSC e ISDB e recomendou o DVB-T por apresentar “vantagens em termos de transmissão/rede terrestre, interoperabilidade com outras aplicações de tecnologia, capacidade comprovada para recepção terrestre móvel, capacidade atender satisfatoriamente o problema de multipath/fantasma, e sua capacidade de suporte a redes de freqüência única”.

Mapeamento Global da adoção de Normas DVB.

Referências Bibliográficas