Mudanças entre as edições de "PJI1 2017 1-Equipe 1"

De MediaWiki do Campus São José
Ir para navegação Ir para pesquisar
 
(88 revisões intermediárias por 3 usuários não estão sendo mostradas)
Linha 1: Linha 1:
=abacaxi=
+
=Equipe 1: Amarildo - Gilson - Osiel=
  
Com a demanda crescente pelos serviços de internet e rede local e a agregação de novas mídias (voz, dados, teleconferência, internet e multimídia), surgiu a necessidade de criar um padrão de organização para a estrutura de cabos de uma instalação.
+
='''I - Cabeamento Estruturado'''=
  
No final dos anos 80 as companhias do setor de telecomunicações e informática, estavam preocupadas com a falta de normas e padrões para as instalações, mas só em 1991 que a Associação das Industrias de Telecomunicações (TIA) e a Aliança das Industrias Eletrônicas (EIA) Propuseram a primeira norma para padronização dos cabos de telecomunicações, a norma '''EIA/TIA-568''', seus principais objetivos eram:
+
'''Conceitos Básicos'''
  
* Implementar um padrão de cabeamento a ser seguido por diferentes empresas;
+
O cabeamento estruturado são sistemas de cabos, conectores, condutas e dispositivos que permitem estabelecer uma infra-estrutura de telecomunicações em edifícios. A instalação e as características do sistema devem cumprir certos padrões (NBR 14565 - 2013) para fazer parte da condição de cabeamento estruturado.
  
* Estruturar um sistema de cabeamento interno, bem como de interligação de edifícios, que fosse compatível com produtos e fornecedores distintos;
+
Deste modo, o apego do cabeamento estruturado a um padrão permite que este tipo de sistemas ofereça flexibilidade de instalação e independência de fornecedores e protocolos para além de oferecer uma ampla capacidade de crescimento e de ser fácil de gerir.
 +
A colocação de cabeamentos estruturados costuma desenvolver-se com cabo de cobre de par trançado, embora também se possa usar cabo de fibra óptica ou cabo coaxial.
  
Em 2014 a EIA/TIA lançou a revisão C da norma, substituindo assim as revisões '''EIA/TIA 568B (2001)''' e '''EIA/TIA 568A (1991)'''.
+
O cabeamento estruturado permite transportar, dentro de um edifício ou de um recinto, os sinais emitidos por um emissor até ao respectivo receptor. Trata-se, portanto, de uma rede física que pode combinar cabos UTP, blocos de conexão e adaptadores, entre outros elementos.
  
=Aplicando a Teoria=
+
Ao suportar diversos dispositivos de telecomunicações, o cabeamento estruturado permite ser instalado ou modificado sem necessidade de ter conhecimentos prévios sobre os produtos que se utilizarão sobre ele.
  
Desenvolvendo um sistema de cabeamento estruturado.
+
Na hora da colocação, deve-se ter em conta a extensão do cabeamento, a segmentação do tráfico, a possível aparição de interferências electromagnéticas e a eventual necessidade de instalar redes locais virtuais.
  
* '''Passagem de 2 backbones que interligam rack central ao armario A1.'''
+
Entre os elementos principais do sistema de cabeamento estrutural, destacam-se o cabo horizontal (que corre horizontalmente entre o chão e o teto), o cabo vertical, troncal ou backbone (que interliga diversas divisões) e a sala de telecomunicações (com os equipamentos de telecomunicações).
* '''Crimpagem dos backbones e cabos para as TO.'''
 
* '''Crimpagem das TO.'''
 
* '''Identificação dos Cabos e portas.'''
 
* '''Validando a instalação.
 
'''
 
  
 +
A seguir imagens do projeto executado durante o semestre.
  
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
Linha 29: Linha 26:
 
!<b>Imagem</b>
 
!<b>Imagem</b>
 
|-
 
|-
|<center>'''Rack Central(C1)'''</center>||[[Arquivo:Rack_Central_01.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|<center>'''Rack Central (C1)'''</center>||[[Arquivo:Rack central C1-1-.jpg|thumb|300x250px|center]]
 
|-
 
|-
|<center>'''Rack Central(C1)'''</center>||[[Arquivo:Bb_no_r1.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|<center>'''Rack Equipe 1 (R1)'''</center>||[[Arquivo:Rack r1.jpg|thumb|400x200px|center]]
 
|-
 
|-
|<center>'''Validação do Backbones'''</center>||[[Arquivo:validação_BB.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|<center>'''Crimpagem backbones e ident. cabos'''</center>||[[Arquivo:Crimp back.png|thumb|400x200px|center]]
 
|-
 
|-
|<center>'''Visão Rack A1'''</center>||[[Arquivo:Rack01.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|<center>'''Identificação portas TO'''</center> ||[[Arquivo:Iden to.jpg|thumb|400x200px|center]]
|-
 
|<center>'''Identificaçã dos Cabos'''</center>||[[Arquivo:Id_das_TO.jpg|thumb|400x200px|center]]
 
|-
 
|<center>'''TO 1/2/3/4'''</center> ||[[Arquivo:Disp._to.jpg|thumb|400x200px|center]]
 
 
|}
 
|}
 
 
 
 
 
  
 
='''II - Telefonia'''=
 
='''II - Telefonia'''=
  
 +
Telefonia é a área do conhecimento que trata da transmissão de voz e outros sons através de uma rede de telecomunicações. Ela surgiu da necessidade das pessoas que estão a distância se comunicarem.
  
A telefonia é um sistema de transmissão de voz a distância via cabos, fios ou ondas hertzianas.
+
Nesse caso temos o terminal telefônico que é o aparelho utilizado pelo assinante. No lado do assinante pode existir desde um único terminal, até um sistema telefônico privado como um PABX para atender a uma empresa com seus ramais ou um call center. Um terminal é geralmente associado a um assinante do sistema telefônico.
 
+
O sistema de telefonia é composto por rede externa, comutação, transmissão e infraestrutura
A rede telefônica é o sistema de telecomunicações que correspondente aos aparelhos utilizados pelos usuários do sistema --- e de um vasto conjunto de acessórios, com u intuito de promover a ligação do usuário com a central telefônica.
 
 
 
Outro termo utilizado é sistema telefônico, que permite a comunicação de dois assinantes, através do telefone. Esse sistema divide-se em subsistemas que interagem operacionalmente para formar a rede de telefonia como conhecemos:
 
  
 +
Nas redes externas temos as: Redes rígidas e as redes flexíveis.
 +
E sua subdivisões são: as redes de cabos troncos, distribuidor geral(DG), rede primaria, armários de distribuição, rede secundária, caixa terminal e ponto de transição (PTR).
  
 +
Já os tipos de conectores usados para pare metálicos são os blocos BLI que hoje em dia se tornaram obsoletos, pois os fios desencapados facilitam a oxidação e a instalação é mais demorada que os atuais blocos IDC que realizam a conexão com o condutor através do deslocamento do mesmo para dentro da ranhura formada por duas lâminas que cortam o material isolante do condutor, minimizando a possibilidade de oxidação. Além de diminuir a área desencapada do condutor os blocos IDC podem ter seus espaços vazios preenchidos com geleias para evitar a penetração de umidade próxima aos contatos.
 +
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
 
! colspan=2 style="width" | <b>TELEFONIA</b>
 
! colspan=2 style="width" | <b>TELEFONIA</b>
Linha 63: Linha 53:
 
!<b>Imagem</b>
 
!<b>Imagem</b>
 
|-
 
|-
|<center><b>Central Digistar (PABX)</b></center> ||[[Arquivo:G3-022.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|<center><b>Central Digistar (PABX)</b></center> ||[[Arquivo:Disgistar1.png|thumb|400x200px|center]]
 
|-
 
|-
|<center><b>Disposição dos Ramais</b></center> ||[[Arquivo:Rack_01_tras.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|<center><b>Central Impacta intelbras</b></center> ||[[Arquivo:Impacta.png|thumb|400x200px|center]]
 
|-
 
|-
 +
|<center><b>Crimpagem e portas ramais</b></center> ||[[Arquivo:Ramais1.jpg|thumb|400x200px|center]]
 +
|-
 +
|<center><b>Bloco IDC</b></center> ||[[Arquivo:Idc1.jpg|thumb|400x200px|center]]
 
|}
 
|}
  
 
='''III - FIBRA ÓPTICA'''=
 
='''III - FIBRA ÓPTICA'''=
  
É um fio, fino e flexível, feito de vidro ultrapuro, a fibra também é constituída de um material dielétrico, ou seja, não conduz eletricidade, sendo assim não sofre interferência de campos eletromagnéticos. Possui uma estrutura simples, composta por capa protetora, interface e núcleo. A fibra óptica foi implantada na terceira etapa do projeto, inicialmente os grupos foram apresentados aos diversos tipos de fibra e suas aplicações, cada aluno realizou testes de fusão de fibra. De forma conjunta, além do cabeamento, os Racks central (C1) e de cada equipe conta com um distribuidor óptico (DIO) e um conversor óptico.
+
A fibra ótica é um filamento extremamente fino e flexível, feito de vidro ultra-puro, plástico ou outro isolante elétrico (material com alta resistência ao fluxo de corrente elétrica). Possui uma estrutura simples, composta por capa protetora, interface e núcleo.
 +
 
 +
Os tipos variam conforme o tipo de fonte luminosa usada e a quantidade de sinais que podem ser emitidos dentro da fibra:
 +
 
 +
'''Monomodo'''
 +
 
 +
A propagação é feita por um único modo, pois a fibra apresenta um núcleo pequeno. O que significa que a largura da banda utilizada é maior e há menor dispersão da luz laser emitida, permitindo a transmissão de sinais a grandes distâncias (WAN). Apesar de a qualidade superiordas fibras monomodo, a fabricação é mais cara, o manuseio é difícil e exige técnicas avançadas.
 +
 
 +
'''Multimodo'''
 +
 
 +
Além do laser, as fibras podem usar como fonte LEDs (diodo emissor de luz). Possuem um diâmetro maior e, por isso, mais de um sinal pode transitar o filamento. Dessa maneira, ainda se encontram duas subdivisões: fibras multimodo de índice degrau e as de índice gradual.
 +
 
 +
A diferença entre elas é que a capacidade de fibra de índice degrau é inferior em relação às outras, tanto pela quantidade de sinal transmitido ser menor quanto por causar maior perda das informações. Na fibra de índice gradual, há uma variação parabólica — como se fizesse uma sequência de arcos durante o percurso — e isso aumenta a faixa de frequência do sinal utilizado.
 +
 
 +
Devido a essas características, as multimodo são mais usadas para comunicações a curta distância, como redes locais (LAN).
 +
 
 +
As fibras ópticas estão substituindo os fios de cobre ao longo dos anos, principalmente no campo das telecomunicações, por não sofrerem interferência eletromagnética devido ao caráter dielétrico (isolante) do material. Em outras palavras, não há distorção do sinal por causa dos ruídos elétricos do ambiente externo ou das fibras óticas também agrupadas no cabo. Assim, a perda de informações durante o trajeto não é relevante.
 +
 
 +
Também por esta razão, a dificuldade de desviar qualquer sinal é consideravelmente grande e, dessa forma, as fibras são consideradas um meio bastante seguro para o transporte de dados. Ideal para quem requer uma rede com alto nível de privacidade.
 +
 
 +
Outra vantagem em relação aos fios de cobre: o material mais comum para a fabricação das fibras é o vidro, produzido da sílica, especificamente do quartzo, um dos minerais mais abundantes do mundo, logo o custo é relativamente baixo.
 +
 
 +
Na aula pratica tivemos a oportunidade de aprender a manusear a maquina de fusão de fibra óptica, e com isso foi feito cabeamento por fibra e instalação do distribuidor interno óptico (DIO), tanto no rack central(C1) quanto no rack da equipe (R1).
  
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
Linha 79: Linha 94:
 
!<b>Imagem</b>
 
!<b>Imagem</b>
 
|-
 
|-
|<center><b>Fusão da fibra óptica</b></center>||[[Arquivo:IMG-20161129-WA0017.jpg|thumb|500x200px|<b><center>Foto Equipe 02 2016/2,</center> </b>|center]]
+
|<center><b>Fusão da fibra óptica</b></center>||[[Arquivo:Fusaofibra.jpg|thumb|300x200px|<b><center>Equipe 1 - 2017/1</center> </b>|center]]
 
|-
 
|-
|<center><b>Organização da fibra óptica no distribuidor óptico (DIO) </b></center>||[[Arquivo:G3-0355.jpg|thumb|500x200px|center]]
+
|<center><b>Distribuidor interno óptico (DIO) e conversor de mídia </b></center>||[[Arquivo:Dio c midia.png|thumb|500x200px|center]]
 +
|-
 +
|<center><b>Organização da fibra óptica no distribuidor óptico (DIO) </b></center>||[[Arquivo:Org fibra.jpg|thumb|500x200px|center]]
 
|-
 
|-
 
|}
 
|}
Linha 87: Linha 104:
 
='''IV - CFTV'''=
 
='''IV - CFTV'''=
  
Circuito Fechado de TV, ou simplesmente CFTV, nada mais é do que um sistema de monitoramento de imagens, composto por câmeras, cabeamento coaxial ou UTP e seus respectivos conectores. As imagens são geradas pelas câmeras, transmitidas pelo meio e convertidas pelo DVR, onde são apresentadas em um monitor.
+
CFTV é uma sigla para circuito fechado de televisão, um dos principais serviços relacionados à segurança comercial, residencial ou industrial. Trata-se de um sistema de televisão constituído basicamente por câmeras, meios de transmissão e monitor.
Há uma infinidade de Câmeras e aparelhos de reprodução e gravação, que variam de acordo com o objetivo final do usuário.
+
 
 +
O circuito fechado de televisão transmite, para um ou mais pontos de visualização, sinais provenientes de câmeras localizadas em pontos específicos. É justamente por conta da transmissão ser destinada apenas a esses pontos de visualização específicos que o sistema recebe o nome de “circuito fechado”.
 +
 
 +
Com o CFTV, é possível monitorar o ambiente 24 horas por dia, garantindo maior segurança a moradores, clientes e funcionários. Além disso, a presença das câmeras inibe a ação de criminosos, que pensam duas vezes antes de invadir um ambiente monitorado.
  
Segue logo abaixo um pequeno esboço do sistema em si.
+
Além disso, as imagens captadas pelo CFTV podem ser consultadas tanto em tempo real como posteriormente, para uma análise cuidadosa de determinada ocorrência. No caso da visualização em tempo real, é possível utilizar smartphones, tablets e computadores conectados à internet para conferir tudo o que está acontecendo no local.
  
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 700px; margin-left: auto; margin-right: auto;"
Linha 98: Linha 118:
 
!<b>Imagem</b>
 
!<b>Imagem</b>
 
|-
 
|-
|Câmera com infravermelho ||[[Arquivo:G3-001.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|'''Câmera com infravermelho''' ||[[Arquivo:G3-001.jpg|thumb|360x270px|center]]
 
|-
 
|-
|Imagens noturnas da câmera ||[[Arquivo:G3-019.jpg|thumb|400x200px|center]]
+
|'''Dvr e conexão por balun''' ||[[Arquivo:Dvr balun1.png|thumb|330x330px|center]]
 
|-
 
|-
|DVR, centralizador, rack central ||[[Arquivo:Rack_central.jpg|thumb|600x600px|center]]
+
|'''Imagens da câmera''' ||[[Arquivo:Monitor.jpg|thumb|360x270px|center]]
 
|-
 
|-
 
|}
 
|}
Linha 108: Linha 128:
 
='''V - PROJETO ELÉTRICO'''=
 
='''V - PROJETO ELÉTRICO'''=
  
Nos mais variados sistemas de telecomunicações, é necessário fornecer alimentação aos equipamentos ativos, mais do que isso é necessário garantir que estes equipamentos não parem de funcionar por um blecaute de energia, sendo assim faz-se necessário o uso de um aparelho chamado Nobreak, ele funciona como uma redundância ao sistema elétrico, garantindo o fornecimento de energia por um período determinado, sua autonomia depende da quantidade de baterias atribuídas a ele e a quantidade de equipamentos ligados.
+
A utilização de equipamentos em sistemas de telecomunicações se torna muito importante, a ponto de ter um projeto de sistema de aterramento bastante confiável, para evitar danos irreparáveis em equipamentos que possuem alto custo e são de vital importância para os sistemas de rede de comunicações, telecom, entre outros.
 +
 
 +
Com isso são necessários nobreaks redundantes, ligados em paralelo, que irão assegurar o suprimento contínuo de energia, mesmo em caso de falha de transformadores ou a falta de energia elétrica.
 +
 +
As baterias são dimensionadas para garantir uma autonomia por um período mínimo de 15 minutos. Este tempo é suficiente para partida e conexão dos geradores a diesel em caso de falta de energia elétrica da concessionária
  
Segue uma tabela que leva em consideração a potência de cada equipamento elétrico, afim de calcular a potência necessário do No-break.
+
A seguir a relação das potências dos equipamentos elétricos utilizados em cada Rack e o no-break necessário.
  
  
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 650px; margin-left: auto;margin-right: auto;"
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 650px; margin-left: auto;margin-right: auto;"
! colspan=3 | Armário A-1
+
! colspan=3 | Rack R1
 
|-
 
|-
 
|style="width: 250px;" | <b>Equipamento</b> ||style="width: 100px;" | <center><b>Quantidade</b></center> ||style="width: 150px;" | <center><b>Potência em Watts</b></center>
 
|style="width: 250px;" | <b>Equipamento</b> ||style="width: 100px;" | <center><b>Quantidade</b></center> ||style="width: 150px;" | <center><b>Potência em Watts</b></center>
Linha 132: Linha 156:
 
|}
 
|}
  
 +
<center>''' No-break necessário para o Rack R1'''</center>
 +
 +
<center>'''100 VA'''</center>
  
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 650px; margin-left: auto;margin-right: auto;"
 
{| class="wikitable" style="text-align: left; width: 650px; margin-left: auto;margin-right: auto;"
Linha 154: Linha 181:
 
|}
 
|}
  
 +
<center>''' No-break necessário para o Rack C1'''</center>
  
 
+
<center>'''260 VA'''</center>
 
 
 
 
Atendendo a solicitações, foi realizado um projeto elétrico, que devesse suprir a alimentação do equipamentos ativos em caso de falta de energia, fora realizado um calculo da potência de cada aparelho, afim de definir a melhor opção para tal.
 
Desse modo chegou-se a conclusão de que seria necessário aquisição de um no-break de 300VA para cada rack (central, equipe), porém Observando as opões disponíveis no mercado, recomendamos o seguinte no-break, levando em consideração a relação custo beneficio:
 
 
 
 
 
 
 
<big><center><b>Seu Valor Comercial esta por volta de R$ 189,00 </b></center>
 
 
 
 
 
 
 
[[Arquivo:Nb_apc.jpg|thumb||center|375px||<center>'''No Break APC Back-UPS 400VA'''</center>]]
 
 
 
 
 
 
 
  
 
='''VI - Referências e Links'''=
 
='''VI - Referências e Links'''=

Edição atual tal como às 15h08min de 2 de julho de 2017

Equipe 1: Amarildo - Gilson - Osiel

I - Cabeamento Estruturado

Conceitos Básicos

O cabeamento estruturado são sistemas de cabos, conectores, condutas e dispositivos que permitem estabelecer uma infra-estrutura de telecomunicações em edifícios. A instalação e as características do sistema devem cumprir certos padrões (NBR 14565 - 2013) para fazer parte da condição de cabeamento estruturado.

Deste modo, o apego do cabeamento estruturado a um padrão permite que este tipo de sistemas ofereça flexibilidade de instalação e independência de fornecedores e protocolos para além de oferecer uma ampla capacidade de crescimento e de ser fácil de gerir. A colocação de cabeamentos estruturados costuma desenvolver-se com cabo de cobre de par trançado, embora também se possa usar cabo de fibra óptica ou cabo coaxial.

O cabeamento estruturado permite transportar, dentro de um edifício ou de um recinto, os sinais emitidos por um emissor até ao respectivo receptor. Trata-se, portanto, de uma rede física que pode combinar cabos UTP, blocos de conexão e adaptadores, entre outros elementos.

Ao suportar diversos dispositivos de telecomunicações, o cabeamento estruturado permite ser instalado ou modificado sem necessidade de ter conhecimentos prévios sobre os produtos que se utilizarão sobre ele.

Na hora da colocação, deve-se ter em conta a extensão do cabeamento, a segmentação do tráfico, a possível aparição de interferências electromagnéticas e a eventual necessidade de instalar redes locais virtuais.

Entre os elementos principais do sistema de cabeamento estrutural, destacam-se o cabo horizontal (que corre horizontalmente entre o chão e o teto), o cabo vertical, troncal ou backbone (que interliga diversas divisões) e a sala de telecomunicações (com os equipamentos de telecomunicações).

A seguir imagens do projeto executado durante o semestre.

Cabeamento Estruturado
Descrição Imagem
Rack Central (C1)
Rack central C1-1-.jpg
Rack Equipe 1 (R1)
Rack r1.jpg
Crimpagem backbones e ident. cabos
Crimp back.png
Identificação portas TO
Iden to.jpg

II - Telefonia

Telefonia é a área do conhecimento que trata da transmissão de voz e outros sons através de uma rede de telecomunicações. Ela surgiu da necessidade das pessoas que estão a distância se comunicarem.

Nesse caso temos o terminal telefônico que é o aparelho utilizado pelo assinante. No lado do assinante pode existir desde um único terminal, até um sistema telefônico privado como um PABX para atender a uma empresa com seus ramais ou um call center. Um terminal é geralmente associado a um assinante do sistema telefônico. O sistema de telefonia é composto por rede externa, comutação, transmissão e infraestrutura

Nas redes externas temos as: Redes rígidas e as redes flexíveis. E sua subdivisões são: as redes de cabos troncos, distribuidor geral(DG), rede primaria, armários de distribuição, rede secundária, caixa terminal e ponto de transição (PTR).

Já os tipos de conectores usados para pare metálicos são os blocos BLI que hoje em dia se tornaram obsoletos, pois os fios desencapados facilitam a oxidação e a instalação é mais demorada que os atuais blocos IDC que realizam a conexão com o condutor através do deslocamento do mesmo para dentro da ranhura formada por duas lâminas que cortam o material isolante do condutor, minimizando a possibilidade de oxidação. Além de diminuir a área desencapada do condutor os blocos IDC podem ter seus espaços vazios preenchidos com geleias para evitar a penetração de umidade próxima aos contatos.

TELEFONIA
Descrição Imagem
Central Digistar (PABX)
Disgistar1.png
Central Impacta intelbras
Impacta.png
Crimpagem e portas ramais
Ramais1.jpg
Bloco IDC
Idc1.jpg

III - FIBRA ÓPTICA

A fibra ótica é um filamento extremamente fino e flexível, feito de vidro ultra-puro, plástico ou outro isolante elétrico (material com alta resistência ao fluxo de corrente elétrica). Possui uma estrutura simples, composta por capa protetora, interface e núcleo.

Os tipos variam conforme o tipo de fonte luminosa usada e a quantidade de sinais que podem ser emitidos dentro da fibra:

Monomodo

A propagação é feita por um único modo, pois a fibra apresenta um núcleo pequeno. O que significa que a largura da banda utilizada é maior e há menor dispersão da luz laser emitida, permitindo a transmissão de sinais a grandes distâncias (WAN). Apesar de a qualidade superiordas fibras monomodo, a fabricação é mais cara, o manuseio é difícil e exige técnicas avançadas.

Multimodo

Além do laser, as fibras podem usar como fonte LEDs (diodo emissor de luz). Possuem um diâmetro maior e, por isso, mais de um sinal pode transitar o filamento. Dessa maneira, ainda se encontram duas subdivisões: fibras multimodo de índice degrau e as de índice gradual.

A diferença entre elas é que a capacidade de fibra de índice degrau é inferior em relação às outras, tanto pela quantidade de sinal transmitido ser menor quanto por causar maior perda das informações. Na fibra de índice gradual, há uma variação parabólica — como se fizesse uma sequência de arcos durante o percurso — e isso aumenta a faixa de frequência do sinal utilizado.

Devido a essas características, as multimodo são mais usadas para comunicações a curta distância, como redes locais (LAN).

As fibras ópticas estão substituindo os fios de cobre ao longo dos anos, principalmente no campo das telecomunicações, por não sofrerem interferência eletromagnética devido ao caráter dielétrico (isolante) do material. Em outras palavras, não há distorção do sinal por causa dos ruídos elétricos do ambiente externo ou das fibras óticas também agrupadas no cabo. Assim, a perda de informações durante o trajeto não é relevante.

Também por esta razão, a dificuldade de desviar qualquer sinal é consideravelmente grande e, dessa forma, as fibras são consideradas um meio bastante seguro para o transporte de dados. Ideal para quem requer uma rede com alto nível de privacidade.

Outra vantagem em relação aos fios de cobre: o material mais comum para a fabricação das fibras é o vidro, produzido da sílica, especificamente do quartzo, um dos minerais mais abundantes do mundo, logo o custo é relativamente baixo.

Na aula pratica tivemos a oportunidade de aprender a manusear a maquina de fusão de fibra óptica, e com isso foi feito cabeamento por fibra e instalação do distribuidor interno óptico (DIO), tanto no rack central(C1) quanto no rack da equipe (R1).

FIBRA ÓPTICA
Descrição Imagem
Fusão da fibra óptica
Equipe 1 - 2017/1
Distribuidor interno óptico (DIO) e conversor de mídia
Dio c midia.png
Organização da fibra óptica no distribuidor óptico (DIO)
Org fibra.jpg

IV - CFTV

CFTV é uma sigla para circuito fechado de televisão, um dos principais serviços relacionados à segurança comercial, residencial ou industrial. Trata-se de um sistema de televisão constituído basicamente por câmeras, meios de transmissão e monitor.

O circuito fechado de televisão transmite, para um ou mais pontos de visualização, sinais provenientes de câmeras localizadas em pontos específicos. É justamente por conta da transmissão ser destinada apenas a esses pontos de visualização específicos que o sistema recebe o nome de “circuito fechado”.

Com o CFTV, é possível monitorar o ambiente 24 horas por dia, garantindo maior segurança a moradores, clientes e funcionários. Além disso, a presença das câmeras inibe a ação de criminosos, que pensam duas vezes antes de invadir um ambiente monitorado.

Além disso, as imagens captadas pelo CFTV podem ser consultadas tanto em tempo real como posteriormente, para uma análise cuidadosa de determinada ocorrência. No caso da visualização em tempo real, é possível utilizar smartphones, tablets e computadores conectados à internet para conferir tudo o que está acontecendo no local.

CFTV
Descrição Imagem
Câmera com infravermelho
G3-001.jpg
Dvr e conexão por balun
Dvr balun1.png
Imagens da câmera
Monitor.jpg

V - PROJETO ELÉTRICO

A utilização de equipamentos em sistemas de telecomunicações se torna muito importante, a ponto de ter um projeto de sistema de aterramento bastante confiável, para evitar danos irreparáveis em equipamentos que possuem alto custo e são de vital importância para os sistemas de rede de comunicações, telecom, entre outros.

Com isso são necessários nobreaks redundantes, ligados em paralelo, que irão assegurar o suprimento contínuo de energia, mesmo em caso de falha de transformadores ou a falta de energia elétrica.

As baterias são dimensionadas para garantir uma autonomia por um período mínimo de 15 minutos. Este tempo é suficiente para partida e conexão dos geradores a diesel em caso de falta de energia elétrica da concessionária

A seguir a relação das potências dos equipamentos elétricos utilizados em cada Rack e o no-break necessário.


Rack R1
Equipamento
Quantidade
Potência em Watts
Switch
1
23,3 W
Central Telefônica Digistar
1
20 W
Conversor de Mídia Óptico
1
5,2 W
Modem ADSL
1
5,4 W
Câmera de vigilância
1
12 W
Total:
65,9 W
No-break necessário para o Rack R1
100 VA
Rack Central
Equipamento
Quantidade
Potência em Watts
Switch
1
23,3 W
DVR Intelbras
1
40 W
Central Telefônica Intelbras
1
24 W
Conversor de Mídia Óptico
1
5,2 W
Dslam
1
60 W
Monitor
1
15 W
Total:
167,5 W
No-break necessário para o Rack C1
260 VA

VI - Referências e Links

Muitos Artigos e arquivos foram necessários para a elaboração deste relatório, seguem listados as maiores influencias: