Co2hospitalregional

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Medição Dióxido de Carbono (CO2) Hospital Regional (03 julho 2020)

Com objetivo de obter medições de CO2 em ambiente hospitalar e testar o funcionamento dos sensores do protótipo 1 foi feito uma coleta de dados durante a tarde do dia 03 de julho de 2020 na sala de bronco-aspiração do Hospital Regional de São José. A concentração de CO2 também foi medida com o sensor comercial AK898, usado nos primeiros testes de avaliação do sensor de CO2 usado no protótipo 1. Para saber mais sobre o sensor comercial AK898, assim como as funcionalidades e testes do protótipo 1 acesse o link https://wiki.sj.ifsc.edu.br/index.php/Respire.

É importante lembrar que esse protótipo é uma versão inicial confeccionada para teste dos sensores que compõem o dispositivo.

A Figura 1 mostra o sensor comercial AK898 e a primeira versão do protótipo confeccionada para os testes iniciais.

PrototipoEak898.jpg
Figura 1. Sensor comercial AK898 e protótipo


Os dados coletados pelo protótipo mostrados na Figura 2 e enviados para a plataforma ThingSpeak são apresentados no gráfico a seguir.

Curvasco2.PNG
Figura 2. Gráfico das medições de CO2

O gráfico mostra os valores de CO2 registrados durante todo o período de medições. As curvas de decaimento da concentração de CO2 são identificadas por letras em cor vermelho e apontam os momentos em que a concentração de CO2 diminui ao longo do tempo. Cada curva está relacionado com um cenário diferente que é explicado junto a apresentação dos gráficos individuais das curvas nos tópicos a seguir.

Curva A e B

Configuração cenário: Apenas exaustor ligado.

CurvaAeB.PNG
Gráfico da curva A e B

Curva C e D

Configuração cenário: Exaustor e split ligados

CurvaCeD.PNG
Gráfico das medições de CO2 Curva C e D

Curva E e F

Configuração cenário: exaustor ligado e porta aberta.

CurvaEeF.PNG
Gráfico das medições de CO2 Curva E e F

Curva G

Configuração cenário: Apenas split ligado.

CurvaG2.PNG
Gráfico das medições de CO2 Curva G

Tabela de ACH

Curva Cenário ACH
A Apenas exaustor ligado -11,67
B Apenas exaustor ligado -12,89
C Exaustor e Split ligados -18,17
D Exaustor e Split ligados -17,76
E Exaustor ligado e porta aberta -12,02
F Exaustor ligado e porta aberta -12,07
G Apenas Split ligado -3,22

Medições de Material Particulado (PM)

PmProtótipoHR1.PNG
Gráfico das medições de material particulado

Medição CO2 Hospital Regional (10 de julho 2020)

Em 10 de julho de 2020 foi realizado novo experimento no Hospital Regional. O objetivo desse esperimento também era medir o decaimento da concentração de CO2 em diferentes situações. Foram usados durante o experimento sensores de CO2 SCD30 da Sensirion e AK898 da Akso. Os sensores SCD30 foram instalados dentro da sala de exames e o sensor AK898 foi instalado no lado de fora da sala de exames, próximo a porta da recepção do setor.

Os dados coletados pelos sensores durante o período do experimento foram enviados para a plataforma ThingSpeak e são apresentados no gráfico a seguir.

TodasCurvas.PNG
Figura 2. Gráfico das medições de CO2

O gráfico mostra os valores de CO2 registrados durante todo o período de medições. As curvas de decaimento da concentração de CO2 são identificadas por letras em cor vermelho e apontam os momentos em que a concentração de CO2 diminui ao longo do tempo. Cada curva está relacionado com um cenário diferente que é explicado junto a apresentação dos gráficos individuais das curvas nos tópicos a seguir.

Curva A

Configuração cenário:

CurvaA10jul.PNG
Gráfico da curva A

Curva B

Configuração cenário:

CurvaB10jul.PNG
Gráfico das medições de CO2 Curva B

Curva C

Configuração cenário:

CurvaC10jul.PNG
Gráfico das medições de CO2 Curva C

Curva D

Configuração cenário:

CurvaD10jul.PNG
Gráfico das medições de CO2 Curva D

Curva E

Configuração cenário:

CurvaE10jul.PNG
Gráfico das medições de CO2 Curva E

Tabela de ACH do dia 10 de julho

Curva Cenário ACH
A Apenas vento kit ligado -4.07
B Apenas exaustor Ligado -13.63
C* Apenas vento kit ligado -1.27
D Apenas split ligado -1.51
E** ? -2.91


* As curvas A e C tem o mesmo cenário. porém na curva A o exaustor estava desligado mas girando ao contrário devido ao vento, ocasionando entrada do ar externo na sala. Já na curva C a abertura do exaustor foi lacrada, impedindo a entrada do ar externo por aquela abertura.

** Acho que essa curva é referente a sala de recuperação. É preciso verificar nas anotações do prof Marcelo.

Medição PM Hospital Regional (10 de julho de 2020)

Pm0p3a10p0 10julho.PNG
PM 0.3 a 10.0um cumulativo
Pm4p0a10p0 10julho.PNG
PM 4.0 a 10.0um

Medição PM e CO2 Hospital Regional (04 Agosto 2020)

Pm04Ago.PNG
PM cumulativo
PmEco204Ago.PNG
PM e CO2

Fazemos a partir daqui uma análise com a concentração cumulativa de PM, somando a quantidade ou massa dos diferentes tamanhos de partículas a partir dos tamanhos menores.

O gráfico seguinte mostra a quantidade de partículas de 0.3 a 0.5 micrômetros detectada pelos sensores SPS30 da Sensirion e HHPC da MetOne.

Pm0p3E0p5 04Ago.PNG
PM 0.3 a 0.5um

Podemos observar no gráfico a sua semelhança com o gráfico cumulativo de todos os tamanhos de partículas, ou seja, todas as partículas de 0.3 á 10 micrômetros. Também podemos observar o ruído na linha azul, que representa o sensor SPS30 da Sensirion. Lembrando que o SPS30 forneceu uma amostra a cada 30 segundos, já o sensor HHPC da MetOne amostrava a cada 5 minutos. Para diminuir o efeito desse ruído foi feita uma média móvel nos dados do SPS30. O gráfico seguinte mostra o resultado desse procedimento.

Pm0p3E0.5movel.PNG
PM 0.3 a 0.5um com filtro (média móvel)

No próximo gráfico que representa a concentração de partículas de 0.3 a 1.0 micrômetros, foi adicionado os dados coletados pelo sensor HPMA115 da Honeywell. O sensor HPMA115 não fornece a quantidade de partículas, apenas microgramas/m³. Assim foi plotado no eixo y da direita com objetivo de comparar a tendência das curvas dos sensores.

Pm1juntocomhoneywell.PNG
PM 0.3 a 1.0um sem filtro

O sensor HPMA115 fornece um número inteiro sem casas decimais, dificultando a comparação da sua curva com o número de partículas dos sensores SPS30 e Metone. Assim usaremos a mesma estratégia anterior de fazer a média móvel para eliminar o ruído e facilitar a visualização no gráfico. O gráfico a seguir mostra o resultado.

Pm1todosMovel.PNG
PM 0.3 a 1.0um com filtro (média móvel)

Podemos observar que o gráfico segue a mesma tendência do gráfico cumulativo de PM 0.3 a 10.0 micrômetros.

Observemos agora o gráfico a seguir que mostra PM 0.3 a 2.5 micrômetros.

Pm2p5Todosmovel.PNG
PM 0.3 a 2.5um com filtro (média móvel)

E agora o gráfico a seguir que mostra PM 0.3 a 5.0 micrômetros.

Pm5TodosMovel.PNG
PM 0.3 a 5.0um com filtro (média móvel)

E agora o gráfico a seguir que mostra PM 0.3 a 10.0 micrômetros. Esse gráfico é o mesmo apresentado no início dessa seção, adicionado o sensor HPMA115 da Honeywell.

Pm10Todosmovel.PNG
PM 0.3 a 10.0um com filtro (média móvel)

A partir daqui vamos analisar a distribuição dessas partículas em relação ao seu tamanho. O gráfico a seguir mostra a distribuição da quantidade das partículas dos sensores Sensirion e MetOne.

BarUg2.PNG
Distribuição do número de partículas por tamanho

Podemos observar que a grande maioria das partículas são menores que 1.0 micrômetro e as partículas maiores que 4.0 micrômetros representam uma parte muito pequena do total das partículas detectadas pelos sensores. Dessa forma, se analisarmos apenas o gráfico cumulativo dessas partículas como foi feito nos últimos gráficos, não é possível observar a eficiência dos sensores Sensirion e Honeywell na detecção e contagem da quantidade ou massa das partículas maiores que 4.0 micrômetros.

Assim, analisamos no próximo gráfico a distribuição apenas das partículas maiores que 2.0 micrômetros.

BarUgmaiorQ1.PNG
Distribuição do número de partículas maiores que 2.0um

O gráfico mostra que o sensor da Sensirion detectou um número menor de partículas maiores que 2.0 micrômetros em relação ao sensor MetOne.

Como o sensor Sensirion também fornece a massa dos diferentes tamanhos de PM, vamos comparar os dados de massa medidos pelos sensores Sensirion e Honeywell.

BarMassa.PNG
Distribuição da massa das partículas

Comparando a distribuição da massa medida pelos sensores Sensirion e Honeywell, podemos perceber que o sensor Honeywell mostrou um melhor resultado em medir a concentração de partículas maiores que 2.0 micrômetros.

Voltemos agora a análise temporal das medições de partículas. Porém dessa vez vamos deixar as partículas menores que 4 micrômetros de lado e analisar apenas as partículas maiores que 4 micrômetros.


Pm4a10spsEmetone.PNG
Pm4a10spsEhoneywell.PNG
Pm4a10todos.PNG

Analisando o gráfico temporal cumulativo das partículas de 4 a 10 micrômetros podemos observar que o sensor da Honeywell foi mais eficiente na detecção de partículas maiores ou iguais a 4 micrômetros.

Esses resultados corroboram o estudo intitulado "Laboratory Comparison of Low-Cost Particulate Matter Sensors to Measure Transient Events https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7218914/pdf/sensors-20-02219.pdf of Pollution". Esse estudo comparou o comportamento de diferentes sensores PM de baixo custo e observou um melhor desempenho do sensor HPMA115 da Honeywell em detectar partículas maiores que 1 micrômetro. Vale ressaltar que esses estudo avaliou apenas a detecção de partículas com tamanho entre 0.3 e 2.5 micrômetros. O estudo mostrou que apesar do sensor HPMA115 ter mostrado um melhor desempenho em detectar partículas maiores, algumas unidades tiveram seus dados descartados das análise por apresentarem valores de PM 40ug/m³ acima das concentrações medidas pelos demais sensores e o tempo de resposta a eventos de poluição maior que o tempo de resposta dos demais sensores.