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MURAL DE AVISOS E OPORTUNIDADES DA ÁREA DE TELECOMUNICAÇÕES


Link curto para esta página: http://bit.ly/PSDIFSC

Ementa e referências bibliográficas

Informações da disciplina

Diário de aula

Aula Data Horas Conteúdo Recursos
1 16/08 2 Apresentação da disciplina
2 20/08 2 Introdução à Sinais em Tempo Discreto
3 23/08 2 Funções Úteis
4 27/08 2 Sistemas em tempo discreto
5 30/08 2 Solução de Sistemas e Resposta de Entrada Nula
6 03/09 2 Resposta ao Impulso e Resposta de Estado Nulo
7 06/09 2 Aula livre para exercícios
8 10/09 2 Resposta Total e Estabilidade
9 13/09 2 Definição da Transformada Z Direta e Inversa
10 17/09 2 Avaliação 1
11 20/09 2 Resolução de exercícios com a Transformada Z
12 24/09 2 Aulas suspensas pela Direção do DEPE
13 27/09 2 Propriedades da Transformada Z
14 01/10 2 Aula livre para a execução de exercícios
15 04/10 2 Solução de sistemas usando a Transformada Z
16 08/10 2 Solução de sistemas usando a Transformada Z (cont.)
17 11/10 2 Resposta em Frequência de Sistemas em Tempo Discreto
18 15/10 2 Laboratório de Transformada Z
19 18/10 2 Aula livre para a execução de exercícios
20 22/10 2 Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
21 25/10 2 Avaliação 2
22 29/10 2 Série de Fourier de Tempo Discreto
23 01/10 2 Transformada de Fourier de Tempo Discreto
24 05/10 2 Laboratório de Transformada de Fourier
25 08/10 2 Avaliação 3 - Trabalho sobre Transformada de Fourier
TOTAL '

Aulas

Apresentação da disciplina

Nesta primeira aula, a disciplina foi apresentada. Foi falado sobre a ementa, avaliação, cronograma, etc.

Sinais em tempo discreto

Referência: Capítulo 3 do Livro do Lathi, pg. 224.

Introdução à Sinais em Tempo Discreto

Esta aula é a introdução da disciplina.
  • Um sinal discreto é uma abstração de um sinal amostrado, que por sua vez é obtido a partir da multiplicação de um sinal contínuo por um trem de impulsos. A amostragem de sinais é assunto de outra disciplina (Sinais e Sistemas e Comunicação Digital).
  • Uma das medidas do tamanho de um sinal é a energia e a potência.
  • Energia do sinal:
  • Potência do sinal:
  • Desta forma, sinais podem ser divididos em sinais de energia ou de potência
  • Sinais de energia são sinais que tem energia finita, que desta forma tem potência zero.
  • Sinais de potência são sinais que tem potência finita, que desta forma tem energia infinita.
  • Alguns sinais não são nem de energia nem de potência
  • É comum na área de processamento de sinais a realização de operações com sinais. Algumas dessas operações utilizadas em sinais discretos são:
  • Deslocamento - Atraso ou avanço de um sinal no tempo.
  • Reversão no tempo - Espelhamento no sinal a partir do eixo da ordenada (y)
  • Alteração na taxa de amostragem
  • Decimação - Redução da frequência de amostragem do sinal
  • Interpolação - Aumento da frequência de amostragem do sinal
Slides da aula
Códigos Matlab desenvolvidos
*  Simulação.m
*  u.m
*  s.m
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.1, pg. 226
* Exemplo 3.2, pg. 227
* Exercício E3.1, ppg. 226
* Exercícios E3.2, E3.3, E3.4 e E3.5, pg. 230

Funções Úteis

Alguns sinais úteis na área de processamento de sinais digitais (Seção 3.3, pg. 230, do Lathi).
Função Impulso Unitário.


Função Degrau Unitário.
  • Degrau unitário, versão discreta da Função Degrau. Muito utilizada para a limitação de sinais em um intervalo de tempo.


  • Uma Função Exponencial discreta é descrita na forma , onde é o argumento da função e é inteiro. É possível escrever a função exponencial de uma outra forma, tendo em vista que a base e o argumento são constantes:
A análise de funções exponenciais discretas é realizada baseada no valor de ou de . Iniciemos nossa análise considerando que , e por consequência , é real.
  • Se , , de forma que é uma função crescente;
  • Se , encontra-se entre 0 e 1, de forma que é uma função decrescente;
  • Se , , de forma que é uma função constante igual a 1.
Se é complexo, ele pode ser escrito na forma , e . Desta forma, também será complexo, ou . A análise é feita então em função de e .
  • Se , a exponencial é puramente real, possuindo os três casos acima descritos;
  • Se , e , sendo então uma função oscilatória complexa de módulo igual a 1 e frequência de oscilação igual a ;
  • Se , e , sendo então uma função oscilatória complexa com módulo crescente e frequência de oscilação igual a
  • Se , e , sendo então uma função oscilatória complexa com módulo decrescente e frequência de oscilação igual a
Mapeamento das funções exponenciais (retirado do livro do Lathi).
A análise acima pode ser exportada para um gráfico, como pode ser visto na figura ao lado. Neste caso, o mapeamento de em transforma o Semi Plano Esquerdo (SPE), região onde a exponencial é decrescente, num círculo de raio unitário. O eixo das ordenadas, onde a exponencial possui módulo constante se transforma na borda do círculo. Por fim, o Semi Plano Direito (SPD), onde a exponencial é crescente, se transforma na região fora do círculo unitário.


Slides da aula
Códigos Matlab desenvolvidos
*  Simulação.m
*  u.m
*  d.m
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.3, pg. 232
* Exercícios E3.6 e E3.7, pg. 234
* Exemplos de computador:
  * C3.1 para o sinal , mostrando o sinal no intervalo de 0 a 10
  * C3.2 para o sinal , mostrando o sinal no intervalo de 0 a 33

Sistemas em tempo discreto

Ao pensar em Sistemas de Tempo Discreto, normalmente vem à mente aplicações como áudio digital, imagem digital, etc. O termo discreto porém, é maior do que isso, e inclui todo sistema que é não contínuo. O exemplo abaixo, exemplo 3.4 do Lathi, aborda esta questão.


Exemplo de sistema discreto.
Uma pessoa faz regularmente um depósito em um banco a um intervalo . O banco paga um certo juro na conta bancária durante o período e envia periodicamente uma correspondência com o saldo ao depositante. As variáveis envolvidas no problema são:
  • = depósito feito no instante
  • = saldo na conta no instante , calculado imediatamente após o recebimento do depósito
  • = taxa de juros
O saldo é a soma de:
  • Saldo anterior
  • Juros obtidos em durante o período
  • Depósito
A equação que relaciona a saída (saldo) com a entrada (depósito) é:
, onde
Ou, substituindo por
, onde


As equações anteriores, chamadas de equações diferença, relacionam a entrada e a saída de um sistema, ou de uma forma mais completa, relacionam as amostras atual e anteriores da entrada com as amostras atual e anteriores da saída. Uma versão genérica da equação diferença é:
, com
ou
As equações anteriores estão na forma do operador de avanço. Substituindo por , a equação fica na forma do operador de atraso:
, com


Para que um sistema descrito pelas equações diferença acima descritas seja causal, é necessário que sua saída não dependa de valores futuros de sua entrada. Na forma do operador de avanço, a saída mais avançada no tempo é , e a entrada mais avançada no tempo é . Assim, para que um sistema seja causal, é necessário que


Uma forma simples e rápida de resolver o sistema a partir da sua equação diferença é a solução recursiva (ou interativa). O método é calculado passo a passo, utilizando as condições iniciais e os valores do sinal de entrada.
Ver exemplo 3.8 do Lathi, pg. 247
Uma forma diferente de representar o sistema é através da Notação Operacional. Nela, a equação diferença do sistema fica similar à uma equação diferencial, e um tratamento semelhante pode ser utilizado para sua resolução. Para a notação operacional, utiliza-se o operador para representar um avanço de amostras.
Exemplo:
  • Equação diferença de primeira ordem:
  • Equação diferença de segunda ordem:


Desta forma, uma equação diferença genérica em notação operacional é
ou simplesmente
onde
Slides da aula
Códigos Matlab desenvolvidos
*  Simulação.m
Exercícios (Lathi)
* Exercício 3.4-1 e 3.4-2 pg. 295
* Exemplo 3.8, pg. 247
* Exercício E3.10, pg. 249
* Exemplo de computador C3.3 para o sinal do exercício E3.10
* Descrever todas as equações diferença dos exercícios anteriores com Notação Operacional

Solução de Sistemas e Resposta de Entrada Nula

Saída de um sistema possui componentes referentes à entrada do sistema e componentes referentes às condições iniciais
  • Referentes às condições iniciais: Resposta de entrada nula
  • Referentes à entrada: Resposta de estado nulo
A resposta de entrada nula de um sistema é a solução da sua equação diferença, assumindo que não há sinais de entrada (solução homogênea).
ou
ou ainda
A solução do problema é então (assumindo raízes distintas):
onde os 's são as constantes do problema, obtidas através das condições iniciais
Para raízes repetidas:
e a resposta de entrada nula será:
Para raízes complexas, expressamos as raízes na forma polar:
e
E a resposta de entrada nula será
Para um sistema real
e
E então:
Nomenclatura:
  • = polinônio característico do sistema
  • = equação característica do sistema
  • = raízes características, valores característicos ou autovalores do sistema
  • = modos característicos ou modos naturais do sistema
  • = resposta de entrada nula do sistema, que é a combinação linear dos modos característicos
Slides da aula
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.10, pg. 252
* Exercícios E3.11, E3.12 e E3.13, pg. 255
* Exercício de computador C3.4 para os sistemas dos outros exercícios

Resposta ao Impulso e Resposta de Estado Nulo

Uma solução importante na análise de sistemas é a resposta do sistema à um impulso unitário. A resposta ao impulso de um sistema é a solução da sua equação diferença, considerando que há, na entrada do sistema, uma função impulso .
Ou:
Neste caso, considera-se todas as condições iniciais nulas:
O método iterativo (ou recursivo) pode ser utilizado para a resolução do sistema, mas este é pouco prático para respostas longas. Por isso, há a solução fechada, dada pela equação:
onde é a combinação linear dos modos característicos e e são obtidos da equação diferença do sistema.
Ver exemplo 3.12, pg. 258
A resposta de estado nulo é a resposta do sistema à sua entrada, considerando suas condições iniciais zero. A solução da resposta de estado nulo é dada pelo somatório de convolução:
onde é a entrada do sistema e é sua resposta ao impulso. Embora pareça um pouco diferente, o somatório de convolução é a mesma operação realizada em tempo contínuo, a integral de convolução.
As propriedades do somatório de convolução são:
  • Comutativa
  • Distributiva
  • Associativa
  • Propriedade do deslocamento
Se ,
  • Convolução com um impulso
  • Propriedade da largura
Se tem elementos (amostras) e tem elementos, tem elementos.
  • Causalidade
para
para , tal que para
E a convolução causal é:
Ver exemplo 3.13, pg. 262
Em geral, o cálculo da convolução propriamente dito não é muito realizado. Isso se deve à existência de tabelas com a convolução dos sinais mais comuns. Um exemplo pode ser visto na Tabela 3.1 do livro do Lathi, pg. 263.
Mais importante que a resolução dos cálculos, seja pela equação ou pela tabela, é o entendimento do que é realizado com os sinais durante a operação. A convolução de dois sinais e inicia com a reversão no tempo de um dos sinais (por exemplo, ). Para encontrar o valor de saída para um dado instante , é deslocado de amostras, e uma multiplicação ponto a ponto é executada entre os sinais e . O processo de convolução consiste então no deslocamento de por toda a extensão de . Este fato pode ser visto em [1] e [2].
Slides da aula
Resolução de alguns exercícios, realizada dia 13/09
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.11, pg. 256
* Exemplo 3.12, pg. 258
* Exercício E3.14, pg. 259
* Exercício 3.7-4, pg. 298
* Exemplo 3.13, pg. 262
* Exercício E3.15, pg. 263
* Exemplo 3.14, pg. 264
* Exemplo de computador C3.6
* Criar uma função no Matlab para realizar a convolução entre dois sinais causais

Resposta Total e Estabilidade

A Resposta total de um sistema é definida como:
Resposta Total = Resposta de entrada nula + Resposta de estado nulo
Resposta Total =
A estabilidade de um sistema é dividida entre estabilidade externa (BIBO - Bounded-input/boundded-output) e interna (assintótica).
Um sistema é BIBO estável se a sua resposta ao impulso for absolutamente somável:
A estabilidade externa de um sistema é caracterizada da seguinte forma:
  • Raízes simples ou repetidas dentro do círculo unitário: assintoticamente estável
  • Raízes simples sobre o círculo unitário: marginalmente estável
  • Raízes repetidas sobre o círculo unitário: assintoticamente instável
  • Raízes simples ou repetidas fora do círculo unitário: assintoticamente instável
As estabilidades interna e externa são relacionadas da seguinte forma:
  • Raízes dentro do círculo são absolutamente somáveis, por isso sistemas assintoticamente estáveis são BIBO estáveis.
  • Raízes sobre ou fora do círculo não são absolutamente somáveis, por isso sistemas marginalmente estáveis ou assintoticamente instáveis são BIBO instáveis.
Slides da aula
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.22, pg. 285
* Exercício 3.10-2, pg. 303

Avaliação 1

Os conteúdos referentes à primeira parte da disciplina (capítulo 3 do Lathi) foram avaliados através de uma prova.
Resultado

Transformada Z

Referência: Capítulo 5 do Livro do Lathi, pg. 442.

Definição da Transformada Z Direta e Inversa

A Transformada Z Direta é calculada como a seguir:
A forma mais direta de resolução se dá considerando que os termos a serem somados são elementos de uma PG (progressão geométrica). Uma PG é definida como uma sucessão de termos:
onde, ou , sendo denominado razão da sucessão de termos.
A planilha a seguir foi feita para ajudar o entendimento das PGs, confirmando a equivalências das duas equações acima Link.
Para a soma de termos de uma PG ( finito):
Para a soma de infinitos termos de uma PG:


Para mais informações sobre PGs, ver Link.
A Transformada Z inversa é definida como:
Em geral este cálculo não é realizado, dada a existência de tabelas (ver tabela 5.1 do Lathi ou esta seção da Wikipédia). O que é necessário para a resolução dos problemas é adequar o sinal no domínio Z à algum par específico da tabela.
Slides da aula
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 5.1, pg. 444
* Exemplo 5.2, pg. 446
* Exercício E5.1, pg. 448
* Selecionar alguns itens do exercício 5.1-2, pg. 516
* Exercício 5.1-4, pg. 517
* Exemplo 5.3, pg. 448
* Exercício E5.2, pg. 451
* Exercício 5.1-5, pg. 517

Resolução de exercícios com a Transformada Z

A Avaliação 1 realizada na aula passada foi discutida, bem como foram resolvidos exercícios de transformada Z direta e inversa.
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 5.1, pg. 444
* Exemplo 5.3.a, pg. 448
Solução dos exemplos
Resoluções realizadas no semestre 2013-1
Solução exemplo 5.3.b
Solução exemplo 5.3.c

Propriedades da Transformada Z

Algumas propriedades podem ser utilizadas para facilitar o cálculo da transformada Z. Exemplos de tabelas são a Tabela 5.2, pg. 459 do Lathi e esta seção da Wikipédia.
Nesta aula, as propriedades serão derivadas.
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 5.4, pg. 456
* Exercício 5.2-3, 5.2-7 e 5.2-9, pg. 518

Solução de sistemas usando a Transformada Z

A Transformada é utilizada principalmente na solução de sistemas Lineares Discretos Invariantes no Tempo (LDIT). O método é sintetizado a seguir:
  • A equação diferenças é convertida para o domínio utilizando a propriedade do deslocamento à direita da Transformada Z:
  • A equação algébrica no domínio é trabalhada de forma a isolar .
  • Com o isolado, a equação algébrica é convertida de volta para o domínio através da Transformada Z Inversa, encontrando então a resposta total do sistema, .
Com esta abordagem, é possível também encontrar a resposta total com as componentes de entrada nula e de estado nulo em separado. Para isso, as componentes referentes ao sinal de entrada e às condições iniciais devem ser mantidas separadas durante o trabalho algébrico.


Uma outra utilização da Transformada Z diz respeito à Função de transferência de um sistema. A Função de Transferência é utilizada para encontrar a a resposta de estado nulo do sistema, ou mesmo a resposta total, quando o sistema não possui condições iniciais (resposta de entrada nula igual à zero):
então:
Dada a equação diferenças genérica:
ou, em notação operacional:
ou simplesmente:
onde:
A Função de Transferência do sistema é:


A estabilidade do sistema pode ser obtida a partir da sua Função de Transferência. Como a Função de Transferência é uma descrição externa do sistema, pois relaciona saída e entrada, a estabilidade BIBO (externa) é encontrada. Assim, se todos os polos de estiverem dentro do círculo unitário, o sistema será BIBO estável.
Se e não possuírem fatores comuns, o denominador de será idêntico à , e:
  • sistema assintoticamente estável: Polos de , repetidos ou simples, dentro do círculo unitário
  • sistema assintoticamente instável:
  • (i) Ao menos um polo de fora do círculo unitário;
  • (ii) Polos de repetidos sobre o círculo unitário
  • sistema marginalmente estável: Nenhum polo de fora do círculo unitário e pelo menos um polo simples sobre o círculo unitário.
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 5.5, pg. 461
* Exercício E5.10, pg. 462
* Exercício E5.11, pg. 463
* Exercício E5.12, pg. 464
* Exercícios 5.3-2, 5.3-3, 5.3-5, 5.3-6, 5.3-7, 5.3-8, 5.3-10, pg. 519
* Exemplo 5.6, pg. 466
* Exercício 5.3-18, pg. 519
* Exercícios 5.3-19, 5.3-20, 5.3-21, 5.3-23, pg. 520

Resposta em Frequência de Sistemas em Tempo Discreto

A Resposta em Frequência de um sistema de Tempo Discreto é encontrada a partir da sua Função de Transferência, substituindo por . Assim, a frequência é indicada por . Usando a seta direcional para representar a relação entrada saída:
E, fazendo :
onde é a Resposta em Frequência do sistema, que expressa na forma polar:
Para uma entrada senoidal, considerando que é a parte real de :
e para uma senoide defasada de :
Ver Exemplo 5.10 do Lathi, pg. 476
Como pode ser visto no exemplo anterior, a Resposta em Frequência de Sistemas de Tempo Discreto é Periódica com período . Isto se deve à não unicidade de ondas senoidais no domínio de tempo contínuo:
, para inteiro
Isto pode ser confirmado pelo seguinte Código MATLAB.


A Resposta em Frequência do sistema também pode ser determinada pela posição dos seus polos e zeros. Para uma Função de Transferência genérica:
encontrando as raízes de ambos os polinômios, a Forma Fatorada da Função de Transferência é encontrada:
Para encontrar a Resposta em Frequência do sistema, fazemos . Como , variar significa percorrer o círculo unitário. Desta forma, a resposta do sistema para uma determinada frequência é encontrada a partir da linha que une os polos e zeros ao ponto de ângulo sobre o círculo unitário. Ou:
ou
onde e são os módulos e e são os ângulos da linha que une o zero e o polo ao ponto de ângulo sobre o círculo unitário.


Desta forma, as seguintes conclusões podem ser tomadas
  • Como a magnitude de é diretamente proporcional ao produto das distâncias dos zeros à , incluir um zero próximo de um determinado ângulo do círculo unitário reduz a resposta de magnitude para esta frequência angular. Para suprimir totalmente uma determinada frequência, um zero neste ângulo do círculo unitário pode ser inserido.
  • Como a magnitude de é inversamente proporcional ao produto das distâncias dos zeros à , incluir um polo próximo de um determinado ângulo do círculo unitário aumenta a resposta de magnitude para esta frequência angular. Não se deve esquecer que um polo sobre o círculo unitário resulta num sistema BIBO instável.
  • Para um filtro ideal, o número de polos e zeros necessários é muito grande (infinito).


Este comportamento pode ser visto na ferramenta do MATLAB Fdatool.
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 5.10, pg. 476
* Exercício E5.18, pg. 479
* Exercícios 5.5-1, 5.5-2, 5.5-4, pg. 521
* Exercícios 5.5-5, pg. 522
* Exercício 5.6-1, pg. 522

Laboratório de Transformada Z

Este laboratório tem o objetivo de auxiliar o entendimento dos conceitos que envolvem a utilização da Transformada Z na análise e solução de sistemas LDIT. Mais precisamente, a Função de Transferência será explorada, de forma a visualizar a resposta em frequência a partir da posição dos polos e zeros do sistema.


Pré laboratório
  • Estudar o help do matlab das funções:
  • polar()
  • poly()
  • roots()
  • freqz()
Laboratório
  • Definir os seguintes sistemas com o mínimo de polos e zeros:
  • Filtro passa-baixas
  • Filtro passa-altas
  • Filtro passa-faixa
  • Filtro rejeita-faixa
  • Plotar os polos (x) e os zeros (o) no círculo unitário usando a função polar()
  • Calcular a resposta em frequência do filtro criado utilizando a função freqz()
  • Observar a definição da frequência de amostragem nos parâmetros.
  • Plotar a resposta de magnitude e de fase dos filtros
  • Aumentar o número de polos e zeros dos filtros e observar o comportamento

Análise de Fourier de Sinais em Tempo Discreto

Referência: Capítulo 9 do Livro do Lathi, pg. 738.

Série de Fourier de Tempo Discreto

Periodicidade de uma senoide discreta
Uma senoide discreta é periódica com período inteiro se . Esta equação é verdadeira quando , com inteiro. Assim, a senoide será periódica se:
Conjunto dos números reais [fonte: Wikipedia]
um número racional (representado pela divisão de dois números inteiros)
O Período Fundamental da senoide será então:
sendo a Frequência Fundamental da senoide e o menor inteiro que faz um número inteiro.


Definição da Série de Fourier de Tempo Discreto
A Série de Fourier de Tempo Discreto é constituída pela soma de exponenciais complexas e discretas, com frequências múltiplas da frequência fundamental:
Mas como:
A Série de Fourier de Tempo Discreto é finita, com termos.


A Série de Fourier de Tempo Discreto é definida por:
onde é o coeficiente associado à frequência angular , definido por:


Espectro de Fourier de um Sinal Discreto
Espectro de Fourier de um Sinal Discreto
A Série de Fourier tem componentes:
onde as frequências de cada componente. Considerando que é em geral complexo, na forma
Pode-se então fazer um gráfico relacionando o módulo e a fase de com a frequência do termo. Este é o Espectro de Fourier do sinal.


Códigos Matlab desenvolvidos
*  Periodicidade_senoide.m
*  Espectro_Fourier.m
*  ExemploC9_2.m
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 9.2, pg. 745
* Exercício E9.2, pg. 744
* Exercício 9.1-1, 9.1-4, 9.1-5 e 9.1-6, pg. 783

Transformada de Fourier de Tempo Discreto

As Séries de Fourier de Tempo Discreto permitem descrever sinais discretos periódicos através da soma de exponenciais complexas. Quando o sinal é aperiódico a utilização da série é inviabilizada. A extensão da análise de Fourier para sinais discretos aperiódicos é feita da mesma forma que no mundo contínuo, formando um sinal aperiódico a partir de um sinal periódico com período infinito.
Sendo assim, o par de Transformadas de Fourier é definido como:
Transformada Direta
Transformada Inversa
Informações relevantes
  • Espectro é uma função contínua de
  • Espectro é uma função periódica de :
Direita
Espectro Periódico X Amostrado
  • Sinal periódico:
  • Séries de Fourier
  • Espectro discreto (harmônicas)
  • Sinal aperiódico:
  • Espectro contínuo
  • Sinal discreto (amostrado)
  • Espectro periódico (repetido a cada Hz ou )
  • Sinal contínuo
  • Espectro aperiódico


Exercícios (Lathi)
* Exemplo 9.3, pg. 752
* Exemplo 9.4, pg. 753
* Exemplo 9.5, pg. 754
* Exemplo 9.6, pg. 756
* Exercício E9.4 e E9.5, pg. 756

Filtros Digitais

Referência: Capítulo 4, 5 e 6 do Livro do Shenoi.

Introdução aos Filtros Digitais

Os filtros digitais processam sinais digitais.

Materiais PSD de semestres anteriores

Clicar no "+" para expandir

Listas de Exercício

Pelo menos 3 exercícios diferentes de cada seção devem ser entregues resolvidos.
Os desafios não precisam ser entregues, faça se quiser
Faça os seguintes exercícios: a) Da Seção 3.1 (3 ex), b) 3.2-3, c) 3.3.1 (a||b||c||d) e (e) 3.3.2 (b||c||d||e);
  • CAPÍTULO BACKGROUND
  • B35, B36, B37
  • CAPÍTULO 3
  • Seção 3.1: 1, 2, 4, 5
  • Seção 3.2: 1, 2, 3, 4
  • Seção 3.3: 1, 2, 3, 4, 5, 6
  • Seção 3.4: 1, 2, 3, 4, 7, 8
  • Seção 3.5: 1, 2, 3, 4, 5
  • Seção 3.6: 1, 2, 3, 4, 5, 7
  • Seção 3.7: 1, 2, 3
  • Seção 3.8: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 18
media:Ex3.5-5.pdf
  • CAPÍTULO 5
  • Seção 5.1: 4, 5, 6,
  • Seção 5.2: 1, 2, 3, 4, 5, 9
  • Seção 5.3: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 , [25*]
  • FILTROS DIGITAIS

Avaliações

  • Avaliação P1 - Analise no tempo de LDIT (26/10/2011)
  • Avaliação P2 - Transformada Z (08/12/2011)
  • Avaliação P3 - Entrega do Projeto de Filtros Digitais (20/12/2011 - 20h00) em .pdf por email.
  • Avaliação de recuperação P1 e P2 (22/12/2011)
Nas avaliações o aluno tem direito a consulta ao livro texto e a 1 folha resumo manuscrita tamanho A4 (sem exercicios resolvidos).

Grupos de Discussão em Telecomunicações

Alguns assuntos correlatos

Links de auxílio

Erratas e Códigos .m



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Grade do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações
Horários