Mudanças entre as edições de "PRM-2009.1-DicaDeSamba"

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Com esse mapeamento direto, não será preciso, portanto, criar um controle de acesso no sistema de arquivos e outro no Samba - basta utilizar um e referenciá-lo no outro. Uma das maneiras mais simples é o Samba '''refletir''' as permissões já existentes no sistema de arquivos (a política de segurança estará no sistema de arquivos).
 
Com esse mapeamento direto, não será preciso, portanto, criar um controle de acesso no sistema de arquivos e outro no Samba - basta utilizar um e referenciá-lo no outro. Uma das maneiras mais simples é o Samba '''refletir''' as permissões já existentes no sistema de arquivos (a política de segurança estará no sistema de arquivos).
 
   
 
   
=== Exemplo: ''sites'' ===
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=== Exemplo: compartilhamento dos ''sites'' ===
  
No sistema de arquivos, foi criado um grupo especial:
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Para o sistema de arquivos, foi criado um grupo especial:
 
  groupadd web
 
  groupadd web
E associado um diretório com poder de escrita para esse grupo:
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e associado um diretório, recém criado, com poder de escrita para esse grupo:
 
  mkdir /home/sites
 
  mkdir /home/sites
 
  chgrp web /home/sites
 
  chgrp web /home/sites
 
  chmod 775 /home/sites
 
  chmod 775 /home/sites
O que o Samba deve fazer, basicamente, é refletir as permissões para os arquivos atuais e, lógico, garantir que novos arquivos manterão as mesmas permissões. O trecho do arquivo '''/etc/samba/smb.conf''' ficará, então, assim:
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O que o Samba deve fazer, basicamente, é refletir as permissões para os arquivos atuais e, lógico, garantir que novos arquivos mantenham as mesmas permissões. O trecho do arquivo '''/etc/samba/smb.conf''' ficará, então, assim:
 
  [sites]
 
  [sites]
 +
    # Relação entre o diretório compartilhado e o diretório real.
 
     path = /home/sites
 
     path = /home/sites
     # Permite leitura e escrita para todos (primeira etapa no acesso aos arquivos.
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     #
     # O Samba confiará no controle de acesso do sistema de arquivos, para prevenir o acesso indevido aos arquivos.
+
     # O Samba confiará no controle de acesso do sistema de arquivos.
 
     browseable = yes
 
     browseable = yes
 
     writable = yes
 
     writable = yes
     # Garantindo as permissoes para os arquivos novos
+
    #
 +
     # Garantindo as permissoes para os arquivos novos.
 
     force group = +web
 
     force group = +web
 
     create mask = 664
 
     create mask = 664

Edição atual tal como às 20h34min de 11 de maio de 2009

Dicas referentes à atividade da disciplina de Técnico: Gerência de Rede - 2009-1.

Compartilhamento com Samba

O Samba foi criado, a priori, para compartilhar arquivos entre sistemas Windows e baseados no UNIX (Linux, BSD, etc.). Contudo, o controle de acesso aos arquivos é diferente no mundo UNIX (dono/grupo/outros) dos novos Windows (ACL). De alguma forma, é preciso "mapear" o usuário (e seu grupo principal) quando no acesso aos arquivos. Assim, será possível, de fato, publicar um sistema de arquivos para usuários em rede - e garantir as permissões referentes a cada arquivo ou diretório.

Acesso Seletivo: controle de acesso

Com esse mapeamento direto, não será preciso, portanto, criar um controle de acesso no sistema de arquivos e outro no Samba - basta utilizar um e referenciá-lo no outro. Uma das maneiras mais simples é o Samba refletir as permissões já existentes no sistema de arquivos (a política de segurança estará no sistema de arquivos).

Exemplo: compartilhamento dos sites

Para o sistema de arquivos, foi criado um grupo especial:

groupadd web

e associado um diretório, recém criado, com poder de escrita para esse grupo:

mkdir /home/sites
chgrp web /home/sites
chmod 775 /home/sites

O que o Samba deve fazer, basicamente, é refletir as permissões para os arquivos atuais e, lógico, garantir que novos arquivos mantenham as mesmas permissões. O trecho do arquivo /etc/samba/smb.conf ficará, então, assim:

[sites]
   # Relação entre o diretório compartilhado e o diretório real.
   path = /home/sites
   #
   # O Samba confiará no controle de acesso do sistema de arquivos.
   browseable = yes
   writable = yes
   #
   # Garantindo as permissoes para os arquivos novos.
   force group = +web
   create mask = 664
   directory mask = 775

Com isso, o acesso local ao diretório será equivalente ao remoto.