Mudanças entre as edições de "RED29004-2014-2-Seminario-IoT"

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Segundo Dave Evans, a medida que a população do planeta continua a crescer, o mais importante é que as pessoas se tornem administradores da terra e de seus recursos naturais [http://www.cisco.com/web/BR/assets/executives/pdf/internet_of_things_iot_ibsg_0411final.pdf]. Aliando-se com a grande capacidade de coletar e distribuir dados que a IoT possibilitará, nós poderemos transformar dados em aplicações para nossa sociedade e, assim,
 
Segundo Dave Evans, a medida que a população do planeta continua a crescer, o mais importante é que as pessoas se tornem administradores da terra e de seus recursos naturais [http://www.cisco.com/web/BR/assets/executives/pdf/internet_of_things_iot_ibsg_0411final.pdf]. Aliando-se com a grande capacidade de coletar e distribuir dados que a IoT possibilitará, nós poderemos transformar dados em aplicações para nossa sociedade e, assim,
monitorar níveis de oxigênio de rios e mares a todo momento, evitando então uma eutrofização dos mesmos, e também registrar infinidades de mudanças do meio ambiente em tempo real e em diversos pontos
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monitorar níveis de oxigênio de rios e mares a todo momento, evitando então uma eutrofização dos mesmos, e também registrar infinidades de mudanças do meio ambiente em tempo real e em diversos pontos.
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===Tecnologias Utilizadas===
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Segundo Henri Barthel "A Internet das Coisas não é, em si, um aplicativo específico ou uma determinada tecnologia, mas um conjunto de diferentes tipos de aplicações, com diferentes tipos de tecnologias"[[https://brasil.rfidjournal.com/noticias/vision?9525/3]]. Seguindo isto, para ser possível a comunicação entre os objetos que o conceito IoT dispõe, são necessárias algumas tecnologias de base.
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A RFID (Radio Frequency Idendification), é uma tecnologia pontencializadora da IoT, que é composta por um transceptor, que transmite ondas de frêquencia de rádio de uma antena para um transponder (conhecido também como tag ou etiqueta RFID), este possui antenas, que lhe permite a troca de informações com uma base transmissora em um curto alcance. Segundo Steinberg é a tecnologia RFID que torna economicamente viável a IoT[https://brasil.rfidjournal.com/noticias/vision?9525/3].
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A M2M (machine to machine), é uma tecnologia considerada parte integrante da IoT, que permite conexão cabeada ou wireless de dispositivos remotos de mesma capacidade de conexão. Empresas de telefonia móvel, como Tim e Vivo, vendem pacotes de tráfegos de dados que utilizam o conceito M2M [http://www.tim.com.br/sc/para-empresas/grandes-corporacoes/aplicacoes/m2m][http://www.vivo.com.br/portalweb/appmanager/env/web?_nfls=false&_nfpb=true&_pageLabel=vivoEmpServRasVivoM2MPage#], é valido lembrar que o sistema de SMS (short message service) também utiliza do mesmo. Esta tecnologia utiliza sensores que  capturam dados, como por exemplo, temperatura e umidade, e então os envia à  um centralizador, o qual processará e transformará esses dados em informação útil e, assim, podendo ser roteada a para computador pessoal (P2M)[http://www.scriptbrasil.com.br/vida-digital/curiosidades/entenda-conceito-m2m.html].
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Além das tecnologias citadas acima, a IoT utiliza de muitas outras. Segundo Steinberg, além do backbone de internet atual, existe ainda quatro tecnologias sem fio que estão possibilitando a IoT, são elas: LAN (rede de área local), WAN (rede de área ampla), de curto alcance para comunicação dispositivo com dispositivo e RFID [j1].[http://brasil.rfidjournal.com/noticias/vision?9525/2]

Edição das 16h27min de 21 de novembro de 2014

Internet of things

Introdução

A internet das coisas é a inovação tecnológica mais esperada para o futuro próximo, e esta impactará em grandes mudanças no nosso cotidiano. Neste documento daremos uma breve introdução do conceito, significado e estimativas do futuro da IoT e de qual modo influenciará nas mudanças do mundo que conhecemos hoje. Trataremos de algumas das diversas de suas aplicações, que trarão mais conforto e segurança a nossas vidas, dos seus desafios a serem superados para uma implantação massiva e de suas tecnologias que servem de base para que tudo isso se torne viável.

Motivação

Escolhemos este tema pois a IoT é considerada, por muitos teóricos das áreas tecnológicas, como a inovação que mudará o nosso futuro, sendo comparável à criação da internet, que influenciará e se tornará parte do nosso dia a dia, mudando o modo como o ser humano interage com o mundo físico.


Introdução à internet das coisas

O conceito da “internet das coisas” foi idealizado na década de 90 no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Segundo Dave Evans(chefe futurista da Cisco), a IoT(internet of things) é a primeira evolução da internet, e que impactará mudanças ainda maiores que a atual internet, mudando assim o modo como o ser humano se relaciona com o meio físico[[1]]. É bem provavél que a IoT estará presente nos nossos lares e cotidianos, através de dispositivos com RFID (Radio Frequency Identification), redes de sensores wireless e outras tecnologias, formando os objetos inteligentes que estarão ao nosso redor, comunicando se entre si (M2M) e com os usuários.

De acordo com o Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG), a IoT é o momento exato em que foram conectados à Internet mais "coisas ou objetos" do que pessoas[2]. Seguindo esta ideia, a internet das coisas deu seus “primeiros passos” entre 2008 e 2009, aproximadamente uma década e meia após ter sido idealizada.

Segundo os cálculos e progressões da (IBSG) feitos de acordo com as tecnologias disponíveis no ano de 2011, a cada 5 anos o número de dispositivos conectados à rede dobra, para um crescimento populacional de aproximadamente 6%. Em 2015 o número de dispositivos conectados à internet será de 25 bilhões para uma população de 7,2 bilhões, dando uma taxa de 3,47 dispositivos conectados por pessoa, e em 2020 serão 50 bilhões de dispositivos conectados, para uma população de 7,6 bilhões de pessoas[3]. Assim é necessária a implantação do protocolo IPv6, o qual será tratado, mais a frente, como uns dos desafios da IoT.

Cisco.jpg
Fonte: Cisco IBSG, abril de 2011

Segundo Dave Evans, a medida que a população do planeta continua a crescer, o mais importante é que as pessoas se tornem administradores da terra e de seus recursos naturais [4]. Aliando-se com a grande capacidade de coletar e distribuir dados que a IoT possibilitará, nós poderemos transformar dados em aplicações para nossa sociedade e, assim, monitorar níveis de oxigênio de rios e mares a todo momento, evitando então uma eutrofização dos mesmos, e também registrar infinidades de mudanças do meio ambiente em tempo real e em diversos pontos.

Tecnologias Utilizadas

Segundo Henri Barthel "A Internet das Coisas não é, em si, um aplicativo específico ou uma determinada tecnologia, mas um conjunto de diferentes tipos de aplicações, com diferentes tipos de tecnologias"[[5]]. Seguindo isto, para ser possível a comunicação entre os objetos que o conceito IoT dispõe, são necessárias algumas tecnologias de base.

A RFID (Radio Frequency Idendification), é uma tecnologia pontencializadora da IoT, que é composta por um transceptor, que transmite ondas de frêquencia de rádio de uma antena para um transponder (conhecido também como tag ou etiqueta RFID), este possui antenas, que lhe permite a troca de informações com uma base transmissora em um curto alcance. Segundo Steinberg é a tecnologia RFID que torna economicamente viável a IoT[6].

A M2M (machine to machine), é uma tecnologia considerada parte integrante da IoT, que permite conexão cabeada ou wireless de dispositivos remotos de mesma capacidade de conexão. Empresas de telefonia móvel, como Tim e Vivo, vendem pacotes de tráfegos de dados que utilizam o conceito M2M [7][8], é valido lembrar que o sistema de SMS (short message service) também utiliza do mesmo. Esta tecnologia utiliza sensores que capturam dados, como por exemplo, temperatura e umidade, e então os envia à um centralizador, o qual processará e transformará esses dados em informação útil e, assim, podendo ser roteada a para computador pessoal (P2M)[9].

Além das tecnologias citadas acima, a IoT utiliza de muitas outras. Segundo Steinberg, além do backbone de internet atual, existe ainda quatro tecnologias sem fio que estão possibilitando a IoT, são elas: LAN (rede de área local), WAN (rede de área ampla), de curto alcance para comunicação dispositivo com dispositivo e RFID [j1].[10]