PJI1 2017 2-Equipe 3

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Equipe 3

Pji12017eq03ft.png

Relatório

1 - Cabeamento Estruturado

Conceitos

Com a demanda crescente pelos serviços de internet e rede local e a agregação de novas mídias (voz, dados, teleconferência, internet e multimídia), surgiu a necessidade de criar um padrão de organização para a estrutura de cabos de uma instalação.

No final dos anos 80 as companhias do setor de telecomunicações e informática, estavam preocupadas com a falta de normas e padrões para as instalações, mas só em 1991 que a Associação das Industrias de Telecomunicações (TIA) e a Aliança das Industrias Eletrônicas (EIA) Propuseram a primeira norma para padronização dos cabos de telecomunicações, a norma EIA/TIA-568, seus principais objetivos eram:

  • Implementar um padrão de cabeamento a ser seguido por diferentes empresas;
  • Estruturar um sistema de cabeamento interno, bem como de interligação de edifícios, que fosse compatível com produtos e fornecedores distintos;

Em 2014 a EIA/TIA lançou a revisão C da norma, substituindo assim as revisões EIA/TIA 568B (2001) e EIA/TIA 568A (1991).


Desenvolvendo um sistema de cabeamento estruturado.

  • Passagem de 2 backbones que interligam rack central ao armario R3.
  • Crimpagem dos backbones e cabos para as TO.
  • Crimpagem das TO.
  • Identificação dos Cabos e portas.
  • Validando a instalação.


Cabeamento Estruturado
Descrição Imagem
Rack da Equipe(G3)
DSCF0773.JPG
Visão Rack Central
DSCF0783.JPG
Identificaçã dos Cabos
Identa3.jpg
TO R3-PP1 - 10/13
200110779.JPG


2 - Circuito Fechado de TV - CFTV

Circuito Fechado de TV, ou simplesmente CFTV, nada mais é do que um sistema de monitoramento de imagens, composto por câmeras, cabeamento coaxial ou UTP e seus respectivos conectores. As imagens são geradas pelas câmeras, transmitidas pelo meio e convertidas pelo DVR, onde são apresentadas em um monitor. Há uma infinidade de Câmeras e aparelhos de reprodução e gravação, que variam de acordo com o objetivo final do usuário.

Aplicação Prática

Iniciamos Fixando a câmera no Armário (A3), fizemos a crimpagem do cabo par trançado no patch panel 1 (PP1), no rack R3, utilizando apenas o par azul, conectamos o mesmo ao balun, para conexão com a câmera. No Rack Central (C1), a crimpagem foi feita no patch panel 2 (PP2), a conexão com DVR também foi utilizado o balun. A conexão entre o DVR (Rack C1) e Câmera (Armário A3), será com um dos backbones do cabeamento estruturado.

Segue logo abaixo um pequeno esboço do sistema em si.

CFTV
Descrição Imagem
Câmera com infravermelho
CAMERA200111.png
Imagens da câmera
DSCF0784.JPG
DVR, centralizador, rack central
PJI11101 20172 e1 foto10.jpg


3 - Telefonia

Telefonia é a área do conhecimento que trata da transmissão de voz e outros sons através de uma rede de telecomunicações. Ela surgiu da necessidade das pessoas que estão a uma certa distância se comunicarem.

Nesse caso temos o terminal telefônico que é o aparelho utilizado pelo assinante. No lado do assinante pode existir desde um único terminal, até um sistema telefônico privado como um PABX para atender a uma empresa com seus ramais ou um call center. Um terminal é geralmente associado a um assinante do sistema telefônico. O sistema de telefonia é composto por rede externa, comutação, transmissão e infraestrutura

Nas redes externas temos as: Redes rígidas e as redes flexíveis. E sua subdivisões são: as redes de cabos troncos, distribuidor geral(DG), rede primaria, armários de distribuição, rede secundária, caixa terminal e ponto de transição (PTR).

Já os tipos de conectores utilizados para telefonia o mais usual é o blocos IDC que realizam a conexão com o condutor através do deslocamento do mesmo para dentro da ranhura formada por duas lâminas que cortam o material isolante do condutor, minimizando a possibilidade de oxidação. Além de diminuir a área desencapada do condutor os blocos IDC podem ter seus espaços vazios preenchidos com geleias para evitar a penetração de umidade próxima aos contatos.

Aplicação Prática

Foi utilizado o bloco IDC-110, para conexão da central telefônica (Digistar), com o patch panel 1 (PP1), no rack R3, onde utilizamos os seguintes itens:

  • 1 - Tronco (T1)
  • 2 - Secretária (R9)
  • 3 - Ramal (021)
  • 4 - Ramal (022)

Obs: Central telefônica deveria estar alocada na Sala de Equipamentos. porem para nosso projeto foi definido que seria alocada no Armário A3.

TELEFONIA
Descrição Imagem
Rack da Equipe(G3)
DSCF0773.JPG
Visão Central Digistar (PABX)
DSCF0776.JPG
Visão Bloco IDC
200110775.JPG
TO R3-PP1 - 10/13
200110779.JPG

4 - Fibra Ótica

É um fio, fino e flexível, feito de vidro ultrapuro, a fibra também é constituída de um material dielétrico, ou seja, não conduz eletricidade, sendo assim não sofre interferência de campos eletromagnéticos. Possui uma estrutura simples, composta por capa protetora, interface e núcleo. A fibra óptica foi implantada na terceira etapa do projeto, inicialmente os grupos foram apresentados aos diversos tipos de fibra e suas aplicações, cada aluno realizou testes de fusão de fibra. De forma conjunta, além do cabeamento, os Racks central (C1) e de cada equipe conta com um distribuidor óptico (DIO) e um conversor óptico.

Aplicação Prática

Iniciamos com a passagem do cabo de Fibra (Multimodo), e após, fizemos as fusões dos fios da fibra nos Pigtails (Conector SC), utilizando as fibras nas cores amarela e verde, para Rx e Tx, estão conectadas no distribuidor interno óptico (DIO1) do rack central (C1),e no rack 1 (R3), distribuidor interno óptico 1 (DO1).

A conexão aos switchs, será realizada através de conversores de mídia - fibra/RJ45.


FIBRA ÓPTICA
Descrição Imagem
Fusão da fibra óptica
IMG-20161129-WA0017.jpg
Organização da fibra óptica no distribuidor óptico (DIO)
G3-0355.jpg
Distribuidor óptico conectores e pigtails fibra óptica (DIO)
DSCF0789.JPG
Equipe G3 certificando a fibra óptica (DIO)
DSCF0771.JPG
Equipamento certificação REDE fibra óptica FLUKE
DSCF07722.jpg

5 - Identificação

A identificação dos componentes do cabeamento estruturado é realizada através de etiquetas com códigos. Sendo que estas etiquetas podem ser coloridas, indicando em que seção do cabeamento determinado componente esta. Os códigos para os diversos componentes devem conter informações sobre a função do componente no cabeamento, a localização da instalação, no caso dos cabos informações sobre a localização de suas extremidades etc. Dentre essas informações algumas deverão ser priorizadas, evitando a formação de códigos muito longos que dificultam a leitura ou a sua colocação nos pequenos espaços disponíveis nos espelhos das tomadas, nos patch panel e nos armários.

Aplicação Prática

Seguindo a norma de identificação definida em aula, fizemos nossa identificação com os seguintes códigos:

  • Backbones - CN PPN NN/RN PPN NN
  • Tomadas - RN - PPN - NN
  • C1 - Rack Central
  • RN - Rack Equipe 3 (R3)
  • AN - Armário Equipe 3 (A3)
  • PPN - Patch Panel (PP1)
  • BLN - Bloco IDC (BL1)
  • BL1 - T1 - Bloco IDC (T= Tronco)
  • BL1 - S1 - Bloco IDC (S= Secretária)
  • BL1 - R1 - Bloco IDC (R= Ramal)
  • BL1 - R2 - Bloco IDC (R= Ramal)
  • CAM - Câmera ( R3-PP1-CAM1)
  • DON - Distribuidor Interno óptico (DO1)
  • FON - Fibra óptica (FO1 - FO2)


IDENTIFICAÇÃO
Descrição Imagem
Etiqueta Câmera
Imgcam1.JPG
Etiqueta Vista Tomada
Imgvtsto1.JPG
TO R3-PP1 - 10/13
200110779.JPG
Etiqueta Cabos
Imgindcabos1.JPG

6 - Projeto Elétrico

Rack Central C1
Equipamento
Quantidade
Potência em VA
Switch D-Link 24P
1
36 VA
Dslam
1
92,50 VA
Monitor Led
1
10 VA
DVR Intelbras 16CH
1
61,50 VA
Central Telefônica Intelbras Impacta
1
16 VA
Conversor de Mídia Óptico
1
44 VA
Total:
260,00 VA



RACK R3
Equipamento
Quantidade
Potência VA
Switch TP-Link SG-3210
1
36 VA
Central Telefônica Digistar
1
20 VA
Conversor de Mídia Óptico
1
44 VA
Fonte CFTV 12V
1
88 VA
Total:
188,00 VA


NoBreak
Potência total aproximada instalada nos racks C1 e R3 é de 448,00 VA, recomendamos um Nobreak de 600va do fabricante NHS, modelo Premium, com duas baterias de 17Ah, para uma autonomia aproximada de 2 horas.


Nobreak Ragtech 600VA valor R$ 215,24 lojas www.americanas.com.br [[1]]
Nobreak 600va bivolt Station II VALOR 309,00 lojas www.kalunga.com.br[[2]]


7 - Conclusão

Primeiramente gostaria de agradecer aos professores, Juliano de Souza e Cleber Jorge Amaral, pelo empenho em nos passar todo conhecimento necessário para nossa formação e futura carreira de trabalho. Como foco da disciplina de projeto integrador é integrar aulas teóricas com aulas praticas, inciamos a disciplina com:

  • Cabeamento estruturado, que consiste em padronizar e organizar os equipamentos de telecomunicações para se tornar independente quanto ao tipo de aplicação de layout. Logo apos isso fizemos na pratica o inicio do nosso projeto, fazendo a passagem e crimpagem de dois backbones e 4 tomadas.
  • CFTV (circuito fechado ou interno de televisão), que consiste em monitorar os ambientes de trabalho ou residencial para uma maior segurança, podendo ser monitorado 24 horas por dia, na pratica instalamos uma câmera no nosso armário de telecomunicações, conectamos ela no DVR do RAK central.
  • Telefonia, que consiste em prover a interligação dos usuários do sistema de telefonia (assinantes) à central telefônica e as várias centrais entre si, a parte pratica foi montar nosso sistema de telefonia com uma central instalada em nosso armário (A3) interligada a outra central que foi instalada no Rack Central (C1).
  • Fibra óptica, que consiste em prover uma maior capacidade de transmissão de informações ou largura de banda, além de transmitir em uma velocidade muito maior, a parte pratica da fibra foi passar o cabo de fibra (multimodo) até o Rack Central (C1), onde foi instalado um Distribuidor interno óptico, fizemos a fusão da fibra com o conector SC, e por ultimo fizemos a certificação da fibra.
  • Identificação dos componentes do cabeamento estruturado é realizada através de etiquetas com códigos. Sendo que estas etiquetas podem ser coloridas, indicando em que seção do cabeamento determinado componente esta. Na pratica fizemos nossas etiquetas, seguindo a forma de códigos pre definida em aula.
  • projeto elétrico que foi definido da seguinte forma: primeiro pesquisamos a potência (VA) de cada equipamento em nosso RAK e a do RAK central, depois somamos a potência total (VA) para dimensionar um no-break capaz de suportar o sistema com duas horas de autonomia.



Referências e Links

Muitos Artigos e arquivos foram necessários para a elaboração deste relatório, seguem listados as maiores influencias: