Aula
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Conteúdo
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Recursos
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Introdução. O processo de boot e instalação de software. |
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Instalação de aplicativos com APT-GET. RAID. |
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Sistema de arquivos LVM. Contas de usuários e grupos. |
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Cotas em disco. Agendamento de tarefas administrativas com o uso do crontab. |
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Políticas de backups. Shell Scripts para automatizar tarefas. |
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Shell Scripts para automatizar tarefas. |
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1a Avaliação Individual Prática e teórica. Configuração da interface de rede. Apelidos de ip. |
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Montagem de sub-redes e configuração dos roteadores + NAT. DNS. |
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DNS. Servidor de Web. |
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Servidor Web. Servidor de Email. |
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Webmail. Servidor SMB. Servidor NFS. |
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Servidor DHCP. Servidor FTP. Servidor SSH. |
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2a Avaliação Individual Prática e teórica. Servidor Proxy/Cache com Squid. |
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Firewall. |
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VPN. Protocolo SNMP - Simple Network Management Protocol. MRTG. |
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Nagios, monitoramento de serviços. Cacti, monitoramento de redes. |
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3a Avaliação Individual Prática e teórica. |
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Recuperação de conteúdo. |
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Recuperação de conteúdo. |
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Reavaliaçao. |
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Referências adicionais
16/09: O processo de boot e instalação de software
O boot
O processo de inicialização do sistema operacional, chamado de boot. Tradicionalmente no Unix System V isto se faz com a definição de níveis de execução (runlevels) e uma tabela que descreve que processos ou serviços devem existir em cada nível. Os níveis de execução são:
- Monousuário (single-user), ou administrativo: usado para manutenção do sistema, admite somente o login do superusuário. Não inicia serviços de rede.
- Multiusuário com rede (parcial): admite logins de usuários, mas não ativa acesso a recursos de rede (como sistemas de arquivo remotos)
- Multiusuário com rede plena
- Não usado
- Multiusuário com rede plena e ambiente gráfico: ativa também o ambiente gráfico X11
- Reinício do sistema (reboot)
As distribuições Linux em geral adotam a inicialização no estilo Unix System V. No entanto, o Ubuntu usa um outro processo chamado de upstart. Esse serviço de inicialização confere maior flexibilidade e mesmo simplicidade à definição de que serviços devem ser executados. O upstart não usa o conceito de níveis de execução, mas devido à sua flexibilidade ele pode emular esse estilo de inicialização. Para o upstart, um serviço deve ser iniciado ou parado dependendo de uma combinação de eventosm, sendo que um evento indica a ocorrência de uma etapa da inicialização.
O upstart é implementado pelo processo init (programa /sbin/init), que é o primeiro processo criado pelo sistema operacional. Quer dizer, logo após terminar a carga e inicialização do kernel, este cria um processo que executa o programa /sbin/init. O upstart lista o subdiretório /etc/init e procura arquivos com extensão .conf. Cada arquivo desses descreve um serviço a ser controlado pelo upstart. Por exemplo, o serviço tty2 é escrito no arquivo tty2.conf:
# tty2 - getty
#
# This service maintains a getty on tty2 from the point the system is
# started until it is shut down again.
start on runlevel [23]
start on runlevel [!23]
respawn
exec /sbin/getty -8 38400 tty2
Abaixo segue o significado de cada linha:
- start on runlevel [23]: o serviço deve ser iniciado quando ocorrerem os eventos "runlevel 2" ou "runlevel 3"
- stop on runlevel [!23]: o serviço deve ser parado quando ocorrer qualquer evento "runlevel X", sendo X diferente de 2 e 3
- respawn: o serviço deve ser reiniciado automaticamente caso termine de forma anormal
- exec /sbin/getty -8 38400 tty2: a ativação do serviço implica executar o /sbin/getty -8 38400 tty2
Em linhas gerais, a descrição do serviço informa quando ele deve ser ativado (start), quando deve ser parado (stop), o tipo de execução (respawn para reinício automático, ou task para uma única execução), e que ação deve ser executada para ativar o serviço (exec para executar um programa, ou script .. end script para executar uma sequência de comandos de shell). Maiores detalhes podem ser lidos na página de manual do init.
Um exemplo de criação de serviço no upstart
Foi proposta a criação de um serviço chamado faxineiro, para remover dos diretórios temporários (/tmp e /var/tmp) todos os arquivos que não tenham sido modificados há mais de um dia. Esse novo serviço deve ser executado no boot, logo após o serviço mountall. A solução encontrada foi a seguinte:
- Criar o arquivo /etc/init/faxineiro.conf
- Adicionar o seguinte conteúdo a esse arquivo:
start on filesystem
task
console output
script
find /tmp -type f -mtime +1 -exec rm -f {} \; -print
find /var/tmp -type f -mtime +1 -exec rm -f {} \; -print
echo Faxineiro executado \!\!\!
end script
- Reiniciar o sistema para testá-lo (executar reboot)
Instalação de software
A instalação de software pode ser feita de diversas formas, dentre as quais serão destacadas três:
- Com utilitário apt-get: busca o software de um repositório de rede e o instala; dependências (outros softwares necessários) são automaticamente instaladas. Esses softwares buscados da rede estão no formato dpkg (Debian Package). Exemplo de uso do apt-get:
# Instala o navegador de texto lynx
apt-get install lynx
# Testa o navegador lynx
lynx http://www.ifsc.edu.br/
# Remove o lynx
apt-get --auto-remove remove lynx
- Diretamente com utilitário dpkg: instala um software que está contido em um arquivo no formato dpkg. Exemplo de uso:
# Obtém os pacotes Debian para o lynx
wget http://www.sj.ifsc.edu.br/~msobral/ger/lynx_2.8.7pre6-1_all.deb
wget http://www.sj.ifsc.edu.br/~msobral/ger/lynx-cur_2.8.7pre6-1_i386.deb
# Instala os pacotes
dpkg -i lynx-cur_2.8.7pre6-1_i386.deb lynx_2.8.7pre6-1_all.deb
# Testa o lynx
lynx
# Remove os pacotes instalados
dpkg -r lynx lynx-cur
- A partir do código fonte: busca-se manualmente na rede o código fonte do software desejado, que deve então ser compilado e instalado. Esta opção se aplica quando não existe o software no formato dpkg, ou a versão disponível em formato dpkg foi compilada de uma forma que não atende os requisitos para seu uso em seu servidor.
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