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Edição das 17h50min de 13 de setembro de 2013

MURAL DE AVISOS E OPORTUNIDADES DA ÁREA DE TELECOMUNICAÇÕES


Link curto para esta página: http://bit.ly/PSDIFSC

Ementa e referências bibliográficas

Informações da disciplina

Diário de aula

Aula Data Horas Conteúdo Recursos
1 16/08 2 Apresentação da disciplina
2 20/08 2 Introdução à Sinais em Tempo Discreto
3 23/08 2 Funções Úteis
4 27/08 2 Sistemas em tempo discreto
5 30/08 2 Solução de Sistemas e Resposta de Entrada Nula
6 03/09 2 Resposta ao Impulso e Resposta de Estado Nulo
7 06/09 2 Aula livre para exercícios
8 10/09 2 Resposta Total e Estabilidade
TOTAL '

Aulas

Apresentação da disciplina

Nesta primeira aula, a disciplina foi apresentada. Foi falado sobre a ementa, avaliação, cronograma, etc.

Introdução à Sinais em Tempo Discreto

Esta aula é a introdução da disciplina.
  • Um sinal discreto é uma abstração de um sinal amostrado, que por sua vez é obtido a partir da multiplicação de um sinal contínuo por um trem de impulsos. A amostragem de sinais é assunto de outra disciplina (Sinais e Sistemas e Comunicação Digital).
  • Uma das medidas do tamanho de um sinal é a energia e a potência.
  • Energia do sinal:
  • Potência do sinal:
  • Desta forma, sinais podem ser divididos em sinais de energia ou de potência
  • Sinais de energia são sinais que tem energia finita, que desta forma tem potência zero.
  • Sinais de potência são sinais que tem potência finita, que desta forma tem energia infinita.
  • Alguns sinais não são nem de energia nem de potência
  • É comum na área de processamento de sinais a realização de operações com sinais. Algumas dessas operações utilizadas em sinais discretos são:
  • Deslocamento - Atraso ou avanço de um sinal no tempo.
  • Reversão no tempo - Espelhamento no sinal a partir do eixo da ordenada (y)
  • Alteração na taxa de amostragem
  • Decimação - Redução da frequência de amostragem do sinal
  • Interpolação - Aumento da frequência de amostragem do sinal
Slides da aula
Códigos Matlab desenvolvidos
*  Simulação.m
*  u.m
*  s.m
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.1, pg. 226
* Exemplo 3.2, pg. 227
* Exercício E3.1, ppg. 226
* Exercícios E3.2, E3.3, E3.4 e E3.5, pg. 230

Funções Úteis

Alguns sinais úteis na área de processamento de sinais digitais (Seção 3.3, pg. 230, do Lathi).
Função Impulso Unitário.


Função Degrau Unitário.
  • Degrau unitário, versão discreta da Função Degrau. Muito utilizada para a limitação de sinais em um intervalo de tempo.


  • Uma Função Exponencial discreta é descrita na forma , onde é o argumento da função e é inteiro. É possível escrever a função exponencial de uma outra forma, tendo em vista que a base e o argumento são constantes:
A análise de funções exponenciais discretas é realizada baseada no valor de ou de . Iniciemos nossa análise considerando que , e por consequência , é real.
  • Se , , de forma que é uma função crescente;
  • Se , encontra-se entre 0 e 1, de forma que é uma função decrescente;
  • Se , , de forma que é uma função constante igual a 1.
Se é complexo, ele pode ser escrito na forma , e . Desta forma, também será complexo, ou . A análise é feita então em função de e .
  • Se , a exponencial é puramente real, possuindo os três casos acima descritos;
  • Se , e , sendo então uma função oscilatória complexa de módulo igual a 1 e frequência de oscilação igual a ;
  • Se , e , sendo então uma função oscilatória complexa com módulo crescente e frequência de oscilação igual a
  • Se , e , sendo então uma função oscilatória complexa com módulo decrescente e frequência de oscilação igual a
Mapeamento das funções exponenciais (retirado do livro do Lathi).
A análise acima pode ser exportada para um gráfico, como pode ser visto na figura ao lado. Neste caso, o mapeamento de em transforma o Semi Plano Esquerdo (SPE), região onde a exponencial é decrescente, num círculo de raio unitário. O eixo das ordenadas, onde a exponencial possui módulo constante se transforma na borda do círculo. Por fim, o Semi Plano Direito (SPD), onde a exponencial é crescente, se transforma na região fora do círculo unitário.


Slides da aula
Códigos Matlab desenvolvidos
*  Simulação.m
*  u.m
*  d.m
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.3, pg. 232
* Exercícios E3.6 e E3.7, pg. 234
* Exemplos de computador:
  * C3.1 para o sinal , mostrando o sinal no intervalo de 0 a 10
  * C3.2 para o sinal , mostrando o sinal no intervalo de 0 a 33

Sistemas em tempo discreto

Ao pensar em Sistemas de Tempo Discreto, normalmente vem à mente aplicações como áudio digital, imagem digital, etc. O termo discreto porém, é maior do que isso, e inclui todo sistema que é não contínuo. O exemplo abaixo, exemplo 3.4 do Lathi, aborda esta questão.


Exemplo de sistema discreto.
Uma pessoa faz regularmente um depósito em um banco a um intervalo . O banco paga um certo juro na conta bancária durante o período e envia periodicamente uma correspondência com o saldo ao depositante. As variáveis envolvidas no problema são:
  • = depósito feito no instante
  • = saldo na conta no instante , calculado imediatamente após o recebimento do depósito
  • = taxa de juros
O saldo é a soma de:
  • Saldo anterior
  • Juros obtidos em durante o período
  • Depósito
A equação que relaciona a saída (saldo) com a entrada (depósito) é:
, onde
Ou, substituindo por
, onde


As equações anteriores, chamadas de equações diferença, relacionam a entrada e a saída de um sistema, ou de uma forma mais completa, relacionam as amostras atual e anteriores da entrada com as amostras atual e anteriores da saída. Uma versão genérica da equação diferença é:
, com
ou
As equações anteriores estão na forma do operador de avanço. Substituindo por , a equação fica na forma do operador de atraso:
, com


Para que um sistema descrito pelas equações diferença acima descritas seja causal, é necessário que sua saída não dependa de valores futuros de sua entrada. Na forma do operador de avanço, a saída mais avançada no tempo é , e a entrada mais avançada no tempo é . Assim, para que um sistema seja causal, é necessário que


Uma forma simples e rápida de resolver o sistema a partir da sua equação diferença é a solução recursiva (ou interativa). O método é calculado passo a passo, utilizando as condições iniciais e os valores do sinal de entrada.
Ver exemplo 3.8 do Lathi, pg. 247
Uma forma diferente de representar o sistema é através da Notação Operacional. Nela, a equação diferença do sistema fica similar à uma equação diferencial, e um tratamento semelhante pode ser utilizado para sua resolução. Para a notação operacional, utiliza-se o operador para representar um avanço de amostras.
Exemplo:
  • Equação diferença de primeira ordem:
  • Equação diferença de segunda ordem:


Desta forma, uma equação diferença genérica em notação operacional é
ou simplesmente
onde
Slides da aula
Códigos Matlab desenvolvidos
*  Simulação.m
Exercícios (Lathi)
* Exercício 3.4-1 e 3.4-2 pg. 295
* Exemplo 3.8, pg. 247
* Exercício E3.10, pg. 249
* Exemplo de computador C3.3 para o sinal do exercício E3.10
* Descrever todas as equações diferença dos exercícios anteriores com Notação Operacional

Solução de Sistemas e Resposta de Entrada Nula

Saída de um sistema possui componentes referentes à entrada do sistema e componentes referentes às condições iniciais
  • Referentes às condições iniciais: Resposta de entrada nula
  • Referentes à entrada: Resposta de estado nulo
A resposta de entrada nula de um sistema é a solução da sua equação diferença, assumindo que não há sinais de entrada (solução homogênea).
ou
ou ainda
A solução do problema é então (assumindo raízes distintas):
onde os 's são as constantes do problema, obtidas através das condições iniciais
Para raízes repetidas:
e a resposta de entrada nula será:
Para raízes complexas, expressamos as raízes na forma polar:
e
E a resposta de entrada nula será
Para um sistema real
e
E então:
Nomenclatura:
  • = polinônio característico do sistema
  • = equação característica do sistema
  • = raízes características, valores característicos ou autovalores do sistema
  • = modos característicos ou modos naturais do sistema
  • = resposta de entrada nula do sistema, que é a combinação linear dos modos característicos
Slides da aula
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.10, pg. 252
* Exercícios E3.11, E3.12 e E3.13, pg. 255
* Exercício de computador C3.4 para os sistemas dos outros exercícios

Resposta ao Impulso e Resposta de Estado Nulo

Uma solução importante na análise de sistemas é a resposta do sistema à um impulso unitário. A resposta ao impulso de um sistema é a solução da sua equação diferença, considerando que há, na entrada do sistema, uma função impulso .
Ou:
Neste caso, considera-se todas as condições iniciais nulas:
O método iterativo (ou recursivo) pode ser utilizado para a resolução do sistema, mas este é pouco prático para respostas longas. Por isso, há a solução fechada, dada pela equação:
onde é a combinação linear dos modos característicos e e são obtidos da equação diferença do sistema.
Ver exemplo 3.12, pg. 258
A resposta de estado nulo é a resposta do sistema à sua entrada, considerando suas condições iniciais zero. A solução da resposta de estado nulo é dada pelo somatório de convolução:
onde é a entrada do sistema e é sua resposta ao impulso. Embora pareça um pouco diferente, o somatório de convolução é a mesma operação realizada em tempo contínuo, a integral de convolução.
As propriedades do somatório de convolução são:
  • Comutativa
  • Distributiva
  • Associativa
  • Propriedade do deslocamento
Se ,
  • Convolução com um impulso
  • Propriedade da largura
Se tem elementos (amostras) e tem elementos, tem elementos.
  • Causalidade
para
para , tal que para
E a convolução causal é:
Ver exemplo 3.13, pg. 262
Em geral, o cálculo da convolução propriamente dito não é muito realizado. Isso se deve à existência de tabelas com a convolução dos sinais mais comuns. Um exemplo pode ser visto na Tabela 3.1 do livro do Lathi, pg. 263.
Mais importante que a resolução dos cálculos, seja pela equação ou pela tabela, é o entendimento do que é realizado com os sinais durante a operação. A convolução de dois sinais e inicia com a reversão no tempo de um dos sinais (por exemplo, ). Para encontrar o valor de saída para um dado instante , é deslocado de amostras, e uma multiplicação ponto a ponto é executada entre os sinais e . O processo de convolução consiste então no deslocamento de por toda a extensão de . Este fato pode ser visto em [1] e [2].
Slides da aula
Resolução de alguns exercícios, realizada dia 13/09
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.11, pg. 256
* Exemplo 3.12, pg. 258
* Exercício E3.14, pg. 259
* Exercício 3.7-4, pg. 298
* Exemplo 3.13, pg. 262
* Exercício E3.15, pg. 263
* Exemplo 3.14, pg. 264
* Exemplo de computador C3.6
* Criar uma função no Matlab para realizar a convolução entre dois sinais causais

Aula livre para exercícios

Encerramento da convolução de sinais para a resposta de estado nulo de um sistema e restante da aula livre para a execução de exercícios.

Resposta Total e Estabilidade

A Resposta total de um sistema é definida como:
Resposta Total = Resposta de entrada nula + Resposta de estado nulo
Resposta Total =
A estabilidade de um sistema é dividida entre estabilidade externa (BIBO - Bounded-input/boundded-output) e interna (assintótica).
Um sistema é BIBO estável se a sua resposta ao impulso for absolutamente somável:
A estabilidade externa de um sistema é caracterizada da seguinte forma:
  • Raízes simples ou repetidas dentro do círculo unitário: assintoticamente estável
  • Raízes simples sobre o círculo unitário: marginalmente estável
  • Raízes repetidas sobre o círculo unitário: assintoticamente instável
  • Raízes simples ou repetidas fora do círculo unitário: assintoticamente instável
As estabilidades interna e externa são relacionadas da seguinte forma:
  • Raízes dentro do círculo são absolutamente somáveis, por isso sistemas assintoticamente estáveis são BIBO estáveis.
  • Raízes sobre ou fora do círculo não são absolutamente somáveis, por isso sistemas marginalmente estáveis ou assintoticamente instáveis são BIBO instáveis.
Slides da aula
Exercícios (Lathi)
* Exemplo 3.22, pg. 285
* Exercício 3.10-2, pg. 303

Transformada Z

Planilha sobre Progressão Geométrica (P.G.)
Slides da aula

Materiais PSD de semestres anteriores

Clicar no "+" para expandir

Listas de Exercício

Pelo menos 3 exercícios diferentes de cada seção devem ser entregues resolvidos.
Os desafios não precisam ser entregues, faça se quiser
Faça os seguintes exercícios: a) Da Seção 3.1 (3 ex), b) 3.2-3, c) 3.3.1 (a||b||c||d) e (e) 3.3.2 (b||c||d||e);
  • CAPÍTULO BACKGROUND
  • B35, B36, B37
  • CAPÍTULO 3
  • Seção 3.1: 1, 2, 4, 5
  • Seção 3.2: 1, 2, 3, 4
  • Seção 3.3: 1, 2, 3, 4, 5, 6
  • Seção 3.4: 1, 2, 3, 4, 7, 8
  • Seção 3.5: 1, 2, 3, 4, 5
  • Seção 3.6: 1, 2, 3, 4, 5, 7
  • Seção 3.7: 1, 2, 3
  • Seção 3.8: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 18
media:Ex3.5-5.pdf
  • CAPÍTULO 5
  • Seção 5.1: 4, 5, 6,
  • Seção 5.2: 1, 2, 3, 4, 5, 9
  • Seção 5.3: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 , [25*]
  • FILTROS DIGITAIS

Avaliações

  • Avaliação P1 - Analise no tempo de LDIT (26/10/2011)
  • Avaliação P2 - Transformada Z (08/12/2011)
  • Avaliação P3 - Entrega do Projeto de Filtros Digitais (20/12/2011 - 20h00) em .pdf por email.
  • Avaliação de recuperação P1 e P2 (22/12/2011)
Nas avaliações o aluno tem direito a consulta ao livro texto e a 1 folha resumo manuscrita tamanho A4 (sem exercicios resolvidos).

Grupos de Discussão em Telecomunicações

Alguns assuntos correlatos

Links de auxílio

Erratas e Códigos .m



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Grade do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações
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