Mudanças entre as edições de "IER-lab4"

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## Configure os endereços IP de todas as interfaces dos ''hosts'' dessa rede
 
## Configure os endereços IP de todas as interfaces dos ''hosts'' dessa rede
 
## Crie rotas estáticas nos ''hosts'' para que ''pc1, pc2'' e ''pc3'' consigam se comunicar
 
## Crie rotas estáticas nos ''hosts'' para que ''pc1, pc2'' e ''pc3'' consigam se comunicar
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== Roteamento dinâmico ('''com o RIP''')==
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Baseado no diagrama da Figura, usaremos serviços para rodar os protocolos de roteamento RIP a partir do Quagga, de tal modo que as tabelas estáticas de roteamento não mais serão necessárias e o sistema se auto recuperará da queda de um único enlace (nesse caso).
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#Reinicie o NetKit2 para limpar todas as configurações.
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#Transfira o [http://tele.sj.ifsc.edu.br/~msobral/pji3/exp2.conf arquivo exp2.conf] para seu computador, gravando-o para um arquivo em seu diretório pessoal. O arquivo ''exp2.conf'' possui a configuração da rede a ser executada com o Netkit2. Observe que nessa configuração já está inserida a definição dos default gateway de cada pc.
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# Carregue o arquivo ''exp2.conf'' no Netkit2 usando o menu ''File->Load Only''. Em seguida, use o menu ''File->Graph'' para visualizar a topologia da rede a ser executada (compare-a com a figura no início desta atividade). Por fim, inicie a execução da rede usando o menu ''Network->Start''.
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#Para testar o ambiente criado no '''pc1''' execute: <code> ping 192.168.2.1 </syntaxhighlight> <span style="color: #FF2400;">O ping está funcionando? Por quê?
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#Deixe o ping rodando!
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#Agora em cada roteador, configure o serviço RIP para que os testes da próxima etapa possam ser executados. No terminal de cada um dos roteadores, execute estes comandos:<syntaxhighlight lang=text>
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configure terminal
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router rip
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redistribute connected
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redistribute static
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network eth1
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#<span style="color: #FF2400;">Olhe o terminal do pc1, o que ocorreu com o ping? Por quê?
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#Observando o estado do sistema. Vamos usar comandos para verificar o estado dos roteadores.
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##Verifique o estado das interfaces usando o comando: <code> show interface </syntaxhighlight>
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##Verifique se o roteador está habilitado para roteamento: <code> show ip forwarding </syntaxhighlight>
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##Verifique o estado da '''tabela de roteamento''' usando o comando: <code> show ip route </syntaxhighlight> '''Interprete detalhadamente essa tabela'''! Você consegue visualizar o mapa da rede a partir dessa tabela?
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##Verifique a configuração atual do roteador: <code> show running-config </syntaxhighlight>
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#Teste as demais conectividades entre os PCs com pings mútuos. Tudo funcionando?
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#A partir de cada PC trace a rota ('''traceroute''') para os demais PC e anote-as.
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#Com o '''route -n''' e/ou '''netstat -r''' verifique a anote as rotas para cada rede a partir dos pcs.
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#Pare todos os pings.
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#Inicie o shell para utilizar o TCPDUMP.<code>start-shell</syntaxhighlight>
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#Execute no '''r1'''.<code>tcpdump -i any -w /hostlab/ripr1.pcap</syntaxhighlight>
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# Aguarde uns 2 minutos para capturar pacotes específicos do protocolo de roteamento RIP.
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#Com o navegador de arquivos entre na pasta '''/home/aluno/lab/''' e dê um duplo click no arquivo '''ripr1.pcap''' e tente compreender as mensagens RIPv2 (UDP 17) trocadas. As mensagens são trocadas aproximadamente a cada minuto, se não aparecer nenhuma no Wireshark faça um ''reload'': <Ctrl+r> até susrgir alguma mensagem. Olhe com atenção os IPs e as métricas apresentadas.
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##O que dizem essas mensagens?
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##Pesquise o significado do endereço 224.0.0.9.
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#A partir do '''pc1''' deixe rodando o ping <code> ping 192.168.2.1</syntaxhighlight>
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#Com o tcpdump rodando em '''r1''', desative um dos enlaces entre os roteadores e acompanhe a troca de mensagens no Wireshark (dê um ''reload''). Por questões de compatibilidade vamos desativar uma interface de um modo especial. Por exemplo, para "derrubar" o enlace r3-r1, execute no '''r3''': <code>
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configure t          entra no mode de configuração
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interface eth1        entra na referida interface a ser operada
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shutdown              desativa a interface, se desejado </syntaxhighlight>
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#Permaneça monitorando o ping e o Wireshark (''reload'': <Ctrl+r>), a recuperação das rotas leva em torno de 1-3 min:
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##Quais as mensagens trocadas pelo protocolo RIP observadas no WireShark? Observe o trecho de mensagens onde não houve respostas ao ping.
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##Qual o tempo aproximado para a total recuperação das rotas? (Isso seja observável pela diferença de tempos (''timestamp'') na sequência de mensagens observadas no Wireshark).
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#Teste as conectividades. O que aconteceu?
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#Retrace as rotas com nos roteadores <code> show ip route </syntaxhighlight> e com o <code> traceroute </syntaxhighlight> a partir dos PCs.
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##São diferentes do caso original (todos enlaces ativos)? Por quê?
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##Quais os caminhos/rotas que foram reescritos? Por quê?
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#Reative a interface r3-r1.<code>no shutdown</syntaxhighlight>
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##Com o Wireshark, identifique as mensagens trocadas entre os roteadores envolvidos na mudança.
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##Qual a sua interpretação da mensagem? Qual o motivo da troca dessa mensagem em particular?
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Edição das 18h31min de 26 de março de 2018

Objetivo

  • Explorar o uso de endereçamento IPv4 em redes locais


Subredes e roteamento estático

Estes experimentos devem ser realizados no Netkit2, que deve ser executado na máquina real.

  1. Transfira para seu computador o arquivo de configuração rede1.conf
  2. Execute o Netkit2, e no menu File->Load Only selecione o arquivo de configuração rede1.conf
  3. Use o menu File->Graph para visualizar a topologia da rede
  4. Use o menu Network->Start para iniciar a rede
  5. Sabendo que pc1 está na subrede 172.18.12.64/26, pc2 está na subrede 192.168.5.32/27, e pc3 está na subrede 10.0.10.0/24, faça o seguinte:
    1. Configure os endereços IP de todas as interfaces dos hosts dessa rede
    2. Crie rotas estáticas nos hosts para que pc1, pc2 e pc3 consigam se comunicar


Roteamento dinâmico (com o RIP)

Rip netkit.jpg

Baseado no diagrama da Figura, usaremos serviços para rodar os protocolos de roteamento RIP a partir do Quagga, de tal modo que as tabelas estáticas de roteamento não mais serão necessárias e o sistema se auto recuperará da queda de um único enlace (nesse caso).

  1. Reinicie o NetKit2 para limpar todas as configurações.
  2. Transfira o arquivo exp2.conf para seu computador, gravando-o para um arquivo em seu diretório pessoal. O arquivo exp2.conf possui a configuração da rede a ser executada com o Netkit2. Observe que nessa configuração já está inserida a definição dos default gateway de cada pc.
  3. Carregue o arquivo exp2.conf no Netkit2 usando o menu File->Load Only. Em seguida, use o menu File->Graph para visualizar a topologia da rede a ser executada (compare-a com a figura no início desta atividade). Por fim, inicie a execução da rede usando o menu Network->Start.
  4. Para testar o ambiente criado no pc1 execute: ping 192.168.2.1 </syntaxhighlight> O ping está funcionando? Por quê?
  5. Deixe o ping rodando!
  6. Agora em cada roteador, configure o serviço RIP para que os testes da próxima etapa possam ser executados. No terminal de cada um dos roteadores, execute estes comandos:
    configure terminal
    router rip
    redistribute connected
    redistribute static
    network eth1
    network eth2
    end
    
  7. Olhe o terminal do pc1, o que ocorreu com o ping? Por quê?
  8. Observando o estado do sistema. Vamos usar comandos para verificar o estado dos roteadores.
    1. Verifique o estado das interfaces usando o comando: show interface </syntaxhighlight>
    2. Verifique se o roteador está habilitado para roteamento: show ip forwarding </syntaxhighlight>
    3. Verifique o estado da tabela de roteamento usando o comando: show ip route </syntaxhighlight> Interprete detalhadamente essa tabela! Você consegue visualizar o mapa da rede a partir dessa tabela?
    4. Verifique a configuração atual do roteador: show running-config </syntaxhighlight>
  9. Teste as demais conectividades entre os PCs com pings mútuos. Tudo funcionando?
  10. A partir de cada PC trace a rota (traceroute) para os demais PC e anote-as.
  11. Com o route -n e/ou netstat -r verifique a anote as rotas para cada rede a partir dos pcs.
  12. Pare todos os pings.
  13. Inicie o shell para utilizar o TCPDUMP.start-shell</syntaxhighlight>
  14. Execute no r1.tcpdump -i any -w /hostlab/ripr1.pcap</syntaxhighlight>
  15. Aguarde uns 2 minutos para capturar pacotes específicos do protocolo de roteamento RIP.
  16. Com o navegador de arquivos entre na pasta /home/aluno/lab/ e dê um duplo click no arquivo ripr1.pcap e tente compreender as mensagens RIPv2 (UDP 17) trocadas. As mensagens são trocadas aproximadamente a cada minuto, se não aparecer nenhuma no Wireshark faça um reload: <Ctrl+r> até susrgir alguma mensagem. Olhe com atenção os IPs e as métricas apresentadas.
    1. O que dizem essas mensagens?
    2. Pesquise o significado do endereço 224.0.0.9.
  17. A partir do pc1 deixe rodando o ping ping 192.168.2.1</syntaxhighlight>
  18. Com o tcpdump rodando em r1, desative um dos enlaces entre os roteadores e acompanhe a troca de mensagens no Wireshark (dê um reload). Por questões de compatibilidade vamos desativar uma interface de um modo especial. Por exemplo, para "derrubar" o enlace r3-r1, execute no r3:

configure t entra no mode de configuração interface eth1 entra na referida interface a ser operada shutdown desativa a interface, se desejado </syntaxhighlight>

  1. Permaneça monitorando o ping e o Wireshark (reload: <Ctrl+r>), a recuperação das rotas leva em torno de 1-3 min:
    1. Quais as mensagens trocadas pelo protocolo RIP observadas no WireShark? Observe o trecho de mensagens onde não houve respostas ao ping.
    2. Qual o tempo aproximado para a total recuperação das rotas? (Isso seja observável pela diferença de tempos (timestamp) na sequência de mensagens observadas no Wireshark).
  2. Teste as conectividades. O que aconteceu?
  3. Retrace as rotas com nos roteadores show ip route </syntaxhighlight> e com o traceroute </syntaxhighlight> a partir dos PCs.
    1. São diferentes do caso original (todos enlaces ativos)? Por quê?
    2. Quais os caminhos/rotas que foram reescritos? Por quê?
  4. Reative a interface r3-r1.no shutdown</syntaxhighlight>
    1. Com o Wireshark, identifique as mensagens trocadas entre os roteadores envolvidos na mudança.
    2. Qual a sua interpretação da mensagem? Qual o motivo da troca dessa mensagem em particular?



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