Mudanças entre as edições de "GAR12503-2014-2"
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#Utilize as opções apt-get update, apt-get upgrade e apt-get check. Qual é a funcionalidade de cada uma? | #Utilize as opções apt-get update, apt-get upgrade e apt-get check. Qual é a funcionalidade de cada uma? | ||
#Qual é o arquivo que indica quais repositórios o sistema operacional deve consultar quando se deseja instalar um software? | #Qual é o arquivo que indica quais repositórios o sistema operacional deve consultar quando se deseja instalar um software? | ||
+ | |||
+ | ''Respostas'' | ||
+ | #sudo apt-get install wireshark | ||
+ | #dpkg —get-selections | grep -v deinstall | ||
+ | #dpkg-query -L wireshark | ||
+ | #sudo apt-get remove wireshark | ||
+ | #sudo apt-get install lynx | ||
+ | #lynx www.sj.ifsc.edu.br | ||
+ | #sudo apt-get remove lynx | ||
+ | #funções | ||
+ | ##apt-get update: re-sincronizar os diretórios de índices de acordo com os repositórios | ||
+ | ##apt-get upgrade: atualizar os pacotes para a versão mais atual | ||
+ | ##apt-get check: ferramenta de diagnóstico, serve para verificar se existem dependências quebradas | ||
+ | #/etc/apt/sources.list | ||
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#Faça com que esta partição seja montada automaticamente no reboot. Teste. | #Faça com que esta partição seja montada automaticamente no reboot. Teste. | ||
#Desmonte esta partição. | #Desmonte esta partição. | ||
+ | ''Respostas'' | ||
+ | #Partições: | ||
+ | ##Primária: Contém um sistema de arquivos e, portanto, pode armazenar dados. Limitada a 4 partições. | ||
+ | ##Estendida: Não contém sistema de arquivos e não pode armazenar dados. É utilizada para criar partições lógicas, estendendo a quantidade de possíveis partições para mais de 4. Somente uma partição estendida pode existir em um dispositivo e ela ocupa o espaço de uma partição primária. | ||
+ | ##Lógica: Contém um sistema de arquivos e são criadas dentro da partição estendida. Não há limite para o número de partições lógicas. | ||
+ | #cfdisk - suporte a inúmeros tipos de sistemas de arquivos diferentes, é possível caracterizar toda a geometria do disco a ser particionado. | ||
+ | #mkfs | ||
+ | #df -h | ||
+ | #du -hs /etc | ||
+ | #Arquivo que discrimina os volumes que devem ser montados durante o boot do sistema | ||
+ | ##<file system>: volume a ser montado | ||
+ | ##<mount point>: diretório onde o volume será montado | ||
+ | ##<type>: tipo do sistema de arquivos | ||
+ | ##<options>: opções de montagem | ||
+ | ##<dump>: opção para backup | ||
+ | ##<pass>: checagem do volume | ||
+ | #Diretórios: | ||
+ | ##/: raiz e início do sistema | ||
+ | ##/bin: executáveis essenciais do sistema | ||
+ | ##/dev: arquivos de dispositivos | ||
+ | ##/etc: configurações dos sistemas e serviços presentes na máquina | ||
+ | ##/home: diretórios dos usuários | ||
+ | ##/media: montagem de sistemas de arquivos temporários | ||
+ | ##/proc: informações sobre processos e hardware | ||
+ | ##/root: diretório padrão do usuário roto | ||
+ | ##/sbin: binários essenciais do usuário roto | ||
+ | ##/usr: recursos do sistema Unix | ||
+ | #cfdisk /dev/sda | ||
+ | #mkfs.ext4 /dev/sdaX | ||
+ | #mkdir /home/aluno/novapart; mount -t ext4 /dev/sdaX /home/aluno/novapart | ||
+ | #echo “/dev/sdaX /home/aluno/novapart ext4 rw 0 0” >> /etc/fstab | ||
+ | #umont /home/aluno/novapart | ||
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# Já os diretórios dos professores e servidores, devem ser mutuamente visíveis, mas não apagáveis, entre os membros dos grupos professores e servidores mas não deve ser sequer visível aos membros do grupo alunos. | # Já os diretórios dos professores e servidores, devem ser mutuamente visíveis, mas não apagáveis, entre os membros dos grupos professores e servidores mas não deve ser sequer visível aos membros do grupo alunos. | ||
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+ | === Aula 04 (19/08) - Processo de Boot === | ||
+ | Conteúdo: | ||
+ | * Processo de Boot | ||
+ | *upstart | ||
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+ | O processo de inicialização do sistema operacional, chamado de ''boot''. Tradicionalmente no Unix System V isto se faz com a definição de níveis de execução (''runlevels'') e uma tabela que descreve que processos ou serviços devem existir em cada nível. Os níveis de execução são: | ||
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+ | # Monousuário (''single-user''), ou administrativo: usado para manutenção do sistema, admite somente o login do superusuário. Não inicia serviços de rede. | ||
+ | # Multiusuário com rede (parcial): admite logins de usuários, mas não ativa acesso a recursos de rede (como sistemas de arquivo remotos) | ||
+ | # Multiusuário com rede plena | ||
+ | # Não usado | ||
+ | # Multiusuário com rede plena e ambiente gráfico: ativa também o ambiente gráfico X11 | ||
+ | # Reinício do sistema (reboot) | ||
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+ | As distribuições Linux em geral adotam a inicialização no estilo Unix System V. No entanto, o Ubuntu usa um outro processo chamado de [http://manpages.ubuntu.com/manpages/karmic/en/man7/upstart.7.html upstart]. Esse serviço de inicialização confere maior flexibilidade e mesmo simplicidade à definição de que serviços devem ser executados. O ''upstart'' não usa o conceito de níveis de execução, mas devido à sua flexibilidade ele pode emular esse estilo de inicialização. Para o ''upstart'', um serviço deve ser iniciado ou parado dependendo de uma combinação de eventos, sendo que um evento indica a ocorrência de uma etapa da inicialização. | ||
+ | |||
+ | O upstart é implementado pelo processo init (programa /sbin/init), que é o primeiro processo criado pelo sistema operacional. Quer dizer, logo após terminar a carga e inicialização do kernel, este cria um processo que executa o programa /sbin/init. O upstart lista o subdiretório /etc/init e procura arquivos com extensão .conf. Cada arquivo desses descreve um serviço a ser controlado pelo upstart. Por exemplo, o serviço tty2 é escrito no arquivo tty2.conf: | ||
+ | |||
+ | <syntaxhighlight lang=text> | ||
+ | # tty2 - getty | ||
+ | # | ||
+ | # This service maintains a getty on tty2 from the point the system is | ||
+ | # started until it is shut down again. | ||
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+ | start on runlevel [23] | ||
+ | start on runlevel [!23] | ||
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+ | respawn | ||
+ | exec /sbin/getty -8 38400 tty2 | ||
+ | </syntaxhighlight> | ||
+ | |||
+ | Abaixo segue o significado de cada linha: | ||
+ | * ''start on runlevel [23]'': o serviço deve ser iniciado quando ocorrerem os eventos "runlevel 2" ou "runlevel 3" | ||
+ | * ''stop on runlevel [!23]'': o serviço deve ser parado quando ocorrer qualquer evento "runlevel X", sendo X diferente de 2 e 3 | ||
+ | * ''respawn'': o serviço deve ser reiniciado automaticamente caso termine de forma anormal | ||
+ | * ''exec /sbin/getty -8 38400 tty2'': a ativação do serviço implica executar o /sbin/getty -8 38400 tty2 | ||
+ | |||
+ | Em linhas gerais, a descrição do serviço informa quando ele deve ser ativado (start), quando deve ser parado (stop), o tipo de execução (respawn para reinício automático, ou task para uma única execução), e que ação deve ser executada para ativar o serviço (exec para executar um programa, ou script .. end script para executar uma sequência de comandos de shell). Maiores detalhes podem ser lidos na [http://manpages.ubuntu.com/manpages/karmic/en/man5/init.5.html página de manual do init]. | ||
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+ | Atividades: | ||
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+ | '''''Um exemplo de criação de serviço no upstart''''' | ||
+ | #Analisar alguns serviços no /etc/init/ e verificar o conteúdo dos ''upstarts''. Tentar replicar a ideia para o faxineiro. | ||
+ | #Criar um serviço chamado ''faxineiro'', para remover dos diretórios temporários (/var/tmp) todos os arquivos. | ||
+ | #Configurar esse novo serviço para executar no boot, logo após o serviço '''mountall'''. | ||
+ | #Reiniciar o sistema para testá-lo (executar ''reboot'') | ||
+ | <!-- | ||
+ | '''Resposta''' | ||
+ | |||
+ | Foi proposta a criação de um serviço chamado '''faxineiro''', para remover dos diretórios temporários (/tmp e /var/tmp). | ||
+ | |||
+ | # Criar o arquivo /etc/init/faxineiro.conf | ||
+ | # Adicionar o seguinte conteúdo a esse arquivo:<syntaxhighlight lang=text> | ||
+ | start on startup | ||
+ | script | ||
+ | rm -rf /tmp/* | ||
+ | rm -rf /var/tmp/* | ||
+ | end script</syntaxhighlight> | ||
+ | # Reiniciar o sistema para testá-lo (executar ''reboot'') | ||
+ | --> | ||
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<!-- | <!-- | ||
− | |||
Exercícios. | Exercícios. | ||
Edição das 13h19min de 19 de agosto de 2014
Informações da disciplina
- Professor: Tomas Grimm
- Turma: 1250331
- Encontros: terças e quintas das 18:30 às 20:20 e quartas das 18:30 às 22:30
- Atendimento paralelo:
- terças das 13:30 às 15:20
Plano de aula
Cronograma | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Material auxiliar
- Apostila de Gerência de Redes do Prof. Odilson Tadeu Valle
- Guia rápido de comandos básicos
- Guia rápido de manipulação de diretórios
- Comandos essenciais do VI
- Lista completa de comandos do VI
Aulas
Aula 01 (06/08) - Introdução. SO Linux. Shell e comandos básicos
Conteúdo:
- Apresentação da disciplina
- Introdução a Gerência de Redes de Computadores (slides)
- Sistema Operacional Linux e Redes (slides)
- Shell
- Comandos básicos de Linux
- Editor VI
Comandos básicos Linux |
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# Comandos de navegação e interação com arquivos:
ls # listar arquivos
cd # mudar diretório
rm # remover arquivos
cp # copiar arquivos
mv # mover arquivos ou renomeá-los
cat # mostra o conteúdo de um arquivo ou concatena com outro arquivo
more # exibe o conteúdo de um artigo de forma paginada
pwd # mostra o caminho para o diretório atual
rmdir # deleção de diretório
mkdir # criação de diretório
clear # limpa a tela
# Comandos relacionados aos usuários:
who # mostra as sessões abertas na máquina
whoami # mostra o nome do usuário atual
finger # mostra informações de usuário
# Comandos relacionados ao status da memória e do disco:
df # informações de espaço em disco
du # utilização do disco
free # informações de memória
top # mostra processos
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Atividades:
Respostas do exercício de comandos básicos |
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Aula 02 (07/08) - Instalação de aplicativos e Sistemas de arquivos
Conteúdo:
- Gerenciador de pacotes apt
- Sistemas de arquivos
Instalação de aplicativos |
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A instalação de software pode ser feita de diversas formas, dentre as quais serão destacadas três:
Exemplo de uso do apt-get:
lynx http://www.ifsc.edu.br/
Exemplo de uso:
wget ftp://ftp.cn.debian.org/ubuntu-old-releases/ubuntu/pool/main/l/lynx-cur/lynx_2.8.7pre6-1_all.deb wget ftp://mirror.linux.org.au/ubuntu/pool/main/l/lynx-cur/lynx-cur_2.8.7pre6-1_i386.deb
lynx ...
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Atividades:
Exercícios de instalação de pacotes |
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Respostas
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Exercícios sobre sistemas de arquivos |
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Respostas
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Aula 03 (12/08) - Gerenciamento de usuários e grupos e Cotas de disco
Conteúdo:
- Gerenciamento de usuários e grupos.
- Permissionamento.
- Cotas de usuário.
Roteiro |
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Criação de contas de usuários e de grupos, e seu uso para conferir permissões de acesso a arquivos, diretórios e recursos do sistema operacional. Apostila, páginas 61 a 65. Um usuário no Linux (e no Unix em geral) é definido pelo seguinte conjunto de informações:
As contas de usuários, que contêm as informações acima, podem ficar armazenadas em diferentes bases de dados (chamadas de bases de dados de usuários). Dentre elas, a mais simples é composta pelo arquivo /etc/passwd: root:x:0:0:root:/root:/bin/bash sshd:x:71:65:SSH daemon:/var/lib/sshd:/bin/false suse-ncc:x:105:107:Novell Customer Center User:/var/lib/YaST2/suse-ncc-fakehome:/bin/bash wwwrun:x:30:8:WWW daemon apache:/var/lib/wwwrun:/bin/false man:x:13:62:Manual pages viewer:/var/cache/man:/bin/bash news:x:9:13:News system:/etc/news:/bin/bash uucp:x:10:14:Unix-to-Unix CoPy system:/etc/uucp:/bin/bash roberto:x:1001:100:Roberto de Matos:/data1/roberto:/bin/bash Acima um exemplo de arquivo /etc/passwd Cada linha desse arquivo define uma conta de usuário no seguinte formato: nome de usuário:senha:UID:GID:Nome completo:Diretório inicial:Shell O campo senha em /etc/passwd pode assumir os valores:
O arquivo /etc/shadow armazena exclusivamente as informações relativas a senha e validade da conta. Nele cada conta possui as seguintes informações:
Um exemplo do arquivo /etc/shadow segue abaixo: root:$2a$05$8IZNUuFTMoA3xv5grggWa.oBUBfvrE4MfgRDTlUI1zWDXGOHi9dzG:13922:::::: suse-ncc:!:13922:0:99999:7::: uucp:*:13922:::::: wwwrun:*:13922:::::: roberto:$1$meoaWjv3$NUhmMHVdnxjmyyRNlli5M1:14222:0:99999:7::: Exercício: quando a senha do usuário roberto irá expirar ? Um grupo é um conjunto de usuários definido da seguinte forma:
Assim como as contas de usuários, os grupos ficam armazenados em bases de dados de usuários, sendo o arquivo /etc/group a mais simples delas: root:x:0: trusted:x:42: tty:x:5: utmp:x:22: uucp:x:14: video:x:33:roberto www:x:8:roberto users:x:100: radiusd:!:108: vboxusers:!:1000: Os membros de um grupo são os usuários que o têm como grupo primário (especificado na conta do usuário em /etc/passwd), ou que aparecem listados em /etc/group. Gerenciamento de usuários e gruposPara gerenciar usuários e grupos podem-se editar diretamente os arquivos /etc/passwd, /etc/shadow e /etc/group, porém existem utilitários que facilitam essa tarefa:
Esses utilitários usam os arquivos /etc/login.defs e /etc/default/useradd para obter seus parâmetros padrão. O /etc/adduser.conf tem o mesmo intuito mas é seta exclusivamente os parâmetros do comando adduser. O arquivo /etc/login.defs contém uma série de diretivas e padrões que serão utilizados na criação das próximas contas de usuários. Seu principal conteúdo é: MAIL_DIR dir # Diretório de e-mail PASS_MAX_DAYS 99999 #Número de dias até que a senha expire PASS_MIN_DAYS 0 #Número mínimo de dias entre duas trocas senha PASS_MIN_LEN 5 #Número mínimo de caracteres para composição da senha PASS_WARN_AGE 7 #Número de dias para notificação da expiração da senha UID_MIN 500 #Número mínimo para UID UID_MAX 60000 #Número máximo para UID GID_MIN 500 #Número mínimo para GID GID_MAX 60000 #Número máximo para GID CREATE_HOME yes #Criar ou não o diretório home Como o login.defs o arquivo /etc/default/useradd contém padrões para criação de contas. Seu principal conteúdo é: GROUP=100 #GID primário para os usuários criados HOME=/home #Diretório a partir do qual serão criados os “homes” INACTIVE=-1 #Quantos dias após a expiração da senha a conta é desativada EXPIRE=AAAA/MM/DD #Dia da expiração da conta SHEL=/bin/bash #Shell atribuído ao usuário. SKEL=/etc/skel #Arquivos e diretórios padrão para os novos usuários. GROUPS=video,dialout CREATE_MAIL_SPOOL=no O /etc/adduser.conf também possui uma série de padrões que funcionam especificamente para o comando adduser: DSHELL=/bin/bash #Shell atribuído ao usuário. DHOME=/home #Diretório a partir do qual serão criados os “homes” SKEL=/etc/skel #Arquivos e diretórios padrão para os novos usuários. FIRST_UID=1000 #Número mínimo para UID LAST_UID=29999 #Número máximo para UID FIRST_GID=1000 #Número mínimo para GID LAST_GID=29999 #Número máximo para GID QUOTAUSER="" #Se o sistema de cotas estiver funcional, pode atribuir quota ao usuário criado. PermissõesHá uma maneira de restringir o acesso aos arquivos e diretórios para que somente determinados usuários possam acessá-los. A cada arquivo e diretório é associado um conjunto de permissões. Essas permissões determinam quais usuários podem ler, e escrever (alterar) um arquivo e, no caso de ser um arquivo executável, quais usuários podem executá-lo. Se um usuário tem permissão de execução para um diretório, significa que ele pode realizar buscas dentro daquele diretório, e não executá-lo como se fosse um programa. Quando um usuário cria um arquivo ou um diretório, o LINUX determina que ele é o proprietário (owner) daquele arquivo ou diretório. O esquema de permissões do LINUX permite que o proprietário determine quem tem acesso e em que modalidade eles poderão acessar os arquivos e diretórios que ele criou. O super-usuário (root), entretanto, tem acesso a qualquer arquivo ou diretório do sistema de arquivos. O conjunto de permissões é dividido em três classes: proprietário, grupo e usuários. Um grupo pode conter pessoas do mesmo departamento ou quem está trabalhando junto em um projeto. Os usuários que pertencem ao mesmo grupo recebem o mesmo número do grupo (também chamado de Group Id ou GID). Este número é armazenado no arquivo /etc/passwd junto com outras informações de identificação sobre cada usuário. O arquivo /etc/group contém informações de controle sobre todos os grupos do sistema. Assim, pode -se dar permissões de acesso diferentes para cada uma destas três classes. Quando se executa ls -l em um diretório qualquer, os arquivos são exibidos de maneira semelhante a seguinte: > ls -l total 403196 drwxr-xr-x 4 odilson admin 4096 Abr 2 14:48 BrOffice_2.1_Intalacao_Windows/ -rw-r--r-- 1 luizp admin 113811828 Out 31 21:28 broffice.org.2.0.4.rpm.tar.bz2 -rw-r--r-- 1 root root 117324614 Dez 27 14:47 broffice.org.2.1.0.rpm.tar.bz2 -rw-r--r-- 1 luizp admin 90390186 Out 31 22:04 BrOo_2.0.4_Win32Intel_install_pt-BR.exe -rw-r--r-- 1 root root 91327615 Jan 5 21:27 BrOo_2.1.0_070105_Win32Intel_install_pt-BR.exe > As colunas que aparecem na listagem são:
O esquema de permissões está dividido em 10 colunas, que indicam se o arquivo é um diretório ou não (coluna 1), e o modo de acesso permitido para o proprietário (colunas 2, 3 e 4), para o grupo (colunas 5, 6 e 7) e para os demais usuários (colunas 8, 9 e 10). Existem três modos distintos de permissão de acesso: leitura (read), escrita (write) e execução (execute). A cada classe de usuários você pode atribuir um conjunto diferente de permissões de acesso. Por exemplo, atribuir permissão de acesso irrestrito (de leitura, escrita e execução) para você mesmo, apenas de leitura para seus colegas, que estão no mesmo grupo que você, e nenhum acesso aos demais usuários. A permissão de execução somente se aplica a arquivos que podem ser executados, obviamente, como programas já compilados ou script shell. Os valores válidos para cada uma das colunas são os seguintes:
A permissão de acesso a um diretório tem outras considerações. As permissões de um diretório podem afetar a disposição final das permissões de um arquivo. Por exemplo, se o diretório dá permissão de gravação a todos os usuários, os arquivos dentro do diretório podem ser removidos, mesmo que esses arquivos não tenham permissão de leitura, gravação ou execução para o usuário. Quando a permissão de execução é definida para um diretório, ela permite que se pesquise ou liste o conteúdo do diretório. A modificação das permissões de acesso a arquivos e diretórios pode ser feita usando-se os utilitários:
Há também o utilitário umask, que define as permissões default para os novos arquivos e diretórios que um usuário criar. Esse utilitário define uma máscara (em octal) usada para indicar que permissões devem ser removidas. Exemplos:
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Atividades:
Roteiro |
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Permissionamento de arquivos e grupos de usuários
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Aula 04 (19/08) - Processo de Boot
Conteúdo:
- Processo de Boot
- upstart
Roteiro |
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O processo de inicialização do sistema operacional, chamado de boot. Tradicionalmente no Unix System V isto se faz com a definição de níveis de execução (runlevels) e uma tabela que descreve que processos ou serviços devem existir em cada nível. Os níveis de execução são:
As distribuições Linux em geral adotam a inicialização no estilo Unix System V. No entanto, o Ubuntu usa um outro processo chamado de upstart. Esse serviço de inicialização confere maior flexibilidade e mesmo simplicidade à definição de que serviços devem ser executados. O upstart não usa o conceito de níveis de execução, mas devido à sua flexibilidade ele pode emular esse estilo de inicialização. Para o upstart, um serviço deve ser iniciado ou parado dependendo de uma combinação de eventos, sendo que um evento indica a ocorrência de uma etapa da inicialização. O upstart é implementado pelo processo init (programa /sbin/init), que é o primeiro processo criado pelo sistema operacional. Quer dizer, logo após terminar a carga e inicialização do kernel, este cria um processo que executa o programa /sbin/init. O upstart lista o subdiretório /etc/init e procura arquivos com extensão .conf. Cada arquivo desses descreve um serviço a ser controlado pelo upstart. Por exemplo, o serviço tty2 é escrito no arquivo tty2.conf: # tty2 - getty
#
# This service maintains a getty on tty2 from the point the system is
# started until it is shut down again.
start on runlevel [23]
start on runlevel [!23]
respawn
exec /sbin/getty -8 38400 tty2
Abaixo segue o significado de cada linha:
Em linhas gerais, a descrição do serviço informa quando ele deve ser ativado (start), quando deve ser parado (stop), o tipo de execução (respawn para reinício automático, ou task para uma única execução), e que ação deve ser executada para ativar o serviço (exec para executar um programa, ou script .. end script para executar uma sequência de comandos de shell). Maiores detalhes podem ser lidos na página de manual do init. |
Atividades:
Roteiro |
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Um exemplo de criação de serviço no upstart
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