Mudanças entre as edições de "Equações Telegráficas - Equações da Onda Viajante"

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<math> {\partial^2 V(z) \over \partial z^2} = (R + Ljw) (G + Cjw) V(z) </math>  (16)
+
<math> {\partial^2 V(z) \over \partial z^2} = (R + jwL) (G + jwC) V(z) </math>  (16)
  
fazendo <math> \gama^2 = (R + Ljw) (G + Cjw)</math>
+
fazendo <math> \gamma^2 = (R + jwL) (G + jwC)</math>
  
  
  
<math> {\partial^2 V(z) \over \partial z^2} -(\gama^2 V(z) =0  </math>  (17)
+
<math> {\partial^2 V(z) \over \partial z^2} -(\gamma^2 V(z) =0  </math>  (17)
  
 
A equação (17) é uma equação diferencial linear homogênea de segunda ordem. Uma solução para esta equação é uma equação exponêncial, como:
 
A equação (17) é uma equação diferencial linear homogênea de segunda ordem. Uma solução para esta equação é uma equação exponêncial, como:
  
<math>V(z) = Ae^{\lambda z}</math> (18)  onde A e <math>\lambda</math> são constantes arbitrárias.
+
<math>V(z) = Ae^{\lambda z}</math> (18)   
 +
 
 +
 
 +
onde A e <math>\lambda</math> são constantes arbitrárias.
 +
 
  
 
Derivando duas vezes a equação (18) em função de z temos:
 
Derivando duas vezes a equação (18) em função de z temos:
  
<math>{\partial^2 V(z) \over \partil z^2 =\lambda^2Ae{\lambdaz}}</math>  
+
<math>{\partial^2 V(z) \over \partial z^2} =\lambda^2 Ae^{\lambda z}</math>  
  
 
e a equação (17) pode ser reescrita como:
 
e a equação (17) pode ser reescrita como:
  
<math>\lambda^2Ae^{\lambda z} - \gama^2 Ae{\lambda z} = 0</math>
+
<math>\lambda^2Ae^{\lambda z} - \gamma^2 Ae^{\lambda z} = 0</math>
  
 
ou
 
ou
  
<math>\lambda^2 - \gama^2 = 0 </math> ou <math>(\lambda+\gama)(\lambda-\gama) = 0 </math>
+
<math>\lambda^2 - \gamma^2 = 0 </math> ou <math>(\lambda+\gamma)(\lambda-\gamma) = 0 </math>
  
Uma solução para essa equação é <math>\lambda = -\gama </math>, portanto:
+
Uma solução para essa equação é <math>\lambda = -\gamma </math>, portanto:
  
<math>V(z) = Ae^{-\gama z}</math>
+
<math>V(z) = Ae^{-\gamma z}</math>
  
 
Retornando para a representação no tempo:
 
Retornando para a representação no tempo:
  
<math>v(z,t) = Ae^{-\alfa z} cos (wt - \beta z)</math>
+
<math>v(z,t) = Ae^{-\alpha z} cos (wt - \beta z)</math>
 +
 
 +
Substituindo A por uma constante mais significativa <math>V_o^+</math>

Edição das 15h33min de 4 de setembro de 2015

A figura abaixo mostra uma seção infinitesimal de uma linha de transmissão sendo submetida a uma tensão e percorrida por uma corrente. A partir da análise das tensões e correntes instantâneas desse modelo chegaremos nas equações da onda viajante na linha de transmissão.


Modelo distribuido com corrente e tensao instantaneas.png

fonte: WENTWORTH, Stuart M. Eletromagnetismo Aplicado: Abordagem Antecipada das Linhas de Transmissão. Bookman, 2009.

A partir de Kirchhoff para a malha temos:

(1)

E de Kirchhoff para o nó a:

(2)

Dividindo as equações (1) E (2) por e fazendo :

(3)


(4)

Os limites nas equações (4) e (5) correspondem a definição de derivada, portanto podemos escrever as equações telegráficas:

(5)


(6)


Solução das equações telegráficas via uma função harmônica no tempo (sinusoidal)

Vamos obter a solução para as equações telegráficas a partir de uma solução harmônica no tempo, isto é, vamos considerar que a tensão v(z,t) é cossenoidal.

A equação de uma onda de tensão cossenoidal e descrita por:

(7)

v(z) e são funções apenas da posição z

Considerando a identidade de Euler [ ], podemos reescrever a equação (7) como:

(8)


(9)

Da representação de função complexa:

(10)

Portanto:

(11)

(12)


A análise feita considerando uma onda de tensão tem seu equivalente em termos de uma onda de corrente.

Equação da onda viajante

Lembrando que:


e

temos que:



portanto:


Utilizando a notação de função complexa e substituindo v(z,t) e i(z,t) nas equações telegráficas (5) e (6):


(14)

(15)


Derivando a função primeira equação telegráfica (14) em função de z


(16)

e substituindo pela segunda equação telegráfica (15) temos:


(16)

fazendo


(17)

A equação (17) é uma equação diferencial linear homogênea de segunda ordem. Uma solução para esta equação é uma equação exponêncial, como:

(18)


onde A e são constantes arbitrárias.


Derivando duas vezes a equação (18) em função de z temos:

e a equação (17) pode ser reescrita como:

ou

ou

Uma solução para essa equação é , portanto:

Retornando para a representação no tempo:

Substituindo A por uma constante mais significativa