Bases do RFID

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Resumo

Este atigo apresenta a Tecnologia de Identificação por Radiofreqüência e o Código Eletrônico de Produtos como possíveis substitutos dos códigos-de-barra, em um futuro não muito remoto.
Expõe ainda a importância dessa tecnologia para o mercado de suprimentos, analisando as vantagens e desvantagens de sua implantação.


História

Assim como diversas outras tecnologias, a RFID ( Radio Frequeny IDentification, ou Identificação por Rádio Freqüência) surgiu de necessidades militares. Na Segunda Guerra Mundial, Japoneses, Ingleses, Americanos,e Alemães estavam usando radares ( que foi inventado em 1935 por Sir Robert Alexander Watson-Watt) para alertar da aproximação de aviões mesmo estes estando a milhas de distancia. O problema é que esses radares não identificavam quais aviões eram inimigos e quais não eram.
Watson-Watt e seu radar
Os alemães descobriram que se os seus pilotos girassem seus aviões enquanto retornassem à base, isso mudaria o sinal refletido no radar. Este simples método informava aos técnicos responsáveis pelo radar que esses eram aviões amigos. ( Esse é o primeiro sistema RFID passivo. )
Sob os cuidados de Watson-Watt, os Ingleses criaram o primeiro Sistema Identificador de Amigo ou Inimigo ( IFF – Identify Friend or Foe ) ativo. Eles colocaram um transmissor em cada avião Inglês. Quando o transmissor recebe sinais de estações de radar terrestres ele começa a enviar diversos sinais de volta, identificando o avião como amigo. RFID funciona de maneira semelhante. Um sinal é enviando a um transponder, o qual envia o sinal de volta ( passivo ) ou envia um sinal próprio ( ativo ).
Durante os próximos anos, diversas pesquisas e testes foram realizados, no intuito de desenvolver maneiras de identificar remotamente os mais diversos objetos ( e até animais e pessoas ) através de Radio Freqüência.


O que é a RFID

Exemplos de objetos com RFID
RFID, ou Identificação por Radiofreqüência, é uma tecnologia sem fio (wireless) destinada a coleta de dados. Assim como o código de barras, o RFID é pertencente ao do grupo de tecnologias de Identificação e Captura de Dados Automáticos. Seu surgimento remonta há várias décadas, mas o crescimento massivo de seu uso vem se percebendo nos últimos anos, em especial pela redução do custo de seus componentes.
Possibilitará o acompanhamento de um produto, em tempo real, por toda a cadeia de suprimentos, proporcionando altíssimos ganhos de produtividade operacional e garantindo a segurança na manipulação e comercialização destes produtos a indústria varejista será beneficiada com grande redução dos custos.
Esta tecnologia já está sendo utilizada em outras áreas também, como saúde, monitoramento de crianças nas escolas, passaportes, controle de carros, controle de acesso, etc., atendendo setores em que o código de barras já não dá suporte às necessidades de automação.
O sistema é formado por dois componentes: as etiquetas(RF TAGs) que são afixadas às embalagens e estrados (cada uma possui uma antena e um chip embutido que contém uma seqüência exclusiva de números identificando cada produto) e as leitoras que as identificam e transmitem a informação para, por exemplo, um computador.

Funcionamento

Observando a figura 1, um sistema RFID é composto por um transceptor que transmite uma onda de radiofreqüência, através de uma antena, para um transponder(tag). O tag absorve a onda de RF e responde com algum dado. Ao transceptor é conectado um sistema computacional que gerencia as informações do sistema RFID.

figura 1
A tecnologia é similar ao conceito de código de barras. O sistema de código de barras utiliza um leitor óptico para os códigos impressos que são colocados nos itens, enquanto que o RFID utiliza um leitor de radiofreqüência e componentes denominados por tags, que são colocados nos itens a serem controlados. Os dados dentro de um tag podem prover a identificação de um item numa linha de fabricação, de mercadorias em trânsito, a localização, a identificação de um veículo, um animal ou indivíduo.
As Etiquetas Inteligentes são capazes de armazenar dados enviados por transmissores.
Elas respondem a sinais de rádio de um transmissor e enviam de volta informações quanto a sua localização e identificação.
O microchip envia sinais para as antenas, que capturam os dados e os retransmitem para leitoras especiais, passando em seguida por uma filtragem de informações, comunicando-se com os diferentes sistemas da empresa, tais como sistema de gestão, sistema de relacionamentos com clientes, sistemas de suprimentos, sistema de identificação eletrônica de animais, entre outros


Antena

A antena emite um sinal de rádio que ativa o RF Tag(passivo), realizando a leitura ou escrevendo algo. Na verdade a antena (sistema de propagação), servirá como o meio capaz de fazer o RF Tag trocar ou enviar as informações ao leitor.
Os sistemas RFID utilizam dois métodos de acoplamento: proximidade eletromagnética ou indutiva e propagação por ondas eletromagnéticas,
As antenas são fabricadas em diversos tamanhos e formatos, possuindo configurações e características distintas, cada uma para um tipo de aplicação. Quando a antena, o transceiver e o decodificador estão no mesmo invólucro recebem o nome de "leitor"

Transceiver / Leitor

O transceptor é o componente que faz a comunicação entre o sistema RFID e os sistemas computacionais de processamento das informações. O leitor emite frequências de rádio em diversos sentidos, que alcançam desde alguns centímetros até alguns metros dependendo da frequência de rádio utilizada. Pode ler através de diversos materiais como papel, plástico, vidro, cimento, madeira, etc. Ele varia muito na sua complexidade, dependendo do tipo de TAG e das suas funções. Os mais sofisticados apresentam funções como controle de erro e até correção de dados. Assim que os sinais do receptor sejam corretamente recebidos e decodificados, algoritmos podem ser aplicados com as mais diversas funções.

Transponder / TAG

O termo transponder vem da expressão TRANSmitter / resPONDER, revelando a função do componente: respondee ao transmissor com uma informação ou dado que o TAG carregue. Podem ser ativos ou passivos:
Exemplo de uma TAG
  • Ativos: são energizados por uma bateria interna e além da função de disponibilizar dados, ele permite a escrita. O tamanho de uma memória de um tag ativo pode variar com o tipo de aplicação; alguns casos operam com até 1 MB de memória. Por ser alimentado por uma bateria, sua potência é maior tendo uma distância. Porém seu custo é mais alto.
  • Passivos: Os tags passivos são energizados pela onda gerada pela antena, ou seja não possuem bateria, e portanto precisam de uma distância menor de leitura. Normalmente contém memórias ROM (Read Only Memory), normalmente de 32 a 128 bits, que não podem ser modificada(Apenas leitura). O custo dos modelos passivos é bem inferior, e tem uma vida útil bem mais elevada, se comparado aos modelos ativos.
Há TAGs de diversos tamanhos e formas. Existem tags específicas para animais, fixados nas orelhas ou debaixo da pele, podendo ter até 10 mm de comprimento. Outras que podem ser aparafusadas, para identificar itens de madeira ou metais, ou então colocados em cartões para uso em aplicações de acesso de usuários em ambiente.


Frequências

Vantagens e Desvantagens

RFID e o Código de Barras

Aplicações

Referências

http://www.rfidjournal.com
http://www.wirelessbrasil.org.br
http://www.imasters.com.br
http://www.rfid-handbook.de
http://rfidbusiness.blogspot.com/

Comentários

É isso ai. A ideia do trabalho é nesta linha mesmo. A princípio os tópicos escolhidos são bons. Talvez seja interessante trazer algo sobre sistemas de codificação, modulação e faixas de frequencia. --Marcos Moecke 23:11, 4 Março 2007 (BRT)