RCO3-2012-1-ERALDO

De MediaWiki do Campus São José
Revisão de 11h01min de 5 de abril de 2012 por Eraldo (discussão | contribs) (→‎Desafio)
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Professor

Nome do Professor: Eraldo Silveira e Silva

email: eraldo@ifsc.edu.br

Material de Referência

Aulas

AULA DE 1/03/2012

Objetivos da Aula

-Apresentação do Plano de Ensino

-Revisão de conceitos em redes de pacotes e da estrutura da Internet

-Caracterizar as funcionalidades da camada de rede

-Compreender a necessidade de algoritmos de roteamento para construção dinâmica de tabelas de roteamento;

Media:Aula1-CamadaRede-EstadoEnlace.pdf

AULA DE 8/03/2011

Objetivos da Aula

  • Revisar o algoritmo de estado de enlace;
  • Repassar um exercício para os alunos implementar;
  • Implementar o laboratório
  • Conferir resultados com o exercício
  • Implementar o desafio
  • Verificação dos resultados em sala.


15/03/2012

Objetivos

-Apresentar o algoritmo vetor de distância;

-Discutir problema de contagem infinita e uma solução: reverso envenenado;

-Apresentar um java applet para calcular rotas com algoritmos SP e VD;

Tarefa:

Fazer os exercícios da nota de aula;

22/03/2012

OBJETIVOS DA AULA

-Instalar o NETKIT

-Aprender a utilizar o NETKIT

-Realizar o experimento de Rota Estática dos Labs do NETKIT

-Implementar o lab desafio


Instalação do NETKIT

1.Baixar os seguintes arquivos para este diretorio:

2.Descompactá-los usando:

tar xvfj netkit-2.8.tar.bz2
tar xvfj netkit-filesystem-i386-F5.2.tar.bz2
tar xvfj netkit-kernel-i386-K2.8.tar.bz2

3.Editar ~/.bashrc ou ~/.profile e inserir as variáveis

export NETKIT_HOME=~/netkit
export PATH=$PATH:$NETKIT_HOME/bin
export MANPATH=:$MANPATH:$NETKIT_HOME/man

4,Testar a instalação

. ~/.profile
cd $NETKIT_HOME
./check_configuration.sh

Aprendendo a utilizar o NETKIT

Laboratório de Rota Estática do NETKIT

Baixar o laboratório daqui e descompactá-lo:

Para executar o laboratório, basta entrar no diretório e fazer:

lstart

Para parar o laboratório:

lhalt

Desafio

Seja a rede abaixo com os seguintes prefixos:

  • SN1 : 200.10.1.0/24
  • SN2 : 200.10.2.0/24
  • SN3 : 200.10.3.0/24
  • SN4 : 200.10.4.0/24
  • SN5 : 200.10.5.0/24
  • SN6 : 200.10.6.0/24
  • SN7 : 200.10.7.0/24
  • SN8 : 200.10.8.0/24

ExercicioConfEstaticaZebra.png

  1. Configure estaticamente os roteadores, usando o Netkit, de forma que a rota entre H1 e H2 passe pelas subnets SN2,SN5 e SN6 na transmissão de pacotes de H1 para H2 e passe por SN6 e SN3 para transmissão de pacotes de H2 para H1. Teste a configuração com um ping de H1 para H2. Capture pacotes com o tcpdump em R3 e R4 de forma a demondtrar a passagem de pacotes ICMP do ping por estas rotas.
  2. Monte um pequeno relatório mostrando as capturas da tela da execução do tcpdump e explicando o sucesso dos resultados. Coloque também as tabelas de roteamento dos roteadores envolvidos (use route -n) e explique cada uma das linhas das tabelas de roteamento.
  3. Na configuração anterior, acrescente um hospedeiro H3 na rede SN1, mas com endereçamento da rede SN8. Faça este hospedeiro ser "pingável" a partir de H2. A rota de H2 para H3 deve passar por SN4.
  4. Refaça o relatório demonstrando que H3 é alcançado. Para isto use o tcpdump e as tabelas de roteamento de interesse.

Referências

29/03/2012

OBJETIVOS DA AULA

  1. Exercícios de preparação para avaliação

Lista de Exercícios

  1. Fazer em duplas;
  2. Entregar até o final da aula: será usado para melhorar o conceito da avaliação.

5/04/2012 - AULA dos dois primeiros tempos

AVALIAÇÂO I


5/04/2012

OBJETIVOS DA AULA

  1. Apresentar o software Quagga;
  2. Explorar a forma como a atabela de roteamento é atualizada no Linux;
  3. Realizar gerenciamento de interfaces e roteamento estático com o Quagga usando o Netkit;

O Pacote Quagga

O pacote Quagga fornece um conjunto de processos (daemons) com facilidades para a construção da tabela de roteamento de um sistema. O projeto Quagga é derivado do conhecido pacote Zebra. O esquema abaixo mostra a estrutura do Quagga.

EstruturaZebra.png

Acima do kernel se executam processos especializados para a configuração da tabela de roteamento. Note que a tabela de roteamento é mantida pelo kernel do Sistema Operacional Linux/Unix e qualquer modificação será realizada a partir da API (Application Programming Interface) do sistema. O processo Zebra centraliza todo o gerenciamento da tabela recebendo e repassando informações para outros processos que executam um determinado protocolo de roteamento. Por exemplo, no esquema mostrado existem 3 processos responsáveis pela execução dos protocolos BGP, RIP e OSPF. Como será visto posteriormente, é possível executar vários protocolos de roteamento dinâmico simultaneamente.

 Nota: Configurações estáticas também deverão ser realizadas pelo QUAGGA!

Cada processo do Quagga possui o seu próprio arquivo de configuração e um terminal para receber comandos (um processo shell chamado vtysh). Cada terminal se comunica com seu deamon por uma porta específica. No arquivo do Zebra deverão constar as configurações estáticas.

Os deamons do sistema são chamados pelos seguintes nomes:

  • zebra (acesso pela porta 2601 no vty);
  • ripd (acesso pela porta 2602 no vty);
  • ripngd (acesso pela porta 2603 no vty);
  • ospfd (acesso pela porta 2604 no vty);
  • ospf6d (acesso pela porta 2606 no vty);
  • bgpd (acesso pela porta 2605 no vty);

Os deamons possuem arquivos de configuração por default localizados normalmente no diretório /etc/quagga e possuindo a terminação conf: por exemplo: zebra.conf para o processo zebra. Entretanto será comum usarmos arquivos de configuração fornecidos na linha de comando:

#zebra -d -f zebra\_custom.conf.

Nos arquivos de configuração podemos colocar informações tais como senhas para o terminal vty, configurações de depuração, de roteamento e de log. O que segue aos pontos de exclamação (vale também \#) são comentários.

Através do Zebra (e seu arquivo de configuração) é possível ligar/desligar interfaces e atribuir endereços as mesmas. Também pode-se acrescentar rotas:

Exemplo de arquivo de configuração para o deamon zebra:


!
! Zebra configuration file
!
hostname Router
%password zebra
%enable password zebra
! Wired interface
interface eth0
ip address 10.10.10.3/24  

! Wired interface
interface eth1 
ip address 10.10.30.1/24 

ip route 10.10.20.0/24 10.10.30.2
!
log stdout
!poderia ser, por exemplo, log file /var/log/quagga/zebra.log
!


Confira aqui o item 4 do manual do Quagga

Confira aqui com amis detalhes como o zebra trabalha com o Linux e as diferenças entre os termos RIB e FIB:

O ROTEIRO DO EXPERIMENTO

ETAPA 1 - Construindo rotas estáticas usando o QUAGGA

OBS: Esta etapa já está implementada no laboratório a ser baixado! 

Para fins de ilustração segue os passos de montagem do laboratório. Conforme comentado anteriormente, quando o QUAGGA for utilizado para roteamento dinâmico, as rotas estáticas e possíveis manipulações nas interfaces devem ser realizadas pelo próprio \textit{zebra}. Neste sentido vamos trabalhar como colocar rotas e ativar/desativar interfaces pelo Zebra.

  • Construir, usando o netkit, um cenário conforme a figura abaixo:

Fig1Lab3.png

Para tanto faça o seguinte:

  • Criar um diretório chamado LabQuaggaRotaEstatica. Todas as operações

deverão ser realizadas a partir deste diretório;

  • Criar o lab.conf com a configuração desejada;
  • Criar os subdiretórios para cada roteador e hospedeiro;
  • Construir normalmente os arquivos de configuração para os

hospedeiros: H1.startup etc. Coloque os comandos para a configuração das interfaces e do roteador default. O zebra não se executará nos hospedeiros;

  • Cada roteador deverá executar o deamon zebra da forma:
zebra -d -f /hostlab/R1/zebra.conf

Para tanto, configure os arquivos de startup dos roteadores para que executem o zebra desta forma;

  • Dentro de cada subdiretório de roteador (no diretório do laboratório)

coloque o arquivo de configuração do zebra.conf; Lembre-se que este diretório estará mapeado em /hostlab das máquinas virtuais;

  • No arquivo zebra.conf deverão ser configuradas as interfaces do

roteador usando os comandos de interface conforme colocado acima;

  • Ainda no arquivo de configuração do zebra, deve-se estabelecer as rotas

estáticas. Baseando-se nas configurações mostradas como exemplo, configure devidamente cada roteador;

  • Coloque o cenário em execução e teste a conectividade dos hospedeiros;


ETAPA 2 - Observando o estado do sistema

Usando o vtysh (ou o telnet) podemos logar no zebra. A patir desta sessão podemos visualizar o estado do sistema e alterar configurações previamente estabelecidas. Vamos ao procedimento:

  • Solicitar uma sessão com o vtysh na porta 2602 (do zebrad);
  • Verifique o estado das interfaces usando o comando:
show interface
  • Verifique se o roteador está habilitado para roteamento:
show ip forwarding
  • Verifique o estado da tabela de roteamento usando o comando:
show ip route
  • Verifique a configuração atual do roteador:
show run
  • Sair do vtysh com quit
#quit
#quit


NOTA: O termo FIB é associado a tabela de encaminhamento de um sistema
sendo que na listagem mostrada as rotas marcadas com \* foram instaladas na FIB
do kernel do linux. A FIB possui uma entrada para cada rede de destino. O Zebra
mantém a RIB que pode conter várias rotas para um mesmo destino. É a partir da
RIB que é montada a FIB.}


As rotas indicadas foram ``aprendidas a partir de redes diretamente conectadas (C) ou instaladas estaticamente (S). As rotas poderiam ainda ter sido apreendidas por protocolos de roteamento dinâmico ou ainda rotas estabelecidas pelo próprio kernel.


ETAPA 3 - Modificando a configuração do terminal

Quando logamos no zebra entramos em um modo que permite apenas observar o estado do sistema. Para modificar a configuração temos que entrar em um modo

  • Entrar em H1 e deixar o terminal pingando em H3:
ping 200.10.20.1
  • Entrar no zebra em R1 com vtysh
vtysh 2061
  • Entrar com o comando para alterar configuração do terminal:
conf t
  • Entrar com a interface a ser operada:
interface eth0
  • Desative a interface
 shutdown}
  • Verifique o ping em H1;
 Restaure a interface:
no shutdown
  • Sair do modo configuração
 quit
  • Sair do modo enable
quit 
  • Listar novamente a tabela de roteamento e verificar se retornou a

normalidade:

show ip route

Desafio

Considere a rede abaixo com os seguintes prefixos:

  • SN1 : 200.10.1.0/24
  • SN2 : 200.10.2.0/24
  • SN3 : 200.10.3.0/24
  • SN4 : 200.10.4.0/24
  • SN5 : 200.10.5.0/24
  • SN6 : 200.10.6.0/24
  • SN7 : 200.10.7.0/24
  • SN8 : 200.10.8.0/24

ExercicioConfEstaticaZebra.png

Configure estaticamente os roteadores, usando o zebra, de forma que a rota de H1 para H2 passe pelas subnets 1,4 e 8, e o retorno, pelas subnets 8,6,5,2 e 1.