Comunicação Homem-Máquina

De MediaWiki do Campus São José
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INTERFACE HOMEM-MÁQUINA

A interface é responsável por fazer o usuário ter condições de interagir com a funcionalidade do sistema. Fazer a qualidade de vida do usuário melhor. Entender a comunidade de usuários e tarefas. Análise dos requisitos, dos usuários, das tarefas, concepção, especificação e prototipação da interface e avaliação da utilização do protótipo.

DESENVOLVIMENTO DA INTERFACE

PADRÕES: São referências, amplas e genéricas, geralmente empregadas em todos os projetos de interface. Exemplos: consistência, minimizar erros, recuperar erros, metáforas, etc.

DIRETRIZES: ações/especificações propostas por manuais, guias ou livros, geralmente disponíveis ao público. Exemplos: desenho centrado no usuário, considere a limitação da memória humana, etc.

GUIDELINES: são guias de estilo, especificam o comportamento e os elementos da interface com detalhes. Exemplos: botão de iniciar no rodapé da página, lado esquerdo, Botão cancelar é o default, etc


DEFINIÇÕES

LINGUAGEM PARA CHM: É a forma através da qual os usuários se interagem com o sistema, utilizando recursos exclusivamente computacionais. A sua finalidade é permitir a operação e a supervisão de toda a rede do SARTRA (Sistema Automático Remoto de Testes da Rede de Assinantes).

PERIFÉRICOS: São os dispositivos através dos quais são estabelecidas as comunicações entre os usuários e o sistema. Podem ser: Terminal de vídeo com modo de transmissão caractere à caractere; Terminal de vídeo com modo de transmissão por bloco de caractere; Teleimpressora; Impressora; Microcomputadores pessoais; Telefone.

DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS

GERAIS: A linguagem para CHM deve entender basicamente aos requisitos tais como:

  • Segurança - mecanismo que assegurem a rejeição de comandos que comprometam a integridade do sistema, ou nele interfira de modo prejudicial;
  • Confiabilidade - garantia de inteligibilidade e funcionabilidade do sistema de CHM;
  • Simplicidade de Entendimento - facilidade de interpretação das mensagens;
  • Conversacionalidade - possibilidade de interação através do diálogo HM;
  • Flexibilidade - facilidade de adaptação às necessidades da Empresa operadora, através da introdução de novos comandos;
  • Facilidade de Utilização - comunicação clara, direta e objetiva em lingua portuguesa.

A linguagem para CHM deve seguir recomendações estabelecidas pelo ITU-T (recomendações Z301 à Z331).

DIÁLOGO: A interação entre o usuário e o sistema deve ser feita em linguagem e terminologia próprias aos usuários do sistema, deve ser minimizada a operação baseada em manuais não necessitando dos mesmos para a compreensão, deve ser possível a interação entre o sistema e o usuário durante o tratamento de qualquer comando.

SOFTWARE PARA CHM:

O software deve oferecer facilidade de controle do sistema e as necessidades de operação , supervisão, gerencia da rede configurada e informações de entrada e saída.

O software para CHM deve ter os seguintes requisitos:

  • Níveis de prioridade das mensagens de saída.Ex: Alarmes e relatórios.
  • Prioridade das mensagens de saída em relação a comandos de entrada, com possibilidade de interrupção das saídas, através de comandos específicos.
  • estrutura modular de forma a permitir a inserção de uma nova função sem afetar as já existentes.
  • Permitir a especialização de periféricos de E/S de forma a garantir um padrão de segurança e confiabilidade na interação homem-maquina.
  • Possuir mecanismos de segurança e confiabilidade, tendo redundância de periféricos, em caso de indisponibilidade de funcionamento outro periférico (reserva) assume automaticamente.
  • Possuir mecanismo de proteção (pressionamento de certas funções) contra acessos não autorizados.
  • Possibilidade de confirmação do comando de supressão.
  • Diferenciação de formato entre comando de entrada e mensagem de resposta para operador.
  • Consistência e critica, de imediato, aos comandos de entrada contra erros de utilização de linguagem.
  • Possibilidade de minimizar a intervenção de operadores , com os macro-comandos.
  • Qualquer solicitação de operador a partir de um periférico, deve ser respondida nele mesmo a menos que outro periférico seja indicado para a resposta.
  • Possibilidade de haver um periférico mestre, que registrara todas as ocorrências na comunicação.
  • Carga de arquivos via programas, a pedido do operador.
  • Atribuição de prioridades para programas, de forma que processos mais urgentes possam ser atendidos prontamente.
  • Gerencia de dispositivos de entrada e saída para que se tenha: Otimização de uso dos periféricos.
  • Geração de escalonamento de execução de programas.
  • Análise de compatibilidade de execução de programas.
  • Cancelamento de execução de programas a pedido do operador.
  • Possibilidade de emissão de relatórios que retrate a utilização de programas.
  • Possibilidade de interação entre programas carregáveis e residentes.
  • Continuidade nas linhas de impressão de mensagens por impressora.
  • Alocação de periféricos a uma tarefa especifica, a critério do operador.
  • Mudança do modo direto para o modo interativo ou menu.
  • possibilidade de perfeita navegabilidade entre as diversas opções do menu e comandos do sistema.
  • Possibilidade de configuração e reconfiguração do sistema e da especialização dos periféricos, com comandos de CHM.
  • Por CHM deverá ser possível fazer associação de códigos alfanuméricos, com a finalidade de facilitar a operação do sistema.

COMANDOS

CÓDIGOS DE COMANDOS:

Os códigos de comandos devem ser compostos de seis caracteres (maiúsculos) divididos em três campos. Os campos de caracteres devem ser mnemônicos a fim de identificar claramente , a ação , o objeto da ação e o recurso, cujas especificações estão descritas a seguir:

  • AÇÃO: especifica a função de operação que se pretende executar.
  • OBJETO da Ação : especifica a característica do recurso que sofrera a ação.
  • RECURSO: especifica o recurso que sofrerá a ação.

AÇÃO

Existem oito diferentes ações que podem ser exercidas sobre o sistema para atender aos processos de operação, manutenção, supervisão e gerencia do SARTRA:

  • CRIAÇÃO - MNEMÔNICO C: Reconhecimento lógico da existencia de recursos físicos ou não.
  • SUPRESSÃO - MNEMÔNICO S: Reconhecimento lógico da não existência de recursos, físicos ou não.
  • INTERROGAÇÃO - MNEMÔNICO I: Obtenção de informação sobre a configuração do sistema, dados semi-permanentes, arquivos, tabelas, falhas, alarmes etc..
  • MODIFICAÇÃO - MNEMÔNICO M: Alteração de configuração, dados semi-permanentes etc..
  • PROGRAMAÇÃO - MNEMÔNICO P: Previsão em agenda da ativação de processos de coleta de dados, de testes, controle etc..
  • REMOÇÃO - MNEMÔNICO R: Retirada de agenda da programação de ativação de processos de coleta de dadso, de testes, controle etc..
  • ATIVAÇÃO - MNEMÔNICO A: Solicitação de execução de processos de coleta de dados, de teste, controles etc..
  • DESATIVAÇÃO - MNEMÔNICO D: Solicitação de suspensão de execução de processos de coleta de dados, de teste, controle etc..

OBJETIVOS

Os objetivos de ação para entender aos processos de operação, manutenção, supervisão e gerência do SARTRA e seus respectivos mnemônicos estão descritos a seguir:

AAL
Associação de classes de alarmes
ALM
Alarme
AGE
Agenda

CAR - Carga de programa, arquivo, tela..

CME - Conteúdo de memória, arquivo, tela..

CNF - Configuração

DEB - Descarga de Buffer

EST - Estado operacional

EXL - Exame de linhas

LCO - Limite de controle de insucessos sucessivos

MAC - Macro-comandos

PGD - Programas disponíveis

REL - Relógio

SAI - Saída de periférico

SEN - Senha

SBD - Estatus

TAB - Tabela/Arquivos

TAL - Teste de alarmes

SUD - Supervisão de desempenho

RECURSO

O recurso sobre o qual podem ser executadas as ações para atender as configurações do SARTRA e seu mnemônico é ST - SARTRA.

PARÂMETROS: É o mnemônico de até seis caracteres que identifica os limites de aplicação de comando descritos a seguir:

AG
Identificação de agenda
APRAL
Identificação da forma de apresentação de alarme

AQ - Arquivo/Tabela/Buffer/conteúdo de memória..

AQD - Identificador do arquivo de destino

AQO - Identificador do arquivo de origem

CLASSE - Classe de alarme

CODFAL- Código de falha

CX - Código de comando

DATA - Data

DISEM - Dia da semana

DAD - Dados

ESPEC - Especificação de periférico

EST - Estado operacional

FER - Feriado ou dia especial

FUP - Follow-up

IOP - Identificação do operador

LICOI - Limite de controle de insucessos sucessivos

LIMI - Limite inferior do padrão de referências

LIMS - Limite superior do padrão de referências

MACRO - Macro-comando

MDST - Identificação do módulo do SARTRA

MODSAI - Modo de saída

MOA - Identificação do módulo de assinante

NA - Número de assinante

NE - Número de equipamento

NAT - Número de ativação

NUR - Número de repetições

PE - Identificador de periférico de saída

PERIF - Identificador de periférico

RELOG - Relógio data e hora

RO - Identificador de rotas de central

STEST - Identificador da natureza do teste

TEA - Tempo entre ativações

TIEXL - Tipo de exame

TOBS - Tempo de observação

TEMRT - Tempo de resposta de teste

DESCRIÇÂO DE PARAMETROS DA CENTRAL TROPICO RA

COMANDOS CHM DA TROPICO RA

A seguir será mostrado os comandos CHM da Central Tropico RA,suas sintaxes de entrada e as possíveis saídas para cada configuração de entrada de comando.E também uma descrição completa de todos os parâmetros dos comandos, com os valores que podem assumir. Os comandos são apresentados agrupados por recurso da central.

Teclas especiais e de função:

Teclas especiais são aquelas que quando pressionadas isoladamente ou juntamente com a tecla CONTROL (abreviada para CTRL) executam comandos especiais. As teclas de função, quando pressionadas, ativam funções especiais.

Teclas de controle do terminal:

CTRL-B - Permite cancelar o alarme sonoro do terminal.

CTRL-C - Permite cancelar um comando em andamento. Este comando encerra a execução de um comando durante a sua execução.

CTRL-H - Permite suspender temporariamente a exibição de mensagens de falha. Nos terminais especializados para saída espontâneas de mensagens de falhas (EPS=FAL). Provoca a suspensão temporária das mesmas durante 5 minutos, após o vencimento deste período o terminal retorna a condição anterior. As falhas ocorridas durante o período de suspensão, não serão recebidas. Esta tecla não provoca a suspensão da atualização do resumo de falhas, caso o terminal esteja especializado para tal. Se antes de vencer os 5 minutos esta tecla for novamente acionada, as mensagens de falha serão exibidas novamente.

CTRL-I - Solicitação de início de sessão. Após este comando, o operador deverá fornecer seu nome e senha. Se aceitos, estará aberta a sessão.

CTRL-J - Permite ativar/suspender a exibição do relógio e do calendário no topo da tela da central. O padrão (default) é sem exibição.

CTRL-K - Solicita fim de sessão. Este comando encerra uma sessão, podendo acontecer automaticamente se o operador permanecer por mais de cinco minutos sem interagir com o terminal.

Teclas para edição de linha de comando:

CTRL-A - Permite apagar parâmetro (valor e nome). Só funciona quando a linha de comando é obtida via cardápio ou diretiva. Válida somente para terminal formatado.

CTRL-D - Permite recuperar uma linha de comando executada anteriormente. O sistema armazena os 10 últimos comandos enviados à central.

CTRL-L - Permite recuperar uma linha de comando, após sua edição, eliminando os caracteres apagados que estão entre contra-barras. Válida somente para terminal não formatado.

CTRL-O - Permite inserir uma chave de comando em uma linha de comando quando a mesma foi selecionada via cardápio ou diretiva. Válida somente para terminal formatado.

CTRL-X - Permite cancelar uma linha de comando em edição.

DEL- Permite apagar o caractere anterior. No terminal não formatado e na teleimpressora os caracteres apagados aparecem entre contra-barras. Seta esquerda Permite mover o cursor para a esquerda. Seta direita Permite mover o cursor para a direita.


FONTES

Vocês precisam acrescentar exemplos do uso dos CHM para uma aplicação específica.  Deem exemplos tanto de comandos de entrada como saída.