Mudanças entre as edições de "RED29004-2014-1-Seminario1-QoS"

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Atualmente,  a Internet trabalha com a filosofia do melhor esforço, é a melhor forma possível que um fluxo possa chegar ao seu destino, conforme suas rotas definidas e  largura de bandas que estiver  disponível. Sendo que este fluxo se caracteriza:
 
Atualmente,  a Internet trabalha com a filosofia do melhor esforço, é a melhor forma possível que um fluxo possa chegar ao seu destino, conforme suas rotas definidas e  largura de bandas que estiver  disponível. Sendo que este fluxo se caracteriza:
  
confiabilidade: sua falta ocasiona perda de pacotes ou sua confirmações.
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* confiabilidade: sua falta ocasiona perda de pacotes ou sua confirmações.
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Dessa forma foi criado QoS( Quality of Services), pois ele oferece maior garantia e segurança nas aplicações para Internet. Sendo  que o tráfego de aplicações avançadas (voz sobre IP, videoconferência, login remoto e entre outros) passam a ter maior prioridade, enquanto usuários de aplicações tradicionais continuam utilizando o melhor esforço.
 
Dessa forma foi criado QoS( Quality of Services), pois ele oferece maior garantia e segurança nas aplicações para Internet. Sendo  que o tráfego de aplicações avançadas (voz sobre IP, videoconferência, login remoto e entre outros) passam a ter maior prioridade, enquanto usuários de aplicações tradicionais continuam utilizando o melhor esforço.
  
P) Como ocorre essa prioridade?
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R: As aplicações que utilizam o QoS marcam seus pacotes, para ter prioridade em relação aos pacotes que usam o melhor esforço. Quando há um congestionamento, ocorre descarte apenas nos pacotes que não possuem prioridade, garantindo maior confiabilidade. Outra prioridade é em relação aos roteadores, onde esses criam filas distintas de acordo com suas prioridades. E este também é capaz de limitar uma faixa da largura de banda( Shaping / policiamento ) para fluxo de dados ou algumas aplicações.
 
R: As aplicações que utilizam o QoS marcam seus pacotes, para ter prioridade em relação aos pacotes que usam o melhor esforço. Quando há um congestionamento, ocorre descarte apenas nos pacotes que não possuem prioridade, garantindo maior confiabilidade. Outra prioridade é em relação aos roteadores, onde esses criam filas distintas de acordo com suas prioridades. E este também é capaz de limitar uma faixa da largura de banda( Shaping / policiamento ) para fluxo de dados ou algumas aplicações.
  
 
Para implementar o QoS na Internet foi  criados dois modelos:
 
Para implementar o QoS na Internet foi  criados dois modelos:
serviços Integrados (IntServ): reserva de recurso.  
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R: Para fazer a requisição do QoS é diferente para cada modelo:
Intserv, é necessário fazer a criação de um mecanismo para fazer o requerimento do QoS (melhor em caso de congestionamento da rede – caso a rede esteja congestionada, novos pedidos serão negados).
 
Diffserv, está indicado no cabeçalho do pacote.
 
 
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Figura2.Espaço reservado no cabeçalho para requisição  do Diffserv, paro o QoS.
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'''Intserv''', é necessário fazer a criação de um mecanismo para fazer o requerimento do QoS (melhor em caso de congestionamento da rede – caso a rede esteja congestionada, novos pedidos serão negados).
  
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Tabela1.Requisitos de aplicações.
 
  
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2. Formação de filas por prioridades: os pacotes que chegam ao enlace de saída são classificados em classe de prioridade na fila de saída, na qual cada fila atende a mesma prioridade. O enfileiramento transmitirá o pacote da classe de alta prioridade. Pode ocorrer uma inanição, ou seja se existir um fluxo continuo de alta prioridade, os pacotes nas filas de menor prioridade jamais terão um a chance de serem processados.
  
2. Formação de filas por prioridades: os pacotes que chegam ao enlace de saída são classificados em classe de prioridade na fila de saída, na qual cada fila atende a mesma prioridade. O enfileiramento transmitirá o pacote da classe de alta prioridade. Pode ocorrer uma inanição, ou seja se existir um fluxo continuo de alta prioridade, os pacotes nas filas de menor prioridade jamais terão um a chance de serem processados.
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Figura4.Diagrama de filas por prioridade.             
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3. Enfileiramento de filas ponderadas:os pacotes recebem diferentes classificações e são colocados em filas diferentes, sendo a prioridade é baseada em peso maior. Assim  o valor  do peso corresponde a quantidade de pacotes que serão processados em cada fila.
 
3. Enfileiramento de filas ponderadas:os pacotes recebem diferentes classificações e são colocados em filas diferentes, sendo a prioridade é baseada em peso maior. Assim  o valor  do peso corresponde a quantidade de pacotes que serão processados em cada fila.
  
Figura5.Diagrama de filas ponderadas.       
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Formatação de tráfego: para controlar a quantidade e a velocidade com que o tráfego é transmitido pela a rede. São utilizadas duas  técnicas principais.
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1. Balde Furado(leaky bucket):formata o tráfego em rajadas para um tráfego de velocidade fixa tirando uma média da taxa de dados. Porém descarta pacotes se o balde estiver cheio.  
 
1. Balde Furado(leaky bucket):formata o tráfego em rajadas para um tráfego de velocidade fixa tirando uma média da taxa de dados. Porém descarta pacotes se o balde estiver cheio.  
  
Figura6.Esquema do “balde furado”.
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Pode ser que os pacotes tenha tamanho fixo, por exemplo células em redes ATM, o processo elemina um numero fixo de pacotes da fila a cada instante de clock.
 
Pode ser que os pacotes tenha tamanho fixo, por exemplo células em redes ATM, o processo elemina um numero fixo de pacotes da fila a cada instante de clock.
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2. Balde  de Fichas(token bucket):O “balde” armazena fichas geradas a uma  taxa constante e as transmite com maior flexibilidade. Cada célula transmitida consome uma ficha. Se não houver fichas, uma célula deve  esperar a geração de uma nova ficha. Quando o “balde” transborda, descarta  fichas (não células ou byte).*
 
2. Balde  de Fichas(token bucket):O “balde” armazena fichas geradas a uma  taxa constante e as transmite com maior flexibilidade. Cada célula transmitida consome uma ficha. Se não houver fichas, uma célula deve  esperar a geração de uma nova ficha. Quando o “balde” transborda, descarta  fichas (não células ou byte).*
  
Figura7.Diagrama do “balde de fichas”.
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Reserva de recurso: o QoS  é melhorado com a reserva de recursos o s quais são: buffers, largura de banda, tempo de CPU e entre outros.
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* '''Reserva de recurso:''' o QoS  é melhorado com a reserva de recursos o s quais são: buffers, largura de banda, tempo de CPU e entre outros.
  
Controle de admissão: verifica se o roteador ou comutador possuem disponibilidade de reserva de recursos que está célula precisa. Assim ele aceita o rejeita um fluxo.
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* '''Controle de admissão:''' verifica se o roteador ou comutador possuem disponibilidade de reserva de recursos que está célula precisa. Assim ele aceita o rejeita um fluxo.

Edição das 13h08min de 4 de junho de 2014

Título
QoS
F1.png



Atualmente, a Internet trabalha com a filosofia do melhor esforço, é a melhor forma possível que um fluxo possa chegar ao seu destino, conforme suas rotas definidas e largura de bandas que estiver disponível. Sendo que este fluxo se caracteriza:

  • confiabilidade: sua falta ocasiona perda de pacotes ou sua confirmações.
  • Atraso.
  • Jitter: variação de atraso entre pacotes pertencentes ao mesmo fluxos.
  • Largura de banda: transmissão de bits por segundo.


Dessa forma foi criado QoS( Quality of Services), pois ele oferece maior garantia e segurança nas aplicações para Internet. Sendo que o tráfego de aplicações avançadas (voz sobre IP, videoconferência, login remoto e entre outros) passam a ter maior prioridade, enquanto usuários de aplicações tradicionais continuam utilizando o melhor esforço.


P) Como ocorre essa prioridade?

R: As aplicações que utilizam o QoS marcam seus pacotes, para ter prioridade em relação aos pacotes que usam o melhor esforço. Quando há um congestionamento, ocorre descarte apenas nos pacotes que não possuem prioridade, garantindo maior confiabilidade. Outra prioridade é em relação aos roteadores, onde esses criam filas distintas de acordo com suas prioridades. E este também é capaz de limitar uma faixa da largura de banda( Shaping / policiamento ) para fluxo de dados ou algumas aplicações.

Para implementar o QoS na Internet foi criados dois modelos:

 serviços Integrados (IntServ): reserva de recurso. 
 serviços diferenciados (DiffServ):  é o modelo QoS baseada em classes,projetada para IP.

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P) Como requerer QoS?

R: Para fazer a requisição do QoS é diferente para cada modelo:

Intserv, é necessário fazer a criação de um mecanismo para fazer o requerimento do QoS (melhor em caso de congestionamento da rede – caso a rede esteja congestionada, novos pedidos serão negados).

Diffserv, está indicado no cabeçalho do pacote.

Figura2.png
Figura2.Espaço reservado no cabeçalho para requisição do Diffserv, paro o QoS.


Tabela1.png
Tabela1.Requisitos de aplicações.



Técnicas para melhorar o QoS
  • Programação: trata os diferentes fluxos de maneira equilibrada e apropriada. São implementadas três delas:


1. Formação de fila FIFO (frist-in,frist-out):quando a velocidade de processamento no buffer é menor que velocidade de chegada, ocorrerá enfileiramento, assim os novos pacotes que chegarem serão descartados.


F3.png
Figura3.Diagrama de fila FIFO.


2. Formação de filas por prioridades: os pacotes que chegam ao enlace de saída são classificados em classe de prioridade na fila de saída, na qual cada fila atende a mesma prioridade. O enfileiramento transmitirá o pacote da classe de alta prioridade. Pode ocorrer uma inanição, ou seja se existir um fluxo continuo de alta prioridade, os pacotes nas filas de menor prioridade jamais terão um a chance de serem processados.

Figura4.jpg
Figura4.Diagrama de filas por prioridade.

3. Enfileiramento de filas ponderadas:os pacotes recebem diferentes classificações e são colocados em filas diferentes, sendo a prioridade é baseada em peso maior. Assim o valor do peso corresponde a quantidade de pacotes que serão processados em cada fila.

Figura5.jpg
Figura5.Diagrama de filas ponderadas.


  • Formatação de tráfego: para controlar a quantidade e a velocidade com que o tráfego é transmitido pela a rede. São utilizadas duas técnicas principais.

1. Balde Furado(leaky bucket):formata o tráfego em rajadas para um tráfego de velocidade fixa tirando uma média da taxa de dados. Porém descarta pacotes se o balde estiver cheio.

Figura6.jpg
Figura6.Esquema do “balde furado”.

Pode ser que os pacotes tenha tamanho fixo, por exemplo células em redes ATM, o processo elemina um numero fixo de pacotes da fila a cada instante de clock. Mas se o comprimento for variável, a velocidade de saída fixa deve se basear de numero de bytes por segundo.

2. Balde de Fichas(token bucket):O “balde” armazena fichas geradas a uma taxa constante e as transmite com maior flexibilidade. Cada célula transmitida consome uma ficha. Se não houver fichas, uma célula deve esperar a geração de uma nova ficha. Quando o “balde” transborda, descarta fichas (não células ou byte).*

Figura7.jpg
Figura7.Diagrama do “balde de fichas”.


  • Reserva de recurso: o QoS é melhorado com a reserva de recursos o s quais são: buffers, largura de banda, tempo de CPU e entre outros.
  • Controle de admissão: verifica se o roteador ou comutador possuem disponibilidade de reserva de recursos que está célula precisa. Assim ele aceita o rejeita um fluxo.