Mudanças entre as edições de "Guia Básico Comandos CLI CISCO"

De MediaWiki do Campus São José
Ir para navegação Ir para pesquisar
Linha 203: Linha 203:
 
==Configurando VLAN no switch==
 
==Configurando VLAN no switch==
  
 +
<syntaxhighlight>
  
 
Switch#configure terminal
 
Switch#configure terminal
Linha 235: Linha 236:
 
Switch(config)#interface GigabitEthernet 0/1 ! ou GigabitEthernet 1/0/1 no caso de Catalyst 2960x
 
Switch(config)#interface GigabitEthernet 0/1 ! ou GigabitEthernet 1/0/1 no caso de Catalyst 2960x
  
Switch(config-if)#switchport mode trunk  
+
Switch(config-if)#switchport mode trunk
  
 +
</syntaxhighlight>
  
 
==Comandos de verificação e diagnóstico==
 
==Comandos de verificação e diagnóstico==

Edição das 19h06min de 6 de outubro de 2023

GUIA DE CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE ATIVOS DE REDE VIA COMANDOS CLI

Aqui você vai encontrar as principais linhas de comandos usadas para configurar diversos tipos de serviços e protocolos nos produtos da CISCO e outros fabricantes que usam sintaxe semelhante (como Huawei, Mikrotic, TPlink, etc...)

AS CONFIGURAÇÕES Á SEGUIR ESTÃO RELACIONADAS COM O CATALYST 2960. PARA OUTROS SWITCHES GERENCIÁVEIS COMO DA TPLINK TG3210, DISPONÍVEIS NO LABORATÓRIO, ENCONTRE OS COMANDOS EQUIVALENTES USANDO ESTE MANUAL;


Zerando as configurações atuais

  • Talvez seja interessante zerar a configuração (reset de hardware) dos switches Catalyst 2960 (para o TPLINK, pesquise!). Para isso proceda:

Pressione constantemente a tecla mode por aproximadamente 6 segundos. Voce irá perceber que os tres leds inferiores irão começar a piscar e depois parar. Se parar de piscar na cor verde, o SW estará em configuração expressa e será possível acessar ele via navegador endereçando o IP 10.0.0.1 com login e senha cisco.
Pode-se acessar também via terminal burro (TTY) através da porta USB de console (conector mini-USB) com qualquer PC usando emulador como o minicom na configuração 9600 8N1 sem controles de fluxo e de HW. Nesse caso a "port serial" no minicom deve ser alterada para ttyACM0 ou ttyUSB0. Caso os leds não parem de piscar em verde (laranja por exempo), é sinal de que existe alguma configuração de usuário que impede o acesso da configuração expressa. Nessa situação é necessário manter pressionada a tecla mode por mais 10-15 segundos para retornar a configuração de fábrica. Depois de uns 3-5 minutos repita o processo para tentar novamente chegar na configuração expressa. No minicom (com RS232C ou USB) na CLI do equipamento e proceda os comandos à seguir:

ATENÇÃO: Toda a informação que está à direita do ponto de exclamação "!", que aparecem nos exemplos de comandos abaixo, referem-se a comentários.

>enable
#erase startup-config  !Zera as configurações atuais na memória Não Volátil (NVRAM).

#wr  !o comado write - wr grava as configurações realizadas que permanecem na memória de execução volátil (RAM - chamada runnig-config) para a memória não volátil (NVRAM - chamada start-config). Assim, ao desligar o equipamento, você tem a garantia de que as configurações permanecem as últimas realizadas.

Configuração para gerência dos switches

Configurações a partir da porta de console (RS232C) via PCs ou através de SSH ou TELNET remotamente:

  • Os comandos abaixo definem número IP de gerenciamento e nomes (hostname) diferentes para cada switch da rede. O IP de gerenciamento para cada ativo de rede facilita o trabalho de configuração e manutenção da rede pois a partir de um único PC conectado nessa rede, consegue-se o acesso remoto a todos os ativos gerenciáveis. É usual usar a VLAN padrão (default) para esse fim. No caso da Cisco, a VLAN 1 é a padrão e na conexão entre switches (trunk), automaticamente elas ficam fazendo parte do mesmo domínio de broadcast. Coincidentemente a VLAN 1 nos equipamentos da Cisco também são as VLANs nativas (Native VLAN), ou seja, caso elas sejam "truncadas" com outras VLANs entre switches, ela atravessam o trunk sem receber o TAG de "VLAN 1". Desse modo, ela é opção mais trivial para se conseguir acesso remoto a todos os switches da rede. Entretanto, por alguma estratégia diferente, pode-se usar outras VLANs específicas para gerenciamento, declarando essas como VLANs nativas para alcançar todos os ativos de rede. O exemplo pra fazer essa configuração vai destacado na sequência a seguir:
>enable

#configure terminal

(config)#hostname SW_RACKB

SW_RACKB(config)#interface vlan 1 !Pode-se escolher qualquer outra VLAN como referência para o acesso ao gerenciamento ou cada VLAN pode ter seu gerenciamento específico.

SW_RACKB(config/vlan)#ip address 192.168.1.xxx 255.255.255.0 !(xxx pode ser 100, 110, 120..., pra permitir deixar uma faixa reservada presente e futura na gerência de ativos)

SW_RACKB(config/vlan)#exit

SW_RACKB(config)#ip default-gateway 192.168.1.254 !Sugestão

! Agora nesse exemplo, a configuração da interface física, porta 1, é configurada como trunk (tagged) entretanto define que a VLAN 1 atravessa o trunk tal que pacotes pertencentes a ela, não recebam TAGs de VLAN. Isso permite que ocorra a conexão lógica com a VLAN 1 default do outro lado.

Switch#configure terminal

Switch(config)#interface fastEthernet 0/1 ! no CISCO pode ser gigabitethernet1/0/1 ou gigabitethernet0/1

Switch(config-if)#switchport mode trunk

Switch(config-if)#switchport trunk native vlan 1

Switch(config-if)#exit

Switch(config)#exit

Switch#wr

* Para permitir que os ativos sejam configurados remotamente com proteção de senha, aplique os comandos abaixo. Caso contrário o acesso fica por padrão,  somente local e modo privilegiado de comandos totalmente liberado. No caso do uso com Packet Tracer pode-se dispensar o uso da senha, omitindo os comandos  com "password".  

<syntaxhighlight>

# configure terminal

(config)#line con 0 !permite acesso via porta serial de console (CTY)

(config/line)#password !cisco ("cisco" é o exemplo da senha para entrar em modo privilegiado "#")

(config/line)#login

(config/line)#exit

(config)#line vty 0 4 !Aqui é possível fazer o acesso remoto com SSH ou TELNET através do terminal virtual VTY 0, permitindo até 5 sessões simultâneas (0 à 4)

(config/line)#password cisco ! é obrigatório colocar uma senha no caso de ativos da CISCO 
 
(config/line)#login

(config/line)#exit

(config)#line vty 5 15 !Aqui opcionalmente é possível fazer o acesso remoto com SSH ou TELNET através do terminal virtual VTY 5, permitindo até 16 (máx) sessões simultâneas (0 à 15)

(config/line)#password CISCO

(config/line)#login

(config/line)#exit

(config)#enable secret CISCO ! ou #enable password cisco (secret = criptografia)

(config)#exit

#wr

Comandos Básicos de switches e routers Cisco

!Configurando um nome


Switch#configure terminal

Switch(config)#hostname SW0

SW0(config)#

 
!Configurando senha enable


Switch#configure terminal

Switch(config)#enable password cisco !"cisco" é o exemplo de senha


!Configurando senha enable secret (criptografada)


Router#configure terminal

Router(config)#enable secret cisco

 
!Configurando senha da console


Router#configure terminal

Router(config)#line console 0

Router(config-line)#password cisco
 

!Configurando acesso ssh ou telnet para até 5 sessões de usuários simultâneos


Switch#configure terminal

Switch(config)#line vty 0 4

Switch(config-line)#login

Switch(config-line)#password cisco  !é obrigatório colocar uma senha no caso de ativos da CISCO

 
!Configurando o endereço IP de gerenciamento do switch


Switch#configure terminal

Switch(config)#interface vlan 1

Switch(config-if)#ip address 10.0.0.1 255.255.255.0

Switch(config-if)#no shutdown

! Configurações de sub-interface - EXEMPLO para CISCO 1941

>en
#conf terminal
#(config)interface gigabitethernet 0/0.1
#(config-subif)encapsulation dot1Q 5
#(config-subif)ip address 192.168.1.254 255.255.255.0
#(config-subif)exit
#(config)
#(config)interface gigabitethernet 0/0.2
#(config-subif)encapsulation dot1Q 10
#(config-subif)ip address 192.168.2.254 255.255.255.0
#(config-subif)exit
#(config)router rip
#(config-router)network 192.168.1.0
#(config-router)network 192.168.2.0  !(e quantas redes houverem!)
#(config-router)exit
#(config)exit
#wr


!Configurando o o Valor de Prioridade para o BridgeID na Rede


Switch(config)#spanning-tree vlan vlan_id priority value !onde "vlan_id" é o ID da VLAN a ser configurada e "value" é o novo valor do Bridge Priority. O valor do BP é um valor de 0 a 65535, com um intervalo de 4096. Portanto, os valores possíveis para o BP são 0, 4096, 8192, 12288, 16384, 20480, 24576, 28672, 32768, 36864, 40960, 45056, 49152, 53248, 57344 e 61440.

 
!Configurando o gateway do switch


Switch#configure terminal

Switch(config)#ip default-gateway 10.0.0.254

Configurando VLAN no switch

Switch#configure terminal

Switch(config)#vlan 10

Switch(config-vlan)#name adm

Switch(config-vlan)#exit

Switch(config)#

Switch(config)#interface GigabitEthernet 0/1 ! ou GigabitEthernet 1/0/1 no caso de Catalyst 2960x

Switch(config-if)#switchport mode access !equivalente ao modo untagged

Switch(config-if)#switchport access vlan 10 !porta física 1 associada à VLAN 10

Switch(config-if)#exit

Switch(config)#exit

Switch#sh vlan !mostra a relação de VLANs


!Configurando trunk no switch (modo tagged)

Switch>enable

Switch#configure terminal

Switch(config)#interface GigabitEthernet 0/1 ! ou GigabitEthernet 1/0/1 no caso de Catalyst 2960x

Switch(config-if)#switchport mode trunk

Comandos de verificação e diagnóstico

Switch#show ? !fornece uma lista de opções do comando show disponíveis

Switch#show arp !Exibe a tabela ARP do switch

Switch#show interfaces !mostra detalhes das configurações de todas as interfaces

Switch#show ip interface brief !Verifica as configurações resumidas das interfaces

Switch#show mac-address-table dynamic !mostra a tabela de endereços MAC aprendidas e vigentes até o momento

Switch#show vlan !lista as vlans configuradas

Switch#show running-config !lista todas as configurações ativas na RAM

Switch#show startup-config !Verifica as configurações da NVRAM

Switch#show flash !Verifica os arquivos de sistema operacional da Flash

Switch#copy running-config startup-config !Salva as configurações ativas na RAM para a NVRAM

</syntaxhighlight>

Para fixar o padrão e velocidade de operação

Exemplo para a porta 15 do switch
#conf terminal

(config)#interface GigabitEthernet 0/15 ! ou GigabitEthernet 1/0/15 no caso de Catalyst 2960x

(config-if)#duplex full

(config-if)#speed 10

(config-if)#end

#wr

! ou para um range de portas (exemplo, modo automático velocidade e modo):

(config)#interface range f0/1-24 

(config-if-range)#speed auto 

(config-if-range)#duplex auto

(config-if-range)#flowcontrol receive off

(config-if-range)#mdix auto
 
(config-if-range)#end

#wr

# show interfaces status  ! Use para verificar os dados básicos de como estão configuradas e conectadas as interfaces ethernet

# show controllers ethernet-controller fa0/1 phy | include MDIX !Para examinar se a configuração auto-MDIX de uma interface específica existe ou está ativa.

Para fazer o LAG entre portas dos SwitcheS

Como exemplo, visando agregar as portas 21, 22, 23 e 24, para um agrupamento chamado etherchannel 1, use simplesmente os comandos a seguir. É importante destacar que a parte de trunk 802.1Q e permissão de VLANs já estejam devidamente configuradas, mas não é o caso de nosso experimento pois só estamos tratando da VLAN1:

#configure ter
(config)#port-channel load-balance src-dst-mac

(config)#interface range Fastethernet0/21-24 <br>
(config-if-range)#channel-group 1 mode on

! Use "show etherchannel 1 summary" para visualizar as portas vinculadas ao canal de portas 1.

Ferramentas para testes de Desempenho

Uso do ethtool nos PCs
(use com sudo nos PCs do Laboratório)
! Detalhes da velocidade da placa de rede e suporte:

# ethtool [interface]

! Mostrar estatísticas de RX e TX para a interface:

# ethtool -S [interface]

! Provoca led piscante no interface (se houver) para identificar porta física usada:

# ethtool -p [interface] [tempo]

! Manipular a velocidade da interface e formas de negociação:

# ethtool -s [interface] speed [velocidade] duplex [half | full]

! ...e muito mais

Uso do IPERF e PING para testes de desempenhO

  1. Nas medidas com o ping, manter o comando executado por pelo menos 20 segundos e adotar o valor médio deste tempo (average);
  2. Nas medidas com iperf anotar os dados resumidos resultante dos relatórios: tempo/bytes/bps/jitter/perda.
! comando no PC do lado server (alvo do teste) para o teste do iperf:

#sudo iperf -s -u  (para fazer testes com protocolo UDP - "mais enxuto")

! comando no PC do lado cliente (origem do teste) para o teste do iperf:

#sudo iperf -c 192.168.0.xx -b 1000M -d -u  (pacote com taxa de 1000Mbps para o destino xx)