Mudanças entre as edições de "IER-2012-1"

De MediaWiki do Campus São José
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* [http://www.cisco.com/en/US/prod/collateral/switches/ps9441/ps9670/white_paper_c11-465436.html Texto sobre tecnologias de switches (store-and-forward e cut-through)]
 
* [http://www.cisco.com/en/US/prod/collateral/switches/ps9441/ps9670/white_paper_c11-465436.html Texto sobre tecnologias de switches (store-and-forward e cut-through)]
  
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== 06/03: Redes locais ==
 
== 06/03: Redes locais ==
  
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O código fonte do gerador de CRC-16 está no arquivo ''fcs-rfc.c'', o qual foi obtido diretamente da [http://tools.ietf.org/html/rfc1662 RFC 1662].
 
O código fonte do gerador de CRC-16 está no arquivo ''fcs-rfc.c'', o qual foi obtido diretamente da [http://tools.ietf.org/html/rfc1662 RFC 1662].
 
<!-- === Desenvolvimento da aula ===
 
 
Implantou-se a rede de computadores descrita no [http://www.sj.ifsc.edu.br/~msobral/IER/roteiros/lab2-2010-2.pdf roteiro de laboratório]. A implantação envolveu a configuração de todos os detalhes necessários para que os computadores pudessem se comunicar e acessar a Internet pelo enlace ponto-a-ponto. A rede local do experimento foi denominada ''subrede interna'', o computador dessa rede local que fez papel de roteador, e onde foi criado um enlace ponto-a-ponto, se chamou ''roteador interno'', e o computador que estava do outro lado desse enlace ponto-a-ponto foi chamado de ''roteador externo''. Assim, as tarefa de configuração envolveram:
 
# Configurar as interfaces ethernet dos computadores com endereços IP escolhidos dentro das subredes definidas pelo professor.
 
# Criar a rotas ''default'' ("padrão") nos computadores. O roteador ''default'' foi o computador onde se fez o enlace ponto-a-ponto.
 
# Ativar o enlace ponto-a-ponto nos computadores que fizeram papel de roteadores.
 
# Ativar a função de ''gateway'' (liberar o encaminhamento de datagramas IP entre as interfaces de rede) nos computadores do enlace ponto-a-ponto
 
# No roteador interno definiu-se uma rota ''default'' pelo enlace ponto-a-ponto.
 
# No roteador externo, definiu-se uma rota estática para a subrede interna pelo enlace ponto-a-ponto.
 
# No roteador externo ativou-se o NAT na sua interface ethernet, para mascarar os endereços da subrede interna.
 
 
 
''Para melhor entender o experimento, ter em mente que:''
 
* A rede local implantada representa uma pequena rede corporativa.
 
* O roteador externo representa o roteador da operadora ou de um provedor de acesso.
 
* O enlace ponto-a-ponto corresponde a um link WAN.
 
* O roteador interno é o ''roteador default'' da rede local.
 
 
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=== Atividade extra-aula ===
 
=== Atividade extra-aula ===
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== 10/07: Projeto Integrador ==
 
== 10/07: Projeto Integrador ==
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Edição das 15h32min de 6 de março de 2012

Instalação de Equipamentos de Redes: Diário de Aula 2012-1

Professor: Marcelo Maia Sobral (msobral@gmail.com)
Lista de email (forum): ier-ifsc@googlegroups.com
Atendimento paralelo: 2a: 13:30h a 15 h, 3a: 14 a 18h

Bibliografia

Para pesquisar o acervo das bibliotecas do IFSC:

Curiosidades

Listas de exercícios

Avaliações

Softwares

  • Netkit: possibilita criar experimentos com redes compostas por máquinas virtuais Linux
  • IPKit: um simulador de encaminhamento IP (roda direto dentro do navegador)

28/02: Introdução

  • Capítulo 13 do livro "Comunicação de Dados e Redes de Computadores", de Berhouz Forouzan
  • Capítulo 5 do livro "Redes de Computadores e a Internet", de James Kurose.
  • Capítulo 4 do livro "Redes de Computadores", de Andrew Tanenbaum

Apresentação da disciplina: conteúdo, bibliografia e avaliação, laboratório.

Lembrando Redes de Computadores da 2a fase ...

Em RCO foi estudado o assunto Arquitetura de Redes com ênfase na Internet. A figura abaixo resume a arquitetura em camadas usada para representar o funcionamento de sistemas em uma rede de computadores. Cada camada representa uma certa funcionalidade necessária para a comunicação, e apresenta um ou mais protocolos que participam dessa tarefa.

Osi-tcpip-ier.png


O foco da disciplina IER é a infra-estrutura de rede, representada pelas camadas Internet e Acesso a rede no modelo TCP/IP (ou camadas Rede e inferiores no modelo OSI). Ela diz respeito ao conjunto de equipamentos, links, protocolos e tecnologias empregados para construir uma rede de computadores. Essa rede pode ser assim usada para que sistemas finais consigam se comunicar, tais como computadores de usuários, servidores, smartphones, e quaisquer outros dispositivos que produzam ou consumam dados. Desta forma, em IER estudaremos como escolher tecnologias, selecionar e configurar equipamentos, e interligá-los para construir redes de computadores.

Nosso ponto de partida serão pequenas redes compostas por uma ou mais redes locais (LANs) que se interligam, incluindo conexão para a Internet. Em cada rede investigaremos seu funcionamento, incluindo as configurações da subrede IP e os equipamentos usados.


Rede1-IER.png
Figura 1: uma pequena rede local (LAN) com conexão para Internet


Rede2-IER.png
Figura 2: duas redes locais (LAN) interligadas por um enlace de longa distância (WAN)


Conceitos necessários para realizar os exercícios:

  • Endereços IP e máscaras de rede
  • Rotas estáticas
  • Interfaces de rede

Ferramentas de apoio ao estudo

Uma limitação que temos está na pouca quantidade de equipamentos para as atividades em laboratório. Para atenuar esse problema, podem-se usar softwares que simulem redes. Existe um software desses em particular, chamado Netkit, que possibilita criar redes virtuais. Essas nada mais são que máquinas virtuais interligadas com switches e links seriais virtuais (isso é, tudo feito por software mas funciona como se fosse de verdade). Com ele se podem criar redes compostas por máquinas virtuais Linux, que são conectadas por links ethernet e PPP. Todos os cenários que usaremos em nosso estudo (com exceção das configurações de modems), poderiam ser reproduzidos com esse software. Existe um guia de instalação e uso publicado na wiki:

Esse guia contém uma coleção de exemplos, para que tenham ideia do que se pode fazer com o Netkit.

O Netkit fica assim como opção para complementar o estudo. Ele funciona como um laboratório de redes, em que se podem criar redes como aquelas que vemos em aula e mesmo inventar novas redes. Seu uso se destina a fixar conceitos, para que o uso dos equipamentos reais seja facilitado.

Além do Netkit, este simulador de roteamento IP, que roda dentro do próprio navegador, pode ajudá-los a exercitar a divisão de subredes e a criação de rotas estáticas.

Exercícios

1. Usando o Ipkit crie as seguintes redes. Não esqueça de definir as rotas estáticas.

Rede1-1.png


Rede1-2.png


Rede1-3.png

2. Reproduza as redes do exercício 1 usando o Netkit. Teste a comunicação entre os computadores e roteadores usando o comando ping. Use também o tcpdump para monitorar as interfaces de rede.

06/03: Redes locais

Início do Projeto 1:

  1. Entender a estrutura, funcionamento e tecnologias utilizadas na rede do IFSC - SJ
  2. Propor e testar melhorias nessa rede com respeito a:
    • Organização da estrutura
    • Desempenho
    • Tolerância a falhas
    • Segurança

Etapa 1: entendendo a rede do IFSC-SJ

A rede do IF-SC é composta pelas redes dos campi, sendo que o campus Mauro Ramos centraliza os links para os demais campi. Dentre eles, o link para a rede do campus São José tem a capacidade de 1 Gbps. Além disso, o link para a Internet se localiza também no campus Mauro Ramos. A figura abaixo mostra um diagrama simplificado da rede do IF-SC, destacando apenas os campis Mauro Ramos, São José e Continente.


Ifsc.png


Como se pode ver, os campi são interligados por enlaces (links) de longa-distância com alta capacidade de transmissão (1 Gbps). O link para a Internet, provido pelo POP-SC (Ponto de Presença da RNP em SC, mantido pela UFSC) é também de 1 Gbps. Esses links de longa distância asseguram que não existam gargalos entre os campi, possibilitando uma boa vazão entre as redes.

No nosso primeiro projeto, vamos iniciar estudando a estrutura e funcionamento da rede do campus São José. Essa rede é formada por três redes locais, compostas por switches ethernet, servidores, gateways e firewall. O diagrama abaixo apresenta a estrutura geral da rede do nosso campus.


Ifsc-sj.png


Para entender seu funcionamento, precisaremos fazer algumas atividades:

  • Criar um modelo reduzido dessa rede: criaremos um modelo usando o Netkit, de forma a representar as subredes existentes no campus. Com isso entenderemos como opera o roteamento IP dentro do campus.
  • Observar os equipamentos in-loco: veremos que tipos de equipamentos são usados para manter a estrutura, como são conectados, seus fabricantes e modelos.
  • Criar um modelo reduzido dessa rede usando equipamentos reais: criaremos um modelo usando switches e computadores do laboratório, de forma a reproduzir o modelo feito com o Netkit.
  • Investigar as tecnologias empregadas na rede: identificaremos as tecnologias usadas e testaremos sua capacidade de transmissão.

Tecnologias de LAN switches