Mudanças entre as edições de "INF-2018-1"

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Edição das 17h53min de 9 de abril de 2018

Informática Básica I

Professor: Ederson Luiz de Souza Santos (ederson.luiz@ifsc.edu.br)
Encontros: 2a feira/20:40
Atendimento paralelo: 3a e 4a feira 17:30 h

Link encurtado: http://bit.ly/inf-2018-1

Ementa

Componentes de um computador, hardware e software. Dispositivos de entrada e saída, periféricos e dispositivos de armazenamento. Sistema operacional e aplicativos. Informação, documentos e arquivos.


Objetivos

Geral

  • Conhecer os seus principais componentes de hardware e software do computador, bem como o impacto desse na sociedade da informação;
  • Navegação na internet de forma responsável e segura.


Específicos

  • Identificar os componentes de hardware: dispositivos básicos, de entrada e saída e outros;
  • Conhecer o sistema operacional e suas funções: arquivos, usuários, programas, etc;
  • Manipular arquivos e diretórios;
  • Utilizar programas de atividades do cotidiano, com destaque para aplicativos de escritório e navegadores da Internet;
  • Armazenar informação em arquivos, bem como manipulá-los de acordo com os recursos do sistema operacional.


Estratégias de ensino utilizadas

  • O conteúdo da disciplina será apresentado através de aulas expositivas e práticas no laboratório. Nas aulas práticas serão desenvolvidos exercícios e trabalhos individuais e/ou em grupo.

Referências

Básicas

COSTA, Edgard Alves. BrOffice.org - da Teoria à Prática. Edição 1a. Editora Brasport. ISBN 978-85-7452-298-2

MANZANO, José Augusto N. G. BrOffice.org 3.2.1 - Guia Prático de Aplicação. Edição 1a. Editora Érica. ISBN 978-85-365-0286-1


Complementares

CERT.br. Cartilha de Segurança para Internet. São Paulo: Comitê Gestor da Internet do Brasil. 2a. ed. URL: http://cartilha.cert.br/livro/. Acessado em: 06/07/2015. ISBN 978-85-60062-54-6. 2012


Material de apoio

26/02/2018: Apresentação da disciplina

Aula 1

Apresentação da disciplina, Introdução ao computador

Introdução ao componente curricular e noções do computador.

Arquivo apresentação da disciplina

Apresentação da disciplina

Hardware

05/03/2018: Introdução ao Sistema Operacional

Aula 2

O que é o Sistema Operacional

O sistema operacional funciona com a iniciação de processos que este irá precisar para funcionar corretamente. Esses processos poderão ser arquivos que necessitam de ser frequentemente atualizados, ou arquivos que processam dados úteis para o sistema. Poderemos ter acesso a vários processos do sistema operacional a partir do gerenciador de tarefas, onde se encontram todos os processos que estão em funcionamento desde a inicialização do sistema operacional até a sua utilização atual.

O sistema operacional é uma coleção de programas que:

  • Inicializa o hardware do computador
  • Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos
  • Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas
  • Mantém a integridade de sistema


Qual é o papel de um Sistema Operacional

As funções do sistema operacional são inúmeras:

  • Gestão do processador: o sistema operacional se encarrega de gerenciar o subsídio do processador entre os diversos programas, graças a um algoritmo de escalonamento. O tipo de programador é totalmente dependente do sistema operacional em função do objetivo visado.
  • Gestão da memória RAM: o sistema operacional se encarrega de gerenciar o espaço de memória atribuído a cada aplicativo e, se for o caso, a cada usuário. No caso de insuficiência de memória física, o sistema operacional pode criar uma área de memória no disco rígido, chamada de memória virtual. Ela faz funcionar aplicativos que necessitam de mais memória do que a memória RAM tem disponível no sistema. Por outro lado, esta memória é muito mais lenta.
  • Gestão das entradas/saídas: o sistema operacional unifica e controla o acesso dos programas aos recursos materiais através dos drivers (também chamados de gerenciadores de periféricos ou gerenciadores de entrada/saída).
  • Gestão da execução dos aplicativos: o sistema operacional é responsável pela boa execução dos aplicativos, atribuindo-lhes os recursos necessários ao seu funcionamento. Desta maneira, ele também permite eliminar um aplicativo que não responda corretamente.
  • Gestão dos direitos: o sistema operacional é responsável pela segurança ligada à execução dos programas, garantindo que os recursos sejam utilizados apenas pelos programas e usuários que possuam direitos para tanto.
  • Gestão dos arquivos: o sistema operacional gerencia a leitura e a redação no sistema de arquivos e os direitos de acesso aos arquivos pelos usuários e aplicativos.
  • Gestão das informações: o sistema operacional fornece diversos indicadores para diagnosticar o bom funcionamento da máquina.


Quais são os componentes do sistema operacional

O sistema operacional é composto por um conjunto de softwares que permitem administrar as interações com o hardware. Neste conjunto de softwares distinguem-se os seguintes elementos: o núcleo (kernel), que representa as funções fundamentais do sistema operacional tais como gestão da memória, processos, arquivos, entradas/saídas e das funcionalidades de comunicação; o Intérprete de comandos (shell), ou seja, a camada externa, por oposição ao núcleo, que permite a comunicação com o sistema operacional por meio de uma linguagem de comandos para o usuário pilotar os periféricos ignorando muitas das características do hardware como, por exemplo, a gestão dos endereços físicos; e o sistema de arquivos (file system), que permite registrar os arquivos em arborescência.


Como funcionam os sistemas multitarefas

Um sistema operacional é multitarefas quando várias tarefas (também chamadas de processos) podem ser executadas simultaneamente.

Os aplicativos são compostos por uma sequência de instruções chamados processos rápidos (threads). Estes threads serão alternadamente ativos, no modo de espera, suspensos ou destruídos, de acordo com a prioridade que lhes é associada ou executados sequencialmente.

Um sistema é preemptivo quando possui um programador que reparte, de acordo com critérios de prioridade, o tempo da máquina nos diversos processos que fazem os pedidos.

O sistema é de tempo compartilhado quando uma cota de tempo é atribuída a cada processo pelo programador. Este é o caso principalmente dos sistemas multiusuários, que permitem que vários deles utilizem simultaneamente um mesmo computador e vários aplicativos, diferentes ou similares.

Por fim, o sistema é considerado transacional quando o sistema atribui a cada usuário uma fração de tempo.


Área de trabalho ou Desktop

É a área de exibição quando você liga o computador e faz o logon no sistema operacional. Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos sobre a área de trabalho, Nela também é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser. Ela é composta de:

  • Menu iniciar
  • Barra de tarefas
  • Área de notificação
  • Ícones, pastas e atalhos
  • Papel de parede ou plano de fundo.
Desktopwindows.jpg
Área de trabalho Windows


Desktopubuntumate.jpg
Área de trabalho Ubuntu


12/03/2018: Sistema Operacional Windows

Aula 3

Windows 8

A nova versão do Windows oferece uma experiência híbrida: metade tablet, metade desktop. Na pior das hipóteses basta ignorar os apps feitos para tablets e ficar apenas na área de trabalho clássica, ou o contrário, caso você esteja usando o sistema num aparelho com tela de toque.


Tela iniciar

Ela substitui o menu Inciar e é carregada logo ao fazer login. A área de trabalho está a um clique, e qualquer programa desktop que for aberto já leva para o desktop clássico. Se preferir, dá para remover os atalhos dos programas modernos, ou até mesmo desinstalá-los, deixando só os ícones favoritos na tela inicial. Esta tela contém botões para os principais programas, podendo exibir informações atuais junto ao ícone. Os programas feitos exclusivamente para o Windows 8 são chamados de Metro ou Windows 8 Apps, fornecidos pela loja de aplicativos. A nova tela substituiu completamente o menu Iniciar.

Telainiciarwin8.jpg
Tela iniciar



Existe na lateral esquerda uma barra com miniaturas dos apps.

Barraapps.jpg
Barra de miniaturas dos apps


Já na lateral direita existe outra barra, a chamada Barra de Charms, que contém botões fixos específicos.

Barracharms.jpg
Barra Charms



Para ambas as barras, o esquema para abrí-las é o mesmo,leve o mouse para o canto direito ou esquerdo da tela, numa das bordas, e desça (ou suba) mantendo o cursor alinhado à borda.


Usando a Tela Iniciar

Pesquisar por aplicativos é bem simples: basta ir para a tela de início e sair teclando o começo do nome do app, ou o nome do executável. Na parte direita da tela há algumas outras seções que permitem refinar a busca: aplicativos, configurações ou arquivos.


Buscatelainiciar.jpg
Busca na Tela Iniciar



Se você passa a maior parte do tempo no desktop e não liga para os apps modernos, é possível desinstalá-los, ganhando assim algum espaço em disco.

Basta clicar num app com o botão direito e clicar na barra inferior para desinstalá-lo.

Se você se arrepender e precisar do app depois, é possível pesquisar por ele na Windows Store e instalá-lo novamente a partir dela.


Reorganizar a Tela Iniciar

A tela inicial pode ser personalizada, é fácil desfixar programas dela, basta clicar com o direito e clicar para desfixar na barra inferior.

O posicionamento dos elementos nela também é bastante flexível. Ela pode rolar horizontalmente para exibir mais coisas. Seja com o dedo numa touchscreen ou com a rodinha do mouse, o processo é bem natural.

Para mover um quadro de posição, clique nele e segure o botão (o esquerdo mesmo). Com o botão pressionado, arraste o item para algum outro local. Não tenha medo: depois de fazer algumas vezes você se acostuma. Os outros blocos são movidos automaticamente para abrir espaço.


Moverapps.jpg
Movendo os Apps



Fechando os Apps

Os apps Metro não foram feitos para serem fechados. É estranho para quem está acostumado com os apps desktop, mas é fato: não há botão "x" para fechá-los, nem informação fácil em local visível sobre como fazer isso.

Eles usam um novo sistema de APIs do Windows. Não são como os programas comuns. Foram projetados para economizar energia, usando apenas o processamento necessário. Alguns podem tocar música ou fazer downloads em segundo plano (enquanto você estiver fazendo outra coisa), mas a maioria ficará "dormindo" nesses casos.

Eles continuam consumindo espaço na memória, porém não usam processamento ou recursos do sistema. É como se estivessem hibernados. Ao alternar para eles novamente eles saem do modo de suspensão. Isso é bom que, normalmente, eles retornam ao estado em que estavam.

Como consequência, não é necessário fechar as "janelas" nem matar os processos deles. Todavia, se ainda assim você quiser, é possível: segure e arraste da parte superior da tela do app para a parte inferior.

Leve o cursor até a parte superior da tela, no meio mais ou menos, não nos cantos. O cursor se transformará numa mãozinha. Clique, segure e arraste até a parte inferior da tela. Uma animação fará com que a tela do programa seja reduzida e vá "caindo". Quando estiver lá embaixo, solte o botão e pronto: o programa foi fechado.


Fecharapps.jpg
Fechando os Apps



Apps lado a lado

O Windows 8 tem um grande diferencial nativo perto do iOS ou Android: ele permite que dois apps de tablets rodem simultaneamente na tela.

É útil para rodar duas coisas ao mesmo tempo, como conversar num chat e assistir a um vídeo ou navegar na web, por exemplo.

Para isso basta segurar um app pela parte superior, como se você fosse fechá-lo, e levar o cursor para um dos lados da tela em vez de levá-lo para a parte inferior.


Appsladoalado.jpg
Apps lado a lado



Atalhos do Windows 8

O Windows 8 introduziu uma série de novos atalhos, mas para nossa alegria o sistema mantém todos os anteriores. Dá para dizer que nada mudou, e o que mudou foi para melhor (novos atalhos em vez de desativações).

Boa parte dos atalhos citados a seguir funcionam também em várias outras versões antigas do Windows. Para fins de praticidade não vou ficar listando em quais funcionam ou não. Todos eles foram testados no Windows 8 Pro.

Lista de atalhos com a tecla do logotipo do Windows:

Win: Chama a tela inicial e/ou alterna entre ela e o desktop

Win + C: Chama a barra de charms (a da lateral direita)

Win + Tab: Alterna entre os apps modernos e o desktop

Win + Shift + Tab: Idem item anterior, mas em sentido inverso

Win + I: Charm de configurações

Win + H: Charm de compartilhamento (para os apps modernos)

Win + K: Charm de dispositivo

Win + Q: Busca de apps

Win + F: Busca de arquivos

Win + W: Busca de configurações

Win + P: Barra de configuração do segundo monitor ou projetor

Win + Z: Barra de menus e botões nos apps modernos (mesmo efeito de clicar num local vazio deles com o botão direito)

Win + X: Menu de ferramentas do Windows

Win + . (ponto): Move o divisor de tela para a direita (o divisor dos apps modernos)

Win + Shift + . (ponto): Move o divisor de tela para a esquerda

Win + V: Exibe as notificações

Win + Shift + V: Exibe as notificações, em ordem inversa

Win + Print Screen: Captura uma imagem da tela e salva na pasta Screenshots ou Capturas de Tela, dentro da pasta Imagens

Win + Enter: Abre o Narrator, sintetizador de voz

Win + E: Abre o Explorer, gerenciador de arquivos

Win + R: Abre a janela Executar

Win + U: Abre o centro de acessibilidade

Win + Ctrl + F: Busca de computadores

Win + Pause Break: Propriedades do sistema (correspondente às propriedades do item Computador ou Meu computador)

Win + números de 1 a 0: Abre um programa fixo na barra de tarefas, onde o primeiro ícone é o 1 e o décimo é o 0. Se você não tiver mudado a ordem ou removido o atalho, Win + 1 abre o Internet Explorer no desktop, por exemplo

Win + Shift + números de 1 a 0: Abre uma nova instância do programa correspondente ao número na barra de tarefas. Se fosse pelo mouse, daria para segurar Shift enquanto clica

Win + Ctrl + números de 1 a 0: Acessa a última instância ativada do programa correspondente ao número

Win + Alt + números de 1 a 0: Acessa a Jump List do programa correspondente ao número. É correspondente a clicar com o botão direito no ícone do programa na barra de tarefas

Win + B: Seleciona o primeiro item na área de notificações. Use as setas direcionais para navegar e enter para abrir algum item

Win + Ctrl + B: Acessa o programa que está exibindo alguma mensagem na área de notificações

Win + T: Alterna entre os botões na barra de tarefas. Use as setas para navegar e enter para abrir

Win + M: Minimiza todas as janelas

Win + Shift + M: Restaura todas as janelas minimizadas com o Win + M

Win + D: Mostra ou oculta a área de trabalho

Win + L: Bloqueia o computador, exigindo a senha para acessar novamente; útil quando tiver outras pessoas por perto ou se você tem gatos, já que eles podem ficar teclando algumas coisas...

Win + Seta para cima: Maximiza a janela atual

Win + Seta para baixo: Minimiza ou restaura a janela atual

Win + Home: Minimiza tudo exceto a janela atual

Win + Seta à esquerda: Move a janela para a metade esquerda da tela

Win + Seta à direita: Move a janela para a metade direita da tela

Win + Shift + Seta para cima: Expande a janela atual verticalmente

Win + Shift + Seta para a esquerda ou direita: Move a janela atual para o monitor à esquerda ou direita, em configurações com várias telas

Win + F1: Ajuda e suporte

Atalhos na tela inicial:

PageUp e PageDown: permite rolar na tela Inicial

Esc: Fecha uma barra ou charm

Ctrl + Esc: Alterna entre a tela inicial e o último app acessado

Ctrl + Giro na rodinha do mouse: Ativa o zoom semântico na tela inicial (o mesmo de clicar no botão inferior direito dela)


Desligando ou fazendo Logoff do Windows 8

Os tablets normalmente nunca são desligados. Eles ficam ligados por dias e mais dias, sendo recarregados quando a energia está para acabar. A Microsoft exagerou nesse ponto e acabou removendo o botão pra desligar ou fazer logoff também na interface para os desktops. Um marinheiro de primeira viagem no Windows 8 pode ficar perdido procurando a opção de desligar, que de fato está escondida.

Ela fica numa barra extra na lateral direita. Levando o mouse para um dos cantos do lado direito e a seguir movendo-o para cima ou para baixo (dependendo da borda que você escolheu), aparece a barra de charms, já comentada. Nela, clique em Configurações.

Aí sim, finalmente, aparece a opção Liga/Desliga.

Desligarwin8.jpg
Opção Desligar


O menu para fazer logoff ou trocar de usuário está num outro local, um pouco mais acessível. Ele fica no seu menu de usuário, clicando no seu nome na tela de início, no canto superior direito.

Ali há opções para mudar sua foto, bloquear a tela ou sair. A opção de logoff é justamente esta sair: ela encerra os programas abertos e leva à tela de login.


Logoffwin8.jpg
Opção Logoff


26/03/2018: Sistema Operacional Linux

Aula 4

O que é GNU/Linux

Linux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto do kernel e demais programas responsáveis por interagir com este é o que denominamos sistema operacional. O kernel é o coração do sistema.

Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram criados pela fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao sistema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux.

Uma distribuição nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM (ou qualquer outro tipo de mídia). Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma GNU/Linux, onde cada empresa responsável por uma distro escolhe os aplicativos que nela deverão ser inclusos.

Como o kernel trabalha

Assim que o computador é ligado, o kernel é acionado e começa a detectar todo o hardware que ele possui e o que precisa para funcionar. Após o carregamento, o núcleo assume outras funções: gerenciar os processos, os arquivos, a memória e os dispositivos periféricos, fazendo com que ele seja o “organizador” de tudo o que acontece na máquina.

Após realizar todas essas etapas, o sistema operacional está pronto para funcionar. Ele carrega as funções responsáveis por checar o que deve ser inicializado em nível de software e processos, como, por exemplo, o conteúdo do arquivo /etc/init. Geralmente, o que é carregado é a tela de login do usuário.

Com o usuário logado e o sistema operacional trabalhando, o kernel passa a executar suas funções, como a de controlar o uso da memória pelos programas ou a de atender a chamada de uma interrupção de hardware.

É possível baixar o código-fonte e o próprio kernel do Linux a partir do site oficial. Nesse endereço não só é possível ter a última versão como também as um pouco mais antigas. Além disso, lá o usuário pode obter informações, reportar bugs e participar de listas de discussão.

Kernel2.jpg

Distribuições Linux

O Linux possui vários sabores e estes são denominados distribuições. Uma distribuição nada mais é que um kernel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve. Cada distribuição possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, interface gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição atende melhor suas necessidades.

Lista de distribuições Linux

Distlinux.jpg

Interface gráfica

Uma das coisas que os usuários mais estranham quando migram para o Linux é a existência de diversas interfaces gráficas, coisa que não é comum no Windows nem no Mac OS X, a não ser quando o fabricante decide fazer alguma alteração. Diferente do que acontece nesses outros sistema operacionais, no Linux é possível mudar a interface gráfica do sistema. Mudando a interface gráfica do sistema, a distribuição Linux continua sendo a mesma mas toda a aparência é alterada. Quem não conhece a diferença entre sistema operacional e interface gráfica pode pensar que se trata de outra distribuição ou até mesmo de outro sistema operacional. As interfaces gráficas mais conhecidas são Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, Cinnamon e Mate.

Unity

Unity.jpg

KDE

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Cinnamon

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Mate

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Estrutura de diretórios no Linux

O primeiro choque para quem está vindo do Windows é a estrutura de diretórios do Linux, que não lembra em nada o que temos no Windows. Basicamente, no Windows temos os arquivos do sistema concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas e você pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser. No Linux é basicamente o contrário. O diretório raiz está tomado pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua pasta no diretório /home.

Mas, as diferenças não param por aí. Para onde vão os programas que são instalados se não existe uma pasta central como a arquivos de programas? E para onde vão os arquivos de configuração se o Linux não possui nada semelhante ao registro do Windows?

A primeira coisa com que você precisa se habituar é que no Linux os discos e partições não aparecem necessariamente como unidades diferentes, como o C:, D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório, chamado diretório raiz.

Dentro deste diretório temos não apenas todas as partições de disco, mas também o CD-ROM, drive de disquete e outros dispositivos.

Entendendo a estrutura de diretórios


Estrutura de diretórios

Dirlinux.jpg

Explorador de arquivos Caja

O explorador de arquivos exibe a pasta pessoal do usuário, que seria o mesmo que a pasta Meus Documentos do Windows. Porém há uma diferença do Windows, dentro desta pasta é o único local que o usuário pode criar novas pastas ou arquivos.

Cajalinux.jpg

Instalando e desinstalando programas

O Linux está repleto de softwares, mas o que devemos saber é que ele possui u ma Central de programas que permite instalar diversos outros softwares, para diversas áreas.

Houve uma época em que a instalação de pacotes precisava ser feita exclusivamente por comandos no console, o que consumia tempo e exigia um certo trabalho. Era necessário, por exemplo, lidar manualmente com todas as dependências necessárias para a instalação de um software, obedecendo, inclusive, a ordem de instalação desses pacotes. Mas, felizmente, isso ficou no passado.

Hoje existe maneiras bem mais práticas e simples de se instalar e remover programas do Ubuntu. A principal delas é por meio da Central de Programas, que pode ser executada pelo Launcher localizado no lado esquerdo da tela.

Para usar a Central sem problemas é necessário ter uma conexão ativa com a Internet. Afinal, todos os programas estão armazenados em espaços virtuais remotos conhecidos como repositórios.

Centraldeprogramas.jpg


Para instalar uma aplicação, você pode começar navegando pelas categorias posicionadas na lateral esquerda da Central de Programas do Ubuntu. Ao encontrar o programa desejado, clique sobre ele e, em seguida, no botão "Instalar". Por medidas de segurança, é necessário informar a senha do seu usuário para que o software seja instalado com sucesso.

Para remover um programa instalado anteriormente, voltaremos à Central de Programas. Lá, clique no botão "Instalados" para listar todo os softwares presentes no sistema. Depois disso, o procedimento é bastante similar ao de instalação. Basta navegar pelas categorias, selecionar o programa desejado e, em seguida, clicar no botão "Remover". A senha do usuário também será solicitada para que a ação seja efetivamente realizada.


02/04/2018: Funcionalidades do Sistema Operacional

Aula 5


09/04/2018: Uso de navegadores

Aula 6

Tipos de conexão

Para que possamos navegar na internet, algo que é essencial é uma conexão. Temos alguns tipos de conexão, as quais dependem de fatores como disponibilidade no local, velocidade, preço, etc. de acordo com a sua prioridade.


Linha telefônica


Conexão por linha discada ou dial-up, é um tipo de acesso à Internet no qual uma pessoa usa um modem e uma linha telefônica convencional para acessar a rede mundial de computadores. Este tipo de conexão está caindo em desuso por ser lenta (não passa de 56 kbs, no máximo) e também devido à popularização dos serviços de acesso em banda larga, que oferecem mais velocidade de transferência de dados.

Além da baixa velocidade, a conexão discada não é estável e mantém ocupada a linha telefônica quando se está conecta; ou seja, não é possível falar pelo telefone ao mesmo tempo em que se navega pela web. Dependendo do horário em que o acesso é feito, os gastos com a conta telefônica podem ser altos.


Linha telefônica digital (ADSL, ISDN)


Esse tipo de acesso é fornecido por meio da rede de telefonia convencional mas é diferente do acesso discado. Em primeiro lugar, mesmo que o usuário esteja conectado e navegando pela web, a linha telefônica estará desocupada e pode ser usada livremente para chamadas de voz.

Isso é possível porque um modem xDSL que deve ser instalado converte as informações em um sinal elétrico que trafega em uma freqüência diferente daquela que é utilizada para a voz. Ou seja, um sinal não interfere no outro. É necessário, também, que o PC tenha uma placa de rede Ethernet instalada.

O serviço xDSL também exige a contratação de um provedor de acesso web, já que a concessionária telefônica - por lei - não pode ser o provedor. Cada concessionária, dependendo da infra-estrutura que tiver instalada, pode oferecer diversas velocidades de acesso. No ADSL, por exemplo, a velocidade varia de 256 kbps a 8 mbps; o ADSL2 ou ADSL2+ vai 256 kbps até 24 Mbps; já o VDSL pode chegar a 52 Mbps e o VDSL2 até 100 Mbps. Apesar da popularidade desse tipo de acesso, ele não está disponível em todos os lugares.


Cabo


A conexão via cabo utiliza a mesma infra-estrutura (cabo) do serviço de TV por assinatura, por onde trafegam, ao mesmo tempo, tanto o serviço de televisão quanto os dados de internet. Por isso, a oferta deste tipo de acesso está restrita às regiões onde também existe o serviço de TV paga via cabo.


Satélite


Diferentemente dos demais tipos de acesso à internet, o acesso por satélite apresenta disponibilidade superior a 99% do tempo no período de um ano. Quem optar por ele - ou quem não tiver alternativa - vai necessitar de alguns aparatos de hardware um pouco mais específicos e caros. Você precisa ter uma antena que consiga captar o sinal do satélite e transmiti-lo para o computador (ou computadores) que tenha receptores, que podem ser internos – instalados dentro do PC – ou caixas externas. Trata-se dos modems de satélite. A antena pode tanto ser fornecida pelo provedor de acesso quanto ter que ser adquirida pelo usuário, a depender do caso.

Uma das boas vantagens deste tipo de conexão é que o acesso torna-se independente de localização. Ainda que se esteja em zonas afastadas e esquecidas do Brasil, onde não é oferecido acesso à Internet pelos meios mais convencionais, o acesso via satélite funciona, pois a cobertura atinge todo o território nacional. Só que quanto mais remoto for o local da instalação, mais potência a antena a ser utilizada deve ter.


Rádio


O acesso à internet por rádio é uma forma de estender uma conexão web que chega em banda larga a um ponto qualquer por meio das tecnologias convencionais a outro onde não existe tal serviço. Esse ponto pode ser uma área restrita, por exemplo, uma empresa, um condomínio, residência e até uma cidade inteira, dependendo da solução que for usada. Estão inclusos nessa modalidade o Wi-Fi e Wi-Max.

Uma de suas características é a possibilidade de compartilhamento do acesso e garantir mobilidade aos usuários. A infra-estrutura básica exige um ponto de entrega de serviço de internet (cabo, xDSL, satélite), um modem compatível como serviço, um Access Point (espécie de rádio) e que cada computador tenha um receptor ou adaptador de rede sem fio para captar o sinal.


Celular


Não é de hoje que se pode acessar a Internet pelo telefone celular. O problema é que este tipo de conexão sempre foi muito lento, com pouca capacidade de transmissão de informações. O que promete mudar esse panorama é a chegada da chamada rede 3G e 4G ao Brasil – que oferece banda larga aos telefones móveis.

Velocidade e mobilidade são os dois maiores benefícios da 4G, com velocidades que chegam a 15 Mbps.


Navegadores

Um navegador é um programa de computador que tem por finalidade trabalhar com request e response ou pedido e resposta. Inicialmente quando você digita o endereço de um site ou clica em um link qualquer, ele faz uma requisição daquela página. Este pedido é enviado para o servidor onde o site está hospedado e cabe a este responder com os arquivos que compõe a página.

De posse desses arquivos, o browser irá montar a página de acordo com as instruções do arquivo HTML que ele recebeu e por fim mostrar para o usuário a página solicitada.


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Navegadores mais utilizados no mundo



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