Mudanças entre as edições de "Desenvolvimento de circuitos digitais utilizando dispositivos lógico programáveis (DLPs)"

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Desenvolvimento de circuitos digitais utilizando dispositivos lógico programáveis (DLPs) e programação VHDL com o software Quartus da ALTERA e Modelsim. Será utilizado um kit didático DPL desenvolvido em projeto do MEC/IFSC (Sistemas Eletrônicos).
 
Desenvolvimento de circuitos digitais utilizando dispositivos lógico programáveis (DLPs) e programação VHDL com o software Quartus da ALTERA e Modelsim. Será utilizado um kit didático DPL desenvolvido em projeto do MEC/IFSC (Sistemas Eletrônicos).
  
== Resumo Extendido/Introdução ==
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== Resumo Estendido/Introdução ==
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Por quase 40 anos, os circuitos digitais, que são circuitos baseados na lógica binária (0's e 1's), foram construídos com componentes eletrônicos no padrão SSI e MSI, como transistores, resistores e capacitores.
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Com o tempo, e o surgimento de novas tecnologias, estes componentes eletrônicos discretos deixaram de ser utilizados e foram aos poucos substituídos pelos PLD's (Programmable logic device), que com um único componente,
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pode-se obter os mesmos resultados que eram conseguidos com vários componentes MSI/SSI.
  
Por quase 40 anos, os circuitos digitais, que são circuitos baseados na lógica binária (0's e 1's), foram construídos com componentes eletrônicos no padrão SSI e MSI, com transistores, resistores e capacitores.
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Os PLD's trabalham com tecnologia digital, manipulando a informação de forma digital e não analógica, ou seja, com valores arredondados (quantizados) e não com os valores reais.  
Com o tempo, e o surgimento de novas tecnologias, estes componentes eletrônicos discretos deixaram de ser utilizados e foram aos poucos substituídos pelos PLD's (Programmable logic device), que com um único componente, pode-se obter os mesmos resultados que eram conseguidos com vários componentes MSI/SSI.
 
 
 
Os PLD's trabalham com tecnologia digital, manipulando a informação de forma digital e não analógica, ou seja, com valores arredondados (quantizados) e não com os valores reais.
 
 
Trabalhar dessa forma traz muitas vantagens, entre elas, a facilidade de projeção e criação de um circuito digital, juntamente com a grande imunidade à ruído, e as amplas possibilidades de programação.
 
Trabalhar dessa forma traz muitas vantagens, entre elas, a facilidade de projeção e criação de um circuito digital, juntamente com a grande imunidade à ruído, e as amplas possibilidades de programação.
  
 
Os PLD's não possuem funções pré-programadas, ou mesmo funções fixas como as portas lógicas (OR, AND, NOT, etc), mas sim, devem ser programados previamente para poderem realizar tarefas mais complexas.
 
Os PLD's não possuem funções pré-programadas, ou mesmo funções fixas como as portas lógicas (OR, AND, NOT, etc), mas sim, devem ser programados previamente para poderem realizar tarefas mais complexas.
 
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E dentre as linguagens para se programar PLD's, a Verilog e a VHDL são as mais populares, sendo utilizadas na maioria dos projetos de dispositivos eletrônicos.
Uma das linguagens para se programar PLD's é a VHDL que é uma linguagem de descrição de hardware.
 
Atualmente, a maioria dos projetos de dispositivos eletrônicos, são desenvolvidos, testados e implementados utilizando VHDL em PLD's.
 
precisa generalizar pois a linguagem verilog também é muito utilizada. --[[Usuário:Moecke|Marcos Moecke]] 16h32min de 2 de maio de 2012 (BRT)
 
  
 
VHDL vem de VHSIC-HDL, que significa Very-High-Speed Integrated Circuit (VHSIC) - Hardware Description Language (HDL), mas, para a sigla não se tornar muito extensa, utiliza-se VHDL.
 
VHDL vem de VHSIC-HDL, que significa Very-High-Speed Integrated Circuit (VHSIC) - Hardware Description Language (HDL), mas, para a sigla não se tornar muito extensa, utiliza-se VHDL.
 
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A linguagem foi padronizada pelo IEEE em 1987, tornando-se de domínio público, e atualmente, é uma das linguagens de descrição de hardware mais utilizadas comercialmente.
Foi uma linguagem criada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos na década de 1980, com o intuito de facilitar a documentação e a troca de informações no projeto de circuitos integrados de velocidade muito alta (VSINC). Como cada pedaço do projeto VSINC era desenvolvido por um fornecedor diferente, a documentação era de difícil entendimento, com manuais e diagramas esquemáticos específicos, necessitando assim de uma padronização, a linguagem VHDL foi criada com esse intuito.
 
Não vejo necessidade dessa informação --[[Usuário:Moecke|Marcos Moecke]] 16h32min de 2 de maio de 2012 (BRT)
 
 
 
A linguagem VHDL foi padronizada pelo IEEE em 1987, tornando-se de domínio público, e atualmente, é uma das linguagens de descrição de hardware mais utilizadas comercialmente.
 
  
 
Mesmo com a padronização, alguns fabricantes de PLD's desenvolveram linguagens proprietárias, com especificações próprias, e que facilitam o desenvolvimento de seus produtos.
 
Mesmo com a padronização, alguns fabricantes de PLD's desenvolveram linguagens proprietárias, com especificações próprias, e que facilitam o desenvolvimento de seus produtos.
Dentre as empresas que desenvolvem PLD's comerciais, uma das maiores é a Altera Corporation, a qual o IF-SC, Campus São José, adquiriu um kit de desenvolvimento, que será utilizado na implementação do projeto de TCC1.
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Atualmente, as principais fornecedoras de PLD's comerciais são a Xilinx e a Altera Corporation. O IF-SC, Campus São José, adquiriu um kit de desenvolvimento da Altera, que será utilizado na implementação do projeto de TCC1.
além da Altera tem a Xilinx --[[Usuário:Moecke|Marcos Moecke]] 16h32min de 2 de maio de 2012 (BRT)
 
 
 
falta dizer o que vai ser feito no projeto --[[Usuário:Moecke|Marcos Moecke]] 16h32min de 2 de maio de 2012 (BRT)
 
  
'''Falar do kit altera (modelo, especificações, e como será utilizado)'''
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O modelo do PLD do kit Altera é EPM7064slc44-10, o qual tem sua ligação com um PC por uma interface USB, e utiliza uma matriz de contato para execução dos projetos.
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O kit possui diversos periféricos, entre eles, um módulo com oito LED's, um módulo com oito chaves PUSH-BUTTON e mais um com doze chaves, um módulo com sete chaves DIP-SWITCH, um display de sete segmentos e mais um módulo com seis display's de sete segmentos.
  
O desenvolvimento será realizado em duas etapas.
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O desenvolvimento será realizado em duas etapas.  
A primeira etapa se dará com a utilização da ferramenta modelsim, que é um software que disponibiliza uma interface gráfica para simulação de circuitos digitais.
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A primeira etapa se dará com a utilização da ferramenta modelsim, que é um software que disponibiliza uma interface gráfica para simulação de circuitos digitais.  
Os circuitos criados aqui serão armazenados para formar um banco de exemplos didáticos, para futuramente serem utilizados em disciplinas dos cursos na Área de Telecomunicações oferecidos pelo Campus São José.
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Os circuitos criados aqui serão armazenados para formar um banco de exemplos didáticos, com portas lógicas, decodificadores, multiplexadores e FLIP-FLOP's, além de circuitos combinacionais e sequenciais,
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para futuramente serem utilizados em disciplinas dos cursos na Área de Telecomunicações oferecidos pelo Campus São José.
  
A segunda etapa será a implementação de uma aplicação específica utilizando a linguagem VHDL, em conjunto com a ferramenta modelsim. A aplicação será definida ao longo da disciplica TCC1.
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A segunda etapa será a implementação de uma aplicação específica utilizando a linguagem VHDL, em conjunto com a ferramenta modelsim. A aplicação será definida ao longo da disciplina TCC1.

Edição das 19h32min de 6 de maio de 2012

Resumo

Desenvolvimento de circuitos digitais utilizando dispositivos lógico programáveis (DLPs) e programação VHDL com o software Quartus da ALTERA e Modelsim. Será utilizado um kit didático DPL desenvolvido em projeto do MEC/IFSC (Sistemas Eletrônicos).

Resumo Estendido/Introdução

Por quase 40 anos, os circuitos digitais, que são circuitos baseados na lógica binária (0's e 1's), foram construídos com componentes eletrônicos no padrão SSI e MSI, como transistores, resistores e capacitores. Com o tempo, e o surgimento de novas tecnologias, estes componentes eletrônicos discretos deixaram de ser utilizados e foram aos poucos substituídos pelos PLD's (Programmable logic device), que com um único componente, pode-se obter os mesmos resultados que eram conseguidos com vários componentes MSI/SSI.

Os PLD's trabalham com tecnologia digital, manipulando a informação de forma digital e não analógica, ou seja, com valores arredondados (quantizados) e não com os valores reais. Trabalhar dessa forma traz muitas vantagens, entre elas, a facilidade de projeção e criação de um circuito digital, juntamente com a grande imunidade à ruído, e as amplas possibilidades de programação.

Os PLD's não possuem funções pré-programadas, ou mesmo funções fixas como as portas lógicas (OR, AND, NOT, etc), mas sim, devem ser programados previamente para poderem realizar tarefas mais complexas. E dentre as linguagens para se programar PLD's, a Verilog e a VHDL são as mais populares, sendo utilizadas na maioria dos projetos de dispositivos eletrônicos.

VHDL vem de VHSIC-HDL, que significa Very-High-Speed Integrated Circuit (VHSIC) - Hardware Description Language (HDL), mas, para a sigla não se tornar muito extensa, utiliza-se VHDL. A linguagem foi padronizada pelo IEEE em 1987, tornando-se de domínio público, e atualmente, é uma das linguagens de descrição de hardware mais utilizadas comercialmente.

Mesmo com a padronização, alguns fabricantes de PLD's desenvolveram linguagens proprietárias, com especificações próprias, e que facilitam o desenvolvimento de seus produtos. Atualmente, as principais fornecedoras de PLD's comerciais são a Xilinx e a Altera Corporation. O IF-SC, Campus São José, adquiriu um kit de desenvolvimento da Altera, que será utilizado na implementação do projeto de TCC1.

O modelo do PLD do kit Altera é EPM7064slc44-10, o qual tem sua ligação com um PC por uma interface USB, e utiliza uma matriz de contato para execução dos projetos. O kit possui diversos periféricos, entre eles, um módulo com oito LED's, um módulo com oito chaves PUSH-BUTTON e mais um com doze chaves, um módulo com sete chaves DIP-SWITCH, um display de sete segmentos e mais um módulo com seis display's de sete segmentos.

O desenvolvimento será realizado em duas etapas. A primeira etapa se dará com a utilização da ferramenta modelsim, que é um software que disponibiliza uma interface gráfica para simulação de circuitos digitais. Os circuitos criados aqui serão armazenados para formar um banco de exemplos didáticos, com portas lógicas, decodificadores, multiplexadores e FLIP-FLOP's, além de circuitos combinacionais e sequenciais, para futuramente serem utilizados em disciplinas dos cursos na Área de Telecomunicações oferecidos pelo Campus São José.

A segunda etapa será a implementação de uma aplicação específica utilizando a linguagem VHDL, em conjunto com a ferramenta modelsim. A aplicação será definida ao longo da disciplina TCC1.