Mudanças entre as edições de "Projeto de Redes Metálicas (diário 2012-2)"

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* Os cabeamentos são classificados em categorias conforme as características elétricas dos seus conectores, tomadas, blocos de conexão e cabos.
 
* Os cabeamentos são classificados em categorias conforme as características elétricas dos seus conectores, tomadas, blocos de conexão e cabos.
 
* Atualmente são reconhecidas pela norma as categorias 5e, 6 e 6A.
 
* Atualmente são reconhecidas pela norma as categorias 5e, 6 e 6A.
** A categoria 5e possui banda passante de 100 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 MHz.
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** A categoria 5e possui banda passante de 100 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 Mbps.
** A categoria 6 possui banda passante de 250 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 MHz.
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** A categoria 6 possui banda passante de 250 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 Mbps.
** A categoria 6A possui banda passante de 500 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 e 10000 MHz.
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** A categoria 6A possui banda passante de 500 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 e 10000 Mbps.
  
 
** A tomada de telecomunicações segue o padrão RJ45. O cabo que liga um distribuidor a uma tomada sempre deverá ter 4 pares e todos devem ser conectados na tomada.
 
** A tomada de telecomunicações segue o padrão RJ45. O cabo que liga um distribuidor a uma tomada sempre deverá ter 4 pares e todos devem ser conectados na tomada.

Edição das 17h15min de 25 de outubro de 2012

Professor da disciplina Saul Silva Caetano


Plano de ensino

Arquivo:2012-2 - plano de ensino redes metalicas.pdf


Referências Bibliográficas=

  • COELHO, Paulo Eustáquio. Projetos de Redes Locais com Cabeamento Estruturado . 1a ed.. Belo Horizonte: Instituto OnLine, 2003. ISBN 85-903489-1-1 IFSC
  • CAETANO, Saul S. rede telefonica. São José: CEFET. 2007.
  • . RTI – Redes, Telecom e Instalações. . São Paulo : Aranda, . ISBN [1]
  • . Práticas TELEBRAS associadas a instalação e projeto de redes externas. 1a ed.. TELEBRAS : TELEBRAS, 1994. ISBN ANATEL

04/10 - Apresentação da disciplina

  • Avaliação: será realizada através da participação nas atividades práticas, através dos projetos do cabeamento de redes e de avaliações sobre as perturbações elétricas nos meios de transmissão. Para aprovação o aluno deverá obter no mínimo conceito "C" em todas as avaliações.
  • Tipos de meios utilizados em telecomunicações
    • Par trançado - empregado em redes de telefonia fixa, compondo a rede fixa com maior capilaridade (maior número de domicílios), e no cabeamento estruturado.
    • Cabo coaxial - empregado nas redes de TV a cabo (CATV), na conexão de equipamentos, na interligação entre transmissores e antenas.
    • Fibra óptica - está no coração de todas as redes de telecomunicações (Voz, Imagem e Dados). A tendência é que substitua o par trançado e o cabo coaxial.
    • Guia de onda metálico - empregado para interligar transmissores às antenas em sistemas que operam na faixa entre 1 a 5 GHz aproximadamente.
    • Espaço aberto - empregado nas comunicações sem fio.
  • O emprego de um ou outro meio esta associado ao tipo de transmissão e a faixa de frequência que o sinal a ser transmitido ocupa.
    • O par trançado encontra aplicação em sistemas de telecomunicações que operam até 700 MHz aproximadamente. Os cabos coaxiais operam até 1,5 GHz aproximadamente, os guia de onda atuam na faixa entre 1 a 5 GHz e a fibra óptica tem sua faixa de atuação indicada por comprimentos de onda (entre 600 e 1600 nm)
  • Independente do meio os cabos que os encapsulam podem diferir em função do ambiente onde serão instalados. Sendo assim, existem cabos para ambientes internos, para instalação aérea, subterrânea ou diretamente enterrada.
  • Para identificação dos pares trançados dentro dos cabos multipares existe um código de cores (página 44 do texto sobre cabeamento estruturado)

11/10 - Cabeamento estruturado

  • Na estrutura do cabeamento estruturado o ponto de ligação entre a rede externa (rede da operadora de telecom) e a rede interna (rede ou infraestrutura das redes de telecomunicações de um edifício comercial) é denominado de instalação de entrada ou facilidades de entrada.
    • Quando a rede externa chega na instalação de entrada por meio de cabos de pares trançados, todos os pares são conectados em blocos. Existem dois tipos de blocos para conexão desses cabos:
      • Blocos BLI (bloco de Linha Interno) - Realiza a conexão por enrolamento do condutor, por deixar um bom comprimento do condutor exposto, facilitando a oxidação, esses blocos não são (não devem ser) empregados em novas instalações. Outra desvantagem desse bloco é o maior tempo necessário para realizar uma conexão quando comparado com o bloco IDC.
        • Bloco BLI.jpg
      • Blocos IDC (Conexão por Deslocamento do Isolante) - realiza a conexão deslocando uma pequena parcela do isolamento do condutor, protegendo-o contra a oxidação. Sua instalação é rápida e o bloco é mais compacto diminuindo a necessidade de espaço nas instalações de entrada. Este é o bloco recomendado para novas instalações.


    • É recomendado o uso de proteção elétrica para cada linha que chega no edifício. As proteções elétricas devem atuar no caso de sobretensão (centelhador) e sobrecorrente (PTC).

18/10 - Cabeamento estruturado

  • Instalação de entrada
    • A instalação de entrada engloba: dutos, caixas, postes, cabos, antenas, blocos e proteções elétricas.
    • Pode ser realiza via aérea, em dutos subterrâneos, diretamente enterrada ou via radiotransmissão.
    • Se for aérea deve obedecer as alturas mínimas do cabo em relação a rua, calçada e entrada de veículos
      • Quando a conexão com a rede externa é realizada via fibra óptica, cabo coaxial ou radiotransmissão, os equipamentos conversores de mídias que farão a transição entre o meio externo e o meio utilizado na rede interna (para cabeamento estruturado esses só podem ser par trançado ou fibra óptica) deverá ficar alojado nas instalações de entrada.
  • Distribuidores e subsistemas do cabeamento estruturado
    • No cabeamento estruturado existem três níveis de distribuidores:
      • Distribuidor de Campus (DC) - é o distribuidor central ou principal da estrutura do cabeamento, através dele é possível interligar todos os pontos do cabeamento interno e a infraestrutura de telecomunicações do edifício com as instalações de entrada. É permitido incluir as instalações de entrada no distribuidor de campus.
      • Distribuidor de Edifício (DB) - é o distribuidor intermediário, nele chega o cabeamento do backbone do campus e saem os cabos do backbone do edifício.
      • Distribuidor de Piso (DF) - é o distribuidor final de telecomunicações, abaixo desse distribuidor podem ser conectados apenas tomadas de telecomunicações.
    • Os subsistemas do cabeamento estruturado são: subsistema de backbone de campus, subsistemas de backbone de edifício e subsistema do cabeamento horizontal.
  • Topologia cabeamento estruturado.jpg
  • Nos Distribuidores os cabos são terminados em blocos IDC 110 ou patch panel.
    • Bloco IDC 110
  • Bloco 110.jpg

figura obtida de: http://www.mandarino.pro.br/Sites/NovoRedes/Cabeamento/cab38.htm

    • Patch Panel
  • Patch panel.jpg

figura obtida de: http://www.mandarino.pro.br/Sites/NovoRedes/Cabeamento/cab38.htm

24/10 - Cabeamento estruturado

  • Cabeamento horizontal é a parte do cabeamento que interliga um distribuidor a uma tomada de telecomunicações
  • As distâncias máximas do cabeamento horizontais são:
  • A tomada padrão do cabeamento metálico é a RJ45 ou CM8V (Conector Modular de 8 Vias)
  • Os cordões de manobra devem ser comprados prontos, pois o condutor desses cordões devem ser flexíveis (formados por um feixe de condutores), o que torna o cordão mais resistentes as curvaturas nos armários e seus organizadores.
  • Os cabeamentos são classificados em categorias conforme as características elétricas dos seus conectores, tomadas, blocos de conexão e cabos.
  • Atualmente são reconhecidas pela norma as categorias 5e, 6 e 6A.
    • A categoria 5e possui banda passante de 100 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 Mbps.
    • A categoria 6 possui banda passante de 250 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 Mbps.
    • A categoria 6A possui banda passante de 500 MHz e permite a transmissão de redes ethernet de 10, 100, 1000 e 10000 Mbps.
    • A tomada de telecomunicações segue o padrão RJ45. O cabo que liga um distribuidor a uma tomada sempre deverá ter 4 pares e todos devem ser conectados na tomada.
      • Rj-45.jpg Conector RJ45 macho.jpg

25/10 - Cabeamento estruturado

  • As redes de 10Mbps, 100 Mbps, 1 Gbps e 10 Gbps são transmitidas em banda base no cabeamento metálico.
  • Para cada de transmissão citada acima é utilizado um tipo de código de linha diferente:
    • redes de 10 Mbps - código Manchester.
    • redes de 100 Mbps - código MTL-3.
    • redes de 1Gbps - código PAM-5.
    • redes de 10Gbps - código PAM-16.
  • A medida em que a taxa de transmissão cresce os códigos de linha procuram diminuir a BW necessária para transmissão da taxa.


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