Mudanças entre as edições de "SOP-EngTel 2018 1"

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== Processos no Linux ==
 
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Entregar um relatório impresso sobre a sua solução para o problema descrito. O relatório deve conter as seguintes seções:
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O ''status'' passado como parâmetro à função ''wait(&status)'' é, na verdade, o mecanismo de retorno de resultado do ''wait/waitpid''. Ao retornar, esta variável contém informações sobre o resultado da execução do processo filho. Por exemplo, se um processo terminou normalmente (i.e., chamou ''exit''), o comando ''WIFEXITED(status)'' retorna ''true''. Este comando retorna ''false'' se o processo foi abortado (e.g., ''segmentation fault'') ou morto (e.g., ''kill''). Investigue no manual do wait no Linux (''man wait'') o funcionamento do comando WEXITSTATUS(status), e use-o para modificar o exercício anterior para calcular o 5!, sendo que cada processo pode executar apenas uma multiplicação.
 
O ''status'' passado como parâmetro à função ''wait(&status)'' é, na verdade, o mecanismo de retorno de resultado do ''wait/waitpid''. Ao retornar, esta variável contém informações sobre o resultado da execução do processo filho. Por exemplo, se um processo terminou normalmente (i.e., chamou ''exit''), o comando ''WIFEXITED(status)'' retorna ''true''. Este comando retorna ''false'' se o processo foi abortado (e.g., ''segmentation fault'') ou morto (e.g., ''kill''). Investigue no manual do wait no Linux (''man wait'') o funcionamento do comando WEXITSTATUS(status), e use-o para modificar o exercício anterior para calcular o 5!, sendo que cada processo pode executar apenas uma multiplicação.
 
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Edição das 16h38min de 23 de fevereiro de 2018

Sistemas Operacionais

  • Professor: André D'Amato
  • Encontros: Segundas às 7:30 e sextas às 09:40 no Laboratório de Redes II.



Material de aula

Slides


Listas de exercícios

As listas de exercícios são compostas por exercícios selecionados do livro do Silberschatz, 8a edição. Há 10 volumes deste livro na biblioteca do campus.

SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter; GAGNE, Greg. Fundamentos de sistemas operacionais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 515 p., il. ISBN 9788521617471.

Exercícios selecionados:

  • Capítulo 1: 1-3, 6-8, 10, 13, 14, 17, 22, 23, 25.


Conteúdo

Unidade 01: Introdução

Unidade 01: Introdução

Apresentação do Curso

Visão geral de funções, responsabilidades e estruturas de um SO

Arquitetura de sistemas operacionais e modelos de programação

Unidade 02: Processos

Unidade 02: Processos

Gerência de tarefas; contextos, processos e threads

Escalonamento de tarefas

Comunicação entre Processos

Coordenação de processos

Unidade 03: Memória

Unidade 03: Memória

Introdução ao Gerenciamento de Memória

Memória Principal

Memória Virtual


Unidade 04: Armazenamento

Unidade 04: Armazenamento

Interface do Sistema de Arquivos

Implementação do Sistema de Arquivos

Estrutura de Armazenamento em Massa

Gerenciamento de Entrada e Saída


Laboratórios

Um Exemplo de Uso "API Padrão POSIX"

Um Exemplo de Uso "API Padrão POSIX"

Referências


Crie uma função soma que receba 2 ponteiros referenciando posições na memória, criadas utilizando nmap(), de maneira que estas posições armazenem números inteiros. A função soma deverá retornar a soma dos números apontados em regiões da memória sem a utilização de nenhuma rotina da biblioteca do C, que não sejam definidas por APIs posix, para criação destas regiões na memória (malloc, alloc, calloc). Após retornar o resultado da soma os devidos ponteiros deverão ser extintos da memória.


  • Experimento 1: Aumente o tamanho da memória alocada até quando for possível.

Qual o tamanho limite da memória que você conseguiu alocar?

  • Experimento 2: Mude o escopo para PROT_NONE, após executar e depurar o código explique o que aconteceu.

Em sua opinião NMAP trata-se de uma syscall ou de uma API? Afinal API e syscall são a mesma coisa? Explique.

void *mmap(void *addr, size_t length, int prot, int flags, int fd, off_t offset);
int munmap(void *addr, size_t length);

addr = Valor do início do mapeamento.
length = valor do tamanho da região a ser alocada.
prot = especificações de proteção da região alocada (consultar http://man7.org/linux/man-pages/man2/mmap.2.html).
flags = especificação do escopo e do tipo da região criada (exemplo publica ou privada, se é anônima ou não).


void* meu_malloc(size_t tamanho) {
  void* addr = mmap(0,                      // addr
                    tamanho,   // len
                    PROT_READ | PROT_WRITE,  // prot
                    MAP_ANON | MAP_PRIVATE, // flags
                    -1,                     // filedes
                    0);                     // off
  *(size_t*)addr = tamanho;
  return addr + sizeof(size_t);
}

int meu_free(void* addr) {
  return munmap(addr - sizeof(size_t), (size_t) addr);
}


int soma(int *N1, int *N2){

return (*N1+*N2);

}


int main(int argc, char* argv[]) {
  
  int* numero1 = meu_malloc(sizeof(int));
  int* numero2 = meu_malloc(sizeof(int)); 
  

  *numero1 = 10;
  *numero2 = 20;	

  int resultado = soma(numero1, numero2);

  printf("\n\n O resultado da soma é %d \n\n",resultado);	  	
  
  meu_free(numero1);
  meu_free(numero2);

  return 0;
}


Processos no Linux (Atividade 1)

Processos no Linux

Entregar um relatório impresso sobre a sua solução para o problema descrito. O relatório deve conter as seguintes seções:

    • Resumo;
    • Introdução;
    • Conceitos;
    • Problema;
    • Solução (Diagramas e código fonte);
    • Conclusão.


Syscall FORK
  • Em um terminal, execute "man fork"
    • A função da API POSIX fork() aciona uma chamada de sistema (system call - syscall) que cria um novo processo duplicando o processo que realiza a chamada. O novo processo, chamado de filho, é uma cópia exata do processo criador, chamado de pai, exceto por alguns detalhes listados na manpage. O principal destes detalhes para nós agora é o fato de terem PIDs diferentes.
    • O código dos dois processos (pai e filho) são idênticos;
    • Os dados dos dois processos (pai e filho) são idênticos NO MOMENTO DA CRIAÇÃO;
    • Execução do processo filho inicia na próxima instrução do programa (no retorno da chamada FORK);
    • Não é possível saber qual dos processos (pai ou filho) retormará a execução primeiro - isto fica a cargo do excalonador do SO;
    • Valores de retorno da chamada FORK:
      • (-1): erro na criação do processo (ex.: memória insuficiente);
      • (0): em caso de sucesso, este é o valor de retorno recebido pelo processo filho;
      • (>0): em caso de sucesso, este é o valor de retorno recebido pelo processo pai;
Syscall JOIN
  • A syscall JOIN é implementada no POSIX pelo função wait(). Execute "man wait".
    • Além da função wait(), há também waitpid() e waitid();
    • Todas estas syscalls são utilizadas para aguardar por mudanças no estado de um processo filho e obter informações sobre o processo filho cujo estado tenha mudado. São consideradas mudanças de estado: o filho terminou; o filho foi finalizado por um sinal (ex.: kill); o filho foi retomado por um sinal (ex.: alarme);
    • A chamada wait também libera os recursos do processo filho que termina;
    • wait(): esta função suspende a execução do processo chamador até que UM DOS SEUS FILHOS finalize;
    • waitpid(): suspende a execução do processo chamador até que UM FILHO ESPECÍFICO finalize;
Syscall EXEC
  • A syscall EXEC é implementada no POSIX pela família de funções exec(). Execute "man exec".
    • As principais funções da família são execl(), execlp() e execvp();
    • Todas estas funções são, na realidade, front-ends (abstrações) para a syscall execve. Esta syscall substitui a imagem do processo corrente (aquele que chama a syscall) pela a imagem de um novo processo;
    • Os parâmetros passados a estas funções são, basicamente, o nome de um arquivo com a imagem do programa a ser executado (um binário de um programa), e uma lista de parâmetros a serem passados a este novo programa;


Exemplos POSIX utilizando fork/wait/exec
  • Exemplo 1: fork/wait básico
// ex1: fork/wait básico
#include <sys/types.h>
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>
#include <unistd.h>

int main()
{
    int pid, status;
    pid = fork();

    if(pid == -1) // fork falhou
    {
        perror("fork falhou!");
        exit(-1);
    }
    else if(pid == 0) // Este é o processo filho
    {
        printf("processo filho\t pid: %d\t pid pai: %d\n", getpid(), getppid());
        exit(0);
    }
    else // Este é o processo pai
    {
        wait(&status);
        printf("processo pai\t pid: %d\t pid pai: %d\n", getpid(), getppid());
        exit(0);
    }
}
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex1.c -o ex1 
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex1 
processo filho	 pid: 27858	 pid pai: 27857
processo pai	 pid: 27857	 pid pai: 5337
arliones@socrates:~/tmp$
  • Exemplo 2: processos pai e filho compartilham código, mas não dados.
// ex2: fork/wait "compartilhando" dados
#include <sys/types.h>
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>

int main()
{
    int pid, status, k=0;
    printf("processo %d\t antes do fork\n", getpid());
    pid = fork();
    printf("processo %d\t depois do fork\n", getpid());

    if(pid == -1) // fork falhou
    {
        perror("fork falhou!");
        exit(-1);
    }
    else if(pid == 0) // Este é o processo filho
    {
        k += 1000;
        printf("processo filho\t pid: %d\t K: %d\n", getpid(), k);
        exit(0);
    }
    else // Este é o processo pai
    {
        wait(&status);
        k += 10;
        printf("processo pai\t pid: %d\t K: %d\n", getpid(), k);
        exit(0);
    }
    k += 10;
    printf("processo %d\t K: %d\n", getpid(), k);
    exit(0);
}
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex2.c -o ex2
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex2 
processo 18425	 antes do fork
processo 18425	 depois do fork
processo 18426	 depois do fork
processo filho	 pid: 18426	 K: 1000
processo pai	 pid: 18425	 K: 10
arliones@socrates:~/tmp$
  • Modificação no código: comentar linhas 22 e 29
arliones@socrates:~/tmp$ gcc ex2.c -o ex2
arliones@socrates:~/tmp$ ./ex2 
processo 32342	 antes do fork
processo 32342	 depois do fork
processo 32343	 depois do fork
processo filho	 pid: 32343	 K: 1000
processo 32343	 K: 1010
processo pai	 pid: 32342	 K: 10
processo 32342	 K: 20
arliones@socrates:~/tmp$
  • Analise os resultados e busque entender a diferença.


Exercício fork/wait

Excrever um programa C que cria uma árvore de 3 processos, onde o processo A faz um fork() criando um processo B, o processo B, por sua vez, faz um fork() criando um processo C. Cada processo deve exibir uma mensagem "Eu sou o processo XXX, filho de YYY", onde XXX e YYY são PIDs de processos. Utilizar wait() para garantir que o processo C imprima sua resposta antes do B, e que o processo B imprima sua resposta antes do A. Utilizar sleep() (man 3 sleep) para haver um intervalo de 1 segundo entre cada mensagem impressa.

Exercício status/wait

O status passado como parâmetro à função wait(&status) é, na verdade, o mecanismo de retorno de resultado do wait/waitpid. Ao retornar, esta variável contém informações sobre o resultado da execução do processo filho. Por exemplo, se um processo terminou normalmente (i.e., chamou exit), o comando WIFEXITED(status) retorna true. Este comando retorna false se o processo foi abortado (e.g., segmentation fault) ou morto (e.g., kill). Investigue no manual do wait no Linux (man wait) o funcionamento do comando WEXITSTATUS(status), e use-o para modificar o exercício anterior para calcular o 5!, sendo que cada processo pode executar apenas uma multiplicação.